COMO NASCEU?
1. A ideia da Rede CELEBRA surgiu em 1988, em São Paulo (SP), no reencontro dos participantes dos cursos de Atualização em Liturgia, que ocorreu por ocasião do seu décimo aniversário e que eram organizados pelo Centro de Liturgia. Marcelo Barros assessorava o evento e chamava a atenção do grupo para a necessidade de criar algo novo em nível popular, uma espécie de rede de solidariedade litúrgica, com um método comum que partisse das experiências celebrativas das comunidades. Assim se evitaria a multiplicação de cursos de liturgia sem a devida continuidade e acompanhamento da prática.
2. A ideia voltou em 1989 quando, depois do 7° Encontro Intereclesial de CEBs, em Duque de Caxias (RJ), se constatava a riqueza das celebrações dos Intereclesiais e, ao mesmo tempo, se afirmava a importância do aprofundamento, revisão e preparação de tais celebrações e de sua continuidade nas bases. Para retomar a questão, no final de 1991, foi feita, na forma do artigo “Preparando a Liturgia do 8º Intereclesial”, uma carta aberta às comunidades, assinada por Ione Buyst, Marcelo Barros e Marcelo Guimarães [Irineu] e publicada na Revista de Liturgia (n. 109).
3. Esta carta foi o ponto de partida dos trabalhos [estudo, laboratórios, treinamentos] para qualificar a equipe ampliada de liturgia do 8° Intereclesial, ocorrido em Santa Maria (RS), em 1992. Todo esse processo foi gestando o desejo de manter, após os Intereclesiais, o intercâmbio de experiências e reflexões em torno da vida litúrgica.
4. Nesse mesmo período, a equipe de revisão da 7ª edição do Ofício Divino das Comunidades, numa de suas reuniões, escreveu uma segunda carta, “liturgia em mutirão”, também publicada na Revista de Liturgia (n.119), em que reforçava a importância de se pensar uma espécie de “CEBI da Liturgia” e que tivesse, em nível nacional, a função de sustentar, nas comunidades, a busca de um novo caminho na pastoral litúrgica.
Houve respostas de várias pessoas que se alegraram com a ideia e deram sugestões. Uma delas foi a de Carlos Mesters, amigo de caminhada, que apoiou a iniciativa e até sugeriu um nome: CELEBRA.
5. Em fevereiro de 1995, durante um curso sobre o Ofício Divino das Comunidades, em São Paulo, alguns participantes resolveram retomar a ideia e propor uma data para se começar a pensar concretamente na criação dessa rede de articulação.
6. Então, entre os dias 11 e 15 de dezembro de 1995, no Centro de Treinamento da Diocese de Goiás, reuniram-se dezesseis pessoas provindas de várias regiões do país para realizarem o primeiro encontro em que foi assumido o nome “CELEBRA − Rede de Animação Litúrgica”. Assim, partilhando experiências, preocupações e anseios, foi elaborada, também, uma “Carta de Princípios” para nortear o caminho. No breve momento em que esteve com o grupo, nessa ocasião, Dom Tomás Balduíno, bispo da Diocese de Goiás (GO), reforçou a importância da animação litúrgica nas comunidades, pedindo atenção especial à Celebração do Dia do Senhor.
Passados dez anos, nos dias 01 a 04 de dezembro de 2005, na Assembleia comemorativa do primeiro decênio da CELEBRA, os participantes, reunidos em Hidrolândia (GO), fizeram memória da caminhada dos núcleos e firmaram o seu compromisso com a vida litúrgica no espírito da Rede. Nesse momento de retomada da trajetória e de seu significado, o Ofício Divino das Comunidades apareceu como marca da identidade da Rede, e a formação litúrgica, como prioridade. A “Carta de Princípios” foi revisada e editada em sua 2ª versão.
Na Assembleia comemorativa dos 20 anos, que aconteceu em Brasília (DF), nos dias 22 a 26 de julho de 2015, foi feita nova releitura do texto da “Carta” , levando em conta o atual contexto sócio-cultural-eclesial e, ao mesmo tempo, aprofundando e ressignificando a identidade da REDE como serviço de ANIMAÇÃO LITÚRGICA. Dessa assembleia resultou esta 3ª edição da nossa “Carta de Princípios”, concluída no Encontro Nacional, realizado em julho de 2016, em Jundiaí (SP).
(Os grifos são nossos)
Fonte:
www.redecelebra.com.br
Me impressiona o crescimento das seitas Evangélicas. Também de certa maneira a falta de garra de muitos Católicos. Por outro lado o endeusamento do dinheiro pela maioria. O Papa Francisco como foi colocado, está sendo regeitado por uma ala ultraconservadora. Penso que talvez inconscientemente eles estão sendo levados pelo preconceito de superioridade existente por parte dos europeus e americanos sobre os outros povos , dentre os quais os latino-americanos. Falam de heresias do Santo Padre, mas quem sabe acham-no incompetente?
Muito bom, que pena que na minha diocese não tem, diocese de Garanhuns.
Que tal entrar em contato, Luis, é começar um núcleo da Rede CELEBRA em sua Diocese? No final da publicação tem o endereço para contato.