O texto a seguir foi elaborado pela aluna Vera Lúcia Nogueira para o seminário promovido pela disciplina Pedagogia Dialógica Participativa, Corresponsabilidade e Ação Pastoral, ministrada pelo prof. dr. Edward Guimarães no curso de pós-gradução em Teologia Pastoral da PUC Minas.
Confira:
Vislumbrando o ministério feminino:
Um discipulado de iguais
RESUMO
O princípio norteador deste trabalho é o de buscar compreender a dinâmica pedagógica da fé e a contribuição das mulheres nesta caminhada do conhecimento e fazer pastoral em tempos contemporâneos. Como também, o valor dado pelo mistério de Deus, que se adquire pela sabedoria através da comunhão com o Espírito, e que age em nós, uma formação atuante, dialógica e, participativa, em sua comunidade. Frente aos desafios surgidos no processo de uma nova cultura contemporânea, requerente de uma fé esclarecida, é indispensável repensar a importância do papel da mulher na dinâmica de um fazer ativo, caminhante e atuante em suas raízes, tendo uma abordagem histórica social consciente, que dialogue com os demais atores e tradições religiosas. Faz-se necessário uma nova visão pedagógica, concatenada à uma também nova Pastoral, situada em um contexto urbano e feminino. Para tanto, precisamos analisar: a participação das mulheres e as vivências sociais por elas experienciadas nas comunidades, a importância da fé na dinâmica de uma abordagem histórico social; as dificuldades do ministério feminino num contexto patriarcal, fator produtor da necessidade de um novo fazer pedagógico na ação pastoral, com a finalidade de dar condições de possibilidade a um discipulado de iguais, vislumbrando a prática de um ministério feminino.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é compreender o porquê de a Igreja resistir em ordenar as mulheres para o diaconato e os outros ministérios. Além disso, pretende entender qual origem do preconceito contra as mulheres no âmbito eclesial.
A fim de explicitar e operacionalizar os objetivos indicados neste trabalho, a metodologia utilizada pretende demonstrar através da análise de palestras, entrevistas, bem como a leitura de artigos publicados por teólogas femininas/feministas como poderíamos pensar as vertentes de atuação das mulheres no fazer feminino/ feminista da vida social e religiosa.
Além disso, ambiciono tentar avançar na compreensão sobre alguns aspectos e dificuldades que acabam por prejudicar o dinamismo de um discipulado baseado na igualdade. Pretendo discutir as implicações de tais entraves na vida das mulheres dentro da Igreja, investigando se a resistência da Igreja em manter a não aceitação de um Ministério Feminino não acaba por obstaculizar uma visão mais igualitária das mulheres dentro das comunidades. Pretendo, com isso, criar condições para pensarmos em uma vida religiosa feminina emancipada, ao menos dentro do ambiente da Eclésia.
DESENVOLVIMENTO
Muitas são as minhas inquietações no que se refere ao papel da mulher na Igreja e sobre o porquê do feminino estar sempre em segundo plano no contexto religioso, com as mulheres estando sempre cerceadas no direito de tomar a palavra. Busquei conhecer, nas Escrituras, como as mulheres atuavam e, também, a origem do preconceito sexista, identificável, por exemplo, na negação às mulheres do direito ao diaconato, ou mesmo, do ministério ordenado. Sempre imaginei Deus como Pai e Mãe em minha vida, pois sinto sua proteção como meus pais sempre o fizerem para minha segurança em meu processo de desenvolvimento. As duas imagens de Deus Pai e Deus Mãe, para mim, se completam, porém, percebo que acabo por usar mais a figura masculina, devido ao que a tradição cultivou longamente em nosso imaginário, sem questionar ou pensar no porquê desta permanência, ou de outra forma, qual seria o óbice a uma outra possibilidade.
A Bíblia é um livro que precisamos aprender a ler e a ler, inclusive, nas entrelinhas, interpretando-o com perícia e percebendo, explicita ou implicitamente, como as mulheres fizeram sua história, tanto na interpretação, quanto no próprio texto. O texto é traspassado pelo feminino em diversos pontos, mas, muitas vezes, devido ao contexto opressivo, não é lido, ouvido ou interpretado adequadamente. Ver o texto bíblico sobre a ótica feminina nos remete a Gn 2, 20-23. Na formação do mundo, Deus não encontrou auxiliar que correspondesse ao homem e criou a mulher, Eva, que olhando pelo prisma de uma “narrativa de rebeldia”, decide comer do fruto da árvore do conhecimento. Em Gn 13,16, Sara mostra a determinação de uma mulher para alcançar seu objetivo, assim como Raquel em Gn 31 demonstra sua resistência ao enfrentar o pai Labão, ‘roubando os ídolos domésticos’ que lhe pertencia por herança e evoca a lei do “impuro”. A profetisa e juíza Débora teve um ministério reconhecido como o daquela que liderou a libertação do povo de Israel da opressão dos Cananeus (Jz 5), era respeitada como uma “mãe em Israel” (Jz 5, 7). Outras mulheres de igual valor, pela luta e resistência, deixaram sua marca registrada no Primeiro Testamento como Rute (Rt 1-4), Judite (1-16), Ester (1-10). No Segundo Testamento, as mulheres se fazem presente e assumem a importância do feminino na construção do “Caminho”, como Maria, mãe de Jesus, mulher que aceita o serviço de Serva do Senhor (Mt 1) e estimula Jesus ao ministério nas Núpcias de Caná (Jo 2), como também Maria Madalena, a Apóstola da ressurreição (Jo 20). Outras mulheres se destacaram no movimento das comunidades cristãs primitivas, como registrado pelas Cartas Paulinas (Rm 16, 1-16); temos a efetiva atuação das mulheres como Priscila; de Febe, esta, portadora de modo específico do título de diaconisa, além do ministério eclesial de anúncio da Palavra; Júnia, a apóstola; além de Pérside; Trifena; Trifosa; Júlia e Olimpas, mulheres que, com suas ações e seus corpos, tomaram a palavra e foram o rosto feminino de Jesus Cristo na formação das Comunidades cristãs primitivas. Estas mulheres tinham como objetivo recuperar a palavra profética e não deixaram apagar a chama do Anúncio da Boa nova e, até hoje, nos inspiram.
Posteriormente, o arquétipo do feminino ficou concentrado na figura das “mães da igreja”, mulheres viúvas às quais a Igreja atribuiu a tarefa da oração e das obras de caridade, suprindo as necessidades de pregadores itinerantes. Assim, ao longo do tempo, as mulheres foram colocadas numa posição de subordinação à autoridade do marido ou do clero sacerdotal. Alguns padres da Igreja alimentaram o preconceito em relação a sexofobia como Agostinho de Hipona, Tertuliano, Tomás de Aquino, entre outros. As Igrejas do Oriente aceitavam a ordenação diaconal feminina, mas essa prática não foi aceita no ocidente e foi eivada de críticas em diversos sínodos.
As mulheres precisam partir para o movimento de tomar a palavra, usar seus corpos e suas vozes para mostrarem seu valor; sua capacidade inequívoca de estar nos espaços que desejarem. Nesta memória de tantas mulheres no fazer religioso e eclesial, é possível apontar para práticas de relacionamentos sociais, políticos, religiosos e raciais, marcados pela opressão sobre a figura feminina. No entanto, emergem com grande potência, também, o tanto que representam para nós, mulheres, a força deste fazer feminino. Isto, pois, há resistências reveladas em toda a Escritura Sagrada. Para nós, mais do que nunca, se apresenta o convite para sairmos do contexto patriarcal em todos os níveis, o que se impõe não apenas como uma exigência de justiça em relação a nós mesmas, mas também às nossas antepassadas, constituindo, também, uma forma de pavimentar uma Igreja melhor para as gerações de mulheres que virão no futuro. Isto só será possível com o empoderamento da mulher, em sua luta por direitos iguais, inclusive dentro do espaço religioso.
Percebe-se, em quase todos os livros da Bíblia, uma estrutura patriarcal, a partir de uma perspectiva masculina e suas preocupações, demostrando que a boa mulher é aquela que obedece a lei. ‘O feminino, na estrutura literária bíblica, abusa do excludente e a mulher é colocada como mãe, amiga, irmã, esposa, amante, adúltera, estranha, estrangeira, prostituta, mesmo as mulheres detendo sabedoria’. Era-lhes podado o direito de tomar a palavra e, isto, é algo que continuamos a ver nos nossos tempos. [1]
Conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei determina. Se, porém, queres aprender alguma coisa, interroguem em casa a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja. [2]
Causa espanto que das 93 mulheres que existem na Bíblia, 49 são citadas e estas falam um total de 14.056 palavras coletivamente, cerca de 1,1% do total de palavras do livro sagrado. Maria, a mãe de Jesus, pronuncia 191 palavras, Maria Madalena, 61, e Sara, esposa de Abraão, 141 palavras.[3] Muitos dos escritos apresentam as diferentes experiências das mulheres nas comunidades cristãs primitivas e, também, o papel que nelas as mulheres representaram para a constituição destas eclesias, constituindo grande exemplo para as mulheres contemporâneas. As mulheres devem tomar a palavra nas rodas de conversas e em todos os espaços, demonstrando seu saber e posicionamentos, para assim conseguirem atingir seus objetivos.
Em Pr 1, 13, lemos: “Apega-te à Sabedoria e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida” temos um sopro de luz, uma vez que o autor considera importante fazer memória da sabedoria. Podemos ressignificar este verso por um novo olhar, como o lançado sobre o universo feminino por mulheres que tomaram a palavra na sociedade brasileira, como a professora mineira Maria Lacerda de Moura, uma das pioneiras do anarco-feminismo no Brasil. Esta intelectual produziu artigos anarquistas tratando de questões como: educação literária, anticlericalismo e emancipação da mulher. Assim como a imigrante italiana Marietta Baderna, uma notável dançarina do Teatro Municipal, no tempo do Imperador D. Pedro II, líder de greves e dos movimentos abolicionistas, com importante contribuição para a formação de quilombos no Rio de Janeiro. Também a sabedoria de Maria Escolástica da Conceição Nazaré, conhecida como Mãe Menininha do Gantois, com liderança extremamente importante para a liberdade religiosa do Candomblé, se destacando por socializar a religião de matriz africana entre intelectuais, artistas, políticos e religiosos de outras tradições. Devemos nos lembrar, de igual modo, da médica Nise Magalhães da Silveira, que trouxe um novo olhar para a psiquiatria, revolucionando o tratamento da saúde mental. Na tradição indígena, a Mestra Maria Muniz, da tribo Pataxó Hã-hã-hãe, criada junto aos Tupinambás, denominando-se como uma Tupinaxó e, com isto, dedicando-se a retomada da cultura de seu povo, notadamente por meio da luta no processo organizacional para a educação indígena, em especial na Aldeia Caramuru Paraguaçu.[4] Tal empreendimento favoreceu a aliança com outros povos. Vale lembrar, também, que a Mestra Maria Muniz fora a guardiã de sementes crioulas, assim como Vovó Bernaldina, esta, mestre dos saberes do povo Macuxi da comunidade Maturuca, na Terra indígena Raposa Serra do Sol, de Roraima. Vovó Bernaldina faleceu em junho de 2020, em decorrência da pandemia do Covid 19. De maneira igualmente recente, devemos lembrar de Marielle Franco, vereadora carioca assassinada em 2018, conhecida internacionalmente pela formulação de projetos de leis com pautas em defesa do direito da população LGBTQI+ e das mulheres pretas e faveladas.
A teóloga Ivone Gebara, uma freira católica de descendência sírio-libanesa, com vinculação à Teologia da Libertação, é outro exemplo de mulher com atuação nos movimentos sociais e políticos na periferia do Recife, pautando suas atividades na perspectiva da libertação dos pobres. Ao narrar sua inserção no mundo feminista, ela rememora que ao trabalhar o estudo da Bíblia com um grupo de mulheres nas casas dos operários e, ao interpelar uma das mulheres que exercia o papel social de esposa, esta alegou não participar das aulas devido às atividades “do lar”. Ao ser confrontada, a mesma mulher fora categórica em responder: “Você não entende porque não quero participar de suas conversas, porque não fala a partir de nós”.[5] Uma mulher muito simples e sem estudos conseguiu abrir-lhe os olhos para sua condição de mulher na Igreja. Posteriormente, seu caminho na teologia feminista se intensificou com a aproximação junto à grupos feministas, como o “SOS corpo, democracia e cidadania”, de Recife. Neste espaço de fazer feminista, ao ser questionada sobre a natureza da perspectiva teológica que trazia ao focalizar a questão das mulheres no espaço eclesial, Gebara fora provocada a repensar suas bases teológicas, o que a conduziu a um aprofundamento na elaboração teórica sobre temas como aborto e sexualidade, fazendo-a refletir sobre o impacto de tais ideias sobre a vida das mulheres. Instigada por tais inquietações, Gebara se viu na defesa da causa da mulher e trouxe certo incômodo para a Igreja, por esta considerá-la “uma pessoa ingênua que precisava aprender novamente a doutrina católica”. Fora enviada para o exterior e respondeu a processos no Vaticano, por querer tomar a palavra e desconstruir o discurso religioso justificador de uma pretensa superioridade masculina, bem como de um Deus misógino, identificado com certa concepção do masculino. Ela não pertence a nenhum movimento feminista determinado, mas transita por todos eles, como o grupo Católicas pelo Direito de Decidir, e continua como livre pensadora, ministrando suas palestras sob o epíteto teóloga feminista.
CONCLUSÃO
Com a mulher sempre no papel de penitente e piedosa, a Igreja Católica nunca abriu espaço para que se vislumbrasse o ministério feminino, tendo nas leis apenas a admissão de exceção em caso de não se poder dispor de um homem, ou se houver “bom motivo”. Quanto à ordenação feminina, a posição de não as admitir, segundo determinada leitura, está baseada nos fundamentos da Sagrada Escritura, como afirmou o papa João Paulo II no Documento Pontifício Ordinatio Sacerdotalis, de 1994:[6]
“[…] não é admissível ordenar mulheres para o sacerdócio, por razões verdadeiramente fundamentais. Estas razões compreendem: o exemplo-registrado na Sagrada Escritura de Cristo, que escolheu os seus Apóstolos só de entre os homens; a prática constante da Igreja, que imitou Cristo ao escolher só homens; e o seu magistério vivo, o qual coerentemente estabeleceu que a exclusão das mulheres do sacerdócio está em harmonia com o plano de Deus para a sua Igreja. “
A sucessão apostólica, no caso, a Igreja Católica Apostólica de Roma, define a partir do sacramento da Ordem, que todos os bispos (homens) legitimamente consagrados, em comunhão com o papa (o sucessor de Pedro), são em sua totalidade sucessores dos doze. Contudo, resta-nos indagar: Onde estão as “Marias Madalenas”? Necessitamos de menos discurso machistas e, pelo contrário, de mais inclusão.
A proposta de “discipulado de iguais”, suscitada pela Teologia Feminista, quer ser uma resposta cristã articulada e eficaz para todas essas questões desafiadoras que se apresentam à ação evangelizadora de hoje. Que tenhamos muitas outras diaconisas como ocorreu no primeiro Sínodo da Amazônia.
A pertença religiosa das mulheres está fundamentada, também, em seu direito de decidir sobre seus corpos e dirimir o pensamento patriarcal da Igreja, pela assunção do ministério diaconal ou ordenado. A igualdade, aliada ao termo discipulado, é ter igual oportunidade de, sendo mulher, seguir como discípula o Caminho de Jesus, e se isto significa adentrar a nova comunidade eclesial para fortalecer e dinamizar a ação evangelizadora, que lhes seja concedido a formação e a ordenação. As Escrituras Sagradas do Novo Testamento deixam claro pelas Cartas Paulinas, a efetiva participação de mulheres como Febe. Esta, ao receber o título de diaconisa, (Rm 16,1) recebera de um modo específico pelo Apóstolo Paulo o ministério eclesial de anúncio da Palavra. Ele divulga que nas relações de gênero é imprescindível a relação de parceria, de complementariedade, de respeito às diferenças. As “igrejas domésticas” helenistas rompem com o modelo patriarcal, com a ordem hierárquica da casa greco-romana, vivendo relações de igualdade.
Reafirmo, assim, a tese da teóloga Nancy Pereira, que indicara a necessidade da mulher tomar a palavra, ocupando, inclusive, seu espaço no universo eclesial, se esta for sua vontade. Neste sentido, é motivo de grande admiração a vida de Ivone Gebara, por enfrentar consequências duras ao defender as mulheres no seu direito de decidir sobre seus corpos. Além disso, é de grande importância que ela some sua voz também na luta pela aprovação do Ministério Feminino Diaconal, por ser uma teóloga de uma Congregação Católica. Certamente, sua palavra irá ecoar em consonância com outras mulheres leigas, cristãs, desejosas de uma atuação mais efetiva no Serviço Eclesial.
NOTAS
[1] Pereira, Nancy Cardoso, Palestra CEBI- MG, julho 2021;
[2] 1Cor 14,34-35. A Bíblia Sagrada, Almeida João Ferreira- SP- Sociedade Bíblica do Brasil,1993;
[3] Retirado de: https://www.huffpost.com/entry/bible-womwen-words_n_6608282. Acesso em:
27/07/21;
[4] IHU-Entrevista com Ivone Gebara: Uma clara opção pelos direitos das mulheres- por Jonas, 25 de julho de 2012;
[5] Veja nota 04;
[6] Documento Pontifício, João Paulo II, Ordinatio Sacerdotalis,1994, p.1.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, JOÃO FERREIRA. A Bíblia Sagrada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil,1993.
BRASIL DE FATO. Entrevista com Ivone Gebara. Por Débora Britto (Marco Zero Conteúdo), Recife, 18 de julho de 2019.
DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS. João Paulo II. Ordinatio Sacerdotalis, Roma: Vaticano, 1994.
GEBARA, IVONE. Teologia Ecofeminista – Ensaio para repensar o conhecimento e a religião. Ed. Olho D’água, setembro 1997.
https//www.huffpost.com/entry/bible-womwm-words_n_66082822.
INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS. Entrevista com Ivone Gebara: Uma clara opção pelos direitos das mulheres. Por Jonas, 25 de julho de 2012.
MUNHOZ, Alzira. O “Discipulado de Iguais” como desafio para ação evangelizadora. Feminismo e evangelização: interpelações e perspectivas. 2000. (Dissertação Mestrado em Teologia). São Paulo: Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, 2000.
PEREIRA, Nancy Cardoso. Palestra em Oficina Bíblica On-Line. Cebi – Julho de 2021. In: Revista Encontros Teológicos, nº 70, Ano 30, Número 1/2015, p. 121-125.