Vem aí o 3º Encontro Mundial dos Movimentos Sociais com o Papa Francisco

header_mov_pop-1

cvvqj8exgaauiez-jpg-large

O primeiro encontro, em outubro de 2014, reuniu os representantes de cerca de uma centena de movimentos sociais e organizações populares de todo o mundo, além de 50 bispos e membros da equipes de vários órgãos eclesiais.

Tratou-se de uma novidade absoluta, como ressaltou o cardeal Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, um dos organizadores do evento: “Pela primeira vez, um papa convocou as lideranças dos movimentos sociais para um encontro”.

A iniciativa coloca o foco da atenção naquelas massas populares que representam hoje a maioria da população mundial e lhes dá o direito de palavra, oferecendo um espaço para a escuta, para a partilha e para a auto-organização. Para encontrar os pobres, é preciso sair do “centro” do sistema econômico e ir na direção da sua periferia. A mensagem do Papa Francisco, portanto, é clara: colocar os mais pobres no centro e caminhar juntos.

19314065210_0ab1f34424_o

O segundo EMMP ocorreu na Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra, entre os dias 7 e 9 de julho de 2015. Ao término desse encontro – que novamente pôde contar com a presença do Papa, em visita naqueles dias à América do Sul – foram publicados um manifesto, um decálogo e o apelo a um compromisso mundial: elementos que faltavam no primeiro encontro romano.

O encontro de novembro próximo (EMMP3) pretende aprofundar a partilha e o intercâmbio entre os movimentos populares e as Igrejas nacionais, com uma especial atenção no estímulo do início de processos semelhantes em nível local.

Particularmente esperado é o sábado: alguns representantes dos movimentos sociais populares de todo o mundo irão apresentar o fruto do trabalho dos três dias anteriores. Depois, vão se alternar testemunhos de representantes de movimentos internacionais com representantes de movimentos italianos, e serão projetados alguns vídeos. Por fim, Francisco irá dirigir o seu discurso a todos os participantes.

Para mais informações: www.movimientospopulares.org

(A reportagem é do sítio da revista Aggiornamenti Sociali, 26-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.)

Fonte: IHU