O papa Francisco constantemente nos convoca a sermos anunciadores e testemunhas da Alegria do Evangelho. O Observatório da Evangelização sugere, nesse tempo de graça, um texto que pode nos ajudar a redimensionar essa alegria:
“Mas nós sabemos que Deus criou o ser humano para a felicidade e para a plenitude. Por isso me parece evidente que se alegre com as nossas alegrias e que se regozije com o que de bom nos sucede. Educar para descobrir a Deus nos acontecimentos positivos da vida, constitui, para mim, uma urgência da pedagogia cristã. Nem sempre nós, cristãos, temos sido capazes de refletir na nossa vida e nos nossos próprios rostos a alegria de Deus. E este é também um dos seus traços fundamentais.”
Nessa linha, o texto abaixo nos provoca a refletirmos sobre nosso compromisso pascal, nossa adesão a Deus mãe que tem entranhas de misericórdia.
“A expressão rahamim (seio materno), que a palavra misericórdia quer traduzir, diz algo de mais prévio e primordial, diz a emoção que subindo do mais íntimo das profundezas implica todo o ser nesse movimento. É neste sentido que se pode afirmar que a mãe tem misericórdia do seu filho, não querendo com isso dizer, em primeira mão, que tem pena ou compaixão dele, mas que o ama como fruto das suas entranhas. Também Deus nos ama por aquilo que somos. Ama-nos como uma mãe ama os filhos que carregou no seu seio. Deus ama-nos porque nós somos fruto das suas entranhas.”
http://www.snpcultura.org/tempo_pascal_celebracao_entranhas_Deus.html