Impulsionados pelo esforço de concretizar os compromissos assumidos na 5ª Assembleia do Povo de Deus, vivemos um tempo forte e favorável na Arquidiocese de Belo Horizonte. Esta situação está a exigir, do clero, dos/as religiosos/as e dos/as leigos/as, entrega generosa a um intenso processo eclesial, pessoal e coletivo, de reflexão crítica da caminhada e discernimento espiritual. Antes de explicitarmos alguns dos sinais do tempo, importa recordarmos algumas posturas ou atitudes fundamentais e fecundas sedimentadas na Tradição e, de modo muito singular, na caminhada da Igreja latino-americana:
- a busca de discernir os sinais do tempo, utilizando o método VER-JULGAR-AGIR, confiantes na luz que irradia da presença do Espírito Santo a nos guiar, durante o esforço de concretização da dupla fidelidade que nos pede o Concílio Vaticano II: à boa nova do projeto salvífico universal de Deus revelado em Jesus Cristo e às urgências e desafios de nosso tempo;
- a busca de cultivar, com a disposição de discípulos e discípulas, o sincero desejo de discernir a vontade de Deus e o empenho, como o próprio mestre Jesus, em fazer esta vontade, assumindo a lógica do amar e servir e converter-se movido pelo dinamismo transformador da presença do Reino de Deus;
- a busca de voltar à pessoa e à vida de Jesus de Nazaré e, com abertura evangélica e coragem profética, manter sempre diante de nós a memória de seus feitos e ensinamentos, a sua prática libertadora, procurando interpretá-la e aplicá-la no horizonte de nossa cultura e contexto.
Sem qualquer pretensão de completude, dediquemos, agora, ao esforço de explicitar alguns sinais do tempo que, a nosso ver, trazem oportunidades singulares e fecundas para a caminhada desta Igreja particular no sentido dela avançar na realização de sua missão de anunciar-testemunhar o Reino de Deus no contexto atual.
1º A busca de vigorosa e significativa presença eclesial em vilas, aglomerados, favelas e no Vale do Paraopeba
Foi um passo muito importante a constatação, por meio de pesquisas do Centro de Geoprocessamento de Informações e Pesquisas Pastorais e Religiosas (CEGIPAR), e o reconhecimento, em atitude de conversão pastoral, da escassa e frágil presença eclesial nas regiões mais empobrecidas e rurais da Arquidiocese de Belo Horizonte, situação que revela igualmente a ausência do Estado com as necessárias Políticas Públicas diante de situações socioeconômicas profundamente carentes de cidadania e dignidade humana. Mas muito mais significativo está se mostrando a decisão de criar o Vicariato Episcopal Missionário, de transformar a região do Vale do Paraopeba em nova Região Episcopal e o esforço de mobilização de clérigos, religiosos/as e lideranças leigas, de movimentos, grupos e pastorais, para responder, com urgência, ao chamado de dar resposta a este desafio socioeclesial específico que contradiz os valores do Evangelho.
Este desafio oferece à nossa Igreja oportunidade singular. Isso porque pode ser visto não apenas como uma busca, circunstancial, de solucionar a questão da ausência aí percebida com um grande esforço missionário e com consequente concretização da presença eclesial. Pode ser compreendido como um autêntico impulso do Espírito Santo seja para renovarmos a evangélica opção pelos pobres, seja para avaliarmos o sentido mesmo da presença da Igreja na sociedade. Neste caso, somos chamados a fazer uma séria avaliação de nossas ações evangelizadoras onde estamos presentes. Tudo isso para rever nosso jeito de ser Igreja e nossas prioridades de investimento na pastoral até nos tornamos, por fidelidade ao Evangelho, uma Igreja pobre e para os pobres.
Que tipo de presença eclesial responde, de fato, aos desafios do Evangelho e que a realidade atual nos coloca? Que ações evangelizadoras os diferentes contexto em que vivemos exige de nós cristãos?
2º A busca de formar e capacitar equipes rumo a uma Igreja toda missionária
O papa Francisco, em sua Evangelii Gaudium, recorda-nos a centralidade da consciência e a responsabilidade missionária na vida cristã. Provocar em todos os batizados, o desejo de se tornar discípulos missionários está fortemente consignado no Documento de Aparecida e no esforço eclesial latino-americano de recebê-lo na vida da Igreja. Este apelo se torna muito mais agudo quando temos presente a predominância de mentalidade religiosa e de vivência da vida cristã muito distante desses apelos do magistério da Igreja. Ser cristão, infelizmente para a maioria dos católicos adultos, por não serem suficientemente evangelizados, não significa ser, de fato, um discípulo ou discípula de Jesus presente e atuante na vida da Igreja e da Sociedade. Tornou-se, simplesmente, o cultivo, com certa frequência e geralmente sem fortes vínculos ou compromissos, de uma vida sacramental e, infelizmente, quase sempre desligada do modo como se vive e se convive na Igreja e na sociedade.
A dinâmica de investir criativamente na formação e capacitação de equipes missionárias atuantes nas diversas ações evangelizadoras pode se tornar concretamente rica oportunidade para se gestar e promover nova consciência eclesial nos cristãos adultos e jovens. Pode ser ocasião para se recuperar a dinâmica das origens da fé cristã, quando os discípulos e discípulas de Jesus, depois de fazerem a experiência do amor de Deus e de entrarem na dinâmica do Reino de Deus, eram enviados em missão. E quando voltavam reuniam-se para partilhar e avaliar os passos dados.
Pelo fato de vivermos numa sociedade marcada pelo pluralismo cultural e religioso, aqui faz toda diferença garantirmos que na formação e capacitação dessas equipes torne-se claro o sentido de evangelizar. A missão exige espírito fraterno, postura dialogal, coerência testemunhal, compromisso solidário com os movimentos de defesa da vida e eliminação de atitudes proselitistas com perspectivas e estratégias autorreferenciais. Importa desenvolvermos e amadurecermos uma consciência eclesial de que somos impulsionados pelo Espírito Santo para anunciar-testemunhar o Evangelho do Reino na busca de promover a realização do projeto salvífico, amoroso e universal, de Deus.
3º A busca de ressignificar os conselhos e de investir na centralidade da vida cristã como um desafio diário de vivermos em comunidades de fé e partilha de vida
A partir do grande impulso de renovação encetado pelo Concílio Vaticano II, a Igreja, para ser fiel a sua missão e responder aos sinais do tempo, vem sendo desafiada a se purificar, rever sua postura diante do mundo e renovar-se através de intenso processo de conversão a Deus e de ampla reforma interna. Já demos passos concretos e significativos nesta direção, mas ainda estamos longe de um balanço satisfatório. Por isso, há seis anos em seu magistério, o papa Francisco não tem medido esforços para retomar este impulso e dinamismo criado pelo Concílio e que, segundo renomados teólogos pastoralistas, paulatinamente foi se arrefecendo ao longo do magistério dos papas João Paulo II e Bento XVI.
O esforço eclesial na Arquidiocese de Belo Horizonte de ressignificação do processo de constituição e atuação do conselhos pastorais e administrativos, comunitários, paroquiais, regionais e arquidiocesanos, bem como da capacitação e investidura dos conselheiros e conselheiras, pode se tornar autêntico kairós, ou seja, tempo favorável de renovação das consciências e das dinâmicas eclesiais da Arquidiocese. Este processo pode ajudar a avançarmos em passos concretos e significativos, seja na superação das recorrentes práticas e posturas clericalistas que impedem o crescimento da consciência batismal do laicato, seja na revisão, valorização e recuperação das condições eclesiais para o exercício da missão específica de epíscopos, presbíteros, diáconos e leigos, suscitando maior corresponsabilidade e erigindo estrutura eclesial mais participativa e ministerial.
O mais importante é que a revitalização de conselhos consultivos e deliberativos pode oferecer fecunda oportunidade para a recuperação do sentido maior da vida cristã como um desafio, pessoal e coletivo, de convivermos em rede de comunidades de fé e partilha de vida, fermento para um outra sociedade possível, fundada no amor fraterno, na partilha solidária e inclusiva, na prática do direito e da justiça e na cultura do diálogo e da paz.
4º O investimento na criação e valorização do Ministério da Palavra
A vida cristã nasce, cresce, se alimenta, amadurece, frutifica, se purifica, aprofunda em torno da Palavra de Deus. Jesus é a Palavra de Deus viva, encarnada e, agora, ressuscitada sempre conosco. Nele, cada cristão é chamado, como pedra viva, a formar a Igreja da Palavra de Deus e a Igreja de palavra, palavra fraterna, coerente, firme, acolhedora e solidária.
Desse modo, o esforço eclesial que brotou do compromisso central assumido na 5ª Assembléia do povo de Deus da Arquidiocese de Belo Horizonte, de criar, reconhecer e dinamizar criativamente vigoroso e multiforme Ministério da Palavra pode vir a ser uma experiência eclesial muito significativa na caminhada desta Igreja Particular, que outrora já foi pioneira em iniciativas pastorais que hoje vicejam e dão frutos em muitas comunidades espalhadas por toda a Igreja da América Latina.
O Ministério da Palavra pode ser um modo estratégico para concretizarmos o cultivo da centralidade da Palavra de Deus na vida cristã. Ao formar e capacitar distintos perfis e modelos de ministros da Palavra, e sempre com forte consciência missionária, a Igreja poderá ampliar, com criatividade, sua capacidade capilar de realizar a missão a ela confiada por Jesus e seu Evangelho, em seus diferentes aspectos e nos diversos contextos onde está inserida. Por exemplo, suscitar, formar e enviar ministros da Palavra dedicados a formar novas comunidades; ministros da Palavra que se dedicam aos diversos âmbitos da catequese de crianças, adolescentes, jovens e adultos; ministros da Palavra dirigentes de Círculos bíblicos; ministros da Palavra específicos para os diversos ministérios e lideranças das pastorais litúrgicas e sociais, movimentos e grupos na Igreja e na sociedade.
Além disso, este ministério certamente poderá contribuir para alimentar a consciência missionária entre os cristãos e para avançarmos na construção de uma Igreja viva e envolvente, onde cada membro se sinta corresponsável na missão, sujeito de uma Igreja em saída, toda ministerial e participativa, Igreja pobre e para os pobres.
5º A revitalização dos Círculos Bíblicos e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)
A experiência dos Círculos Bíblicos, surgida do esforço de recepção criativa do Concílio Vaticano II na América Latina, segundo o pe. Alberto Antoniazzi, tem uma de suas raízes mais antigas fincadas no solo de nossa Igreja Particular. Trata-se de rica experiência de evangelização, que por sua simplicidade, é acessível a todos os fiéis sem qualquer complicação. Uma dinâmica que facilmente se adapta, sem grandes burocracias, às diferentes realidades eclesiais e socioculturais.
Seu objetivo é o de organizar, por meio de um coordenador e de um roteiro bem elaborado para as reuniões, a caminhada de fé de um pequeno grupo, que geralmente se reúne nas casas, para cultivar o diálogo fraterno, a partilha de vida, a busca de sabedoria para superar as dificuldades e, de modo especial, o aprofundamento no conhecimento da Palavra de Deus como verdadeira luz e guia para os nossos passos.
A Palavra de Deus é fonte e alimento para uma autêntica vida cristã. Um cristão que não cultiva intimidade com Deus, através da Palavra, tende a ficar fraco na fé e a desanimar, diante das dificuldades que surgem em toda caminhada. Muitos, inclusive, sem estes alimento acabam por afastar-se da vida cristã, tornando-se “cristãos católicos não-praticantes” ou “cristãos católicos meramente sacramentais, sem vínculos com uma comunidade de fé e partilha de vida”, ou até mesmo “ex-católicos”, membros de outra Igreja ou que abandonaram de vez a caminhada da fé cristã.
Assim, o esforço eclesial presente na Arquidiocese de Belo Horizonte, ao ser assumido por todos como prioridade pastoral nas ações evangelizadoras, de investimento na dinâmica dos Círculos Bíblicos e de revitalização criativa dos roteiros, poderá indubitavelmente ajudar na retomada desta rica experiência de formação e aprofundamento da vida cristã, compreendida como uma realidade vivida em torno da Palavra de Deus e com membros comprometidos com a inserção na caminhada de uma comunidade de fé e partilha de vida e com a transformação da sociedade à luz dos valores e princípios do Evangelho da justiça.
Retomar, nas especificidades do contexto urbano, a criativa e profética caminhada das pequenas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), tão marcante na Igreja da América Latina e reconhecida nos documentos das nossas Conferências Episcopais e da CNBB, poderá trazer novo vigor e ânimo para a Arquidiocese de Belo Horizonte. Estas pequenas comunidades suscitam um novo jeito de ser Igreja, sem clericalismo (porque provocam, com o estímulo de um intenso crescimento da mentalidade corresponsável, criativa dinamização das estruturas sociais e eclesiais de forma envolvente, participativa e pluriforme) e sem intimismo religioso (porque concretizam de modo singular a unidade fé-vida e impulsionam, pela espiritualidade do Reino, a busca de transformação da sociedade fundada nos valores do Evangelho da justiça).
6º O fortalecimento da caminhada da catequese e das pastorais sociais
Em quase toda comunidade cristã, independente do nível de maturidade e qualidade da vida cristã, funciona uma estrutura mínima de catequese. A catequese é um dos principais meios de iniciação, consolidação, formação e aprofundamento da vida cristã. Não foi sem sentido a CNBB dedicar sérios esforços para elaborar o seu Documento 107 (Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários) e com isso desinstalar e promover amplo processo eclesial para repensar e renovar o zelo, cuidado, empenho e compromisso com a caminhada da catequese.
Diante da constatação de uma realidade eclesial na qual predomina a presença de adulto não suficientemente evangelizado, a busca de elaboração de um vigoroso Programa Arquidiocesano de Catequese na Arquidiocese de Belo Horizonte com a perspectiva de se criar inúmeros grupos de formação continuada Viver em Cristo, com maior investimento na produção de subsídios de formação e reconhecimento da figura do catequista, poderá impulsionar e sustentar o ânimo para uma caminhada de renovação e aprofundamento na vida das comunidades de fé e partilha de vida.
Em toda realidade social há apelos e demandas que interpelam os cristãos a dar respostas pastorais. As pastorais sociais surgiram na caminhada da Igreja dos pobres como resposta cristã aos gigantescos desafios de viver em uma sociedade profundamente injusta, desigual, com um grande contingente de pessoas oprimidas a viver em condições desumanas que lançam aos céus um clamor ensurdecedor.
A crise das pastorais sociais revela o predomínio de um cristianismo sacramental, cúltico e intimista, em detrimento do cristianismo profético enraizado na prática libertadora de Jesus e que surge da criativa busca de fidelidade e continuidade do anúncio-testemunho da vida nova e da acolhida confiante do Espírito Santo e do dinamismo criado pela tomada de consciência da presença do Reino de Deus no meio de nós, Reino de justiça, fraternidade, dignidade e paz. Talvez por isso, o papa Francisco, o papa do fim do mundo, dedicou todo o capítulo IV de sua Evangelii Gaudium à explicitação da dimensão social da evangelização.
Diante da crise das pastorais sociais, o empenho de revitalização e dinamização impulsionado pelo Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, com atuação arquidiocesana articulada em cada região episcopal, forania, paroquia e comunidade cristã, com presença criativa nos diversos conselhos e o contexto sociopolítico criado pela Campanha da Fraternidade, com a nova mentalidade e os diversos projetos sociais e políticos que suscitará, poderão produzir muitos frutos e renovar o vigor da profética caminhada das pastorais sociais.
7º A construção da Catedral Cristo Rei
A Igreja, há 50 anos atrás, na Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, reunida em Medellín, na Colombia, reconheceu a necessidade de conversão ao constatar que ficou mais ao lado dos poderosos do que dos oprimidos e fez corajosa opção pelos pobres. O papa Francisco retoma a temática da fidelidade ao Evangelho e do desafio de nos tornarmos, diante das interpelações do Evangelho, uma Igreja pobre para os pobres.
A Arquidiocese de Belo Horizonte ao tomar a decisão de construir a Catedral Cristo Rei recebeu inúmeras críticas de clérigos, religiosos e leigos, algumas de caráter teológico-pastoral muito contundentes e pertinentes, seja por provocar e fazer refletir sobre nossas reais prioridades e opções pastorais, seja por questionar, na consciência que temos das urgências que emergem do contexto e do tempo em que vivemos, o alto preço a ser pago para se concretizar tamanho empreendimento eclesial.
Para além dessas importantes e necessárias críticas, outros pontos de vista se mostram igualmente pertinentes para nos provocar e fazer refletir sobre as possibilidades novas que surgem.
Do ponto de vista geográfico, quando atentamos para o local onde a obra está sendo construída podemos perceber um visível deslocamento de eixo que vai do centro para a periferia. Tradicional e simbolicamente o palácio episcopal e a cúria metropolitana estão situados ao lado do palácio do governo. E para além desse deslocamento geográfico, essa mudança poderá suscitar reflexões e posturas eclesiais outras, fecundas e bem interessantes do ponto de vista do Evangelho. Cabe-nos, enquanto Igreja que caminha no seguimento de Jesus, fazer dessa mudança geográfica um verdadeiro processo de conversão a Deus e ao Evangelho e buscar maior fidelidade para que a Igreja se faça, cada vez mais concretamente, uma Igreja pobre e para os pobres.
Do ponto de vista da concepção do projeto, há inegável originalidade, provocada pela busca de resposta aos desafios da missão, inseridos na complexa realidade urbana em que vivemos. Muito além da beleza do projeto arquitetônico e da localização planejada, levando-se em conta as possibilidades de deslocamento urbano, o projeto integra muito mais do que a construção de um imponente templo católico. Quando conhecemos os diversos níveis do projeto, damo-nos conta de que ele tem a pretensão de responder a inúmeros desafios da vida eclesial situada em um grande centro. Há um inteligente e criativo aproveitamento multiforme do espaço. Cabe-nos, enquanto Igreja, conscientes da missão suscitada pelo Evangelho, fazer deste espaço eclesial um centro de irradiação de espiritualidade, de acolhida fraterna das pessoas, de promoção da dignidade da vida, de comunicação e defesa dos valores humanos e cristãos, de evangelização, de troca de saberes e partilha de vida.
O tipo de utilização criativa do local da Catedral Cristo Rei e de serviço prestado do povo de Deus, o espaço que nela às rede de comunidades, grupos, movimentos e pastorais poderão ter, o conjunto dos trabalhos que nela será concretizado, em sintonia com as diversas dinâmicas suscitadas e provocadas pela Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio de seu Projeto de Ação Evangelizadora e dos Planos de Pastoral de cada região episcopal, é que poderão, no futuro, mensurar em que medida estamos no rumo certo ou não sendo fiéis ao Evangelho do Reino.
A guisa de conclusão
A título de puxar o fio da necessária reflexão teológico-pastoral apresentamos, sem qualquer pretensão de completude, alguns sinais do tempo que nos interpelam a pensarmos juntos, concretamente, os rumos da caminhada de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte no contexto em que vivemos.
Somos chamados a discernir o que queremos e para onde estamos caminhando enquanto chamados a concretizar uma Igreja em saída, Igreja pobre e para os pobres, Igreja formadora de cristãos adultos, discípulos e discípulas missionários, Igreja toda ministerial, participativa e corresponsável na missão, Igreja hospital de campanha, casa da acolhida e da misericórdia.
Que sinais do tempo você percebe no contexto atual em seu discernimento e acrescentaria aos sete aqui já mencionados?
Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães
Secretario Executivo do Observatório da Evangelização