Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Sun, 17 Oct 2021 23:48:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Live sobre “Experiências sinodais”, com o prof. Ms. pe. Manoel Godoy https://observatoriodaevangelizacao.com/live-sobre-experiencias-sinodais-com-o-prof-ms-pe-manoel-godoy/ Sun, 17 Oct 2021 23:48:24 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=42096 [Leia mais...]]]> O Vicariato Episcopal para ação pastoral e Sistema Avançado de Formação, Identidade e Missão – Anima PUC Minas realizaram na quarta-feira, dia 13 de outubro de 2021, a segunda da série de quatro lives com o tema geral Por uma Igreja Sinodal. O convidado para falar sobre “experiências sinodais” foi pe. Manoel Godoy, teólogo pastoralista e professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte (FAJE/BH).

Em sua reflexão Godoy explicou os principais aspectos das experiências que acontecem nas bases da Igreja, ou seja, na dinâmica da organização, da gestão e da caminhada das comunidades de fé. Para ele, a Igreja Católica já teve a oportunidade de vivenciar um momento significativo em sua dinâmica, o de pensar a melhor forma de organizar a caminhada de forma participativa e corresponsável:

Já tivemos um tempo melhor nas comunidades paroquiais, tempo em que equipes de conselheiros e assembleias comunitárias significavam ações apaixonantes agora temos esta oportunidade de reviver nossas estruturas numa perspectiva comunitária”.

Manoel Godoy

Godoy chamou a atenção para um ponto decisivo e que precisamos levar em conta neste contexto de preparação e de participação no Sínodo convocado pelo papa Francisco:

O documento preparatório para o Sínodo 2023 diz que a sinodalidade é muito mais do que encontros eclesiais ou assembleias de bispos, ou questões de administração interna na Igreja. É ser comunhão no caminhar junto, no participar efetivamente de todos os seus membros na missão evangelizadora”.

Manoel Godoy

Godoy destacou também em sua reflexão que precisamos abordar o tema da sinodalidade na base da Igreja, pois é preciso buscar novos modos de ser e de atuar: “A sinodalidade deve ser compreendida como forma, estilo e estrutura da Igreja.”

Confira a live na íntegra:

Arquidiocese de Belo Horizonte e o Sínodo sobre a sinodalidade

A Arquidiocese de Belo Horizonte deu início, neste domingo (17/10/2021), ao processo de escuta de todas as suas comunidades de fé, no processo sinodal convocado pelo papa Francisco.

Somos chamados a ser multiplicadores deste processo e até março de 2022. Faremos um caminho de escuta muito cuidadoso e necessário. Produziremos uma síntese das escutas encaminhadas pelas paróquias e no fim encaminharemos à CNBB”.

Pe Joel Maria dos Santos, vigário episcopal do Vicariato Episcopal para aAção Pastoral (VEAP), da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Próximo encontro

série de Lives sobre temas sonodais continua até a última quarta-feira do mês de outubro. No dia 20, o tema será “Francisco e a Sinodalidade”, com participação da professora Alzirinha e mediação do professor Edward Guimarães.

Fonte:

www.arquidiocesebh.org.br

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Live sobre “História da sinodalidade na Igreja”, com o prof. dr. Frei Luiz Antônio Pinheiro https://observatoriodaevangelizacao.com/live-sobre-historia-da-sinodalidade-na-igreja-com-o-prof-dr-frei-luiz-antonio-pinheiro/ Fri, 08 Oct 2021 19:17:03 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=41894 [Leia mais...]]]> O Sistema Avançado de Formação, Identidade e Missão – Anima PUC Minas realizou na quarta-feira, dia 6 de outubro de 2021, a primeira da série de quatro lives com o tema Por uma Igreja Sinodal. O convidado para falar do assunto, Frei Luiz Antônio Pinheiro, do Instituto de Filosofia e Teologia da PUC Minas, explicou os aspectos significativos a serem observados quando se fala em sinodalidade.

A live foi mediada por Lucimara Trevisan e teve a participação inicial do padre Joel Maria Santos, vigário Episcopal para a Ação Pastoral (Veap), da Arquidiocese de BH.

Na caminhada dos três últimos papas da história da Igreja tivemos uma significativa representatividade sinodal. Seja o papa João Paulo II, Bento XVI ou Francisco, cada um com sua perspectiva. Porém, precisamos destacar o papa Francisco, pois é nítida a sensibilidade dele ao mundo, à Igreja em saída, às periferias existenciais, sua preocupação com a ecologia integral, com o pacto educativo global, e tantas outras frentes que refletem a própria sinodalidade, que quer dizer Caminhar juntos, este é o estilo de Francisco“.

Frei Luiz Antônio Pinheiro

Frei Luiz destacou que o tema sinodalidade ou colegialidade é relativamente novo, mas o sentido é desde o fundamento da nossa Igreja. 

“A Igreja nasceu sinodal: ‘onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles’. Jesus envia os primeiros discípulos dois a dois para pregarem, e nunca sozinhos. A igreja nasceu sinodal nesse sentido de participação e comunhão.”

Frei Luiz Antônio Pinheiro

Estar sempre a caminho

O caminho sinodal é o caminho de todo o povo de Deus que procura viver na comunhão, na participação, na escuta. E o protagonista, o personagem mais importante, é o próprio Espírito Santo de Deus. Então, nós devemos nos escutar, discernir juntos e encontrar juntos os caminhos para evangelizar nos novos tempos em que nós estamos vivendo“.

Frei Luiz Antônio Pinheiro

Durante a live, o convidado ainda respondeu a alguns questionamentos de quem acompanhou a transmissão, com a condução de Lucimara Trevisan. Confira na íntegra:

A série de lives, que começou nessa quarta-feira, é uma iniciativa do Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral – Veap, em parceria com o Anima PUC Minas. Toda quarta-feira do mês de outubro, às 20h, pelo canal do YouTube  e pela página do Facebook do Anima PUC Minas, será possível acompanhar cada tema:

  • 13/10: Experiências Sinodais – com o prof. Ms. pe. Manuel Godoy
  • 20/10: Francisco e a Sinodalidade – com profª. dra. Alzirinha
  • 27/10: Experiências Sinodais da Igreja – com prof. dr. pe Geraldo De Mori, SJ. 

Com informações da Comunicação do Anima PUC Minas 

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Projeto de evangelização “Impulso de fé para uma primavera das pastorais Sociais” https://observatoriodaevangelizacao.com/projeto-de-evangelizacao-impulso-de-fe-para-uma-primavera-das-pastorais-sociais/ Sun, 22 Nov 2020 03:19:45 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=36554 [Leia mais...]]]> O Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental- VEASPAM, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – VEAP, ambos vicariatos episcopais da Arquidiocese de Belo Horizonte, e o Observatório da Evangelização, órgão do Anima PUC Minas, depois de um rico diálogo provocado pelas diretrizes aprovadas na VI Assembleia do Povo de Deus e o discernimento dos sinais dos tempos e seus desafios e urgências, celebraram uma parceria aberta com o objetivo de concretizar um projeto de evangelização para incentivar e promover uma “primavera das pastorais sociais”. na Arquidiocese de Belo Horizonte.

Confira:

PROJETO DE EVANGELIZAÇÃO “IMPULSO DE FÉ PARA UMA PRIMAVERA DAS PASTORAIS SOCIAIS”

Promover a Ecologia Integral e a Presença Pública da Igreja em todos os municípios que compõem a Arquidiocese:

• provocando uma “primavera das Pastorais Sociais”, priorizando-as, incentivando sua criação e organização onde não existem, incrementando as que já atuam, oferecendo adequada formação aos seus agentes, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja;

• praticando o cuidado com a Casa Comum em todas as comunidades eclesiais, como exercício de um novo modo de ser no mundo e como exemplo das mudanças estruturais que levam a uma ecologia integral. De modo especial, envolver-se com as questões relativas às consequências da mineração.

(DAE-ABH 2019-2023, Casa da Caridade, n. 11b, p. 16)

I – O QUE É?

Trata-se de projeto nascido de um diálogo impulsionado pelas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte, aprovadas na VI Assembleia do Povo de Deus (VI APD). Este diálogo ajudou sonhar e concretizar uma parceira aberta entre o Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental – VEASPAM, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – VEAP e o Observatório da Evangelização, órgão do Anima PUC Minas. Esta parceria tem como objetivo ajudar a impulsionar uma primavera, vista como cada vez mais necessária, das pastorais sociais.

Por primavera aqui entende-se o impulsionar de um processo histórico, fecundo e criativo, com o objetivo primeiro de revitalização para um novo florescimento da rica caminhada das pastorais sociais enquanto resposta, que brota da fé, aos desafios e urgências discernidas no complexo contexto atual. Além disso, pretende tornar as pastorais sociais – a caminhada concretizada e os feitos históricos – mais conhecidas, admiradas e amadas.

Esta parceria se compreende radicalmente aberta para acolher a participação e a contribuição de outras entidades, organizações, grupos e movimentos que desejam, por sintonia fina com este projeto, enriquecê-lo e ampliá-lo.

II – QUEM?

Sintam-se convidados, chamados e interpelados todos batizados e batizadas conscientes das exigências do Evangelho e do seguimento de Jesus; todos os cristãos e as cristãs que já percebem as dimensões social, política e ambiental da ação evangelizadora da Igreja como estruturantes, constitutivas e decisivas, inclusive, para a credibilidade da experiência cristã na Igreja e na sociedade; todos os homens e mulheres de fé que estão em sintonia com o magistério do papa Francisco, que nos encontros com os movimentos populares, na sua Evangelii Gaudium, Laudato Si’, Querida Amazônia, Fratelli Tutti, nas suas homilias, nos seus gestos proféticos e nos seus projetos Economia de Francisco e Pacto Global pela Educação, explicita de modo claro e inconfundível estas dimensões intrínsecas a nossa fé. Trata-se, em última instância, de fidelidade à práxis libertadora de Jesus Cristo e ao Evangelho do Reino da Justiça e da Fraternidade que ele anunciou e testemunhou até as últimas consequências na cruz. (A título de exemplo, veja: PAPA FRANCISCO, Exortação apostólica Evangelii Gaudium. A alegria do Evangelho. Sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. São Paulo: Paulus/ Loyola, 2013, p. 107-145).

Em primeiro lugar, é um projeto que implica e envolve diretamente as pessoas que participaram, participam ou desejam participar da caminhada das pastorais sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte, bem como, eventualmente, de outras dioceses que dele desejam participar. Segundo, pela sua importância e potencial evangelizador, o projeto estará sempre aberto a todos os cristãos e cristãs, que dele desejam participar e contribuir em sua efetivação.

III – COMO?

Todo processo que visa a uma caminhada histórica prospectiva e, portanto, esperançada, é feito de objetivos, passos, balanços e retomadas. Os processos impulsionados pela experiência cristã são marcados pela engajada, estradeira e mística, pela “fé/pé na caminhada”; são igualmente marcados pela mobilização que nasce de corajosa e teimosa ESPERANÇA; e, por fim, são também marcados pela CARIDADE, esta energia poderosa do amar que, no caminhar, se faz compaixão pelos e com os pobres e vulneráveis, solidariedade fraterna-sororal e partilha dos bens, da mesma utopia do Reino de Deus e das lutas travadas por dignidade e justiça.

Assumimos como metodologia o consagrado método VER-JULGAR-AGIR como fonte de inspiração. Aqui o VER é entendido e assumido como a busca de conhecimento crítico da realidade analisada a partir do uso de mediações analíticas adequadas para se conquistar leitura crítica-autocrítica da realidade vivida (momento analítico); o JULGAR é compreendido como momento específico de iluminação da fé, quando a realidade é interpretada à luz da experiência cristã consignada na Tradição da fé (momento hermenêutico da fé); o AGIR é concebido como mediação histórica para práxis cristã autêntica na Igreja e, sobretudo, na sociedade. Trata-se daquele agir consciente e crítico que é discernido e planejado, em suas dimensões sociopolíticas, econômicas, culturais e religiosas com objetivos de curto, médio e longo prazo (momento da práxis transformadora).

Na tradição latino-americana das Comunidades eclesiais de base – CEBs, acrescentam-se quatro outros verbos ao método em questão para melhor explicitar a riqueza do dinamismo histórico por ele impulsionado: VER-JULGAR-AGIR-AVALIAR-CELEBRAR-CORRIGIR-RETOMAR de forma recorrente o rumo da caminhada. 

Em relação aos passos de concretização do projeto que foram organizados para serem trilhados, levando-se em conta a situação atual e suas possibilidades, por cada uma das pastorais sociais a partir da tensão dialética fecunda entre PASSADO-PRESENTE-FUTURO. Neste sentido, o movimento de volta ao passado não tem nada de saudosismo, mas se trata do necessário cultivo da memória do caminho trilhado. E isso em duas dimensões, seja para aquecer e revigorar o coração, seja para revisitar elementos estruturantes que se perderam, em vista de revigorar o ânimo e a alegria no discernimento e no planejamento; no mesmo sentido, o discernimento do tempo presente não tem nada de lamento, mas, impulsionados pela fé no Deus da vida, sempre estradeiro conosco, se trata da busca sempre inconclusa, pela análise de conjuntura, de encorajamento diante da percepção dos sinais dos tempos. E isso em dois sentidos, seja para melhor compreender o cenário em que nos encontramos, seja para enfrentar, com clareza, as ameaças e dificuldades, estando cientes dos ventos (des)favoráveis e das novas possibilidades; igualmente, o projetar o futuro não tem nada de alienação ou fuga da realidade, mas da condição humana de quem, ciente de ser sujeito coletivo capaz de escrever a própria história, sabe aonde quer chegar. E isso em duas direções, seja para compartilhar sonhos e utopias que nos animam, seja para discernir e planejar passos concretos a curto, médio e longo prazo.

1ª Reunião do VEASPAM, do VEAP e do Observatório da Evangelização com os representantes das pastorais sociais para definição do Projeto de Evangelização “Impulso de fé para uma primavera das pastorais sociais” – Dia 16/10/2020.

DINÂMICA E CRONOGRAMA

1º passo:

Cada pastoral social, depois de uma reunião interna, escolheu seu(s) representante(s) para ser(em) o(s) animador(es) do projeto. Estes, junto com a equipe do Observatório, formam o núcleo executivo gestor do projeto.

A função do(s) representante(s) de cada pastoral social é basicamente o de garantir o elo de comunicação entre a sua pastoral e o núcleo executivo do projeto. Trazer e levar informações, apresentar demandas e dificuldades, animar, promover e criar no seio de sua pastoral as condições favoráveis para a concretização dos passos do projeto. Para facilitar a comunicação interna do núcleo executivo gestor do projeto foi criado um grupo de WhatsApp.

Assim que a escolha foi feita, cada pastoral social envolvida enviou o nome e o contato do representante para o e-mail do Observatório da Evangelização: observatoriodaevangelizacao@gmail.com.

(Outubro de 2020)

2º passo:

Este passo será concretizado em duas etapas.

Na primeira, cada pastoral elaborará uma apresentação, estilo folder, para ser divulgada o rosto de cada pastoral social no Observatório da Evangelização.

(Previsão: novembro de 2020 a fevereiro de 2021).

Na segunda, cada pastoral sistematizará a memória do caminho percorrido em cada pastoral social. Consistirá em 1. Pesquisar, organizar e narrar as origens históricas de cada pastoral social específica, todos os registros históricos disponíveis: nomes, datas, eventos, folders, fotos, vídeos etc. 2. Pesquisar, organizar e narrar os grandes feitos históricos e conquistas desta pastoral, igualmente, com todos os registros disponíveis. A equipe do Observatório da Evangelização vai ajudar na sistematização destas narrativas.

(Previsão: Março-abril de 2021)

3º passo:

Discernimento do tempo atual: numa reunião ampliada, envolvendo toda a coordenação do VEASPAM, com os membros ou número de representantes escolhidos de cada pastoral social específica para um grande balanço crítico e esperançado do presente em que estamos envolvidos para elaboração de uma síntese dos pontos positivos (ventos favoráveis da conjuntura atual) e dos pontos negativos (limites e ameaças percebidas), com breve justificativa explicativa (fazer registro de fotos deste evento).

Aqui sugeriu-se contar com assessoria analítica, mas sem perder a necessária escuta das bases e dos participantes das pastorais sociais. Registrar com fotos e narrar o processo de elaboração deste passo e a síntese conquistada;

(Previsão: maio-junho de 2021)

4º passo:

Cientes do caminho percorrido e da análise de conjuntura, definir aonde cada pastoral social específica quer chegar e ousar planejar, coletivamente, metas concretizáveis a curto, médio e longo prazo. Com breve justificativa. Registrar com fotos e narrar o processo de elaboração deste importante passo;

(Previsão: julho-agosto de 2021)

5º passo: O Observatório da Evangelização assume a tarefa de ler, organizar e publicar, paulatinamente, cada um dos passos dados – divulgação de todo o processo – por cada pastoral social específica e, no final, organizar para a Arquidiocese e toda a Igreja uma publicação, física e/ou digital, como fruto do projeto de evangelização.

(Previsão: final do ano de 2021)

2ª Reunião do VEASPAM, do VEAP e do Observatório da Evangelização com os representantes das pastorais sociais para avançarmos no início do Projeto de Evangelização “Impulso de fé para uma primavera das pastorais sociais” – Dia 30/10/2020.

IV – PARA QUE?

Todo projeto de ação pastoral enraizado na vida de Jesus, o Bom Pastor por excelência, visa a realização do Reino de Deus entre nós, Reino de justiça e fraternidade-sororidade, dinamismo histórico do projeto salvífico do Deus da vida.

Dizendo concretamente, o projeto de evangelização “Impulso de fé para a primavera das pastorais Sociais” visa a concretização de “outra sociedade possível”, sociedade garantidora da vida, pautada pela justiça, pela opção pelos pobres e vulneráveis e pela inclusão de todos na mesa da cidadania e da vida digna, pois Jesus veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).  

Nucleo executivo gestor do Projeto

  • Ana Lúcia (Pastoral Carcerária)
  • Diácono Augusto (Pastoral da Saúde)
  • Camilla Moreira (Observatório da evangelização)
  • Carlos (Pastoral Metropolitana dos Sem Casa)
  • Cláudia (Pastoral do surdo)
  • Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães (Observatório da evangelização)
  • Elma Vilaça (Pastoral da Criança)
  • Emely (Pastoral de Direitos Humanos)
  • Eny (Pastoral do Menor)
  • Evelina (Pastoral da Pessoa Idosa)
  • Pe. Francisco Lewden (Pastoral do Mundo do Trabalho)
  • Frederico Santana Rick (Vicariato episcopal para ação social, política e ambiental – VEASPAM)
  • Pe. Gildésio (Pastoral da Saúde)
  • Glaucon Durães da Silva Santos (Observatório da Evangelização)
  • Gustavo Moreira (Pastoral Carcerária)
  • Harrison Martins Saraiva (Pastoral da Sobriedade)
  • Janaina Gonçalves (Observatório da evangelização)
  • Jarbas Arêdes (Projeto Vida)
  • Pe. Joel Maria dos Santos (Observatório da Evangelização e (Vicariato episcopal para ação pastoral – VEAP)
  • Julimar (Pastoral da Aids)
  • Pe. Júlio Gonçalves Amaral (Vicariato episcopal para ação social, política e ambiental – VEASPAM)
  • Maíla (Vicariato episcopal para ação social, política e ambiental – VEASPAM)
  • Marcelo (Vicariato episcopal para ação social, política e ambiental – VEASPAM)
  • Maria Perpétua (Projeto Vida)
  • Nelcina (Pastoral da Criança)
  • Paulo Vinícius Faria Pereira (Observatório da Evangelização)
  • Sandra (Pastoral de Rua)
  • Suzana (Vicariato episcopal para ação pastoral – VEAP)
  • Vilma Miranda Saraiva (Pastoral da Sobriedade)
  • Pe. Wagner Douglas Gomes de Souza (Pastoral do Surdo)

Prof. Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães

Secretário Executivo do Observatório da Evangelização

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Conselho Pastoral Arquidiocesano assume posicionamento sobre as eleições de 2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-arquidiocesano-de-pastoral-assume-posicionamento-sobre-as-eleicoes-de-2018/ https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-arquidiocesano-de-pastoral-assume-posicionamento-sobre-as-eleicoes-de-2018/#comments Fri, 24 Aug 2018 22:28:06 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28829 [Leia mais...]]]> O Conselho Pastoral Arquidiocesano juntamente com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política – VEASP, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – VEAP, o Núcleo de Estudos Sociopolíticos – NESP / PUC Minas e o Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política assinam em nome da Arquidiocese de Belo Horizonte a seguinte resolução para orientar os cristãos nas eleições de 2018:

arquidiocese

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2018

 

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão” (Amós 5,7)

 

Considerando:

˗ que vivemos uma crise política, econômica e social, que resulta da e na aplicação de medidas que retiram direitos e preservam privilégios;

˗ que as eleições de 2018 prometem assumir o caráter de uma intensa luta política.

˗ que a Igreja Católica vem acompanhando os acontecimentos recentes da política e da sociedade brasileira, por meio de importantes manifestações em notas e mensagens nas quais a CNBB, a Província Eclesiástica e a Arquidiocese de Belo Horizonte se manifestam prontamente contrárias à retirada de direitos.

˗ que a Arquidiocese de Belo Horizonte já produziu um documento específico para as eleições de 2016, no qual convidou e orientou a comunidade católica a participar ativamente e com consciência crítica naquelas eleições municipais.

˗ os seguintes excertos de notas publicadas pela CNBB:

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

“Lamentamos que no Congresso se formem bancadas que reforcem o corporativismo para defender interesses de segmentos que se opõem aos direitos e conquistas sociais já adquiridos pelos mais pobres.”

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O DESMONTE DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Projeto de Lei 3722/2012, que altera o Estatuto do Desarmamento, é outra matéria que vai na contramão da segurança e do combate à violência.”

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O CONGELAMENTO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS POR 20 ANOS

“A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública”.

CNBB. Nota sobre a PEC 241. 27 out. 2016

 

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

“Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios”. (…) A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência.

CNBB. Nota sobre a PEC 287/2016 (Reforma da Previdência). 23 mar. 2017.

 

CONTRA A REFORMA TRABALHISTA

“Açodada, carente da participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos, demonstraram categoricamente que o texto a votar está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais. […] Conclamamos a impedir a aprovação açodada de projeto (reforma trabalhista) crivado de inconstitucionalidade e deflagrador de grave retrocesso social, a consequente ruptura com o compromisso internacional assumido pelo País ao ensejo do art. 26 do Pacto de San Jose da Costa Rica e, por tudo, o rebaixamento histórico do patamar civilizatório mínimo de cidadania social que se construiu ao longo de quase dois séculos e meio”.

CNBB e outras entidades. Nota pública contrária ao projeto de reforma trabalhista. 10 jul. 2017.

 

CONCLAMAÇÃO À PARTICIPAÇÃO POPULAR

“só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa”.

CNBB. Nota sobre o atual momento político. 26 out. 2017.

 

A Arquidiocese de Belo Horizonte produzirá orientações específicas para o processo eleitoral de 2018, nas quais ressaltará o compromisso da comunidade católica a não votar em parlamentares que pretendem se reeleger, mas que, no exercício de seu mandato, contrariaram as orientações produzidas pela CNBB, pela Província e pela Arquidiocese.

Assim, os eleitores católicos seriam convidados a considerar o modo como tais políticos votaram nas importantes decisões que foram tomadas pelo Congresso Nacional nos últimos anos. Estariam excluídos da lista de potenciais candidatos aqueles políticos e os partidos que, com o sua atuação parlamentar, não mostraram possuir “compromisso mais efetivos com a cidadania”, conforme “convocação do Evangelho de Jesus Cristo”, tal como se expressa naquelas orientações de 2016.

O Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política, em parceria com o NESP e com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, cuidará de dar concretude a essa orientação por meio da produção de campanha que publicize o nome dos que votaram contrários às orientações da Igreja.

Serão elencados também os partidos que determinaram a suas bancadas que votassem contra o interesse popular, tal como preconizado nas notas públicas dos bispos brasileiros. Ao fazê-lo, os referidos partidos não se comprometeram a fazer a defesa dos valores defendidos pela Igreja Católica.

 

Conselho Pastoral Arquidiocesano

Vicariato Episcopal para Ação Social e Política

Vicariato Episcopal para a Pastoral

Núcleo de Estudos Sociopolíticos NESP / PUC Minas

Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política

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Conselho de Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte lança importante resolução sobre as eleições de 2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-de-pastoral-da-arquidiocese-de-belo-horizonte-lanca-importante-resolucao-sobre-as-eleicoes-de-2018/ Fri, 25 May 2018 19:37:42 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28208 [Leia mais...]]]> RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2018

 

“Ai dos que fazem do direito uma amargura
e a justiça jogam no chão”
(Amós 5,7)

 

Considerando:

  • que vivemos uma crise política, econômica e social, que resulta da e na aplicação de medidas que retiram direitos e preservam privilégios;
  • que as eleições de 2018 prometem assumir o caráter de uma intensa luta política;
  • que a Igreja Católica vem acompanhando os acontecimentos recentes da política e da sociedade brasileira, por meio de importantes manifestações em notas e mensagens nas quais a CNBB, a Província Eclesiástica e a Arquidiocese de Belo Horizonte se manifestam prontamente contrárias à retirada de direitos;
  • que a Arquidiocese de Belo Horizonte já produziu um documento específico para as eleições de 2016, no qual convidou e orientou a comunidade católica a participar ativamente e com consciência crítica naquelas eleições municipais;
  • os seguintes excertos de notas publicadas pela CNBB:

 

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS 

Lamentamos que no Congresso se formem bancadas que reforcem o corporativismo para defender interesses de segmentos que se opõem aos direitos e conquistas sociais já adquiridos pelos mais pobres.

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O DESMONTE DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO 

O Projeto de Lei 3722/2012, que altera o Estatuto do Desarmamento, é outra matéria que vai na contramão da segurança e do combate à violência.

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O CONGELAMENTO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS POR 20 ANOS 

A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.

CNBB. Nota sobre a PEC 241. 27 out. 2016.

 

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA 

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios”. (…) A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência.

CNBB. Nota sobre a PEC 287/2016 (Reforma da Previdência). 23 mar. 2017.

 

CONTRA A REFORMA TRABALHISTA

Açodada, carente da participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos, demonstraram categoricamente que o texto a votar está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais. […] Conclamamos a impedir a aprovação açodada de projeto (reforma trabalhista) crivado de inconstitucionalidade e deflagrador de grave retrocesso social, a consequente ruptura com o compromisso internacional assumido pelo País ao ensejo do art. 26 do Pacto de San Jose da Costa Rica e, por tudo, o rebaixamento histórico do patamar civilizatório mínimo de cidadania social que se construiu ao longo de quase dois séculos e meio”.

CNBB e outras entidades. Nota pública contrária ao projeto de reforma trabalhista. 10 jul. 2017.

 

CONCLAMAÇÃO À PARTICIPAÇÃO POPULAR 

Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa”.

CNBB. Nota sobre o atual momento político. 26 out. 2017.

 

A Arquidiocese de Belo Horizonte produzirá orientações específicas para o processo eleitoral de 2018, nas quais ressaltará o compromisso da comunidade católica a não votar em parlamentares que pretendem se reeleger, mas que, no exercício de seu mandato, contrariaram as orientações produzidas pela CNBB, pela Província e pela Arquidiocese.

Assim, os eleitores católicos seriam convidados a considerar o modo como tais políticos votaram nas importantes decisões que foram tomadas pelo Congresso Nacional nos últimos anos. Estariam excluídos da lista de potenciais candidatos aqueles políticos e os partidos que, com o sua atuação parlamentar, não mostraram possuir “compromisso mais efetivos com a cidadania”, conforme “convocação do Evangelho de Jesus Cristo”, tal como se expressa naquelas orientações de 2016.

O Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política, em parceria com o NESP e com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, cuidará de dar concretude a essa orientação por meio da produção de campanha que publicize o nome dos que votaram contrários às orientações da Igreja.

Serão elencados também os partidos que determinaram a suas bancadas que votassem contra o interesse popular, tal como preconizado nas notas públicas dos bispos brasileiros. Ao fazê-lo, os referidos partidos não se comprometeram a fazer a defesa dos valores defendidos pela Igreja Católica.

 

Conselho Pastoral Arquidiocesano
Vicariato Episcopal para Ação Social e Política
Vicariato Episcopal para Ação Pastoral
Núcleo de Estudos Sociopolíticos NESP / PUC Minas
Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política

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