Vicariato Episcopal da Ação Social e Política – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 28 May 2020 12:40:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Vicariato Episcopal da Ação Social e Política – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 “Pandemia ensina que é preciso trabalhar para superação das diferenças de classes”. Entrevista com o Pe. Júlio César Amaral https://observatoriodaevangelizacao.com/pandemia-ensina-que-e-preciso-trabalhar-para-superacao-das-diferencas-de-classes/ Thu, 28 May 2020 12:40:49 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=34743 [Leia mais...]]]> Diante do contexto de crise sanitária e econômica, a Igreja Católica tem sido um dos órgãos mais procurados para o auxílio aos desfavorecidos. Mas além de garantir a assistência, a entidade também tem tido papel importante no debate político sobre a realidade mundial atual. Para debater os rumos da sociedade brasileira frente à pandemia do novo coronavírus nós conversamos com Padre Júlio César Gonçalves Amaral que é coordenador do Vicariato para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Confira:

1. O papa Francisco tem se manifestado frente a pandemia, pedindo mudança na economia e na relação com a natureza. Como essa mensagem reflete na prática concreta da Igreja?

O papa Francisco tem sido uma das maiores lideranças do nosso tempo e é também um grande exemplo porque ele é muito coerente em suas atitudes. Ele coloca em prática na sua vida o que ele fala. Há muito tempo ele levantou a voz com uma crítica ao sistema adotado hoje no nosso mundo, que coloca o capital, o dinheiro, o lucro acima da vida das pessoas. E isso tem sido um elemento inspirador para várias igrejas em todas as partes do mundo. A fala dele incentiva a, enquanto igreja, nos colocarmos em primeiro lugar à serviço da vida. Não só dando assistência material, mas também na busca da justiça, dos direitos, de políticas públicas, de modo que realmente a vida seja colocada em primeiro lugar.

2. A pandemia tem sido sentida também pelas igrejas em geral, já que atividades presenciais estão suspensas. Como isso impacta na Arquidiocese de BH e como ela tem se organizado?

Assim como as pessoas estão tão tendo de se reencontrar, se reinventar nessa nova realidade, assim também é a igreja. Ela tem continuado a sua missão e redescobrindo algumas coisas, como por exemplo, que o mais importante não são os templos, o mais importante são as pessoas. As pessoas são a Igreja e por isso podem ser reunir em casa, rezar com a orientação, o apoio da Igreja. Essa situação também nos faz repensar sobre a importância da ação. A Igreja não existe só para rezar. Mas a oração deve nos levar a uma ação, um engajamento social. E nesse contexto, nós da Arquidiocese de Belo Horizonte, sob a orientação do arcebispo metropolitano Dom Walmor, ficamos muito preocupados com a situação das pessoas neste contexto de pandemia, de modo especial dos mais pobres e mais necessitados. Então, diante disso, resolvemos organizar uma campanha chamada Solidariedade em Rede. Cada paróquia, cada comunidade e instituição da Arquidiocese foi convidada a se tornar um ponto de solidariedade. Nesse ponto elas recebem doações de alimentos, produtos de limpeza, de higiene pessoal, que são repassadas para os necessitados. Também estamos promovendo o apoio jurídico e psicológico para essas pessoas. Hoje essa campanha está presente em 15 dos 28 municípios que formam a Arquidiocese de Belo Horizonte, com 87 pontos de solidariedade.

3. Qual a orientação para quem está passando por alguma dificuldade e precisa receber essa ajuda?

Para acessar esses pontos, as pessoas podem procurar a igreja mais próximas de onde moram, lá elas vão ser informadas de qual o ponto de solidariedade mais próximo da sua casa.

4. A CNBB tem se pronunciado com frequência sobre questões nacionais, por exemplo, contra a retirada de direitos, as reformas neoliberais, preocupada com a população encarcerada nesse contexto de pandemia e até contra a frequente troca de ministros. E em Minas como a Igreja avalia o governo estadual?

Por um lado, temos visto boas iniciativas de prefeitos e de cidades, mas penso que no todo a gente precisa de uma melhor organização, posições mais claras do governo, para que nós possamos reforçar as medidas que estão sendo tomadas e poder avançar com os ganhos. Como por exemplo, com relação ao isolamento social que tem evitado o aumento de mortes e o acúmulo de atendimento nos equipamentos de saúde.

5. O senhor é vigário para ação social da Arquidiocese de BH. Temos assistido o uso da fé para fins políticos nas disputas nacionais, com pastores fazendo a defesa do governo federal. Como a Igreja Católica vê essa relação entre fé e política?

Penso que a fé e a política estão ligadas, na medida em que a fé tem a missão de compromisso com a vida e a política faz a vida acontecer. Porém há um grande risco da fé ser instrumentalizada, manipulada por questões ideológicas e partidárias. Então é preciso muita seriedade no que se refere à essa relação. A fé deve contribuir para que aconteça a verdadeira política, com P maiúsculo, e não uma fé alienada que se mistura com poderes e líderes políticos que se dizem cristãos, mas que não tem verdadeiramente princípios cristãos e não agem como cristãos.

6. O que o senhor acha que esse momento de pandemia tem a ensinar aos cristãos e a sociedade?

Primeira coisa é que nós somos um todo, a sociedade está toda interligada e a pandemia nos ensina a importância da união. Não podemos nos fechar no nosso próprio mundo, precisamos abrir a nossa mente e o nosso coração para perceber que estamos todos interligados e precisamos agir juntos. Entender que aquilo que afeta aos mais pobres afeta a todos nós. Então eu acho que a grande lição que a pandemia nos traz é que nós precisamos trabalhar para a superação de muitas injustiças e diferenças gritantes de classes sociais que existem no Brasil. No nosso país muitas pessoas estão na linha ou abaixo da linha da pobreza. Então nós precisamos não só de desenvolvimento econômico, mas também de desenvolvimento social. Precisamos nos unir para elevar o patamar do nível de vida e da justiça social para todas as pessoas, sem distinção.

Edição: Elis Almeida

Fonte:

www.brasildefatomg.com.br

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Conselho Pastoral Arquidiocesano assume posicionamento sobre as eleições de 2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-arquidiocesano-de-pastoral-assume-posicionamento-sobre-as-eleicoes-de-2018/ https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-arquidiocesano-de-pastoral-assume-posicionamento-sobre-as-eleicoes-de-2018/#comments Fri, 24 Aug 2018 22:28:06 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28829 [Leia mais...]]]> O Conselho Pastoral Arquidiocesano juntamente com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política – VEASP, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral – VEAP, o Núcleo de Estudos Sociopolíticos – NESP / PUC Minas e o Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política assinam em nome da Arquidiocese de Belo Horizonte a seguinte resolução para orientar os cristãos nas eleições de 2018:

arquidiocese

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2018

 

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão” (Amós 5,7)

 

Considerando:

˗ que vivemos uma crise política, econômica e social, que resulta da e na aplicação de medidas que retiram direitos e preservam privilégios;

˗ que as eleições de 2018 prometem assumir o caráter de uma intensa luta política.

˗ que a Igreja Católica vem acompanhando os acontecimentos recentes da política e da sociedade brasileira, por meio de importantes manifestações em notas e mensagens nas quais a CNBB, a Província Eclesiástica e a Arquidiocese de Belo Horizonte se manifestam prontamente contrárias à retirada de direitos.

˗ que a Arquidiocese de Belo Horizonte já produziu um documento específico para as eleições de 2016, no qual convidou e orientou a comunidade católica a participar ativamente e com consciência crítica naquelas eleições municipais.

˗ os seguintes excertos de notas publicadas pela CNBB:

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

“Lamentamos que no Congresso se formem bancadas que reforcem o corporativismo para defender interesses de segmentos que se opõem aos direitos e conquistas sociais já adquiridos pelos mais pobres.”

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O DESMONTE DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Projeto de Lei 3722/2012, que altera o Estatuto do Desarmamento, é outra matéria que vai na contramão da segurança e do combate à violência.”

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O CONGELAMENTO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS POR 20 ANOS

“A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública”.

CNBB. Nota sobre a PEC 241. 27 out. 2016

 

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

“Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios”. (…) A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência.

CNBB. Nota sobre a PEC 287/2016 (Reforma da Previdência). 23 mar. 2017.

 

CONTRA A REFORMA TRABALHISTA

“Açodada, carente da participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos, demonstraram categoricamente que o texto a votar está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais. […] Conclamamos a impedir a aprovação açodada de projeto (reforma trabalhista) crivado de inconstitucionalidade e deflagrador de grave retrocesso social, a consequente ruptura com o compromisso internacional assumido pelo País ao ensejo do art. 26 do Pacto de San Jose da Costa Rica e, por tudo, o rebaixamento histórico do patamar civilizatório mínimo de cidadania social que se construiu ao longo de quase dois séculos e meio”.

CNBB e outras entidades. Nota pública contrária ao projeto de reforma trabalhista. 10 jul. 2017.

 

CONCLAMAÇÃO À PARTICIPAÇÃO POPULAR

“só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa”.

CNBB. Nota sobre o atual momento político. 26 out. 2017.

 

A Arquidiocese de Belo Horizonte produzirá orientações específicas para o processo eleitoral de 2018, nas quais ressaltará o compromisso da comunidade católica a não votar em parlamentares que pretendem se reeleger, mas que, no exercício de seu mandato, contrariaram as orientações produzidas pela CNBB, pela Província e pela Arquidiocese.

Assim, os eleitores católicos seriam convidados a considerar o modo como tais políticos votaram nas importantes decisões que foram tomadas pelo Congresso Nacional nos últimos anos. Estariam excluídos da lista de potenciais candidatos aqueles políticos e os partidos que, com o sua atuação parlamentar, não mostraram possuir “compromisso mais efetivos com a cidadania”, conforme “convocação do Evangelho de Jesus Cristo”, tal como se expressa naquelas orientações de 2016.

O Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política, em parceria com o NESP e com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, cuidará de dar concretude a essa orientação por meio da produção de campanha que publicize o nome dos que votaram contrários às orientações da Igreja.

Serão elencados também os partidos que determinaram a suas bancadas que votassem contra o interesse popular, tal como preconizado nas notas públicas dos bispos brasileiros. Ao fazê-lo, os referidos partidos não se comprometeram a fazer a defesa dos valores defendidos pela Igreja Católica.

 

Conselho Pastoral Arquidiocesano

Vicariato Episcopal para Ação Social e Política

Vicariato Episcopal para a Pastoral

Núcleo de Estudos Sociopolíticos NESP / PUC Minas

Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política

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Para conhecer… o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política – VEASP https://observatoriodaevangelizacao.com/para-conhecer-o-vicariato-episcopal-para-acao-social-e-politica-veasp/ Mon, 28 May 2018 21:57:31 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28231 [Leia mais...]]]> Logo Veasp e arquidiocese (2)

O Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política – VEASP foi criado em 1º de dezembro de 2004, a partir da necessidade detectada na 2ª Assembleia do Povo de Deus de uma presença mais efetiva da Igreja, com sua ação evangelizadora, no campo social. Tem a finalidade e objetivo reunir todas as ações existentes no setor social e político na Arquidiocese de Belo Horizonte e articular o trabalho de maneira integrada, para que seja mais eficaz e reforce a presença pública da Igreja.

 

Missão

Organizar, integrar e animar a ação social e política da Arquidiocese de Belo Horizonte à luz do Evangelho e da opção preferencial pelos pobres, sendo presença profética na construção de uma sociedade justa, igualitária e plural, fortalecendo o protagonismo dos empobrecidos.

 

Princípios de atuação e inserção social da Igreja

  1. A pedagogia de Jesus
  2. Atuação profética frente à opção preferencial pelos pobres e no combate à injustiça
  3. Defesa e promoção da vida humana
  4. Atitude de serviço
  5. Ecumenismo, diálogo interreligioso e intercultural
  6. Cultura da solidariedade
  7. Relações igualitárias de gênero, raça, etnia e geração
  8. Protagonismo dos excluídos e excluídas
  9. Mística e espiritualidade libertadora
  10. Projeto de sociedade solidária e sustentável
  11. Democracia participativa

 

Objetivos Específicos

  1. Criar, fomentar e fortalecer as atividades de promoção, atendimento e defesa dos direitos dos cidadãos, especialmente daqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade pessoal e social;
  2. Apoiar e articular os trabalhos das pastorais sociais e núcleos visando o fortalecimento das ações e a construção de uma atuação conjunta dos mesmos;
  3. Despertar na comunidade cristã a responsabilidade que ela tem em relação ao compromisso com a transformação da sociedade;
  4. Formar redes de comunidades paroquiais para melhor intervenção e atuação no atendimento, promoção e defesa dos direitos dos assistidos pelas ações sociais ligadas às paróquias da Arquidiocese;
  5. Fortalecer a comunicação cidadã com fins de mobilização social;
  6. Investir na participação e no controle social de política pública;
  7. Consolidar o papel do Vicariato Episcopal como órgão articulador das ações sociais e políticas na Arquidiocese.

 

Pastorais sociais

A Pastoral Social tem a missão de anunciar os caminhos do Evangelho que levam a uma sociedade mais justa e solidária, como também denunciar as formas de injustiça e exclusão.

 

1. Pastoral Carcerária

030615-NYzKKZJf0JT4bA Pastoral Carcerária tem como missão promover e desenvolver a cidadania dos presos, seus familiares e egressos do sistema prisional. Tem como objetivo principal levar o Evangelho de Jesus Cristo aos cárceres e colaborar para que os direitos humanos sejam garantidos.

 

2. Pastoral da AIDs

Pastoral-da-Aids-300x190Comprometida com o trabalho de prevenção e assistência as pessoas com HIV/AIDS. Trata-se de um compromisso da Igreja para que a vida prevaleça, segundo o ensinamento de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida”. A Igreja assume esse serviço e, sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende os direitos daquelas pessoas que tem AIDS. O trabalho é desenvolvido em três dimensões: cuidado, assistência e prevenção.

 

3. Pastoral da Criança

f9A Pastoral da Criança trabalha em benefício dos pequeninos e pequeninas, com ações que visam a promoção da vida. As iniciativas desta instituição são destinadas principalmente às crianças com até seis anos, além de suas famílias. A metodologia conta com três grandes momentos de interação. Os líderes fazem visitas mensais às gestantes e às famílias acompanhadas, há um momento de celebração da vida e, por fim, há uma reunião de avaliação em que os líderes de comunidade se reúnem para refletir sobre as ações e avaliar o trabalho realizado.

 

4. Pastoral da Pessoa Idosa

pastoral-pessoa-idosaA Pastoral identifica líderes nas comunidades de fé e os capacita para o acompanhamento de idosos. Mensalmente, os líderes realizam visitas e orientam as famílias sobre a importância de cuidar da saúde, fornecem dicas sobre como evitar acidentes domésticos, acompanham os resultados de exames e proporcionam momentos de oração e reflexão. Os líderes ainda identificam possíveis doenças físicas e emocionais.

 

5. Pastoral da Saúde

P.-SAUDEA Pastoral da Saúde é fruto de muitos anos de um trabalho humanizador que tem como objetivo proporcionar saúde e dignidade de vida para todos, utilizando como medicamento o Evangelho de Jesus Cristo com ardor missionário, à luz da opção preferencial pelos pobres e enfermos, a serviço da vida.

 

6. Pastoral da Sobriedade

imagens_4720171423420Muitas pessoas que procuram a Central de Acolhida sofrem com a dependência química e são encaminhadas para a Pastoral da Sobriedade. Com o trabalho pontual para combater a dependência, cultiva-se a espiritualidade cristã. Os agentes desta Pastoral realizam semanalmente reuniões com dependentes químicos e seus familiares para monitorar a evolução, momentos também de reflexão e troca de experiências.

 

7. Pastoral dos Direitos Humanos

Direitos HumanosTem o objetivo de reforçar a proteção, reparação, defesa e promoção dos direitos humanos. As ações da Pastoral dos Direitos Humanos incluem atendimento de vítimas de violência e a familiares de presos. Periodicamente, a Pastoral realiza o curso de Educação Popular em Direitos Humanos que objetiva a capacitação e o aperfeiçoamento de lideranças de movimentos sociais, agentes de pastorais, agentes comunitários, estudantes e promotores de direitos humanos.

 

8. Pastoral de Rua

151214-lYhvwE8WF1m0QA Pastoral de Rua é formada por uma equipe de agentes, entre leigos e religiosos, que são sensibilizados e comprometidos com a situação de quem mora nas ruas. A missão é ser presença de Deus e resgatar a história de cada um, desenvolvendo ações que possam transformar a vida dessas pessoas.

 

9. Pastoral do Menor

Pastoral_do_MenorA Pastoral do Menor tem como missão promover e defender a vida das crianças e dos adolescentes empobrecidos e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais. A Pastoral do Menor de Belo Horizonte desenvolve diversos programas: “famílias acolhedoras”; “enlaçando vidas”; fortalecimento da “política de atendimento à criança e ao adolescente”; “estive preso e fortes me visitar”;

 

10. Pastoral do Mundo do Trabalho

ap2765268_articolo_0A Pastoral do Mundo do Trabalho tem como objetivo a inserção social da classe trabalhadora. Em parcerias com outras entidades, movimentos, administração pública, empresas e empreendimentos econômicos solidários, esta Pastoral desenvolve ações que visam incentivar o cooperativismo e melhorar a qualificação dos trabalhadores.

 

11. Pastoral do Surdo

logo_pastoralA Pastoral do Surdo trabalha para diminuir o estigma da deficiência auditiva. Esta Pastoral promove Cursos de Libras e incentiva os surdos a participarem de Missas, de catequese e de encontros com tradutores e intérpretes. Oferece também cursos de formação de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística e cursos de Artesanato para seu público alvo primeiro.

 

12. Pastoral Metropolitana dos Sem Casa

movimentossociaispapaA Pastoral Metropolitana dos Sem Casa tem como objetivo ajudar quem não tem moradia a construir um novo projeto de vida que tenha como meta a conquista da casa própria. Entre suas frentes de atuação destacam-se: assessorar os grupos de pleiteiam a casa própria criados nas comunidades, paróquias e foranias; trabalhar por uma política habitacional que, de fato, torne possível a conquista de moradia digna; unir esforços pela alteração da Lei do Uso e Ocupação do Solo, no sentido de retirar o que impede a conquista de terrenos para a construção das casas; organizar o modo de construção das moradias; oferecer capacitação e formação aos líderes da Pastoral, tendo como base a Doutrina Social da Igreja; fortalecer espiritualmente esses líderes e os integrantes dos grupos criados nas paróquias e Foranias.

 

Projetos Sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte

“Eu compreendi também que é dom de Deus que o homem possa comer e beber, desfrutando do produto de todo o seu trabalho.”  (Ecl 3, 13)

1. CASA DE APOIO À SAÚDE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

casasaudeA Casa de Apoio à Saúde Nossa Senhora da Conceição abriga 40 pessoas diagnosticadas com o vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). O atendimento é preferencial para pessoas em condições de vulnerabilidade socioeconômica.

Instituída em 2008, a casa desenvolve atividades complementares e promoção à saúde. Na residência, há salas de fisioterapia, para atendimento médico e psicológico. No refeitório, os internos passam por uma reeducação alimentar que possibilita uma nutrição mais adequada à saúde deles. A casa oferece atividades socioterapêuticas, que estimulam a valorização espiritual.

Desde a sua inauguração, a Casa de Apoio já atendeu mais de 3.500 pessoas, entre residentes e a população que frequenta a instituição em busca de orientação psicológica e fisioterápica. Neste período, a Instituição praticamente dobrou sua capacidade de atendimentos.

2. NÚCLEO DE ESTUDOS SOCIOPOLÍTICOS – NESP

Nesp 2A política é um importante instrumento para a prática de ações transformadoras, que resultem em benefício para a sociedade. Esta premissa inspirou a criação em 2005 do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte – NESP, por meio da PUC Minas.

O Nesp dedica-se à educação política de agentes e grupos que, engajados em movimentos sociais, pastorais e em variadas atividades da sociedade civil organizada, têm buscado “cooperar na solução das principais questões do seu tempo”, tal como postula a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que lembra aos cristãos a importância de sua ação no mundo, visando à promoção da justiça e da paz.

Na interface entre ensino, pesquisa e extensão, o Nesp tem direcionado suas ações à formação, à capacitação, à pesquisa e à produção de conhecimentos que possam auxiliar tais grupos em sua atuação social e política, tendo como horizonte o advento de práticas transformadoras. Trabalhando de modo amplo e diversificado, com a finalidade de promover a circulação de conhecimentos e a reflexão sobre questões relevantes do mundo contemporâneo, o Núcleo realiza eventos de formação tais como cursos, seminários e encontros, destinados a lideranças comunitárias, agentes sociais, universitários e ao público em geral. Produz e publica cartilhas, livros, vídeos e textos digitais. Entre os vários trabalhos realizados pelo Nesp, destaca-se a contribuição significativa para aprovação da Lei da Ficha Limpa e o projeto Acompanhamento do Legislativo, que resultou na criação e ampla difusão de um instrumental metodológico que fomenta o desenvolvimento da participação política ativa dos cidadãos nos parlamentos, estadual e municipal.

3. ASSOCIAÇÃO PROJETO PROVIDÊNCIA

logo-50O serviço da Arquidiocese de Belo Horizonte na promoção à infância e adolescência cresce ainda mais em 2014 com a integração do Projeto Providência no conjunto de suas obras sociais. O Projeto Providência atende crianças, adolescentes e jovens entre 3 e 23 anos, há cerca de 30 anos, em áreas de alto índice de exclusão social. Atualmente, o projeto tem três Unidades: Vila Maria, Taquaril e Aglomerado da Serra.

O objetivo do projeto é concretizar um atendimento integral (físico, emocional, espiritual, profissional e político), envolvendo toda a família na construção de uma vida melhor para todos.

Nas três Unidades, as crianças, adolescentes e os jovens têm duas refeições diárias, apoio escolar, formação social, política, ambiental, religiosa e assistência odontológica. Participam de momentos de recreação, canto, teatro e de oficinas de arte e culinária, além de cursos profissionalizantes. Atualmente, o projeto passa por uma grande reestruturação. A perspectiva é que ofereçamos mais serviços e possamos fazer um atendimento para mais pessoas. Uma população que necessita de melhor qualidade de vida. As ações do Projeto Providência têm transformado a vida de crianças, jovens e adolescentes. Nas três Unidades, o Projeto Providência atende a 2.431 crianças, jovens e adolescentes.

4. PRÓ-HAITI
prohaitibh2-1200x762_cO Haiti é considerado o país mais pobre das Américas, assolado pela cólera e por outras epidemias. Situações que só ratificaram a condição de país mais miserável de todo o hemisfério ocidental. Se não bastassem tantas mazelas, em janeiro de 2010, o país foi abalado por um terremoto que matou 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados.

Sensibilizada com o sofrimento do povo haitiano, a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política, arrecada recursos e os envia para a Organização Humanitária da Igreja Católica do Haiti.

Nos últimos quatro anos, os recursos recebidos foram destinados para ações no campo (produção de alimentos e criação de animais); captação de água potável e construção de um centro de alfabetização e evangelização. Também foram contemplados projetos de melhoria do saneamento básico, apoio à formação para a agroecologia e para as rádios comunitárias.

COMO VOCÊ PODE CONTRIBUIR?

Com o  Fundo social Arquidiocesano, trata-se de um fundo social que foi criado para ajudar os projetos sociais do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte. Ele contribui para as diversas ações existentes nesses projetos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Adquira um dos produtos licenciados (cadernos e bolsas ecológicas) e contribua para a solidariedade valer mais. Pontos de distribuição: Igrejinha da Pampulha, Fumarc, Serra da Piedade, Loja Mãe da Igreja, Igreja São José e Igreja N. Sra. da Boa Viagem.

E PARA CONTRIBUIR COM DOAÇÕES EM DINHEIRO:

Banco do Brasil 

Agência: 3494-0

Conta Corrente: 22.222-4 

Mais informações: (31) 3422-6122  ou fundosocial.aspa@yahoo.com.br

Localização:

Rua Além Paraíba, 208 – 3º andar
Bairro: Lagoinha, Belo Horizonte – MG / CEP: 31210-120
Telefone: (31) 3422-4430

 

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Conselho de Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte lança importante resolução sobre as eleições de 2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/conselho-de-pastoral-da-arquidiocese-de-belo-horizonte-lanca-importante-resolucao-sobre-as-eleicoes-de-2018/ Fri, 25 May 2018 19:37:42 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28208 [Leia mais...]]]> RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2018

 

“Ai dos que fazem do direito uma amargura
e a justiça jogam no chão”
(Amós 5,7)

 

Considerando:

  • que vivemos uma crise política, econômica e social, que resulta da e na aplicação de medidas que retiram direitos e preservam privilégios;
  • que as eleições de 2018 prometem assumir o caráter de uma intensa luta política;
  • que a Igreja Católica vem acompanhando os acontecimentos recentes da política e da sociedade brasileira, por meio de importantes manifestações em notas e mensagens nas quais a CNBB, a Província Eclesiástica e a Arquidiocese de Belo Horizonte se manifestam prontamente contrárias à retirada de direitos;
  • que a Arquidiocese de Belo Horizonte já produziu um documento específico para as eleições de 2016, no qual convidou e orientou a comunidade católica a participar ativamente e com consciência crítica naquelas eleições municipais;
  • os seguintes excertos de notas publicadas pela CNBB:

 

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS 

Lamentamos que no Congresso se formem bancadas que reforcem o corporativismo para defender interesses de segmentos que se opõem aos direitos e conquistas sociais já adquiridos pelos mais pobres.

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O DESMONTE DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO 

O Projeto de Lei 3722/2012, que altera o Estatuto do Desarmamento, é outra matéria que vai na contramão da segurança e do combate à violência.

CNBB. Nota sobre o momento nacional. 21 abr. 2015.

 

CONTRA O CONGELAMENTO DOS INVESTIMENTOS SOCIAIS POR 20 ANOS 

A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.

CNBB. Nota sobre a PEC 241. 27 out. 2016.

 

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA 

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios”. (…) A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência.

CNBB. Nota sobre a PEC 287/2016 (Reforma da Previdência). 23 mar. 2017.

 

CONTRA A REFORMA TRABALHISTA

Açodada, carente da participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos, demonstraram categoricamente que o texto a votar está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais. […] Conclamamos a impedir a aprovação açodada de projeto (reforma trabalhista) crivado de inconstitucionalidade e deflagrador de grave retrocesso social, a consequente ruptura com o compromisso internacional assumido pelo País ao ensejo do art. 26 do Pacto de San Jose da Costa Rica e, por tudo, o rebaixamento histórico do patamar civilizatório mínimo de cidadania social que se construiu ao longo de quase dois séculos e meio”.

CNBB e outras entidades. Nota pública contrária ao projeto de reforma trabalhista. 10 jul. 2017.

 

CONCLAMAÇÃO À PARTICIPAÇÃO POPULAR 

Só uma reação do povo, consciente e organizado, no exercício de sua cidadania, é capaz de purificar a política, banindo de seu meio aqueles que seguem o caminho da corrupção e do desprezo pelo bem comum. Incentivamos a população a ser protagonista das mudanças de que o Brasil precisa”.

CNBB. Nota sobre o atual momento político. 26 out. 2017.

 

A Arquidiocese de Belo Horizonte produzirá orientações específicas para o processo eleitoral de 2018, nas quais ressaltará o compromisso da comunidade católica a não votar em parlamentares que pretendem se reeleger, mas que, no exercício de seu mandato, contrariaram as orientações produzidas pela CNBB, pela Província e pela Arquidiocese.

Assim, os eleitores católicos seriam convidados a considerar o modo como tais políticos votaram nas importantes decisões que foram tomadas pelo Congresso Nacional nos últimos anos. Estariam excluídos da lista de potenciais candidatos aqueles políticos e os partidos que, com o sua atuação parlamentar, não mostraram possuir “compromisso mais efetivos com a cidadania”, conforme “convocação do Evangelho de Jesus Cristo”, tal como se expressa naquelas orientações de 2016.

O Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política, em parceria com o NESP e com o Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, cuidará de dar concretude a essa orientação por meio da produção de campanha que publicize o nome dos que votaram contrários às orientações da Igreja.

Serão elencados também os partidos que determinaram a suas bancadas que votassem contra o interesse popular, tal como preconizado nas notas públicas dos bispos brasileiros. Ao fazê-lo, os referidos partidos não se comprometeram a fazer a defesa dos valores defendidos pela Igreja Católica.

 

Conselho Pastoral Arquidiocesano
Vicariato Episcopal para Ação Social e Política
Vicariato Episcopal para Ação Pastoral
Núcleo de Estudos Sociopolíticos NESP / PUC Minas
Coletivo Arquidiocesano de Fé e Política

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5ª APD: Vicariato para a ação social e política – VEASP realiza Assembleia https://observatoriodaevangelizacao.com/5a-apd-vicariato-para-a-acao-social-e-politica-veasp-realiza-assembleia/ Wed, 28 Sep 2016 20:43:41 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=11139 [Leia mais...]]]> No dia 24/09/2016, sábado, no salão da Igreja da Boa Viagem, cumprindo a programação da 5ª Assembleia do Povo de Deus – 5ª APD foram indicadas as propostas de atuação do Vicariato para a Ação Social e Política para o próximo quadriênio.

Após um momento de espiritualidade o Vigário Especial para a Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizone, padre Chico Pimenta, acolheu os participantes.

Na sequência, uma mesa redonda apresentou temas relativos à questão social e política e sua inserção na Arquidiocese. Inicialmente, o Frei Luiz Antônio Pinheiro discorreu sobre as várias revoluções que estamos vivenciando nas últimas décadas, além de percorrer os caminhos das APDs até o presente. Após, Felipe Magalhães Francisco, da Comissão de Publicações da Arquidiocese, fez uma análise das respostas ao questionário da 5ª APD, preenchido integralmente por mais de 6.500 pessoas, enfatizando a necessidade de uma melhor articulação dos projetos da área social e política.

Na parte da tarde, o professor Robson Sávio fez breves considerações sobre o cenário político, tendo em vista as eleições deste ano, e apresentou os vídeos produzidos pelo Nesp – Núcleo de Estudos Sociopolíticos -, como parte do projeto Eleições 2016: #AcidadeÉprioridade.

Com o objetivo de apontar as três propostas de ações a serem desenvolvidas pelo Vicariato para a Ação Social e Política, os participantes foram divididos, ainda na parte da manhã, em oito grupos que, após discutirem sobre as propostas apresentadas pelas quatro Regiões Episcopais da Arquidiocese de Belo Horizonte, indicaram que o VEASP deverá, prioritariamente:

– Criar, fortalecer, acompanhar e articular os grupos de Fé e Política (independente da denominação dada ao grupo), incentivando a participação das comunidades em conselhos de políticas públicas e em ações políticas concretas;

– Incentivar a formação e a informação permanente e sistemática das diversas instâncias colegiadas da arquidiocese, com ênfase na Doutrina Social da Igreja e na realidade social, política e econômica. Atenção especial à juventude e seminaristas;

– Incentivar a Rede de Solidariedade entre as paróquias e nas paróquias, através do NAASP – Núcleo de Acolhida e Articulação da Solidariedade Paroquial e Interparoquial e da REARTISOL – Rede de Articulação da Solidariedade, fortalecendo as pastorais e projetos sociais, contemplando a parte urbana (vilas, favelas e aglomerados) e rural. Reforçar a PASCOM – Pastoral da Comunicação para o fortalecimento desta rede.

Segundo Frederico Santana Ricj, assessor do VEASP e coordenador da Assembleia, as demais sugestões apontadas pelos grupos de trabalho estão registradas para, em um momento posterior, fazerem parte dos desdobramentos das ações a serem definidas nas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de BH – 2017-2020.

Fotos:

Relato produzido pela Assessoria de Comunicação da Paróquia Santa Margarida Maria Alocoque (com edição do Observatório)

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