Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Wed, 23 Oct 2019 19:47:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Relatório da Assembleia do Povo de Deus da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – RENSC https://observatoriodaevangelizacao.com/relatorio-da-assembleia-do-povo-de-deus-da-regiao-episcopal-nossa-senhora-da-conceicao-rensc/ Wed, 23 Oct 2019 19:47:43 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=32593 [Leia mais...]]]> A Assembleia da Região episcopal Nossa Senhora da Conceição (RENSC) para a VI Assembleia do povo de Deus da Arquidiocese de Belo Horizonte, aconteceu no dia 19 de outubro de 2019, de 13h30 às 17h15, no auditório da Puc Minas – Unidade São Gabriel.

Registro da Assembleia regional da RENSC para a VI APD da Arquidiocese de Belo Horizonte – Sábado, 19/10/2019. Foto: Pascom.

Contou com a participação de 195 pessoas, sendo párocos, vigários forâneos, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, delegados e delegadas paroquiais, vigário episcopal e o bispo auxiliar referencial para a RENSC.

A assembleia teve a seguinte dinâmica:

  • Acolhida/saudação inicial: pe. Antonio Moacir Rocha, vigário episcopal da Região episcopal Nossa Senhora da Conceição;
  • Oração Inicial: pe. Antonio Marcos Monteiro presidiu a oração juntamente com o colegiado de liturgia da RENSC. Após a oração inicial ele convidou os membros para compor a mesa;
  • Palavra do bispo referencial: Dom Edson Oriolo proferiu algumas palavras iluminadas pelo modo de ser e de agir de Jesus, que encontrava sempre meios para chegar até as pessoas em suas diversas realidades. Citou a passagem o evangelho Marcos 8, 27-30 – o encontro de Jesus com seus discípulos em Césareia. Ele disse também que através da Assembleia nos colocamos em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2013), por isso convidados somos para sermos uma Igreja da Palavra tornando presente as ações do Evangelho na vida do nosso povo, isto significa a evangelização na realidade contemporânea;
  • Metodologia da Assembleia: Pe Antonio Moacir explicou a metodologia da Assembleia. Foi acertado com os presentes que não faríamos trabalho em grupo conforme sugerido no instrumento de trabalho.
  • Apresentação das síntese das assembleias paroquiais da RENSC: Pe Filipe Gouveia apresentou a síntese geral das contribuições vindas das assembleias paroquiais (76 Paróquias e 2 Áreas Pastorais);
  • Palavra dos assessores: A seguir foi dada a palavra para cada um dos assessores responsáveis para aprofundar e motivar cada dimensão:

a) Casa da Palavra: ir. Ana Maria de Castro, da Congregação Pequenas Filhas de São José;

b) Casa do Pão: pe. Francisco Esteves Pimenta (Pe Chico Pimenta);

c) Casa da Caridade: pe. Paulo César da Silva;

d) Casa da Missão: Wendel José dos Santos.

Após a colocação feita por cada assessor, foi dado um tempo para que algumas pessoas da assembleia pudessem fazer algumas considerações e a seguir foi realizada, por meio de votação, as indicações que a RENSC enviará para a grande assembleia da Arquidiocese. Foi sugerido algumas junções nas prioridades de cada pilar da Casa.

Registro da Assembleia regional da RENSC para a VI APD da Arquidiocese de Belo Horizonte – Sábado, 19/10/2019. Foto: Pascom.

A) Assim ficaram definidas as prioridades apontadas pela RENSC para a grande Assembleia arquidiocesana de novembro:

ficando assim definido:

I – Casa da Palavra

  1. Criar, ampliar e acompanhar Grupos de Reflexão Bíblica, Encontros Bíblicos, Círculos Bíblicos, Leitura Orante da Palavra e outros meios possíveis numa cultura digital, a fim de que cresça o encontro dos fieis com a Palavra de Deus, fomentando o espírito comunitário em redes de pequenas comunidades. (124);
  2. Garantir a celebração da Palavra de Deus, com a comunhão eucarística, ao menos em todos os domingos, presidida por ministros leigos para isto preparados, em todas as comunidades eclesiais que não tenham a oportunidade da Celebração Eucarística. (119);
  3. Promover uma catequese atenta à cultura urbana e rural, numa metodologia e linguagem que utilizem a arte (música, cinema, teatro, imagens e outros), a serviço da educação da fé. Cuidar da inspiração catecumenal de toda a catequese o que implica, entre outros aspectos, ser uma catequese querigmática e mistagógica e missionária. (72).

II – Casa do Pão

  1. Investir no cultivo da espiritualidade do seguimento de Jesus Cristo, nos processos de formação inicial e permanente dos presbíteros, diáconos permanentes bem como dos agentes de pastoral, para que isso possibilite a saída de uma experiência religiosa fechada em si mesma e clericalista. (138);
  2. Evangelizar considerando a riqueza da religiosidade popular iluminada pela Palavra, sobretudo nas cidades históricas e santuários, como caminho para despertar e aprofundar a fé, iluminado pela Palavra de Deus, rumo à pertença à comunidade eclesial. (98);
  3. Garantir que as orientações para a Pastoral Litúrgica, nas paróquias e comunidades, contemplem as orientações do Secretariado Arquidiocesano de Liturgia (SAL). (82).

=> Sugestão apresentada:
Proporcionar formação nas paróquias, levando ao aprofundamento sobre a unidade intrínseca do rito da Santa Missa e “a partir das duas mesas, a da Palavra de Deus e a do corpo de Cristo, a Igreja recebe e oferece aos fiéis o pão de vida”.

III – Casa da Caridade

  1. Capacitar os evangelizadores para que as comunidades sejam verdadeiras casas de acolhida e do cuidado de todas as pessoas, sobretudo dos mais pobres e excluídos, especialmente por meio dos Núcleos de Acolhida e Articulação da Solidariedade Paroquial (NAASP) e a Rede de Articulação da Solidariedade Paroquial (REARTISOL), (junção do item 1 com o item 7) – (131);
  2. Despertar o engajamento dos cristãos nas questões políticas e sociais tendo em vista os irrenunciáveis direitos humanos e sociais. (74);
  3. Investir na ação evangelizadora com as Juventudes (formação, encontros, articulação, integração e outros), com o apoio do Secretariado Arquidiocesano das Juventudes (SAJ) com olhar especial de combate as drogas, violência e desemprego. (74).

IV – Casa da Missão

  1. Priorizar a ação missionária nas vilas e favelas, condomínios e edifícios criando comunidades missionárias alicerçadas na Palavra. (111);
  2. Integrar a pastoral, com a participação dos cristãos nas organizações sociais, nas associações comunitárias e nos conselhos públicos, de modo que os cristãos, vocacionados às funções publicas e partidárias, assumam de forma consciente sua missão. (70);
  3. Junção das indicações: 5, 6 e 8. Atualizar e qualificar os Meios de Comunicação Social da Arquidiocese, a fim de que favoreçam o anúncio e vivência da Palavra de Deus e desenvolvam sua dimensão profética, na defesa dos pobres, dos direitos humanos e de uma sociedade justa e fraterna. Investir e ampliar ainda mais a Pastoral da Comunicação (PASCOM), as redes sociais, lugares de evangelização e profecia, que denunciam e anunciam, despertando pessoas e comunidades para a vivência da fraternidade e da comunhão nesses novos espaços. (97)
Registro da Assembleia regional da RENSC para a VI APD da Arquidiocese de Belo Horizonte – Sábado, 19/10/2019. Foto: Pascom.

B) Observações importantes surgidas na Assembleia regional da RENSC:

  1. No item “Casa do Pão”, há uma concordância e entendimento sobre a
    importância da Celebração da Palavra com ministros leigos e diáconos permanentes, mas é muito grave o instrumento de trabalho não apresentar nas ações propostas sobre a “casa do pão” nenhuma que falasse da “missa dominical”, no ser “casa da palavra” já havia se refletido muito sobre a “celebração da Palavra” e aqui, na “casa do pão” há uma carência de reflexão sobre a “celebração eucarística” direito de todo fiel participar aos domingos. A celebração da palavra é uma exceção e no nosso projeto parece assumir como regra. Nas DGAEs da CNBB (93, 94, 164 e 165) está bem colocada e explícita a centralidade da eucaristia, mesmo da missa (cf. Catecismo da Igreja Católica 1324 e 1325 e a Sacrosanctum Concilium). Não há nenhuma referência à espiritualidade eucarística, que deve ser levada em consideração se quisermos ser “casa do pão”;
  2. A Palavra de Deus parece não ter força e expressão no coração dos fieis, haja vista o menosprezo em relação às celebrações da Palavra por parte dos próprios leigos;
  3. Clamor por unidade e referência nas celebrações eucarísticas, seguindo um só ritual (? – já tem o missal ????), com uma linguagem que o povo entenda. Sobriedade, evitar excessos de músicas, recados e falas desnecessárias;
  4. Uma acolhida calorosa que garanta o retorno de muitos fieis e o
    engajamento de outros que não se sentem valorizados e parte integrante das comunidades;
  5. A Palavra de Deus seja contextualizada; cuidar para que a Igreja esteja em saída, olhando para dentro das comunidades; cuidado integral que abraça a ecologia olhando pela Serra da Piedade; investir em materiais de evangelização com custos acessíveis;
  6. A valorização dos vários Conselhos Pastorais nos mais diversos âmbitos da Arquidiocese (comunidade, paróquia, forania, região, arquidiocese). Constata-se um enfraquecimento e uma deficiência na pastoral de conjunto da Arquidiocese;
  7. Como sugestão para a nossa Igreja arquidiocesana, a implantação do termo cidadania para grupos de Fé e Política, ficando: “Fé, Política e Cidadania”;
  8. Foi feita a constatação de que as propostas do Instrumento de Trabalho NÃO SÃO ACESSÍVEIS AO POVO. Seu linguajar é difícil e não possibilita ao povo uma compreensão clara da proposta. Por isso, houveram dificuldades em dar opinião com mais clareza e convicção. Que o material produzido seja de linguagem simples e catequética, de fácil compreensão a sua leitura;
  9. Foi ressaltada a dificuldade que as pessoas têm quando a Igreja fala de “questões políticas e sociais”; em “opção pelos pobres”… são muitas as justificativas que cada um dá sobre a discordância nestes assuntos. Por exemplo: “…na teoria, a Igreja fala muito em pobre, mas na prática, pouco (ou quase nada) se faz… basta ver as paróquias pobres, é um padre para muitas comunidades. Comparando com as paróquias ricas, além de não possuírem capelas, são vários padres à disposição.” A igreja deveria levar isso em consideração;
  10. Cursos de liturgia e outros serem oferecidos ao menos em nível de forania para possibilitar a participação de mais pessoas;
  11. Proporcionar lugar de encontro em nossas paróquias, reuniões dos grupos e comunidades, não resolver as coisas por Apps;
  12. Fazer circular as informações das atividades da arquidiocese, da região, das comunidades para que os interessados possam buscar formação. Pouco se faz com relação à divulgação ou, na maioria das vezes, muito em cima da hora;
  13. Deixar claro no projeto a solidariedade da Igreja em situações bem concretas, como os moradores de rua, drogados…;
  14. Formação com agentes multiplicadores da Palavra, não meros ouvintes;
  15. Diante das muitas divergências entre relatórios, pode ser causa a linguagem difícil e a falta de clareza nas orientações do Instrumento de Trabalho, desproporção entre proposições, indicações com má redação e formatação;
  16. Acrescentar à realidade urbana a palavra rural, levando em consideração muitas comunidades imersas nessa cultura;
  17. Promover uma descentralização das ações arquidiocesanas, ex. Secretariados a nível regional (SAJ, SAF…);
  18. Priorizar a participação dos pais na catequese dos filhos;
  19. Promover ações nas casas dos catequizandos com o objetivo de incentivar e motivar atitudes que solidifiquem uma catequese querigmática e mistagógica;
  20. Na diretriz Ser Casa da Palavra foi sugerido fazer intercâmbio de Ministros da Palavra entre paróquias onde existe a necessidade.

O desafio é o de buscarmos ser uma Igreja Missionária, que se ocupa em anunciar e testemunhar a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus a todos, e especialmente com os mais pobres e excluídos de dessa sociedade em que vivemos em franca urbanização.

Ao final, Dom Edson agradeceu a todos os presentes e disse que a exemplo da passagem de Jesus e os discípulos em Cesária, citado na abertura da Assembleia, todos continuem com a missão de anunciar o Evangelho, que as ações estejam em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023) e que a Assembleia foi um momento animador de esperança em nossa Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição.

Cremilda de Almeida Moreira

Cremilda de Almeida Moreira

Secretária da Região episcopal Nossa Senhora da Conceição

Dalca do Couto Gonçalves

Dalca do Couto Gonçalves

Membro do Conselho regional pastoral e do Conselho arquidiocesano de pastoral

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Para melhor conhecer a Arquidiocese de Belo Horizonte… Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição (3) https://observatoriodaevangelizacao.com/para-melhor-conhecer-a-arquidiocese-de-belo-horizonte-regiao-episcopal-nossa-senhora-da-conceicao-3/ Wed, 11 Sep 2019 11:52:42 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=31500 [Leia mais...]]]>

A Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição (RENSC) foi criada em 7 de setembro de 1986. Com ela, foram criadas a Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida e a Região Episcopal Nossa Senhora da Piedade.  

A RENSC abrange 10 municípios: parte de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Vespasiano, Santa Luzia, Confins, São José da Lapa, parte de Sabará e de Esmeraldas. Na Região Episcopal existem 80 paróquias e 477 comunidades reunidas em 10 foranias: Forania Nossa Senhora das Neves, Forania Nossa Senhora da Saúde, Forania Nossa Senhora de Lourdes, Forania Nossa Senhora da Piedade, Forania Nossa Senhora da Paz, Forania Santo Antônio de Venda Nova, Forania Santo Antônio da Pampulha, Forania Santa Luzia, Forania São José Operário e Forania São Paulo Apóstolo, com uma população de 1.626.000 habitantes. Na Região contamos com a presença de 48 comunidades religiosas sendo 31 femininas e 17 masculinas.

Pastoralmente, contamos com os colegiados da: Catequese, Juventude, Liturgia, e, em fase de organização, a Pastoral Familiar, Pastoral social (Sobriedade, Carcerária), Pastoral da Educação e Pastoral da Comunicação. 

A ação da RENSC enfatiza a formação de agentes multiplicadores que atuam  nas comunidades. Promovem encontros de Educadores da Fé, com a participação de catequistas, e das forças vivas evangelizadoras  das paróquias. 

A cada ano, no mês missionário, a RENSC organiza o Dia da Missão em que cada Paróquia realiza ações missionárias em vista de uma melhor evangelização e harmonia de seus movimentos e pastorais.

Numa perspectiva de formação permanente dos presbíteros, a RENSC faz acontecer em suas Assembleias Regionais do Clero uma significativa formação teológico pastoral.

BISPOS REFERENCIAIS

  • Nov/ 2007 a Jul/ 2011 – Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães
  • Jul/ 2011 a Maio/2015 – Dom Wilson Angotti
  • Jul/2015 até o presente momento – Dom Edson José Oriolo dos Santos

O bispo auxiliar dom Edson José Oriolo dos Santos é mestre em Filosofia Social pela PUC Campinas, especialista em Aristóteles, pela Unicamp, e em Marketing, pela Universidade Gama Filho. Também pela Universidade Gama Filho, é pós-graduado em Gestão de Pessoas. Filho de José Eugênio dos Santos e Alzira Oriolo dos Santos, nasceu no dia 18 de setembro de 1964, em Itajubá (MG), cidade em que foi ordenado sacerdote, na Matriz de São José Operário, no dia 5 de maio de 1990. É formado em Filosofia, pelo Seminário Nossa Senhora Auxiliadora de Pouso Alegre, e em Teologia, pelo Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, de Taubaté (SP). Dom Edson exerceu na Arquidiocese de Pouso Alegre os cargos de vigário paroquial da Paróquia São Sebastião, em São Sebastião da Bela Vista, vigário paroquial da Paróquia São Francisco de Paula, em Ouro Fino, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata, pároco da Paróquia Bom Jesus e Cura da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre. Além disso, exerceu a função de professor em várias disciplinas relacionadas à Filosofia no Seminário da Arquidiocese de Pouso Alegre e também atuou como promotor de justiça do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese. Na Paróquia do Bom Jesus, implantou a Pastoral Urbana, que o tornou referência no país sobre o tema, principalmente em Gestão Eclesiástica. É conferencista e prega retiros em diversas dioceses do país, dom Edson foi nomeado pelo papa Francisco, no dia 15 de abril de 2015, como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. A Ordenação Episcopal foi celebrada no dia 11 de julho na Catedral Metropolitana de Pouso Alegre.

VIGÁRIOS EPISCOPAIS ANTERIORES

  • 1986 a 1996 – Mons. Éder Amantéa
  • 1996 a Nov./2004 – Pe. José Januário Moreira
  • Dez./2004 a Nov./2007 – Pe. José Conceição Ramos
  • Dez./2007 a Mar./2012 – Pe. Francisco Esteves Pimenta
  • Abr./2012 a Nov./2016 – Pe. Sebastião Diogo
  • Dez./2016 a Fev./2017 – Pe Edecildo Prado
  • Março/17 até o presente momento – Pe Antônio Moacir Rocha 

Conselho Pastoral Regional

Reunião do Conselho Pastoral Regional

O Conselho Pastoral da RENSC foi constituído e empossado na festa de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Região Episcopal, no dia 8 dezembro de 1997, pelo vigário episcopal vigente, Pe. José Januário Moreira. A primeira reunião do Conselho Pastoral (CPR) aconteceu no dia 20 de dezembro de 1997, e já foram realizadas 63 reuniões até o presente momento.

  • Bispo Auxiliar: Dom Edson José Oriolo dos Santos
  • Vigário Episcopal: Pe. Antônio Moacir Rocha                               
  • Secretária: Cremilda Almeida Moreira  

VIGÁRIOS FORÂNEO E REPRESENTANTES DOS CONSELHOS PASTORAIS FORÂNEOS

1. Forania Nossa Senhora da Piedade 

  • Pe.  Antonio Marcos Monteiro
  • Joelma dos Santos Cruz 

2. Forania São José Operário  

  • Pe. Valdioney Pereira dos Santos
  • Ana de Fátima Rios
  • Maria Cristina A.M.Silva

3. Forania Nossa Senhora da Paz  

  • Pe. Mauro Reis 

4. Forania Nossa Senhora de Lourdes

  • Pe. Deonor Vieira do Nascimento, SM

5. Forania Santo Antonio da Pampulha

  • Pe. Erli Lopes Cardoso, FDP  
  • Eldine O. Silva

6. Forania Nossa Senhora das Neves  

  • Pe.  José Geraldo de Souza 
  • Gustavo Melo 

7. Forania Santo Antonio de Venda Nova  

  • Pe. Marcos Eurélio F. Rocha
  • Dalca do Couto Gonçalves

8. Forania Nossa Senhora da Saúde   

  • Pe. Nelson Severino de Souza 

9. Forania São Paulo Apóstolo   

  • Pe.  José Genildo Bezerra da Silva
  • Marcelo dos Santos 

10. Forania Santa Luzia

  • Pe. Vicente Custódio de Menezes 
  • Adelaide Souza dos Anjos

REPRESENTANTES E COORDENADORES  REGIONAIS DE PASTORAIS E MOVIMENTOS:

– Pastoral Presbiteral 

  • Pe. Antonio Luzia

– Catequese

  • Pe. Roberto Rubens 
  • Maria Aparecida R. da Silva 

– Liturgia 

  • Pe Antonio Marcos Monteiro 
  • Maria Fátima Tameirão

– Juventude

  • Pe. Igor Batista dos Santos 
  • Glauber Tadeu de Abreu 
  • Fernando Acácio

– Familiar 

  • Pe.Filipe Silva Pereira Gouvêa
  • Romeu Fuscaldi e Vanda 

– Social

  • Pe. Nelson Severino 
  • André Luiz de Oliveira 
  • Zuleima Moreira 

– Carcerária

  • Assis Francisco Ribeiro 
  • Diácono Gleivison Felipe 

– CEB’s

  • Pe José Geraldo de Souza 

– Pastoral da Comunicação (PASCOM)

  • Glenda Patrícia de Souza
  • Cremilda de Almeida Moreira 

– Dízimo

  • Pe Vicente Custódio de Menezes 
  • Maria do Carmo Araújo 

– Pastoral da Educação

  • Pe. Edecildo José A. Prado da Silva 
  • Wenderson Francisco Almeida

– Pastoral da Sobriedade 

  • Raymundo Wilson Cunha
  • Vilma Miranda Saraiva

– Renovação Carismática

  • José Carlos D. Carneiro  

 – Apostolado da Oração

  • Maria das Dores (Dorita)
Reunião do Conselho Pastoral Regional
Mapa: Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição

Ações Evangelizadoras

A ação evangelizadora da RENSC tem a função de formar agentes multiplicadores para atuarem nas comunidades, através de reuniões realizadas mensalmente, todo 3º sábado, 14h às 17h, com a participação de todas as pastorais organizadas em nível regional. 

1) Catequese 

– Prepara, acompanha e assessora os Colegiados de Catequese das 10 foranias.

– Promove encontro de Educadores da Fé, Congressos e Seminários com a participação de representantes paroquiais da Pastoral Catequética. 

– Realiza a Escola Catequética, destinada a catequistas iniciantes. 

Assistente eclesiástico:  Pe. Roberto Rubens (robertofilo@yahoo.com.br)

Coordenadora Regional: Maria Aparecida R. da Silva (cidarssocial@hotmail.com); Joelma dos Santos Cruz (jojosancruz@gmail.com)

2) Liturgia 

O Colegiado de Liturgia, através de suas lideranças promove formação para equipes paroquiais nos tempos fortes do ano litúrgico.

Assistente eclesiástico:   Pe Antônio Marcos Monteiro 

Coordenação Regional: Maria de Fátima Tameirão (fatima.tameirao@gmail.com); Maria das Graças Ramos da Silva (magracabr@yahoo.com.br)

3) Juventude

O Colegiado Regional da Juventude promove, durante o ano, encontros de formação para lideranças juvenis, chamados Encontro Regional de Articuladores da Juventude – ERAJ.

Assistente eclesiástico: Pe. Igor Batista dos Santos (paroq.saojoao@hotmail.com)

Coordenação Regional: Glauber Tadeu de Abreu (glauberpbh@hotmail.com); Fernando Acácio(fernando.acacio06@gmail.com)

4) Pastoral Familiar

O Colegiado do Setor Família se propõem à evangelização de todas as situações familiares através de encontros, reuniões, seminários. Incentiva a realização da Semana Nacional da Família em todas as Paróquias e promove a missa de encerramento da Semana na RENSC.

Assistente eclesiástico: Pe Filipe Gouvêa

Coordenação Regional: Romeu Fonseca Fuscaldi e Wanda (fuscaldif@yahoo.com.br)

 5) Pastorais Social

Em sintonia com o Vicariato para Ação Social e Política, o Colegiado Social faz acompanhamento das ações sociais da RENSC, além de promover a Semana Social, participação do Grito dos Excluídos e nos encontros de formação do Núcleo de Estudo Sócio Político (NESP).

Assistente eclesiástico: Pe. Nelson Severino de Souza 

Coordenação Regional: André Luiz de Oliveira (aspa.nas@gmail.com); Zuleima Moreira (zuleimamoreirafranca@yahoo.com.br)

6) Carcerária

A Pastoral Carcerária é a ação da Igreja Católica que, por meio do trabalho voluntário de um grupo de pessoas, promove a dignidade dos presos, leva a palavra de Jesus Cristo, oferece um caminho para a reabilitação do preso e sua reinserção na sociedade e busca a defesa dos direitos humanos para os encarcerados. Conta com a colaboração de agentes que fazem visitas regulares aos presídios.

Assistente eclesiástico:   Pe José Geraldo de Souza (geraldojosepadre@hotmail.com)

Coordenação Regional: Assis Francisco Ribeiro (pcrarquidiocesebh@gmail.com); Diácono Gleivison Felipe (glevison.felipe@yahoo.com.br)

7) CEBs

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) proporcionam às comunidades, oriundas de várias realidades paroquiais da RENSC, a celebração das diversas conquistas. Elas incentivam a dinâmica: refletir, julgar, agir à luz da Palavra de Deus, através dos Grupos de Círculos Bíblicos. Outra função é propagar a espiritualidade das CEBs, chamada a ser uma espiritualidade encarnada, garantindo a centralidade da Palavra, com a ligação da fé com a vida e o compromisso com a inserção social. Por fim, elas buscam ser um espaço de conscientização eclesial, social, política e, econômica.

Assistente eclesiástico:  Pe José Geraldo de Souza (geraldojosepadre@hotmail.com)

Coordenação Regional: Édina Evangelista Córdova (edina_cordova@yahoo.com.br)

8) Pastoral da Comunicação (PASCOM)

A Pastoral da Comunicação integra todas as pastorais já existentes, formando e mantendo as redes comunicadoras nas paróquias e foranias para sensibilizar e gerar processos de comunicação na Região. Divulga eventos da RENSC na Rede de Comunicação da Arquidiocese. Cobre os encontros, reuniões, celebrações da RENSC; visita as Foranias (CPF), com objetivo de conhecer a realidade da comunicação; oferece suporte as Foranias e Pastorais (confecção de cartazes, folhetos, etc); incentiva a criação da equipe de comunicação nas Paróquias e Foranias; promove e realiza oficinas capacitando os agentes que já trabalham ou possuem um interesse especial pela comunicação nas paróquias.

Assistente eclesiástico:  

Coordenação Regional: Glenda Patrícia de Souza e Cremilda de Almeida Moreira 

9) Dízimo

O Colegiado do Dízimo tem a importante missão de acompanhar e animar a Pastoral do Dízimo das paróquias e foranias da RENSC. Ao longo do ano, são realizados encontros de formação para agentes de pastoral e, em novembro, é celebrado o Mês do Dízimo.

Assistente eclesiástico:  Pe Vicente Custódio Menezes 

Coordenadora Regional: Maria do Carmo Araújo (Kakacarmoaraujo@gmail.com)

10) Pastoral da Educação

A Pastoral da Educação auxilia os educadores a promoverem, no ambiente de sala de aula, reflexões sobre as virtudes humanas e cristãs que são capazes de fortalecer valores indispensáveis para a convivência social. Articula, anima e fomenta o compromisso de fé de educadores cristãos; fornecendo subsídios de reflexão e ação pastoral na RENSC.

Assistente eclesiástico:  Pe. Edecildo José A. Prado da Silva (senhoradapazbh@gmail.com)

Coordenação Regional: Wenderson (wendersonbhz@yahoo.com.br)

11) Pastoral da Sobriedade 

A Pastoral da Sobriedade propõe:

– ação de prevenção ao uso de drogas que se destina a quem nunca experimentou substâncias psicoativas;

– ação de intervenção para quem já experimentou, porém não faz uso de drogas frequentemente;

– ação de recuperação para quem já se tornou dependente químico, que necessita de apoio e tratamento;

– ação da reinserção familiar e social do dependente em sobriedade;

– encontros, seminários nas paróquias e foranias capacitando novos agentes para atuarem junto à pastoral.

Assistente eclesiástico:  

Coordenação Regional: Raymundo Wilson Cunha (raimundowilson@yahoo.com.br) – Vilma Miranda Saraiva 

12) Pastoral Presbiteral

A Pastoral Presbiteral Regional promove momentos de espiritualidade, formação integração entre os padres, através das Assembleias Regionais do Clero. Auxilia e acompanha os padres idosos, promovendo reuniões específicas com temas voltados para a Maturidade e promove uma vez por ano um passeio turístico com a participação de todos os padres com mais de 60 anos.

Assistente eclesiástico: Pe. Antônio Luzia Ferreira (alefaquila01@gmail.com)

Coordenação Regional: Pe. Sebastião Diogo de Melo (rensc@arquidiocesebh.org.br)

13) Secretários e Secretárias Paroquiais

Organiza encontro com secretárias e secretários paroquiais, com o objetivo de capacitá-los para um melhor atendimento nas secretarias das paróquias. No dia do secretário (a) realiza um encontro de confraternização e no final do ano organiza um Retiro Espiritual.

Assistente eclesiástico:  Pe. Antônio Moacir Rocha, vigário episcopal 

Coordenação Regional: Cremilda Moreira (rensc@arquidiocesebh.org.br)

Fonte:

www.arquidiocesebh.org.br

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31500
Assembleia da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – RENSC, no caminho da 5ª APD https://observatoriodaevangelizacao.com/assembleia-da-regiao-episcopal-nossa-senhora-da-conceicao-rensc/ Wed, 14 Sep 2016 14:52:59 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=10565 [Leia mais...]]]> Para registro da caminhada da Igreja local, registramos a presença e o olhar do Observatório da Evangelização nas Assembleias Regionais… 

ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

ASSEMBLEIA REGIONAL DO POVO DE DEUS

Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – RENSC

(Igreja missionária, servidora da Palavra)

Data: 03/09/2016

Horário: Das 8h às 17h

Local: Colégio Santa Maria – Pampulha

Observador: Edward Guimarães

Todos os participantes, eram cerca de 280 pessoas, foram recebidos em clima de cordialidade e de forma bem organizada, na quadra do Ginásio Poliesportivo Dom João Rezende Costa do Colégio Santa Maria Pampulha. Notava-se imediatamente que havia equipes de trabalho: ambientação, canto e animação, limpeza… Havia mesas na entrada, identificadas por Forania. Cada um fazia a sua inscrição (nome e paróquia), recebia o crachá, uma caneta e o caderno com o cronograma das atividades, os cantos e a síntese das assembleias forâneas da Região: Nossa Senhora das Neves; São Paulo Apóstolo; Santo Antônio de Venda Nova; Nossa Senhora da Piedade; São José Operário; Nossa Senhora de Lourdes; Santa Luzia; Nossa Senhora da Saúde; Santo Antônio da Pampulha e Nossa Senhora da Paz.

Segundo o vigário episcopal, Pe. Sebastião Diogo, todas as foranias entregaram as sínteses dos trabalhos. Para o relatório de síntese geral da Região, contou-se com a assessoria do Pe. J. Vitório, SJ, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia; Paulo Sérgio Soares, do CEGIPAR; Pe. Francisco Pimenta, do Vicariato da Ação Social e Política.

Depois do café de boas vindas, às 9:30 h começou o momento de oração (cf. caderno), conduzido pelo Pe. Leonor. Organizou-se a mesa com Dom Edson, bispo auxiliar da Região, Pe. Diogo, vigário episcopal e os três assessores citados. Dom Edson acolheu a todos e, recordando palavras do Papa Francisco sobre a Igreja em saída, disse que “precisamos de uma Igreja irresistível com comunidades irresistíveis”, que causam fascínio, que atraem. Expressou o desejo de que esta assembleia oxigene a caminhada da Igreja local. Pediu que aproveitemos, com abertura de coração, as reflexões dos assessores. Pe. Diogo lembrou que esta assembleia é o terceiro passo rumo a grande Assembleia do Povo de Deus. O primeiro foi a Assembleia paroquial e o segundo foi a Assembleia forânea. Em seguida, concedeu a palavra aos assessores, que teriam, cada um, vinte minutos para apresentar suas sínteses e considerações.

I – Espiritualidade Encarnada e de Comunhão

Coordenado pelo Pe. Jaldemir Vitório, SJ

Apresentou a síntese dos dez relatórios das Foranias. Em seguida, destacou as palavras-chave, com o ordem crescente do número de ocorrências e apelos das foranias:

  1. Círculos bíblicos (8x) – Palavra de Deus (11x)
  2. Formação (13x) – Capacitação (2x)
  3. Jovens/ Juventude (13x)
  4. Catequese/ Catequético/ Catequista (11x)
  5. Espiritualidade (4x) – Retiros (4x)
  6. Missão (4x) – Evangelho/ Evangelizar (4x)
  7. Família/ Familiar (4x)

Avaliou que as prioridades estão muito semelhantes e  de forma recorrente ao que aconteceu na 4ª APD. Fez as seguintes considerações: será que estamos marcando passo? Será que não levamos a sério as deliberações da Assembleia do Povo de Deus? Será que não estamos atentos aos sinais do tempo e do Espírito Santo?

II – Renovação da Vida Comunitária

Coordenado Paulo Sérgio Soares

Apresentou a síntese dos dez relatórios das Foranias. Em seguida, destacou as temáticas ou as palavras-chave, com o número de ocorrências e apelos mencionados pelas foranias:

  1. Preocupação com o envolvimento eclesial da juventude (8x)
  2. Participação dos leigos e leigas (8x)
  3. Rede de comunidades (8x)
  4. Acolhimento (8x)
  5. Família (8x)
  6. Igreja missionária (3x)
  7. Ecumenismo (2x)/ diálogo (1x)
  8. Conversão Pastoral da Paróquia/ Renovação paroquial (1x)
  9. Catequese em geral (3x)

Chamou a atenção e recordou que a síntese de cada Forania reflete as preocupações das paróquias. Nesse sentido, disse que merecem destaque os cinco temas com maior explicitação no conjunto: juventude, laicato, rede de comunidades, acolhida e família.

III – Inserção Social

Coordenado Pe. Francisco Pimenta

Inicia a sua reflexão dizendo que grande parte das propostas, sugestões e orientações que aparecem nos relatórios das Foranias repetem as demandas de outras APDs e o que já tem sido oferecido quanto a estas prioridades não tem sido bem aproveitado (pouquíssima participação, por exemplo, no curso Igreja e Sociedade). Apresentou, em seguida, as grandes temáticas:

  1. Fé e política (10x)
  2. Centralidade da Palavra de Deus (10x)
  3. Formação social e política/ Doutrina Social da Igreja (6x)
  4. Comunicação (5x)
  5. Pastorais sociais (4x)
  6. Obras e centros sociais (4x)
  7. Meio ambiente (3x)
  8. Políticas públicas (3x)
  9. Juventude (2x)
  10. Ação missionária (2x)

 

Aparece também o trabalho social e missão; capacitar pessoas nas Regiões e Foranias para atuarem em rede; fazer um programa comum de formação que perpasse as três dimensões; fazer uma agenda comum; promover a setorização das paróquias para melhor organizar e integrar os grupos e pastorais; evitar a pulverização de iniciativas e ações; capacitação de padres, seminaristas,  agentes de pastoral, religiosos/as, leigos/as para uma atuação mais profética de transformação social e construção de políticas públicas que visem a justiça, a paz e a garantia dos direitos fundamentais da pessoa humana. Por fim, questionou se não seria interessante mudar a nomenclatura dos grupos de fé e política para grupos de fé e cidadania.

Em seguida, o Pe. Diogo organizou e orientou os trabalhos de grupo e as mini plenárias: foram formados trinta grupos, cujo número já constava no crachá de cada participante; para cada grupo foi designado um presbítero para coordenar; escolher um relator; indicação das salas de trabalho; os grupos deveriam discutir os assuntos apresentados nas sínteses dos assessores, cujos textos constam no caderno que todos receberam e eleger três prioridades para cada dimensão da evangelização. Nas mini plenárias, após o almoço, os grupos de 1 a 10 realizariam a mini plenária com o Pe. Vitório; os grupos de 11 a 20, com o Paulo Sérgio e os grupos de 21 a 30, com o Fred (o Pe. Francisco Pimenta justificou a sua ausência na parte da tarde). Os grupos se reuniram para a discussão. Em alguns grupos houve demora para se engrenar o trabalho, pela falta de iniciativa do coordenador indicado e para se definir o relator. Mas, via de regra, a maioria dos grupos cumpriu bem sua tarefa. Embora é preciso dizer que o fato da escolha apenas de presbíteros para a coordenação dos grupos pode reforçar a mentalidade clericalista ou a consciência dos leigos e leigas como coadjuvantes nas instâncias decisivas da vida eclesial.

O almoço, previsto para ser servido às 12h30, atrasou cerca de 40 minutos para ser entregue, prejudicando o andamento dos trabalhos da tarde, uma vez que os grupos de relatores tiveram menos tempo para discutirem, nas mini plenárias, as propostas que foram escolhidas em seus respectivos grupos pela manhã. Esse pequeno atraso também aconteceu no café de boas vindas. Estas tiveram início às 14h30, com cada um dos três assessores coordenando um grupo formado pelos dez relatores dos grupos de trabalho da parte da manhã. A premência pelo tempo acabou prejudicando a apresentação mais detalhada, pelos relatores, daquilo que seu grupo havia formulado, de modo que foi necessário limitar-se às temáticas gerais. No entanto, todos os relatórios foram recolhidos para uma posterior complementação das temáticas que viessem a ser aprovadas na grande plenária final. Assim, cada bloco de dez relatores apontou três prioridades e destaques pastorais, para as três dimensões da evangelização.

Enquanto os relatores assim se reuniam, os demais participantes da assembleia tiveram um momento cultural, na quadra, com apresentação de músicas populares.

Às 15h00, teve início a plenária final, quando cada assessor apresentou as prioridades e destaques pastorais escolhidas em seu grupo. Várias temáticas receberam destaques e especificações nos trabalhos das mini plenárias. Chegou-se, assim, a um quadro de nove indicações de prioridades para cada dimensão, em que várias delas coincidiam, já apontando para um consenso. A plenária, então, deveria definir as três prioridades para cada dimensão, conforme a metodologia estabelecida para esta assembleia. Como não era possível projetar no telão todas as nove temáticas de cada dimensão, para a votação final, a assembleia aprovou que os três assessores, juntamente com Dom Edson Oriolo, o Pe. Paulo César e a secretária regional, Sr.ª Cremilda, se reunissem à parte e fizessem a síntese das prioridades, para facilitar depois a votação pela assembleia.

Em 20 minutos, essa comissão juntou o que era comum, agregou o que poderia ser associado como subtemática e excluiu o que não fora consenso. Inicialmente, cada temática recebeu uma formulação mais extensa, já em forma de proposição, num texto mais elaborado. Porém, logo viu-se que não haveria tempo para fazer isso para as três prioridades de cada dimensão. Por isso, optou-se, novamente, por apresentar apenas as temáticas mais amplas, ficando os detalhamentos, destaques e especificações para serem acrescidos posteriormente. Enquanto isso, os demais participantes cantavam animadas músicas eclesiais na quadra.

Às 16h15, foi apresentada a síntese à plenária final para a aprovação da assembleia. Após a leitura e explicação de cada proposição, exibida no telão, foi pedida a aprovação da assembleia por levantamento de braço. Esclareceu-se que cada prioridade escolhida receberia depois uma melhor redação, contemplando os complementos, as especificações e destaques que os grupos haviam colocado em seus relatórios. A equipe de assessores se comprometeu a fazer isso o mais breve possível, enviando o relatório final da Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição ao Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral, para a próxima etapa da APD, em nível arquidiocesano.

As três prioridades pastorais aprovadas pela Região foram assim definidas:

A) Para a vivência da Espiritualidade Encarnada:

  1. Assegurar o primado da Palavra de Deus na vida cristã, implantando círculos bíblicos articulados em nível familiar como espaço de evangelização para missão, valorizando a leitura orante e o método do CEBI;
  2. Formação continuada para educação da fé para todos os públicos, com especial atenção para os catequistas, para o trabalho social e com juventude, com estímulo a participação e com iniciativas nas paróquias;
  3. Abrir espaço para participação, acolhida e engajamento dos jovens na vida comunitária, buscando fazer uso de sua linguagem e trabalhando uma espiritualidade eclesial de maneira que os jovens se conscientizem que são evangelizadores de outros jovens, na família e na sociedade.

B) Para a vivência da Vida Comunitária:

  1. Fortalecer as pequenas comunidades e a Igreja enquanto Rede de comunidades;
  2. Participação dos leigos e leigas nas atividades, nas decisões e nas avaliações das ações evangelizadoras;
  3. Acolhimento às famílias, considerando seus diversos modelos, bem como aos jovens e à diversidade sexual.

C) Para a vivência da Inserção Social:

  1. Criar no maior número possível de paróquias e em todas as foranias grupos de fé e política (ou fé e cidadania, fé e vida, fé e compromisso), estimulando a participação em conselhos municipais para viabilizar políticas públicas;
  2. Formação sociopolítica inspirada na Doutrina Social da Igreja;
  3. Criação dos Núcleos de Acolhida e Articulação da Solidariedade Paroquial e interparoquial – NAASP e REARTISOL.

A assembleia foi encerrada às 16h45, com o agradecimento de Dom Edson a todos e a bênção final. Na saída, cada participante recebeu um lanche.

Fotos (Pascom RENSC):

Prof. Edward Neves M. B. Guimarães

Secretário Executivo do Observatório da Evangelização

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