Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Wed, 23 Oct 2019 02:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Relatório da Assembleia do Povo de Deus da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – RENSA https://observatoriodaevangelizacao.com/relatorio-da-assembleia-do-povo-de-deus-da-regiao-episcopal-nossa-senhora-aparecida-rensa/ Wed, 23 Oct 2019 02:00:46 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=32574 [Leia mais...]]]> Padres e leigos representantes das paróquias da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) se reuniram na assembleia regional da VI Assembleia do Povo de Deus (APD). O encontro aconteceu no último sábado, 19 de outubro de 2019, na Cúria Regional. O bispo referencial da Rensa, dom Vicente Ferreira, o vigário episcopal da Região, padre Jean Aguiar, MSC, e o vigário episcopal do Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral, padre Joel Maria dos Santos, participaram e assessoraram o encontro.

Registro da Assembleia regional da RENSA – VI Assembleia do Povo de Deus.
Foto: Thais Milani.

A assembleia teve início com um momento de espiritualidade conduzido pelo padre Jean. Na oração, os participantes cantaram o hino Proclamar a Palavra, fizeram a oração da VI APD e realizaram a leitura orante da Palavra a partir do texto 1Cor 9, 16-23. Na abertura, dom Vicente agradeceu a presença de todos e disse estar contente com a adesão das paróquias da Região à VI APD.
 
Após a abertura, o vigário episcopal apresentou a metodologia da assembleia e disse que “enquanto Igreja precisamos dar uma resposta aos desafios da sociedade. E essa resposta vem da Palavra de Deus, que deve iluminar nossa realidade”. Também foi feita a leitura e reflexão do documento com a síntese elaborada com a contribuição de cada paróquia da Região, foram expostas as diretrizes escolhidas e as propostas pastorais apresentadas pelas paróquias para cada um dos pilares da metáfora da Casa: Casa da Palavra, Casa do Pão, Casa da Caridade e Casa da Missão.

Em seguida, os participantes se reuniram em quatro grupos para discutir as diretrizes e propor sugestões. Após esse momento, os integrantes da assembleia se reuniram novamente em plenária e votaram nas diretrizes e propostas pastorais a serem encaminhadas para a Arquidiocese.

A) Confira as prioridades definidas pela RENSA a partir da síntese das contribuições para paróquias:

I – CASA DA PALAVRA:

  • Garantir a celebração da Palavra de Deus, com a comunhão eucarística, ao menos em todos os domingos, presidida por ministros leigos para isto preparados, em todas as comunidades eclesiais que não tenham a oportunidade da Celebração da Eucaristia;
  • Oferecer itinerários de formação bíblica;
  • Promover uma catequese atenta à cultura urbana, numa metodologia e linguagem que utilizem a arte (música, cinema, teatro, imagens e outros), a serviço da educação da fé.

II – CASA DO PÃO:

  • Ressaltar a importância da realização das Celebrações da Palavra com os ministros leigos devidamente formados e instituídos e diáconos permanentes;
  • Garantir que as orientações para a Pastoral Litúrgica, nas paróquias e comunidades, contemplem as orientações do Secretariado Arquidiocesano de Liturgia (SAL).

III – CASA DA CARIDADE:

  • Capacitar os evangelizadores para que as comunidades sejam verdadeiras casas de acolhida e do cuidado de todas as pessoas, especialmente dos pobres;
  • Cuidar para que todas as instâncias da Arquidiocese sejam espaços de promoção da dignidade humana, sobretudo, dos pobres e excluídos, especialmente por meio dos Núcleos de Acolhida e Articulação da Solidariedade Paroquial (NAASP) e a Rede de Articulação da Solidariedade Paroquial (REARTSOL);
  • – Investir na ação evangelizadora com as Juventudes (formação, encontros, articulação, integração e outros), com o apoio do Secretariado Arquidiocesano das Juventudes (SAJ).

IV – CASA DA MISSÃO:

  • Priorizar a ação missionária nas vilas e favelas, criando comunidades alicerçadas na Palavra;
  • Criar e fomentar Grupos de Fé e Política, bem como outros organismos eclesiais, que propiciem, a partir da Palavra de Deus e Ensino Social da Igreja, o compromisso com a política e cidadania;
  • Investir nas redes sociais, lugares de evangelização e profecia, que denunciam e anunciam, despertando pessoas e comunidades para a vivência da fraternidade e da comunhão nesses novos espaços.
Registro da Assembleia regional da RENSA – VI Assembleia do Povo de Deus.
Foto: Thais Milani.

B) Foram feitas algumas sugestões de alteração dos textos das diretrizes. Além disso, de modo geral, foram feitas as seguintes sugestões:

  • Oferecer formação bíblica e para novos missionários nas paróquias, foranias ou regiões episcopais;
  • Criar espaços de formação capazes de lidar com temas modernos como angústia, depressão, violência doméstica e suicídio e desenvolver projetos psicossociais;
  • Ter na Arquidiocese uma casa para tratamento de dependentes químicos com acessibilidade às pessoas menos privilegiadas;
  • Promover a acolhida e inclusão de pessoas com deficiência e dos idosos nas pastorais e atividades das paróquias;
  • Promover a cultura do encontro e a integração entre as pastorais e paróquias.

A Assembleia Regional da VI Assembleia do Povo de Deus (ADP) na Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida contou com um número significativo de paróquias que deram sua contribuição, indicando as diretrizes mais votadas e apresentando as propostas pastorais.

O encontro ocorreu em espírito de comunhão e fraternidade e todos os participantes demonstraram estar comprometidos com a missão de proclamar a verdade e de buscar respostas aos desafios sociais, de modo a apontar possíveis ações pastorais para nortear a evangelização na Arquidiocese de Belo Horizonte no próximo quadriênio.

A próxima etapa da VI APD será no dia 23 de novembro com a Celebração final e com a aprovação das atualizações do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra, que vai conduzir a ação evangelizadora e pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte nos próximos quatro anos.

Thais Milani

Thais Milani

Pastoral da Comunicação

Região episcopal Nossa Senhora Aparecida

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Para melhor conhecer a Arquidiocese de Belo Horizonte… Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (2) https://observatoriodaevangelizacao.com/para-melhor-conhecer-a-arquidiocese-de-belo-horizonte-regiao-episcopal-nossa-senhora-aparecida-2/ Tue, 10 Sep 2019 22:25:43 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=31484 [Leia mais...]]]>
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Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (Rensa), criada em 7 de setembro de 1986, é composta por:

  • 8 foranias;
  • 69 paróquias;
  • 01 Curato;
  • 01Área Pastoral.

Suas comunidades de fé estão localizadas em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Esmeraldas, Ibirité e Sarzedo.

A sede da Cúria da Rensa e o Centro Pastoral da Rensa é para uso das pastorais, movimentos e paróquias. Nela acontecem encontros de formação e de espiritualidade, reuniões e outras atividades pastorais. Também no local, o vigário episcopal e o bispo referencial da região fazem atendimentos.

Desde 2003, a Rensa possui sede própria, localizada à Avenida Babita Camargos, 1083, bairro Industrial, em Contagem, Minas Gerais. O espaço possui capela, salas, um auditório com capacidade para 200 pessoas, jardim externo, estacionamento, cozinha e banheiros. A sede da Cúria e Centro Pastoral da Rensa é para uso das pastorais, movimentos e paróquias. Nela acontecem encontros de formação e de espiritualidade, reuniões e outras atividades pastorais. Também no local o vigário episcopal e bispo referencial da região fazem atendimentos, mediante agendamento pelo telefone (31) 3333-8553, ou pelo e-mail rensa@arquidiocesebh.com.br

Outros serviços oferecidos pela cúria regional são orientações jurídicas, em parceria com a PUC Minas, pelo projeto Casa da Paz. Os atendimentos são gratuitos, às terças e sextas-feiras, de 14h às 17h. A cada dia de atendimento são distribuídas cerca de 20 senhas, sem necessidade de agendamento prévio.

Clero

Dom Vicente concilia missão de bispo referencial da Renser e da Rensa
  • Bispo Referencial: Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R
  • Vigário Episcopal: Padre Jean Monteiro Francisco Aguiar, MSC
  • Vigários Forâneos: 
  1. Padre Idálio da Rocha Gama (Forania Nossa Senhora da Glória)
  2. Padre Evando Batista de Morais, CSPV (Forania São Gonçalo)
  3. Padre Dário Ferreira da Silva, SDB (Forania Cristo, Luz dos Povos)
  4. Frei Inácio José Tadeu Rodrigues Martins, ODEM (Forania Nossa Senhora das Graças)
  5. Padre Adilson Leite (Forania Nossa Senhora do Carmo)
  6. Padre Jean Francisco Monteiro Aguiar, MSC (Forania Nossa Senhora do Sagrado Coração)
  7. Padre Nilson Moreira Santana (Forania Nossa Senhora da Conceição)
  8. Frei Rodrigo Antônio de Jesus, OSA (Forania São Paulo da Cruz)

Conselho Pastoral Regional e Lideranças

As lideranças pastorais e de movimentos atuam para integrar a ação evangelizadora na região, nas foranias e nas paróquias. Esses servos buscam constante formação em suas áreas de ação missionária e atuam em sintonia com a Igreja na Arquidiocese e em todo Brasil.

Cada pastoral e cada movimento é convidado a enviar pelo menos um representante para compor o Conselho Pastoral Regional. Esse grupo que articula atividades em nível regional, busca caminhos para o crescimento do agente pastoral em sua comunidade de fé e oferece subsídios para o desenvolvimento dos trabalhos evangelizadores.

 As reuniões do Conselho Pastoral Regional acontecem na Cúria Regional de Contagem, com a presença do bispo referencial, vigário episcopal e vigários forâneos. 

Pastorais atuantes na RENSA:

  1. PASTORAL DO DÍZIMO
  2. COMISSÃO REGIONAL DE LITURGIA
  3. PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
  4. COMID – CONSELHO MISSIONÁRIO ARQUIDIOCESANO
  5. COMISSÃO REGIONAL DE CATEQUESE
  6. APOSTOLADO DA ORAÇÃO E MOVIMENTO EUCARÍSTICO JOVEM
  7. COMISSÃO REGIONAL DA JUVENTUDE
  8. PASTORAL PRESBITERAL
  9. PASTORAL DA CRIANÇA
  10. COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA AS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE (CEBS)
  11. PASTORAL DA SAÚDE
  12. MOVIMENTO APOSTÓLICO DE SCHONESTATT

Lista das pastorais e movimentos que são citados presentes em uma ou mais das diversas paróquias da Renda:

  • Pastoral da Acolhida;
  • Pastoral Presbiteral;
  • Pastoral da Saúde;
  • Pastoral Familiar;
  • Fé e política;
  • Pastoral da Juventude;
  • Liturgia;
  • Pastoral do Batismo;
  • Sociedade São Vicente de Paulo (Vicentinos);
  • Pastoral da Comunicação;
  • Ministério da Sagrada Comunhão;
  • Serviço de Animação Vocacional (SAV);
  • CEBs;
  • Terço dos Homens;
  • Apostolado da Oração;
  • Legião de Maria.

Plano de Ação Pastoral:

A Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida, por meio do seu Plano de Ação Pastoral, inserido no Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra, oferece às paróquias e comunidades de fé, meios que garantem o“viver e o fazer em Cristo”.

Amparado nos Planos de Ação Pastorais apresentados pelas paróquias regionais, a Rensa disponibiliza projetos que auxiliam na caminhada de fé e no fortalecimento das ações de evangelização já em curso nessas paróquias e foranias. São formações e encontros de avaliação e revisão de caminhada que subsidiam os agentes pastorais, ministros ordenados e demais leigos e religiosos a prosseguirem suas missões em comunidade de forma mais consciente e fortalecida na fé e no compromisso com a mensagem do Evangelho.

Esta articulação da fé da Rensa junto às paróquias e comunidades, seja por meio das formações ou pela presença das lideranças nos conselhos pastorais Arquidiocesano e Forâneo, vislumbra a concretização objetivo do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra: Ser uma Igreja da Palavra, de Palavra e ser uma Igreja Palavra.

Compromissos da Rensa com foco concretização dos compromissos assumidos

As ações da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida que integram o Projeto de Evangelização Proclamara Palavra foram elaboradas em conformidade com as propostas apresentadas pelas paróquias e comunidades de fé que a integram. Desta forma, a Região reuniu as ações mais destacadas por essas comunidades de fé e, a partir deste diagnóstico elaborou seu Plano de Ação Pastoral no sentido articulador e mobilizador.

O bispo referencial, vigário episcopal, vigários forâneos e lideranças pastorais e de movimentos são peças essenciais para a consolidação deste plano, tendo em vista que atuaram na articulação com as paróquias e comunidades de fé para diminuir os empecilhos que impeçam a realização do planejamento até 2020.

Com início na própria elaboração do Plano de Ação Pastoral, o roteiro traz datas de reuniões, formações, visitas e atividades de espiritualidade em nível regional, voltada para suas paróquias e comunidades.

O Plano de Ação Pastoral, construído em  nível regional e vivenciado por todas as paróquias da Rensa, passa por mudanças. Após os debates da 5ª Assembleia do Povo de Deus (APD), realizada em 2016, foi definido que cada comunidade de fé fará seu planejamento de caminhada de evangelização, dentro do projeto Proclamar a Palavra, que tem como centralidade a própria Palavra de Deus. As ações devem acontecer de 2017 até 2020.

As ações construídas pelas paróquias da Rensa e de todas as Regiões Episcopais da Arquidiocese e Belo Horizonte foram apresentadas em março de 2017. Cada paróquia teve a oportunidade de escolher de um a dez eixos que foram o resultado da 5ª APD.

Opções pastorais paroquiais

O Plano Pastoral da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida debruça sobre as prioridades mais destacadas pelas paróquias e comunidades de fé. Após o diagnóstico das ações ressaltadas para quadrimestre 2017-2020, a atuação da Rensa caminha no sentido de promover a articulação entre lideranças pastorais, de movimentos, das foranias e da arquidiocese para que o trabalho evangelizador na região seja fecundo e dentro das propostas do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra.

Apesar de investir prioritariamente nas diretrizes que ganharam destaque pelas comunidades de fé da Rensa, todas as 10 propostas de ação evangelizadoras terão assistência regional, por meio do bispo referencial, vigário forâneo e das lideranças pastorais.

Na sequência, segue a lista dos dez compromissos que integram o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra, com as paróquias que os priorizaram no quadriênio 2017-2020:

  • Rede de Comunidades;
  • Opção Preferencial pelos Pobres;
  • Igreja da Acolhida;
  • Fé, Política e Cidadania;
  • Família;
  • Protagonismo dos Leigos e Leigas;
  • Opção Preferencial pelas Juventudes;
  • Formação Integral e Permanente; 
  • Catequese;
  • Comunicação e Cultura.

Mais informações: www.arquidiocesebh.org.br/regiaorensa
(31) 3333-8553 | rensa@arquidiocesebh.org.br
Avenida Babita Camargos, 1083 | Bairro Industrial | CEP 32210-180 | Contagem-MG

E-mail: rensa@arquidiocesebh.com.br

Site: arquivo.arquidiocesebh.org.br/regiaorensa

Fonte:

www.arquidiocesebh.org.br/regiaorensa

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Vem aí o 29º Encontro Regional das CEBs da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – RENSA https://observatoriodaevangelizacao.com/vem-ai-o-29o-encontro-regional-das-cebs-da-regiao-episcopal-nossa-senhora-aparecida-rensa/ Fri, 17 Feb 2017 16:31:34 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=13201 [Leia mais...]]]> As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) promovem o 29º Encontro Regional das CEBs. Com o tema “CEBs, com a profecia do povo, em defesa da vida”, o encontro será no dia 21 de abril, de 8h às 17h, na Paróquia São Sebastião, em Brumadinho (Av. Barão do Rio Branco, 165 – Centro).

A proposta do encontro neste ano, de acordo com a coordenadora Arquidiocesana das CEBs, Suzana Maria, é despertar e provocar o interesse de ser, cada vez mais uma Igreja em saída. Segundo a coordenadora:

“Queremos com este encontro resgatar a Igreja em saída, que o Papa Francisco tanto pede. Essa ação não depende somente do anúncio da Palavra de Deus, mas, das próprias pessoas que estão na Igreja,  levando a Palavra de Deus e agindo em defesa da Vida e da dignidade do outro.”

São convidados para o encontro representantes de todas as comunidades de fé da RENSA. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feita nas foranias, por meio dos representantes dos Conselhos Forâneos, na Paróquia São Sebastião em Brumadinho – (31) 3571-1437, e pelo telefone das CEBs (31) 3269-3132.

Fonte:

www.arquediocesebh.org.br

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Assembleia da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – RENSA no caminho da 5ª APD https://observatoriodaevangelizacao.com/assembleia-da-regiao-episcopal-nossa-senhora-aparecida-rensa-no-caminho-da-5a-apd/ Wed, 21 Sep 2016 18:18:51 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=10887 [Leia mais...]]]> ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

ASSEMBLEIA REGIONAL DO POVO DE DEUS

Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – RENSA

(Igreja missionária, servidora da Palavra)

Data: 03/09/2016

Horário: Das 8h às 12h30

Local: PUC Minas – Unidade Contagem

Observador: Ricardo Diniz de Oliveira

 

Momentos singulares vive a nossa igreja arquidiocesana de Belo Horizonte, através das Assembleias do Povo de Deus, que são momentos ricos de crescimento e avaliação. Participei ativamente das duas últimas assembleias da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida e percebo um crescimento da voz dos leigos e leigas nas instâncias de conselhos e assembleias. Na APD deste ano não foi diferente. Os diálogos foram profícuos e respeitosos, considerando-se também que a maioria dos participantes é formada por leigos e leigas.

Houve esmero por parte das foranias nos trabalhos de colher as sugestões, mesmo com dificuldade de algumas que não se encontram organizadas. Junto a isso se tornou visível a diversidade de representatividade e de desafios da RENSA: extensa área rural, de periferia, com muitas vilas e favelas, presídios, grande população operária, jovem e desempregada… Tudo isso confluiu para a assembleia que, divida em grupos, buscou discernir as urgências e prioridades para as ações evangelizadoras do próximo triênio. O tempo de 45 minutos de início pareceu suficiente, mas com o calor das discussões verificou-se que precisava mais.

Ao fim das discussões iniciou-se um processo de síntese, onde se apresentaria o que mais ressoou e o que deveria ser votado pela assembleia. Interessante uma fala que destacou o fato de que se deixa o tópico da inserção social sempre por último. Principiar as reflexões e trabalhos pastorais pelo social significaria não colocá-la como um anexo, que está ali, mas que não se precisa demasiada atenção. É importante não criar hierarquia nas prioridades que a APD venha a concluir.

Assim, as sugestões da RENSA para o engajamento sócio-transformador focam na pastoral carcerária, da sobriedade e saúde; destaque para que a Igreja busque formas de inclusão das pessoas com deficiências na comunidade; atenção deva ser dada às vilas e favelas e à grande realidade rural da região; pertinente ainda é abrir a comunidade para que seja um lugar de convivência e aprendizado, principalmente com os jovens. A proposta pede projetos sociais de arte, esporte e cursos para geração de renda e inserção social. A Igreja em saída também é uma Igreja do cuidado e da acolhida. E os grupos de fé e política precisam ser criados e apoiados para uma participação mais efetiva na sociedade.

O que se pode questionar sobre as conclusões é a inclusão da pastoral da comunicação neste tópico, haja vista que ela é vista como uma fomentadora da vida comunitária e da ampliação das redes de comunidade. Outro ponto que podemos criticar é sobre o cuidado com a casa comum e a sustentabilidade ambiental, além do diálogo com as outras confissões cristãs e religiosas que ficaram fora das conclusões. Estes assuntos até apareceram em um grupo ou outro, mas não ressoaram o suficiente para serem contemplados. Talvez isso sirva de análise da acolhida da encíclica Laudato Si`, que merece mais zelo em nossas catequeses, reflexões e prioridades pastorais.

Continuamos as conclusões da assembleia na busca de renovação da vida comunitária e o grande grito é sobre a família, tanto na pastoral familiar, como na acolhida amorosa das famílias que estão irregulares sacramentalmente, por exemplo, casais de segunda união, amasiados etc. Forte também é a urgência de acolher na comunidade e atentar pastoralmente às pessoas com diversidade de orientação sexual. Os jovens receberam também especial atenção, numa busca de afastar o paternalismo, de fazer algo para eles, mas, sobretudo, de se fazer algo com eles, levando-os a se inserirem inclusive nas instâncias de decisão da Igreja. Por fim, os grupos foram quase uníssonos sobre precisarmos criar uma cultura da acolhida, não só numa pastoral exclusiva, mas que criemos dinâmicas de acolhida e uma formação geral sobre isso.

Como último tópico, a espiritualidade encarnada urge por formação mais orgânica e processual dos leigos, principalmente na linha catequético-teológica, com especial atenção nos círculos bíblicos. Isso para que a Bíblia seja lida e aprofundada em pequenas comunidades. Interessante concatenar com a pesquisa que antecedeu a APD. Os leigos estão lendo mais a Bíblia, mas não percebem que a comunidade segue ou encarna plenamente a espiritualidade bíblica. Assim sendo, nossas formações precisam deixar de serem esquizofrênicas, compartimentadas e sem uma linha processual. É preciso cuidar do amadurecimento da fé das pessoas e que a leitura bíblica seja iluminada por esta formação.

Começamos esta reflexão afirmando a boa participação dos leigos nas comunidades e nas lideranças. Ainda assim a assembleia pede reforço na valorização dos ministérios não-ordenados. De início apareceu alguns ministérios específicos, como exéquias, da Palavra e da distribuição eucarística. Mas em plenário foi discernido que todos os ministérios são importantes e precisam de melhor definição e apoio da Igreja. Soma-se a isso o intercâmbio entre paróquias/comunidades como fomento de uma igreja em rede.

Uma proposta específica apareceu destoante: reforçar as celebrações de padroeiros e o conhecimento de sua vida. Foi algo que apareceu em um grupo e passou para o plenário, não sem muito questionamento. Uma forte tendência de incentivar as piedades devocionais vem como uma resposta, um refúgio do momento de afastamento de tantos cristãos e de tanta relativização cultural. Mas talvez o remédio não esteja aí! O melhor que temos é Jesus Cristo! Ele é a boa notícia! Deus conosco. Não podemos dispensar as mediações humanas e limitadas dos santos, mas transformar as novenas em fortes catequeses querigmáticas responderia melhor aos sinais de nossos tempos.

Numa análise geral deste caminho feito podemos dizer que temos dificuldade crítica em nossas lideranças, tanto no âmbito formativo, como participativo. Isso ficou nítido em algumas colocações, assim como se verificou na análise da pesquisa on line da APD. O discernimento torna-se mais difícil com essa realidade. As lideranças precisam ser mais bem cuidadas e formadas. Conseguinte a esta realidade, há uma tensão entre uma igreja em saída e a manutenção de pastorais, ou melhor, uma pastoral de manutenção. Oscila um olhar para dentro, manter um jeito de fazer e ser igreja, todavia, há luzes para a acolhida, para o cuidado com as periferias existenciais, sociais e a abertura da comunidade.

Por fim, a APD é momento essencial para nossa caminhada, mas alguns passos pedagógicos precisam ser dados. O projeto da última APD, que seria contemplado no terceiro ano, ou seja, neste ano, foi praticamente abandonado. É preciso fechar um ciclo antes de abrir outro. Em outras palavras, dar passos conforme nossa capacidade caminhar. Há ainda um descrédito impregnado em algumas lideranças, que não veem uma dinamização posterior para sair do papel. Participam do processo da APD, têm até oportunidade de contribuir com colocações, sugestões e críticas, mas não acreditam ou se empenham em implantá-lo. Um traço motivacional e relacional precisa ser lapidado, senão serão pérolas jogadas aos porcos.

Veja matérias publicadas no Blog da RENSA:

http://rensabh.blogspot.com.br/2016/09/assembleia-regional-da-5-apd.html

http://rensabh.blogspot.com.br/2016/09/assembleia-regional-da-5-apd-inclui.html

Vídeo:

Fotos:

Ricardo Diniz de Oliveira

Colaborador jovem do Observatório da Evangelização

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