pobres – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 25 Apr 2024 18:55:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 pobres – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 CNBB lança material em preparação ao VI Dia Mundial dos Pobres https://observatoriodaevangelizacao.com/cnbb-lanca-material-em-preparacao-ao-vi-dia-mundial-dos-pobres/ Tue, 18 Oct 2022 22:29:42 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=46231 [Leia mais...]]]> O Dia Mundial dos Pobres será realizado, este ano, no dia 13 de novembro de 2022. Com isso, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com as Pastorais Sociais e Organismos lançam o material para favorecer a preparação em forma de jornada para a vivência, convivência, reflexão e ação do VI Dia Mundial dos Pobres.

O Papa Francisco em sua mensagem deste ano escolheu o texto bíblico para motivar a reflexão: “Jesus Cristo fez-se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9).  A intenção com o convite – tomado do apóstolo Paulo – é manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza”. Já o tema escolhido pela Igreja do Brasil para animar esta VI Jornada é: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”, em consonância com a Campanha da Fraternidade 2023, que traz o tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

O material pretende ajudar na reflexão e ação em atenção à realidade das pessoas em situação pobreza no Brasil e no mundo. Apesar de a América Latina e o Caribe estarem entre os maiores exportadores de alimentos do planeta, neste momento há 56,5 milhões de latino-americanos e caribenhos que passam fome e 268 milhões de pessoas com insegurança alimentar moderada ou grave, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). 

Em junho deste ano, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) revelou que 33,1 milhões de pessoas no Brasil não têm o que comer. Isso significa que, seguindo os dados coletados, 15,5% da população brasileira sente fome e não come por falta de dinheiro para comprar alimentos.

Além do mais, seis em cada dez famílias estão em situação de insegurança alimentar, isso significa que estão na condição de não ter acesso pleno e permanente à alimentar-se. Esses dados foram colhidos em 12.745 domicílios brasileiros entre dezembro de 2021 e abril de 2022. Diante isso, somos interpelados/as a voltar o olhar e à escuta atenta para a provocação de Jesus Cristo “Dai-lhes vós mesmos de comer!”.

“Na realidade, os pobres, antes de ser objeto da nossa esmola, são sujeitos que ajudam a libertar-nos das armadilhas da inquietação e da superficialidade [..] A pobreza que mata é a miséria, filha da injustiça, da exploração, da violência e da iníqua distribuição dos recursos.”, denuncia o Papa Francisco na sua mensagem para este ano.

Acesse aqui o caderno formativo

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Fonte: CNBB

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O papel evangelizador do Grito dos Excluídos na caminhada pastoral da Igreja Católica no Brasil https://observatoriodaevangelizacao.com/o-papel-evangelizador-do-grito-dos-excluidos-na-caminhada-pastoral-da-igreja-catolica-no-brasil/ Wed, 07 Sep 2022 14:25:39 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=45862 [Leia mais...]]]>

[…] Dia do Grito dos Excluídos […] a intenção é evidente. É na semana da pátria, no dia da pátria, que mais sentimos o clamor do povo brasileiro, por vida, por fraternidade, por solidariedade. Um clamor que se ergue de todas as partes do Brasil. É um grito pela vida. Por isso que o lema é “A vida em primeiro Lugar”. Assim estamos recuperando a celebração do dia da pátria para a cidadania. Nós sentimos que pátria não é só território. Pátria não são só leis. Pátria não é só um plano econômico. Pátria é a convivência fraterna de todas as pessoas

(D. Demétrio, Pastoral Social. CNBB, 1995)[1].

O Brasil celebra, neste 07 de setembro de 2022, o bicentenário da sua independência. Neste momento importante para a reflexão cidadã sobre qual nação nos tornamos nos últimos 200 anos e qual nação queremos ser, a Igreja Católica no Brasil, juntamente com vários movimentos sociais de todo o país, realizam a 28ª edição dos atos do Grito dos Excluídos e das Excluídas, cujo tema é “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”.

O referido tema vai ser levado às ruas e praças de um Brasil que infelizmente amarga o crescimento astronômico da pobreza e da miséria, o acúmulo de mortes pela sindemia da Covid-19 e ameaças constantes à democracia incitadas pelo próprio governo federal. Segundo levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas[2], o país alcançou o recorde de 23 milhões de pessoas vivendo na pobreza em 2021, um aumento astronômico em relação aos anos anteriores. E segundo dados do Ministério da Saúde[3], 684.503 pessoas já foram vitimadas pela Covid-19 no Brasil. Não obstante, como foi constatado na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, realizada pelo Senado Federal, grande parte dessas vidas não teriam sido ceifadas caso o governo federal não tivesse seguido pelo caminho do negacionismo científico, da corrupção e do ataque político das instituições da República.

O Grito dos Excluídos como contraponto ao Grito do Ipiranga

O Grito dos Excluídos desse ano coloca em evidência, novamente, uma discussão sempre atual no Brasil, qual seja, os sentidos da nossa independência enquanto povo e nação. Trata-se, antes de qualquer coisa, da crítica sócio-histórica à forma pela qual se deu o processo de independência do país e as suas consequências sociopolíticas para os séculos seguintes. Como destaca o historiador José Murilo de Carvalho (2012)[4], o referido processo de independência foi feito de cima para baixo, sem a participação popular e sem uma ruptura com o paradigma socioeconômico do período colonial. Paradigma este, estruturado pelas realidades da escravidão negra, do alto índice de analfabetismo, da restrição de direitos civis e políticos à maior parte da população e da ausência de uma identidade cívico-nacional.

A pintura “Grito do Ipiranga” de Pedro Américo, há muito é usada como exemplo para o argumento da crítica ao processo de independência no Brasil. Na tela, a figura do carreiro, um homem preto, pobre e descalço, sempre é apontada como a imagem do povo que assiste passivamente a proclamação da independência pelo príncipe herdeiro do trono de Portugal.

Pintura “Independência ou morte” de Pedro AméricoFONTE: Wikipedia.

Em contrapartida ao patriotismo alienante promovido pela ditadura militar (1964-1985), que reproduzia de forma acrítica, em suas propagandas, o grito “Independência ou Morte”, nasceu o Grito dos Excluídos, cujo lema sempre foi “Vida em Primeiro Lugar”. Trata-se de uma importante evolução da consciência cidadã do povo brasileiro e da concepção libertadora de evangelização da Igreja, outrora amarradas pelo julgo da herança imperial da subcidadania e do salvacionismo da alma às custas do sacrifício do corpo.

O Grito dos Excluídos foi idealizado em 1994, no âmbito da 2° Semana Social Brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Sua primeira edição ocorreu no dia 07 de setembro de 1995 em 170 localidades no país. Cabe ressaltar que naquele mesmo ano a Campanha da Fraternidade teve como tema “A Fraternidade e os Excluídos”. No ano seguinte, o Grito dos Excluídos foi aprovado pela Assembleia Geral da CNBB como parte do Projeto Rumo ao Novo Milênio – doc.  56nº129) e foi realizado em mais de 300 cidades brasileiras. Desde então o Grito dos Excluídos se tornou um processo coletivo de reflexões e de manifestações que visam a superação do patriotismo passivo pela cidadania ativa e participativa, bem como a construção de uma sociedade brasileira justa e fraterna (GRITO DOS EXCLUÍDOS, 2019)[5].

Destarte, o Grito dos Excluídos é um dos pontos altos da ação evangelizadora e pastoral da Igreja no Brasil desde o pós-constituição de 1988. Há 28 anos a Igreja sai às ruas com os excluídos, preferidos de Jesus, para denunciar modelos e concepções de independência calcados na exploração e propor a experiência coletiva do reino de Deus dentro da história, a partir das realidades sociopolíticas e econômicas próprias de cada ano e de cada região do país.

Várias foram as pautas do Grito dos Excluídos ao longo das últimas três décadas, tais como o trabalho digno, o direito à terra, saúde e educação de qualidade, a implementação de políticas públicas para a promoção da dignidade da pessoa humana, a expansão da cidadania e a defesa da democracia. E vários foram os novos atores sociais que abraçaram o Grito dos Excluídos, como movimentos sociais e sindicais de diversas áreas, tornando-o mais do que um ato circunscrito às pastorais da Igreja Católica, mas sobretudo uma manifestação cidadã do povo brasileiro, guiada por valores cristãos.

Nesse ano, novamente as marchas e atos ecumênicos do Grito dos Excluídos vão acontecer em todos os estados brasileiros. É um ano especial, haja vista o bicentenário da independência e ano eleitoral, oportunidade para o povo brasileiro discernir de forma prospectiva e esperançada sobre qual horizonte o país precisa seguir para sair da atual crise humanitária e democrática em que se encontra.

Do ponto de vista da evangelização, o Grito dos Excluídos é um antídoto ao dualismo espiritualista, tantas vezes combatido pela Tradição cristã por ofuscar a compreensão da encarnação e da aliança, realidades basilares da fé. O Deus comunicado por Jesus Cristo se manifesta no clamor dos pequeninos, na libertação das escravidões mundanas que são sempre ultrages à dignidade da pessoa como um todo (corpo, alma e espírito), já que não há mal social que não oculte também a ação providente do Pai e seu projeto de salvação.

[1] In: https://www.youtube.com/watch?v=6xAayuk2gPM Acesso: 06/09/2022.

[2] In: https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-registrou-recorde-de-23-milhoes-vivendo-na-pobreza-em-2021-aponta-fgv/#:~:text=A%20propor%C3%A7%C3%A3o%20de%20pobres%20subiu,s%C3%A9rie%20hist%C3%B3rica%20iniciada%20em%202016. Acesso: 06/09/2022.

[3] In: https://infoms.saude.gov.br/extensions/covid-19_html/covid-19_html.html Acesso: 06/09/2022.

[4] CARVALHO, José Murilo, Cidadania no Brasil, o Longo Caminho. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2012.

[5] In: https://www.gritodosexcluidos.com/historia Acesso: 06/09/2022.

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Glaucon Durães da Silva Santos
É católico leigo da paróquia Bom Jesus e Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia/MG, doutorando em Ciências Sociais pela PUC Minas, professor de Sociologia, membro da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais e colaborador voluntário do Observatório da Evangelização da PUC Minas. Desenvolve pesquisa nas áreas da Sociologia da Religião e da Sociologia PolíticaAtualmente é representante da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte (Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia) no Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Santa Luzia.

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Dom Leonardo Steiner: “Querida Amazônia nos incentiva a sermos uma Igreja que leva em consideração todas as realidades” https://observatoriodaevangelizacao.com/dom-leonardo-steiner-querida-amazonia-nos-incentiva-a-sermos-uma-igreja-que-leva-em-consideracao-todas-as-realidades/ Sat, 26 Feb 2022 13:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=43941 [Leia mais...]]]>

Querida Amazônia inspirou a vida da Igreja na região amazônica, também na Arquidiocese de Manaus. Dom Leonardo Steiner, arcebispo da circunscrição eclesiástica com mais população da região, analisa os passos dados na Arquidiocese, que está vivenciando a Assembleia Sinodal Arquidiocesana.

O arcebispo destaca a importância da escuta, o que vai ajudar a descobrir “como deveríamos ser como Igreja Católica”. A tarefa será “despertar as pessoas para novos caminhos, especialmente quanto à inculturação da fé, da espiritualidade, dos ministérios”.

Dom Leonardo insiste no “esforço de estarmos nas comunidades da periferia, nas comunidades indígenas, nas comunidades ribeirinhas”. Mas também de fazer com que essas comunidades “caminhem autonomamente, assumindo os ministérios, celebrando a presença de Jesus e do seu Reino”. É momento de sonhar, de entender que “se desenvolvimento significa destruição, estamos mal”. Sempre em vista de “uma Amazônia com menos contrastes sociais”. Leia a seguir na entrevista de Miguel Luis Modino:

♦ Depois de dois anos da Querida Amazônia, como estão sendo concretizados os sonhos do Papa Francisco na Igreja da Amazônia, particularmente na Arquidiocese de Manaus?

O Regional Norte I da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB), na elaboração de orientações ou Diretrizes buscou inspiração e força na Querida Amazônia. As igrejas da Pan-amazônia estão contribuindo e na expectativa de orientações que estão sendo discutidas e elaboradas pela Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA). Além de refletir a Carta de Papa Francisco, na Arquidiocese, o passo mais significativo que temos dado é a Assembleia Sinodal Arquidiocesana.

É a tentativa de envolver todas as comunidades e as expressões eclesiais no processo sinodal. A escuta realizada como processo sinodal que levou a documento final e a Carta com os quatro sonhos, iluminará nosso caminho eclesial. Papa Francisco em Querida Amazônia nos apresenta quatro sonhos que indicam a totalidade da vida que está a na Amazônia. A sinodalidade busca ouvir as realidades que os sonhos apontam. Escutar para propor a presença da Igreja mais missionária, mais misericordiosa, mais profética.

Abrir espaços sempre mais significativos para que as comunidades possam se manifestar e dizer como deveríamos ser como Igreja Católica; que ministérios são necessários, como levarmos em consideração as expressões de religiosidade, como levar em consideração as culturas. Como ir mais ao encontro dos necessitados, dos pobres. A grande diversidade da Igreja que está na Arquidiocese de Manaus exige muita escuta, para caminharmos juntos com nossas diferenças e diferentes tradições.

♦ O Sínodo para a Amazônia tinha como objetivo a busca de novos caminhos. Até que ponto a Igreja e a sociedade amazônica sentem a necessidade de avançar nesses novos caminhos?

A Igreja na Amazônia foi buscando caminhos, foi encontrando modos de navegar nessas terras, nesses rios, para anunciar a Jesus e ser expressão do reino. Se buscarmos sonhar como nos propõe Papa Francisco, necessitamos caminhar, navegar. A ameaça em relação ao meio ambiente, fica sempre mais crítica, a ameaça aos povos indígenas fica sempre mais incontrolável. A participação dos leigos é extraordinária, mas como expressar essa participação em todos os momentos da vida eclesial, sem clericalismo?

Certamente será tarefa despertar as pessoas para novos caminhos, especialmente quanto à inculturação da fé, da espiritualidade, dos ministérios. Provavelmente as comunidades indígenas, as comunidades ribeirinhas nos oferecerão elementos importantes para o caminhar de nossa igreja arquidiocesana. Levar em consideração a escuta, já presente nas Assembleias Arquidiocesanas, ajudará nessa busca.

♦ A Arquidiocese de Manaus está marcada pela realidade urbana, principalmente da periferia, mas também pelas comunidades ribeirinhas e indígenas. Quais os passos que estão sendo dados em cada uma dessas realidades a partir da reflexão do Sínodo para a Amazônia, recolhida na Querida Amazônia e no Documento Final do Sínodo?

Existe um esforço de estarmos nas comunidades da periferia, nas comunidades indígenas, nas comunidades ribeirinhas. As comunidades deveriam perceber que pertencem à Igreja, à Arquidiocese. Um elemento importante é que elas sintam que a Arquidiocese está com elas; elas são Igreja, arquidiocese, e não tenham a percepção de que foram abandonadas. Estar com elas! Ajudar e apoiar na criação e organização de novas comunidades. Elas percebam a solidariedade entre todas as comunidades.

Reconhecer que elas caminham autonomamente, assumindo os ministérios, celebrando a presença de Jesus e do seu Reino. Estar na atenção e no diálogo, na busca de expressões religiosas que possam fazer parte da liturgia, nas celebrações das comunidades, especialmente indígenas e ribeirinhas. O texto Querida Amazônia nos incentiva a sermos uma Igreja que leva em consideração todas as realidades, não apenas eclesial. Tudo deveria ser transformado pela força do Evangelho.

♦ Como arcebispo de Manaus, a maior cidade da Amazônia, quais são seus sonhos para a Amazônia e para a Igreja que caminha nesta região?

Os sonhos são muitos. É importante sonhar. Os sonhos nos motivam. Sermos mais atuantes quanto à vida das comunidades eclesiais. Na nossa realidade atentos e atuantes quanto ao meio ambiente. A Laudato Sì´ nos abriu o horizonte da compreensão: passarmos da desfrutação e destruição para o cultivo e cuidado. Ir criando uma cultura do cuidado e do cultivo. Vemos como avança a destruição do meio ambiente e tudo em nome do desenvolvimento. Se desenvolvimento significa destruição, estamos mal. Temos uma contribuição a dar cuidando do meio ambiente, das nossas culturas os povos originários, do estilo de viver que leve harmonia.

Uma Amazônia com menos contrastes sociais: possibilidades de emprego, de educação, de saúde. É missão da Igreja, faz parte da evangelização, estarmos na atenção da harmonia social, do bem cultural do cuidado da Casa Comum. Uma Igreja que esteja sempre mais presente nas periferias, nas realidades ribeirinhas e ali possa demonstrar o caminho das bem-aventuranças. Todos possam perceber que em Jesus e seu reino é possível transformar, viver a beleza da vida. Uma Igreja samaritana, onde as pastorais servem e interagem para o bem dos pobres, dos necessitados.

Nesse sentido assumirmos o espaço da antiga cadeia pública para oferecer acolhimento e solidariedade aos pobres, necessitados, será a concretização do sonho de nossa Igreja em Manaus como Igreja dos pobres. Estamos para celebrar 70 anos como Arquidiocese. Este lugar da caridade e da solidariedade será um marco e sinal do nosso desejo de vivermos e seguirmos a Jesus. Nós encerrarmos o Ano de São José em nossa Igreja que está em Manaus, estaremos sob sua proteção e cuidado, como cuidou de Jesus e Maria.

Cuidarmos do corpo chagado de Jesus será um bem para a nossa Igreja. Nossa Igreja sempre mais sinal da misericórdia, da transformação, sinal de esperança. A nossa Igreja, a Arquidiocese, tem história, tem passado! Podermos continuar o anúncio da verdade e da liberdade.

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pe. Luis Miguel Modino
Natural da Espanha, é missionário Fidei Donum na Diocese de São Miguel da Cachoeira, Amazonas. É parceiro do Observatório da Evangelização e articulista em diversos periódicos e revistas virtuais católicas.

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