Maria Irene Tizón Jordão – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 07 Sep 2017 22:10:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Maria Irene Tizón Jordão – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Um grito pela VIDA – OE entrevista https://observatoriodaevangelizacao.com/um-grito-pela-vida-oe-entrevista/ Thu, 07 Sep 2017 22:10:37 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=24384 [Leia mais...]]]> 07 de setembro. Recorda-se o grito que Pedro I deu às margens do Ipiranga, mas, muito mais se recorda de que Deus ouviu o clamor do povo que estava escravizado no Egito e lhe enviou Moisés. Hoje faltam líderes em quem o povo confie; mas não faltam gritos… Ainda que tantos estejam abafados. Talvez a esperança que teima em forçar nossa voz tenha sua cara em estudantes que pararam esse país no ano passado, quando teve início o movimento das ocupações nas escolas desencadeado contra a PEC 241/55.

Hoje, durante o Grito dos Excluídos pela Vida em Primeiro Lugar! que bradava: “Por direitos e democracia, a luta é todo dia” o OE entrevistou uma das protagonistas da luta de 2016 que seguia presente em solidariedade e comprometimento neste momento, apesar de constatar que a situação, desde então, só piorou para nosso povo, na cidade, no campo, nos litorais e, muito mais, nas matas.

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OE: O que a leva a fazer essa caminhada pelas ruas de BH neste feriado quente e seco, quando poderia estar em casa, descansando, agora?

Maria Irene:  Neste momento em que o país enfrenta tantas violações, temos todos que nos mobilizar e lutar pelo que é nosso direito. Enquanto cidadã, me vejo no dever de participar desse tipo de movimento, embora possua privilégios de classe média.

OE: O que, em sua opinião, é possível fazer na atual conjuntura de nosso país para que, de fato, “a vida em primeiro lugar” seja uma realidade?

Maria Irene:  Isso mesmo que estamos fazendo já é um passo importante. O povo precisa gritar para que sua voz seja ouvida. Não abaixar a cabeça, não se acomodar, não temer a repressão, porque o Brasil é nosso e nós precisamos lutar por isso.

OE: Você é muito nova. É a primeira vez que participa do Grito dos Excluídos?

Maria Irene:  Não. Eu vim pela primeira vez quando tinha seis anos, e foi uma experiência muito marcante para mim. Foi uma das primeiras vezes que eu tive contato direto com movimentos sociais.

OE: E como avalia esse Grito? Teria alguma sugestão para os organizadores e para as pessoas que não compareceram ao centro da Capital mineira para clamar “por direitos e democracia, a luta é todo dia”?

Maria Irene: Em comparação ao do ano passado, por exemplo, foi bem vazio, logo em um dos momentos em que o país mais precisa de se mobilizar. A divulgação não foi muito boa, só fiquei sabendo qual seria a hora e o local da concentração, em um cartaz, ontem. Para quem não veio: gente, se não fizermos nada, também não teremos como exigir melhorias para nosso país que está sendo vendido aos pedaços pelos nossos governantes. “A luta é todo dia”.

 

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                                                                                                                                                                                                                                                Maria Irene Tizón Jordão, 14 anos, é estudante secundarista no CEFET-MG, diretora da Comissão de Mulheres do Grêmio Estudantil em sua escola.

 

 

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