Leigos e leigas – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 23 Jun 2022 20:53:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Leigos e leigas – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 CNLB realiza sua 40ª Assembleia Geral e elege Nova Diretoria https://observatoriodaevangelizacao.com/cnlb-realiza-sua-40a-assembleia-geral-e-elege-nova-diretoria/ Thu, 23 Jun 2022 20:53:27 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=45237 [Leia mais...]]]> A última Assembleia o CNLB aconteceu em espírito de Assembleia Eclesial, quer pela forma como foi conduzida, quer pela fala do Assessor (Pe. Aquino Júnior), quer por sua representatividade. Oxalá essa Assembleia seja semente de sinodalidade para a Igreja do Brasil. Vale a pena conferir…

Conduzidos pelo tema “Sinodalidade e Missão: cristãos leigos e leigas em saída para as periferias”, os cristãos leigos e leigas que fazem parte do Conselho Nacional do Laicato no Brasil, encerraram as atividades da 40ª Assembleia do CNLB, na manhã do domingo, 19, após quatro dias reunidos na Casa de Retiros Oásis, em São Luís, Maranhão, com assessoria de padre Francisco Aquino, da diocese de Limoeiro – CE.

O último dia da 40ª Assembleia do CNLB foi iniciado com a Santa Missa, presidida por dom Gilberto Pastana, arcebispo de São Luís, e concelebrada por dom Sebastião Bandeira, bispo da diocese de Coroatá e presidente do Regional Nordeste 5; dom Sebastião Duarte, bispo da diocese de Caxias e referencial para os leigos do Regional Nordeste 5; dom Manoel Bandeira, do Regional Nordeste 2 e dom Giovane Pereira, bispo de Tocantinópolis (Regional Norte 3) e presidente da Comissão Episcopal para o Laicato.

Ao final da celebração, Sônia Oliveira, presidenta do CNLB, entregou uma placa em homenagem aos 70 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em agradecimento por sua contribuição com o evangelho da Igreja no Brasil e pelo diálogo com a sociedade por meio dos seus organismos, pastorais comissões e serviços.

Voltando à plenária, a Assembleia acompanhou a apresentação dos indicativos de ação para o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) para o próximo triênio 2022-2025.

Dom Sebastião Bandeira, bispo da diocese de Coroatá e presidente do Regional Nordeste 5, destacou a alegria do Regional para receber esta Assembleia. “É uma alegria e um privilégio podermos acolher esse encontro nacional dos leigos e leigas da Igreja do Brasil. Recentemente em nossa visita Ad Limina, nós ressaltamos a importância dos leigos na vida da Igreja. O leigo que assume um papel tão importante na Igreja e ao mesmo tempo na sociedade porque se nós queremos uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária, é somente quando tivermos leigos preparados para assumir o seu compromisso cristão no mundo de hoje”.

Padre Josimo, Santo da Terra e das Águas

Conceição Silveira, delegada da diocese de Imperatriz-MA, leu a moção de apoio à causa da beatificação de padre Josimo Tavares, presbítero assassinado com dois tiros no dia 10 de maio de 1986, na cidade de Imperatriz.

Confira a Moção na íntegra, aqui.

O documento registra que inúmeras comunidades dentro e fora do Brasil pedem a beatificação de padre Josimo. A moção foi aprovada pelos presentes sem alterações. Padre Josimo também é abordado na Carta Oficial da Assembleia.

Além desta, outras moções foram proferidas como a de apoio à política de cotas e sobre a Amazônia e os povos originários.

Nova Gestão CNLB 2022-2025

Na sexta-feira (17), a Assembleia reunida reelegeu Sônia Gomes de Oliveira como presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) para a Gestão 2022-2025. Compõe ainda esta executiva, Vanda Maria de Carvalho, eleita vice-presidente; Márcio Oliveira, secretário-geral; Patrícia Cabral, secretária-adjunta; tesoureiro-geral, Adriano Massariol e tesoureira-adjunta, Rejane Gaia.

“Tem sido um verdadeiro kairós para nós. Trazer um pouco da reflexão do que essa 40ª Assembleia representa para todos nós é fazer uma síntese daquilo que nós queremos talvez chegar e onde nós queremos chegar. A Assembleia começou na quinta-feira (16), esse momento de empolgação, esse momento de alegria, mas também com uma mística muito grande, uma mística que a cada dia, cada regional tem assumido nas orações tem nos feito pensar o nosso lado espiritual a nossa caminhada”, lembra Sônia Oliveira.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo emite nota aos participantes da 40ª AGO em São Luís do Maranhão. Confira a nota aqui.

A 6° Semana Social Brasileira, através de sua coordenação, também emitiu nota aos cristãos leigos e leigas na ocasião da 40ª Assembleia Geral Ordinária do Laicato do Brasil em São Luís do Maranhão. Confira aqui.

Dom Sebastião Duarte, bispo de Caxias e referencial para os leigos no Regional Nordeste 5, enfatiza a importância de incentivar e motivar a missão da CNLB no Maranhão. “É uma assembleia importante, ela dá suporte para a caminhada e esperamos também que o Regional Nordeste 5 possa continuar o trabalho que já vem sendo desenvolvido, e dá corpo ainda mais a esse trabalho. Esperamos que em nossas dioceses o Conselho Nacional dos Leigos na diocese possa encontrar o suporte melhor para se trabalhar e que as pastorais possam se empenhar, e que nós bispos também possamos animar o serviço do laicato em nossas dioceses”, incentiva.

De acordo com a coordenadora do CNLB no Regional Nordeste 5, Maria José, a expectativa para este momento presencial foi grande e acredita que a partir de agora haverá um fortalecimento do Conselho de Leigos no Maranhão.

“Foi uma expectativa muito grande, um momento de reencontro, depois de dois, praticamente três anos sem nos encontrarmos pessoalmente. Nós nunca paramos, estamos sempre ali em momentos virtuais. Para nós do regional, ela (Assembleia) vai deixar assim um fortalecimento muito grande, acredito, tenho certeza que todo mundo, todos os leigos vão entender e participar do CNLB”, pontua Maria José.

“Vozes das Periferias”

A 40ª AGO do CNLB também foi um espaço para ouvir testemunhos de lideranças sociais que lutam em favor da vida na realidade do Nordeste 5, como a liderança indígena do Tremembé, uma da Missão Sede Sóbrio e outra visa o resgate de mulheres e crianças em vulnerabilidade.

Para a presidenta, Sônia Oliveira, esses depoimentos foram importantes para aprofundar o lema da Assembleia e apontar os caminhos para ações concretas para os leigos e leigas. “Os depoimentos locais que tem sido apresentado aqui, de catadores e catadoras, quebradoras de coco, pessoas em situação de rua, povos indígenas, isso tem ardido o nosso coração e apontado o caminho para nós esse é o caminho que já traz pra nós a nossa iluminação bíblica é pra lá que nós devemos caminhar”, disse.

Lançamento de Livros

Na programação da 40ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) aconteceu o lançamento de livros da Membro da Comissão Nacional de Formação, Carlúcia Maria Silva, intitulados “Mulheres e Economia Popular e Solidária” e “Identificados pelo carrinho”.

Além deles, houve também o lançamento das obras da professora Célia Soares de Sousa chamados: “Maria, onde o céu encontra a terra” e “O Perfil Mariano na igreja e a atuação da mulher na igreja”.

A 40ª AGO contou com 178 participantes, destes quatro bispos e quatro presbíteros, os demais participantes foram as leigas e leigos de todas regionais da CNLB, e teve como lema, a iluminação bíblica: “O caminho é este, é por aqui que vocês devem ir!” (Is. 30, 21).

“A gente então parte com essa missão, a partir desses olhares, a partir dessas pistas, caminhando em seguida para a escuta que é aquilo que o papa Francisco nos pede e mais ainda um caminho que o laicato deve fazer, a partir das periferias com os olhos e o coração aberto pra vivenciar o evangelho daqueles que mais precisam, junto aqueles que mais precisam, os pobres”, ressaltou Sônia Oliveira.

Encerrou com a posse da nova diretoria eleita para o triênio 2022-2025 e a “Oração de Envio: Igreja em saída para as periferias”, inspirada no Evangelii Gaudium, 20, conduzida pelo Regional Nordeste I.

Fonte: CNLB NE 5

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Mentalidade religiosa dos leigos católicos https://observatoriodaevangelizacao.com/mentalidade-religiosa-dos-leigos-catolicos/ Wed, 01 Oct 2014 13:31:10 +0000 http://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=188 [Leia mais...]]]> Introdução_texto tipos cristãos

Muitos estudiosos consideram o termo “leigo”, em sua origem, portador de acepção predominantemente negativa. Trata-se de realidade definida pela falta ou por carência de alguma coisa. O vocábulo deriva do latim laicus, cuja origem vem do grego laikós, e designa a pessoa que não detém conhecimento aprofundado sobre determinada área. Em contexto religioso, tradicionalmente refere-se à pessoa que não possui conhecimentos necessários para assumir determinadas funções dentro da organização religiosa ou, no contexto cristão, que não recebeu o sacramento da ordem, em um de seus graus: diaconato, presbiterato ou episcopado. Leigo é, portanto, aquele que não faz parte da hierarquia eclesiástica. Quando alguém se reconhece enquanto leigo, geralmente o faz pela falta, pelo que não possui. Este horizonte compreensivo ainda predomina no imaginário popular contemporâneo.

Outros, porém, acolhem e destacam compreensão positiva do termo. Consideram-no derivado do vocábulo latino “laós” que significa, simplesmente, povo, multidão, massa de pessoas. O Concílio Vaticano II acolhe, destaca e assume tal horizonte em sua Constituição Dogmática Lumen Gentium. Ao expressar a autocompreensão da Igreja, desautoriza, em relação ao leigo, qualquer mentalidade negativa, excludente ou desprezível.  Antes de tecer qualquer distinção entre hierarquia e laicato, nesse documento, o Concílio enfatiza a centralidade do Povo de Deus, formado por todos os batizados.

Desde o espírito do Concílio, há 50 anos praticamente, a ação evangelizadora da Igreja Católica promove intenso esforço para incutir acepção positiva e atribuir cidadania eclesial ao leigo no seio das comunidades cristãs. Fala-se da centralidade do batismo e da dignidade de todo batizado enquanto membro do Povo de Deus.  Chega-se inclusive a enfatizar a laicidade do próprio Jesus de Nazaré. Ele não fazia parte da hierarquia religiosa judaica, não era sacerdote, levita, fariseu ou doutor da lei. A Igreja da América Latina, sobretudo nos anos 70 e 80, no esforço de recepção do Concílio, promoveu, de muitos modos, a formação de nova consciência no laicato. Na caminhada das comunidades cristãs multiplicaram-se os ministérios leigos e a promoção de diversificadas maneiras de engajamento eclesial. Na explicitação dessa nova consciência, cunhou-se ricas expressões, dentre outras, “somos todos Igreja”, “novo jeito de ser Igreja”, “pelo batismo recebi uma missão”.

No esforço evangelizador em vista de mudança hermenêutica e prática na compreensão, organização e configuração da vida cristã, o Concílio Vaticano II explicitou a igual dignidade eclesial de todos oriunda do batismo. Nesse sentido, ensina que todos os batizados são chamados a participar e cuidar, de modo corresponsável, da vida interna da Igreja, sacramento do Reino de Deus, e participar, do mesmo modo, da construção da sociedade justa, misericordiosa, solidária e fraterna.

Não obstante reconhecermos o empenho de renovação eclesial promovido pela Igreja – especialmente desde o contexto que antecedeu e provocou a convocação do Concílio Vaticano II e, depois, o que foi impulsionado por ele –, diante das atuais transformações culturais, tal empenho mostra-se insuficiente para provocar e/ou sustentar mudanças significativas na mentalidade religiosa predominante. A cultura da corresponsabilidade eclesial revela-se construção incipiente. Entre os cristãos católicos contemporâneos, infelizmente de modo quase generalizado, continua imperante a presença arraigada de compreensão negativa do termo leigo. Como se não bastasse, no seio da Igreja e na cabeça de muitos membros do Povo de Deus, revela-se hegemônica a mentalidade “clericalista”. Esta considera o “clero” como o único responsável legítimo pela vida da Igreja. Por clero, entende-se aqueles que participam da hierarquia da Igreja: bispos, padres e diáconos. Tal mentalidade está viva e muito presente no universo religioso atual. Além disso, constatamos o arrefecimento de importantes sinais de transformação observados no seio da Cristianismo, especialmente na caminhada da Igreja latino-americana na segunda metade do século XX. A promoção constante no engajamento eclesial do laicato não ajudou a superar a mentalidade predominante da superioridade do sacramento da ordem em relação ao do batismo. Não consolidou a passagem real do “ir a igreja” para o “ser Igreja”.

Na Arquidiocese de Belo Horizonte, a partir do Projeto Pastoral Construir a Esperança , a Assembleia do Povo de Deus  tornou-se paulatinamente a instância de maior mobilização, envolvimento e participação dos fieis. No ano de 2012 aconteceu a IV Assembleia do Povo de Deus. Nesta, depois de pretensiosa pesquisa de escuta da sociedade , avaliou-se o projeto de evangelização promovido pela assembleia anterior . Em seguida, estabeleceu-se prioridades muito significativas. Primeiramente, em torno do eixo espiritualidade encarnada, a partir da centralidade da pessoa de Jesus, definiu-se como urgência na ação evangelizadora a promoção do primado da Palavra de Deus, o cuidado para que a liturgia favoreça o encontro com o Senhor Ressuscitado e o desenvolvimento de sólida espiritualidade trinitária de comunhão e de serviço. Em segundo lugar, em torno do eixo da vida comunitária, a partir da consciência da comunidade de fé como lugar da experiência de Jesus, estabeleceu-se como compromisso primordial a promoção do crescimento da autocompreensão e a concretização da Igreja como rede de comunidades irmanadas pela dinâmica do Reino de Deus. Para tal, incentiva o empenho de todos os cristãos católicos na organização de estrutura participativa e promove o investimento na formação bíblica e teológica continuada para todos. Além disso, colocou-se como urgência evangélica a valorização e criação de novos ministérios leigos, com ênfase na participação da mulher. Assumiu-se duas grandes prioridades: a promoção da complexa realidade familiar e a concretização da opção preferencial pelos jovens. Por fim, em torno do eixo da inserção social, a partir do sinal profético da opção pelos pobres e excluídos e da perspectiva ecumênica e do diálogo inter-religioso, assumiu-se o compromisso de promover a participação cidadã dos fieis em prol construção da sociedade justa e fraterna; de elaborar e acompanhar projetos sociopolíticos, além de procurar qualificar a presença e atuação da Igreja nos diversos meios de comunicação em vista da evangelização da cultura.

A pesquisa sobre o perfil do laicato da Arquidiocese de Belo Horizonte nasceu despretensiosa. Começou simplesmente com o desejo de concretizar presença observadora, qualificada e participante na IV Assembleia do Povo de Deus. Adquiriu maior fôlego ao longo do processo participativo, promovido pelo Vicariato Episcopal para Ação Pastoral, das conversas diárias com os leigos, da leitura das sínteses elaboradas nas assembleias paroquiais, forâneas e, sobretudo, arquidiocesana, quando definiu-se as prioridades estratégicas e as diretrizes da ação evangelizadora para o quadriênio 2013-2016. A leitura dos Planos de Pastoral, por regiões episcopais, confirmou as observações preliminares e as intuições pastorais constatadas. Em seguida, brotou o desejo de compartilhar as observações colhidas. Surgiu o convite para publicá-las ao apresentá-las, de modo ainda preliminar, no Encontro dos Formadores de Leigos da Arquidiocese de Belo Horizonte, promovido pelo Anima PUC Minas e, depois, à equipe do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp).

Tendo presente os limites de toda pesquisa ao pretender observar e analisar a complexidade de determinada realidade, o objetivo dessas reflexões teológicas e pastorais concretiza-se no desejo de trocar ideias e alimentar discussões. Além disso, contribuir para que a ação evangelizadora da Igreja corresponda aos sinais dos tempos e ao que a “barca de Pedro” se propõe, ao acolher, como vocação primeira, a busca de ser sacramento do Reino de Deus e mediação histórica do projeto salvífico universal, anunciado e vivido, com fidelidade, por Jesus de Nazaré.

Para leitura dos dados, especialmente observados ao longo da IV Assembleia do Povo de Deus, pareceu-nos pertinente utilizamos metodologia anteriormente empregada, juntamente com o renomado teólogo João Batista Libanio, na pesquisa sobre as linguagens sobre Jesus presentes no meio das juventudes e das comunidades eclesiais de base.  Utilizamos para a leitura analítica, em vez das categorias “cenário” e “tendência”, tão caras às últimas análises pastorais libanianas, outra semelhante, “mentalidade religiosa predominante”.  Julgamos tal categoria apropriada, por ser mais direta em relação ao tema analisado e por nos permitir realçar forças preponderantes e ideologias hegemônicas nos processos de evangelização e na configuração cotidiana da vida eclesial. Bem como, por nos possibilitar a indicação, sem contradições, da presença de outras forças e ideologias mais restritas, com pretensões de conquistar espaço político, reconhecimento, cidadania e relevância na caminhada do Cristianismo Católico.

Nossas observações distinguiram, pelo menos, cinco perfis diferentes a partir da “mentalidade religiosa predominante” no laicato da Arquidiocese de Belo Horizonte no contexto da IV Assembleia do Povo de Deus. Primeiro, analisamos os leigos com mentalidade religiosa cristã predominantemente tradicional e, muitas vezes, com fortes traços ainda tradicionalistas. Segundo, tratamos dos leigos com mentalidade religiosa cristã carismática e, frequentemente, com elementos típicos do horizonte pentecostal ou neopentecostal, característicos de outras denominações cristãs. Terceiro, observamos os leigos com mentalidade religiosa cristã impactada pelo acesso aos estudos bíblico-teológicos. Depois, abordamos os leigos com mentalidade religiosa cristã transformada pela reflexão sociopolítica e ecológica. Por fim, nos debruçamos sobre os leigos com mentalidade cristã fecundada pela abertura ao pluralismo religioso e, até mesmo, com tendência cultural a “bricolagens” ou “hibridismos” religiosos.  Para cada perfil seguimos a seguinte lógica: após a caracterização do perfil, procuramos tecer comentários teológicos e pastorais e indicar pistas para a ação evangelizadora da Igreja.

Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães

Secretário Executivo do Observatório da Evengelização

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