formação – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 25 Apr 2024 18:36:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 formação – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Observatório da Evangelização lança série de vídeos sobre liturgia https://observatoriodaevangelizacao.com/observatorio-da-evangelizacao-lanca-serie-de-videos-sobre-liturgia/ Tue, 08 Nov 2022 22:30:46 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=46460 [Leia mais...]]]> O Observatório da Evangelização dá início à série “Caminhos Formativos”, com a produção de vídeos em seu canal no YouTube. A temporada de estreia será sobre a mais recente carta apostólica do Papa Francisco, Desiderio Desideravi. A iniciativa é uma parceria com a Oficina de Nazaré.

Esta temporada terá oito vídeos, nos quais o professor Felipe Sergio Koller, doutor em Liturgia e professor da Faculdade São Basílio Magno, de Curitiba, no Paraná, contextualiza e explica este recente documento sobre a formação litúrgica do povo de Deus.

Os novos vídeos serão divulgados todas as terças-feiras, às 18h, com início a partir de hoje. Para receber a notificação e assistir ao conteúdo com exclusividade, clique no link do canal e ative a notificação de lembrete.

Desiderio Desideravi: formação do povo de Deus

A Carta Apostólica Desiderio Desideravi foi publicada pelo Papa Francisco no dia 29 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo. Não se trata de uma nova instrução, ou normatização litúrgica, mas o texto busca recordar o significado profundo da celebração eucarística, a sua beleza e o seu papel no evangelizar, a partir de grandes pensadores e em plena sintonia com o espírito do Concílio Vaticano II. O documento que pode ser conhecido pelo site do Vaticano tem 65 parágrafos nos quais reafirma a importância da comunhão eclesial em torno do rito resultante da reforma liturgia pós-conciliar.

Segundo o coordenador do Observatório da Evangelização, Matheus Cedric, este recente documento ajuda a ampliar a compreensão que se tem da liturgia. “A Desiderio Desideravi reconhece na liturgia não um assunto reservado a sacristãos e coroinhas, mas o caminho por excelência da comunicação do mistério pascal, da formação do povo de Deus. Colocar-se seriamente à escuta de Francisco implica acolher o legado do movimento litúrgico e do Concílio Vaticano II e devolver à evangelização a sua linguagem originária: a linguagem simbólico-ritual da liturgia, com a sua poesia e a sua concretude”, afirmou.

Caminhos formativos

Cedric destaca que uma das missões do Observatório da Evangelização é explicitar e dar a conhecer o magistério e as orientações eclesiais pastorais do papa Francisco, da Conferência Episcopal Latino-Americana e caribenha (CELAM), da Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Arquidiocese de Belo Horizonte.

“Achamos, por isso, que seria interessante usar a linguagem do audiovisual para atingir esse objetivo. Este é um formato dinâmico, ao qual as pessoas estão amplamente familiarizadas e que pode favorecer a formação do povo de Deus. Além disso, na dinâmica do dia-a-dia, nem sempre as pessoas conseguem ler por completo todos os documentos que a Igreja publica e com essa iniciativa o magistério torna-se mais acessível.”

A série Caminhos Formativos pretende ser uma ação permanente do Observatório e a continuidade já está sendo planejada. “O segundo documento que abordaremos, possivelmente já no início do ano que vem, será o das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil 2019-2023. Estas diretrizes, a princípio, seriam reformuladas no ano que vem, mas devido ao processo sinodal que a Igreja vem atravessando, a CNBB decidiu prorrogá-las até o final de 2025. Por isso, achamos por bem retoma-las e propor este aprofundamento, também à luz das escutas sinodais que tem sido feitas em vários âmbitos eclesiais”, comentou o coordenador.

Fonte: Via Humanitatis

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Os princípios e teologia da Iniciação à Vida Cristã https://observatoriodaevangelizacao.com/os-principios-e-teologia-da-iniciacao-a-vida-crista/ Wed, 06 Apr 2022 21:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44748 [Leia mais...]]]> Organizado pela Comissão Episcopal de Animação Bíblico-Catequética da CNBB, teve início hoje, 5 de abril, e se estende até o dia 7, o Seminário Nacional de Iniciação à Vida Cristã (IVC), voltado para Presbíteros de todo o Brasil, realizado totalmente on-line. Padre Jânison, assessor da Comissão, salientou que o seminário visa animar e motivar todos os presbíteros para que possam assumir sempre mais o projeto da Iniciação à Vida Cristã em suas comunidades.

O mundo mudou e a fé já não se transmite naturalmente

Dom Joel Portella Amado, Secretário Geral da CNBB, deu abertura ao Seminário acolhendo a todos os presentes, manifestou desejo de bons frutos nesta iniciativa e destacou que permanece a urgência da IVC. O mundo mudou não estamos na cristandade, desapareceu o chamado “catecumenato social”. As grandes instituições sociais, entre elas a família, já não transmitem a fé. Nas mãos dos presbíteros está, em grande parte, os rumos da ação evangelizadora. São séculos de uma pastoral de conservação e é difícil fazer diferente. Somos afetados por um jeito de fazer pastoral, mas o momento agora é diferente, exige ir além, buscar novos caminhos para a IVC.

Dom Waldemar Passini (da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética) bispo de Louisiânia, salientou que muitas de nossas comunidades já não manifestam sua vitalidade pelo número de fieis, mas pela capacidade de gerar. Não temos um “catecumenato social”, esta tarefa é dos cristãos católicos, missão de transmitir a tradição viva que nos alcançou: o encontro com Jesus Cristo que dá um novo horizonte para a vida. Como os discípulos de Emaús, a partir do encontro com Jesus voltar para anunciar a experiência da vida nova que nos alcançou. Com ardor, com entusiasmo para iniciar novos irmãos nesta vida, com discípulos missionários. Isso é iniciar na vida cristã.

Dom João Francisco Salm, Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, insistiu em três pontos importantes para a IVC. 1. Uma advertência, pois nossa maior ameaça: “tudo vai degenerando em mesquinhez” (Bento XVI); bem como o “desabafo” de Francisco: a pior descriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual, há uma abertura à fé. Neste sentido, a Opção Preferencial pelos Pobres deve traduzir-se em zelo pastoral. 2 Sobre definição de IVC. Processo a ser vivido é bonito, mas exigente. “Ou seremos místicos ou não seremos cristãos” (K. Rahner), exige uma mudança existencial, uma nova vida, uma nova identidade. A pessoa precisa ser iniciada de forma que a pessoa se sinta realmente tocada em profundidade, o que torna essencial a comunidade e a missão dos pastores. Por fim, Mais que entrar na Igreja, os fieis devem ser acolhidas nelas. A comunidade toda é responsável pela IVC. Uma urgência que precisa ser assumida com decisão, coragem e determinação. Não podemos delegar a terceiros essa missão, temos de abraçar, ajudar a fazer das comunidades ambientes que acolham.

A Iniciação à Vida Cristã à luz do Documento 107.

Pe. Abimar Moraes, da PUC-Rio, iniciou ressaltando que vivemos uma mudança de tempo, mudanças culturais, mudanças que exigem pensar e repensar a transmissão da fé. A inspiração catecumenal da catequese é o caminho para a IVC, apresentada, eleita pela CNBB para a Igreja do Brasil. Foi o tema central da 55ª Assembleia Geral da CNBB (2017), com a publicação do Doc. 107. “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para a formação de discípulos missionários”. O texto procura mostrar o caminho que a Igreja do Brasil vem fazendo e as orientações para a IVC.

Qual a contribuição dos presbíteros para o processo de IVC neste processo catecumenal? A IVC é modelo e paradigma inspirador para a vida da comunidade eclesial missionária. Nesta mudança de época que afeta o modo de ser e de compreender das pessoas, exige também mudanças no modo de transmissão da fé. Ninguém nasce cristão ou entra na vida cristã por uma herança cultural, mas torna-se cristã por um processo de IVC que acontece dentro da catequese. Um “mergulho no mistério de Deus e da Igreja”.

Qual a proposta da Iniciação à Vida Cristã? Inspirada em Aparecida, trata-se de uma ação de toda a comunidade que ao assumi-la, renova a vida interna e desperta seu caráter missionário (DAp. 291). Um dos caminhos de conversão pastoral na vida da Igreja. Trata-se de repensar a comunidade e a Igreja internamente para que possa abrir-se mais para a dimensão missionária. Trata-se de um “nascer para a Igreja” a partir dos conceitos de comunhão, participação e missão eclesial. Para a CNBB a IVC tem relação com situações que nos transformam em pessoas novas e por isso exige preparação.

Por fim ressaltou o que é a inspiração catecumenal? Mais que um método, uma dinâmica, uma pedagogia, é uma mística, um momento de entrada (sem fim) progressiva na busca de Deus para a fé cristã, “mergulhar” no mistério profundo de Deus. Não é um modo novo (método, ou pedagogia) de fazer catequese. Trata-se de pensar o modo de introduzir, acolher o novo membro de fé na comunidade católica. Propiciar meios para que a comunidade seja capaz de reconhecer sua missão de gerar novos filhos(as) na experiência de fé.

A teologia da Iniciação à Vida Cristã

Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, iniciou  a abordagem desse tema destacando que há uma fragmentação, já constatada pela CNBB, entre os sacramentos da IVC e os sete sacramentos como um todo, também uma fragmentação entre sacramentos e evangelização e entre fé e vida. Superar essa fragmentação já era um dos anseios do Documento Catequese Renovada, há 39 anos atrás.

O Documento 107, da CNBB, n. 123, indica que há um nexo profundo entre os sacramentos de iniciação e o processo de IVC. “Há um nexo profundo entre a realidade dos sacramentos da iniciação e o itinerário catecumenal que a eles conduz. Em determinados períodos da história da Igreja foram até chamados conjuntamente de “o sacramento da iniciação”, para expressar sua profunda interação. Isso é importante para que superemos a atual fragmentação existente entre os três sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia.” Mas na prática ainda há uma grande luta para superar essa fragmentação, conforme no número 128 deste Doc. 107: “Em nossa prática pastoral, por motivos históricos e culturais, os três sacramentos da Iniciação à Vida Cristã estão, em geral, desconectados”.

Fruto de variados acontecimentos históricos, a perda da unidade, entre Palavra, Sacramento e Caridade, desembocou na consequente perda da unidade do Kerigma. O desafio é superar a fragmentação dos sacramentos da IVC e entre catequese e ritualidade. Unidade entre o que se crê, ora e vive.

De maneira rica e bem fundamentada, procurou destacar a unidade dos sacramentos entre si e o processo catecumenal como um todo. E por fim destacou o n. 124 do Doc. 107 da CNBB como caminho para constante alimentar-se de Cristo que se transforma numa amizade feliz que dá sentido à vida: “Os processos iniciáticos, que culminam nos sacramentos da Iniciação à Vida Cristã, introduzem o crente no mistério de Cristo e da Igreja. Neste sentido, a expressão “Iniciação à Vida Cristã”, se refere tanto ao caminho catequético catecumenal de preparação aos sacramentos, quanto aos próprios sacramentos que marcam a iniciação e a vida nova que deles nasce”.

Terminou salientando a unidade dos sacramentos em geral e em especial da unidade dos sacramentos da Iniciação à vida Cristã por meio do vinculo com a Trindade: No Batismo o vínculo com o Pai, do qual somos filhos; na Crisma, o vínculo com o Espírito que nos reveste de seus dons, na Eucaristia, vínculo com Cristo que nos alimenta.

O segundo dia será dedicado ao Kerigma e mistagogia na IVC e ao caminho de implementação da IVC.

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Denilson Mariano
É religioso missionário sacramentino, Mestre e Doutor em Teologia (FAJE), Licenciado em Filosofia (PUC Minas), presidente do Movimento Boa Nova (MOBON) e agente da formação de cristãos leigos e leigas.  É membro da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), apoiador da Animação Bíblica da Pastoral no Regional Leste II da CNBB e membro da Equipe Executiva do Observatório da Evangelização. 

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Formação da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo inter-religioso da CNBB Leste 2 https://observatoriodaevangelizacao.com/formacao-da-comissao-para-o-ecumenismo-e-o-dialogo-inter-religioso-da-cnbb-leste-2/ Wed, 16 Mar 2022 12:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44370 [Leia mais...]]]> À luz do tema ”Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso: conhecer e avançar na prática pastoral” a Regional Leste 2 da CNBB promoverá, no dia 17 de Março, às 19h30, uma formação assessorada por Dom Francisco Costa, Bispo Diocesano de Sete Lagoas e referencial da Comissão, e pelo Prof. Edward Guimarães, Assessor Teológico da Comissão e membro da Equipe Executiva do Observatório da Evangelização.

O momento será conduzido virtualmente através da plataforma ZOOM.

Faça sua inscrição no link ➡ https://www.encurtador.com.br/ehnzA

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Curso de Realidade Amazônica: 39 missionários buscando colocar o pé no chão da Amazônia https://observatoriodaevangelizacao.com/curso-de-realidade-amazonica-39-missionarios-buscando-colocar-o-pe-no-chao-da-amazonia/ Sat, 26 Feb 2022 20:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44016 [Leia mais...]]]> Conhecer a realidade é um requisito para a missão, algo que a Igreja do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vem fazendo com o Curso de Realidade Amazônica desde 1991. Uma oportunidade para mútuo enriquecimento, para despertar e fortalecer a capacidade de escuta do povo e de sua realidade, tornando fecundo o serviço de evangelização. Acompanhe a matéria de Luis Miguel Modino:

“Amazonizar” a teologia e as práticas missionárias

Mais uma vez, o Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES), em parceria com o Regional Norte 1 da CNBB, a Comissão Episcopal para a Amazônia e em comunhão com a REPAM, depois de um ano sem curso como consequência da pandemia da Covid-19, reuniu 39 missionários e missionárias, presbíteros, religiosas e religiosos e laicas, chegados da Europa, Ásia, África, América e também de outras regiões do Brasil, para participar do curso, que iniciou no dia 9 de fevereiro e será encerrado hoje, dia 26/02/22.

Eles estão fazendo realidade aquilo que os bispos da Amazônia brasileira, reunidos em Manaus em outubro de 2013, colocaram como compromisso: “investir na formação de presbíteros e de irmãos e irmãs de vida consagrada – autóctones e os que chegam de fora – para que sejam despojados, simples, não busquem a autopromoção, que sejam missionários e vivam em maior sintonia e contato com as comunidades e saibam trabalhar em equipe com os leigos e as leigas, evitando o centralismo, a clericalização e o autoritarismo”.

O curso teve como foco “oferecer aos agentes de evangelização engajados nas diversas frentes de trabalho pastoral, um conjunto de informações mais sistematizadas sobre a própria região amazônica, concentrando sua reflexão sobre o humano, o meio ambiente, a vida e a ação evangelizadora da Igreja”. Os participantes foram convidados a “uma imersão no território, na história e temáticas contemporâneas da realidade amazônica, refletindo sobre as questões pastorais emergentes para compreender a missão da Igreja como ‘amazonizar’ a teologia e as práticas missionárias, a partir de uma metodologia sinodal, decolonial e intercultural”.

Ao longo do curso foram abordadas questões de antropologia, história, realidade, Bíblia e Teologia, Igreja e Pastoral. O curso tem momentos de aulas teóricas e vivências nas comunidades ribeirinhas e da periferia de Manaus.

Acenos dos participantes

Mariana Salbeli é da Argentina e pertence à comunidade missionária Cristo Ressuscitado. Consagrada há 30 anos, ela veio com outra irmã e uma jovem voluntária para trabalhar em Tonantins, Diocese de Alto Solimões, sendo a primeira experiência de sua comunidade na Amazônia. É uma experiência intercongregacional junto com as irmãs de Santa Catarina. A chegada delas é “uma resposta ao Papa Francisco em seu chamado para se amazonizar, vamos fazer um discernimento do lugar para ver o que podemos fazer como comunidade”.

Ela diz ter vindo para “conhecer e aprender com a sabedoria destes povos, com o caminho da Igreja aqui”, do qual ela destaca o cuidado da casa comum, “algo que hoje é uma questão para o mundo inteiro”, de acordo com a consagrada. Ela insiste que “os povos indígenas têm a sabedoria de ter vivido juntos na Amazônia e de ter cuidado e ter essa sabedoria de viver em união, todos interligados, o que o resto de nós não temos”.

Da Igreja na Amazônia, ela diz conhecer o grau de comprometimento dos leigos, uma expressão da sinodalidade, que segundo ela “já é vivida há algum tempo, nas comunidades, com os catequistas, onde não há clero. É toda uma experiência eclesial que fala ao resto da Igreja”.

Seguindo os sonhos da Querida Amazônia, uma reflexão presente no curso, ela afirma que “os 4 sonhos são bons para mim”, mas fala da citação que diz que os povos da Amazônia “são os primeiros interlocutores, com quem temos que aprender, e onde nossos projetos, nossos pensamentos, colocá-los, abri-los, para ver se eles respondem às suas necessidades”. Por esta razão, ela conclui dizendo que “meu sonho é poder ouvir as necessidades, os sonhos que existem aqui, as alegrias, as tristezas, e dar minha vida para construir esses sonhos“.

Também na diocese de Alto Solimões, Mayra Gutiérrez, uma jovem mexicana de 25 anos, missionária leiga marista, com um compromisso de dois anos, que vive em Tabatinga com dois irmãos maristas, vai trabalhar. Ela diz que seus sonhos levaram-na a deixar tudo em sua Guadalajara nativa para viver na Amazônia. Ela reconhece que “é uma decisão difícil deixar a família, deixar o que se construiu, mas eu tenho uma convicção muito forte de que as coisas na sociedade, neste mundo, podem ser diferentes“.

É por isso que ela diz ter vindo para a Amazônia, pensando na preservação ecológica e também em toda a sabedoria dos povos indígenas, que por mais de 500 anos foram desacreditados, historicamente foram vítimas de exclusão e discriminação, e devemos a eles a recuperação desses espaços”. Daí a importância das “pequenas coisas que estamos fazendo, que não são apenas para mim, mas para todos“.

Na Igreja da Amazônia ela espera encontrar novos caminhos, novas perspectivas, diferentes realidades de viver e ser Igreja, especialmente levando em conta a voz das mulheres, das crianças e dos jovens”.

Padre Jaime Alfonso Quintero, Missionário de Yarumal, está na selva colombiana há 29 anos, dois deles na Venezuela. Há três meses ele chegou à Diocese de São Gabriel da Cachoeira, pensando no trabalho pastoral na fronteira, em uma região onde o Brasil, a Colômbia e a Venezuela se encontram, embora atualmente ele acompanhe os migrantes venezuelanos.

O religioso entende a pastoral da fronteira, algo que surgiu fortemente durante o Sínodo para a Amazônia, como “um ir e vir, acompanhando e formando, catequistas e líderes, porque não há ninguém naquela fronteira”. É uma região onde ele vê a necessidade de formar equipes, embora também existam dificuldades econômicas para sustentar essas equipes.

Em sua missão em Mitú (Colômbia) ele tinha uma estação de rádio, algo que o ajudava a enviar “um pequeno comprimido todos os dias” para aqueles que viviam no meio da selva. Padre Quintero considera o rádio como “a maneira mais fácil para que a mensagem chegue àqueles que estão no meio da selva na Amazônia, um lugar de longas distâncias, chegando aos analfabetos, aqueles que estão trabalhando, aqueles que estão viajando”. É por isso que ele insiste em “colocar o rádio na floresta para evangelizar e para promover a cultura”.

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pe. Luis Miguel Modino
Natural da Espanha, é missionário Fidei Donum na Diocese de São Miguel da Cachoeira, Amazonas. É parceiro do Observatório da Evangelização e articulista em diversos periódicos e revistas virtuais católicas.

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Observatório disponibiliza, por meio de download, materiais para aprofundamento pastoral. https://observatoriodaevangelizacao.com/observatorio-disponibiliza-por-meio-de-download-materiais-para-aprofundamento-pastoral/ Fri, 18 Feb 2022 22:57:18 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=43715 [Leia mais...]]]> Cumprindo com sua missão de ser um instrumento de suporte e aprofundamento nos processos de pastoral e evangelização das comunidades eclesiais, o portal do Observatório da Evangelização disponibilizará, a partir de agora, materiais que podem ser baixados do site para compor seu acervo pessoal e comunitário de formação.

Todos os materiais ficarão disponíveis na página “Fontes” do menu principal do site e são de uso livre.

O objetivo é que além das análises propostas pela equipe e das notícias compartilhadas, nossos leitores possam contar com um conjunto de subsídios de qualidade, analisados e validados pelos profissionais que compõem a equipe do Observatório.

Os primeiros materiais disponibilizados são o Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2022 e o caderno de propostas para realização dos Encontros Bíblicos e Via-Sacra no mês de março deste mesmo ano.

Não deixe de usufruir dos materiais e divulgá-los em sua comunidade.

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Encontro Arquidiocesano dos Animadores Comunitários de Círculos Bíblicos https://observatoriodaevangelizacao.com/encontro-arquidiocesano-dos-animadores-comunitarios-de-circulos-biblicos/ Wed, 10 Sep 2014 11:04:50 +0000 http://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=111 [Leia mais...]]]> mes-da-biblia

09/08/2014

Para capacitar os grupos que se encontram comunitariamente para a escuta e o diálogo a partir da Palavra de Deus, no contexto do Mês da Bíblia, a Comissão Arquidiocesana para as Comunidades Eclesiais de Base convida para o Encontro Arquidiocesano dos Animadores Comunitários de Círculos Bíblicos, no dia 13 de setembro. O Encontro será realizado no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, Unidade Coração Eucarístico, de 14h às 17h, e terá assessoria do Professor Edward Neves. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail secpastoral@arquidiocesebh.org.br (enviar nome e endereço completo, paróquia, forania, região episcopal e contatos). Mais informações: 3428-7909

(Fonte: http://www.arquidiocesebh.org.br/site/noticias)

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