Economia de Francisco e Clara – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Thu, 17 Mar 2022 23:15:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Economia de Francisco e Clara – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Livro sobre a Economia de Francisco e Clara para crianças é lançado em Belo Horizonte https://observatoriodaevangelizacao.com/livro-sobre-a-economia-de-francisco-e-clara-para-criancas-e-lancado-em-belo-horizonte/ Thu, 17 Mar 2022 23:15:48 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44400 [Leia mais...]]]> Elaborado em sintonia com o Diretório da Catequese e com o encontro convocado pelo Papa Francisco sobre a Economia de Francisco e Clara (EFC), foi lançado na Puc Minas Coração Eucarístico, o livro “Economia de Francisco e Clara para Crianças”. O mesmo tem como proposta uma Economia solidária que, por sua vez, está na contramão de uma economia de mercado, perversa e geradora de morte, desigualdade social e exclusão.

A publicação foi desenvolvida pela Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER) e o Grupo de Reflexão e Trabalho (GRT) da PUC Minas, em parceria com as editoras PUC Minas e Paulus. O reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, ressaltou a importância da obra: “Este livro pertence às crianças. Precisamos fazer chegar às crianças do Brasil inteiro. Eu não tenho conhecimento de outra iniciativa desta, de levar a EFC para crianças“.

Por sua vez, Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e responsável pela RENSER, ao destacar a importância desta obra não só para as crianças, mas também para os jovens enquanto chamados a serem protagonistas e não expectadores da difícil realidade que vivemos, disse que “Envolver as crianças é uma ação muito importante porque os jovens não podem ser apenas expectadores. Eles já estão pagando um preço muito alto por atitudes que são prejudiciais“. Além do mais o texto é genuinamente cristão, pois está ancorado no Evangelho de Jesus Cristo que veio para que todos tenham vida.

Você pode adquirir o seu exemplar através do link: https://www.paulus.com.br/loja/economia-de-francisco-e-clara_p_6589.html

]]>
44400
Jovens dizem o que querem para os próximos 100 anos https://observatoriodaevangelizacao.com/jovens-dizem-o-que-querem-para-os-proximos-100-anos/ Wed, 17 Nov 2021 21:31:41 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=42785 [Leia mais...]]]> É HOJE! Lançamento do vídeo “O que se esperar para o futuro?”

A Arquidiocese de BH completa, em 2021, 100 anos. Comemorar o centenário é também jogar luzes no futuro que queremos para a igreja, a sociedade, a economia e o mundo. Ninguém melhor que os jovens para fazer essa projeção. Convidamos jovens mulheres, negros, trabalhadores, quilombolas, agentes de pastorais, moradores da periferia e estudantes para dizerem o que pensam.

Realização: Grupo de Reflexão e Trabalho para Economia de Francisco e Clara / ANIMA PUC Minas.

]]>
42785
A Economia de Francisco e Clara como mutirão pela vida https://observatoriodaevangelizacao.com/a-economia-de-francisco-e-clara-como-mutirao-pela-vida/ Mon, 19 Apr 2021 12:28:50 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=39261 [Leia mais...]]]> “No Brasil, a Economia de Francisco e Clara e a 6ª Semana Social Brasileira se encontram com um objetivo programático: captar, visibilizar e promover novas economias que surgem no chão da vida e da luta das pessoas por meio de mutirão. O papa Francisco abre as portas do século XXI com uma proposta de conversão integral: Uma ecologia integral e uma economia anticapitalista está na seiva de suas reflexões na encíclica Laudato Si’ e na Fratelli Tutti… O desafio de enfrentar a doutrina da competição, acumulação e consumismo está na recomposição de corpos territoriais que conscientizem uma ação revolucionária. O Mutirão pela Vida por Terra, Teto e Trabalho, proposto pela 6ª Semana Social Brasileira, traz forte elo com os grandes desafios econômicos. A solidariedade é construída pelas engrenagens da coletividade e da cultura do encontro que hoje se encontra no chamado global para realmarmos a economia a partir do mutirão pela vida… Trata-se de, nas palavras de Jurgen Schuldt, promover um crescente movimento de “dissociação seletiva e temporal do mercado mundial”, retomando a soberania alimentar, o controle da moeda pelos Bancos de Desenvolvimento Comunitário, as Cooperativas Solidárias retomando o trabalho”, escreve Eduardo Brasileiro, em artigo para a coluna “Rumo a Assis: na direção da Economia de Francisco”.

Confira, na íntegra, o artigo:

A ECONOMIA DE FRANCISCO E CLARA COMO MUTIRÃO PELA VIDA

Por Eduardo Brasileiro

No Brasil, a Economia de Francisco e Clara e a 6ª Semana Social Brasileira se encontram com um objetivo programático: captar, visibilizar e promover novas economias que surgem no chão da vida e da luta das pessoas por meio de mutirão.

O papa Francisco abre as portas do século XXI com uma proposta de conversão integral: Uma ecologia integral e uma economia anticapitalista está na seiva de suas reflexões na encíclica Laudato Si’ e na Fratelli Tutti. Ele, por mais que dialogue com grandes pensadores desse século, em busca de reflexões pertinentes diante de inúmeras crises que nos assolam, crê firmemente no que viu, ouviu e pensou diante dos imigrantes de Lampedusa – Itália (2013), dos movimentos populares em Santa Cruz de La Sierra-Bolívia (2015) e com os povos indígenas em Puerto Maldonado – Peru (2018). Esses eventos marcados pela cultura do encontro, são filhos do mutirão, porque gestam o povo dono de sua história. Tateiam o ensejo de povos do mundo inteiro numa “economia diferente, que faz viver e não mata, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cuida da criação e não a depreda” (1).

Acertadamente, Francisco quer reunir povos de todo o planeta e com eles construir um projeto que abarque jovens ativistas de movimentos populares, cientistas e empreendedores. Com esses, numa pressão imediata de mudança de processos econômicos, sociais e políticos, também deseja ir criando condições concretas ao reivindicar o imaginário popular do que foi aclamado pelo Fórum Social Mundial de 2001, em Porto Alegre (Brasil): Um outro mundo é possível!

No Brasil, recebendo os ecos do chamado do papa Francisco, como Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara afirmamos: “Nossa proposta de uma economia baseada no feminino, no cíclico, na acolhida, no cuidado e no afeto, pressupõe uma transição radical nos modos e nas formas de produção linear, masculinizada, que impôs uma visão de progresso baseada na extração. Assumimos uma compreensão circular dos processos produtivos. Também expressa um profundo compromisso ético com as gerações que estão por vir” (2).

“Nossa proposta de uma economia baseada no feminino, no cíclico, na acolhida, no cuidado e no afeto, pressupõe uma transição radical nos modos e nas formas de produção linear, masculinizada, que impôs uma visão de progresso baseada na extração. Assumimos uma compreensão circular dos processos produtivos. Também expressa um profundo compromisso ético com as gerações que estão por vir” (2).

Trecho da Carta da delegação brasileira ao encontro de Assis convocado pelo papa Francisco

Clara de Assis entra no mutirão brasileiro de novas economias a partir de uma inflexão contestatória: uma proposta na qual feminino e masculino caminham necessariamente lado a lado, sem primazia. Rejeitando, portanto, a perspectiva patriarcal ligada à economia marcadamente materialista, produtivista e extrativista. Essa perspectiva marca a passagem da acumulação para a cooperação, da exploração à sustentabilidade, do egoísmo à generosidade.

A pandemia da Covid-19 e a política de austeridade neoliberal

A pandemia da covid-19 desnudou, mesmo para quem não queria ver, todas as agudas desigualdades sociais existentes no país. Muito embora ela afetou toda a população, sem distinção de classe, raça e gênero, é muito diferente a intensidade com que a doença chegou nas periferias em oposição aos bairros ricos. Fruto de efeitos maléficos de privatização, sucateamento das políticas públicas que há 30 anos tem sido imposta pelo capitalismo neoliberal.

A política de austeridade imposta pelo neoliberalismo erigiu uma grande doutrina: A partir do esvaziamento do Estado (nosso mediador), reduzir a política e a democracia ao mercado financeiro. Impor o domínio de uma narrativa tecnicista e meritocrática, não permitindo enfrentar os problemas estruturais do Brasil, tais como o racismo, o machismo, a desigualdade de renda e espacial…, e concretizando uma política sufocante de precarização da vida. Com isso, iniciou uma necropolítica por meio da redução dos investimentos públicos – portanto daquilo que nos é comum a todos – e aprofundou a distorção dos organismos de participação e consulta.

O desafio de “realmar” outra economia possível

O desafio de enfrentar a doutrina da competição, acumulação e consumismo está na recomposição de corpos territoriais que conscientizem uma ação revolucionária. O Mutirão pela Vida por Terra, Teto e Trabalho proposto pela 6ª Semana Social Brasileira forte elo aos grandes desafios econômicos. A solidariedade é construída pelas engrenagens da coletividade e da cultura do encontro que hoje se encontra no chamado global para realmarmos a economia a partir do mutirão pela vida.

Realmar a economia corresponde a centrar esforços para uma crescente autodependência comunitária. Isso porque a partir de um grau de desigualdade, não é possível mais governar. Portanto, cabe reconhecer uma nova arquitetura econômica trazida debaixo, dos mutirões onde se delimita as dimensões locais, os traços autônomos de economias regionalizadas, convergindo em bancos comunitários e em economia solidária. Trata-se de, nas palavras de Jurgen Schuldt, promover um crescente movimento de “dissociação seletiva e temporal do mercado mundial”, retomando a soberania alimentar, o controle da moeda pelos Bancos de Desenvolvimento Comunitário, as Cooperativas Solidárias retomando o trabalho.

Realmar a economia está em superar o modelo de desenvolvimento. Reconhecer que o problema não é da economia, e sim de organização da vida econômica. E, portanto, estabelecer a economia de suficiência, onde Francisco e Clara de Assis e os povos amazônicos e andinos têm muito a nos ensinar, freando a lógica de eficiência que se desdobra na acumulação global materialista. Nas palavras do equatoriano Alberto Acosta, presidente de Assembleia Constituinte que reconhece no Equador os direitos da mãe terra, é “[…]crer no autocentramento como desenvolvimento das força produtivas endógenas, incluindo recursos produtivos locais e os correspondentes controle da acumulação e centramento dos padrões de consumo. Tudo deve ser acompanhado de um processo político de participação plena, de tal maneira que se construam contrapoderes com crescente níveis de influência no âmbito local” (3). Para economistas ortodoxos é importante ressaltar, que não se trata de “substituições de importações”, mas, sim, de uma essência se destaca: Um mercado interno que capacita o viver com o nosso e para os nossos.

Realmar por uma economia da proximidade

Vandana Shiva, a indiana ecofeminista, fundadora do movimento Navdanya e uma das parceiras do papa Francisco nesse processo de novas economias, ensina que, ao longo de três décadas, as periferias do mundo provaram que os sistemas de produção de policultivos locais e ecológicos, a partir do multirão, são capazes de prover alimento à população sem empobrecer o solo, poluir a água e danificar a biodiversidade. Shiva realma a economia na percepção de que dialogar com a terra, compreendendo seus processos, está o fio condutor para superação da indústria do remédio e da doença, em busca da saúde integral.

Urge realmar a organização popular que, no aspecto sociopolítico, está por repensar profundamente um processo autodependente e participativo, criando fundamentos para uma ordem na qual se concilia economias solidárias e sociedades democráticas, no cotidiano de suas práticas sociais nos bairros, comunidades, entidades, amarrando um projeto coletivo de várias redes de solidariedade. Para isso, nasce no Brasil o projeto das Casas de Francisco e Clara, espaço de organização coletiva, de territorialização das práticas emancipadoras, e possui também essa necessidade da economia vivida na dimensão de uma espiritualidade integral. Afinal, a espiritualidade de Francisco e Clara não é etérea, abstrata, mas encarnada na vida e na história, possuindo uma capacidade de viver com o divino em toda criatura, exigindo uma economia a partir de todos.

Realmar a economia com o mutirão é entender que não há receita pronta, e somente com o encontro e participação de todos as pessoas que acreditam em outros mundos possíveis é possível tatear essas possibilidades. Há uma geografia submersa no Brasil de povos gestando a mudança. Esse fator denota a importância de levar a saber as inúmeras iniciativas globais de projetos alternativos, que nos ungem de esperança.

A solidariedade como nova economia toma destaque no cenário da pandemia que está nos assolando desde o início de 2020. Possuem, potencialmente, espaços para nova resistência e enfrentamento às ideias autoritárias ressurgidas com ímpeto nos últimos tempos. A solidariedade possui potências econômicas absurdamente poderosas ao exigir para todas as pessoas terra, teto e trabalho.

Gestos solidários introduzem valores na sociedade, processo que será acompanhado certamente, por uma nova forma de organizar a economia. A Economia de Francisco e Clara é filha do mutirão, das periferias urbanas e rurais desse país, corre nas veias dos povos, sacramenta-se na história quando dois ou três sonham, concretizam e partilham. Vida longa ao mutirão.

Notas

(1) FRANCISCO. Carta convite para o Encontro Mundial Economia de Francisco. Roma, maio de 2019.

(2) Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara. Carta da delegação brasileira ao encontro em Assis, Itália. Novembro de 2019.

(3) ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.

Eduardo Brasileiro

Eduardo Brasileiro, educador na Zona Leste de São Paulo, sociólogo (FESPSP) e consultor do Instituto Cultiva. Selecionado para o evento Economia de Francisco, ele é membro da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara e da Coordenação Executiva da 6ª Semana Social Brasileira.

Fonte:

IHU

]]>
39261
Seminário “Economia de Francisco e Clara para América Latina e Caribe” https://observatoriodaevangelizacao.com/seminario-economia-de-francisco-e-clara-para-america-latina-e-caribe/ Fri, 06 Nov 2020 03:07:44 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=36218 [Leia mais...]]]> O seminário “Economía de Francisco y Clara para América Latina e Caribe” acontecerá online nos dias 7 e 8 de novembro de 2020. Discutiremos sobre as alternativas econômicas que brotam do sul global. Em sintonia com o evento convocado pelo papa Francisco, que acontecerá virtualmente em Assis, na Itália, a iniciativa Latino Americana e Caribenha surge como contraposição ao modelo econômico capitalista.

As atividades são organizadas por um coletivo de movimentos sociais e eclesiais da América Latina em consonância com o encontro que acontecerá virtualmente nos dias 20, 21 e 22 de novembro, convocado pelo papa Francisco para “estabelecer um “pacto” para mudar a economia de hoje e dar alma à economia do amanhã”.

🔔 Serviço:

🔎 O que:​ Seminário “Economía de Francisco y Clara para América Latina e Caribe”
⏰ Quando: 7 e 8 de novembro de 2020
🖌 Organização:​ Movimentos Sociais e Eclesiais da América Latina
🔑 Onde:
07/11, às 14h: ​https://youtu.be/g8tLXlbhcqk
08/11, às 14h: ​https://youtu.be/hoV2OHGtbrA

Nossa América, 30 de outubro de 2020

Seminário Economia de Francisco e Clara: neste encontro, juventudes da América Latina e Caribe refletem alternativas econômicas ao capitalismo


O seminário “Economía de Francisco y Clara para América Latina e Caribe”, que acontecerá online nos dias 7 e 8 de novembro, propõe escutar as alternativas econômicas que brotam do sul global. Em sintonia com o evento convocado pelo papa Francisco, que acontecerá virtualmente em Assis, na Itália, a iniciativa Latino Americana e Caribenha surge como contraposição a um “modelo econômico baseado na ganancia” (cf. FT 22).

No dia 24 de outubro, aconteceu o IV Encontro dos Movimentos Populares com o Vaticano. Na ocasião, jovens apresentaram as propostas dos movimentos e organizações populares de todo o globo para o Encontro da Economia de Francisco [e Clara]. Durante o encontro, que contou com a presença dos cardeais Michael Czerny e Peter Turkson, se apontou preocupações com os setores econômicos que pretendem se apropriar da proposta econômica franciscoclareana. “Identificamos que determinados sectores procuram domesticar o seu pensamento [do Papa] e espartilhá-lo nas estreitas margens da administração do existente“, ressaltou o documento entregue ao Vaticano. “Entre estes, perpetradores dos mais atrozes crimes ambientais e sociais pretendem até salvar as aparências, financiando alguns eventos em seu nome“.

Em consonância com a elaboração e lançamento do texto, o presente seminário específico para o continente pretende refletir alternativas sistêmicas de desenvolvimento. Debatedores trarão reflexões e práticas que reflitam de forma integral sustentabilidade, desenvolvimento e justiça social. No debate proposto para o primeiro dia do seminário, João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Irene León, da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em defesa da humanidade, comporão a mesa “La Crisis del Capitalismo y las Alternativas Econômicas“. O teólogo e filósofo Leonardo Boff, juntamente com a Elisbeth Torres, do 27 de outubro, movimento da região amazônica da Venezuela, compõem a mesa do segundo dia com o tema “Amazonia y la Soberanía de los Pueblos“, em uma reflexão sobre a Pan-Amazônia, território usurpado em seus biomas e saberes em distintas fases exploradoras da América Latina.

Alternativas que brotam dos territórios

Um outro mundo já não é apenas possível, se não necessário. Às alternativas econômicas ao capitalismo monopolista e neoliberal – hegemonizado pelas finanças – não será obra do grande capital. São os povos, as mulheres, as comunidades, os trabalhadores através das suas organizações sociais, que construirão – no presente e o futuro – as condições de superação desse modelo e de avanço para uma economia pós-capitalista.

O seminário “Economía de Francisco y Clara para América Latina e Caribe” é organizado por um coletivo de movimentos sociais e eclesiais da América Latina em consonância com o encontro que acontecerá em Assis, Itália, convocado pelo papa Francisco para “estabelecer um “pacto” para mudar a economia de hoje e dar alma à economia de amanhã”. O papa Francisco convocou esse evento para debater, pensar e avaliar novos modelos econômicos.

Os jovens inscritos no encontro com o papa Francisco se engajam ao prepararem o seminário formativo e afirmarem, através do documento elaborado, que a Economia de Francisco e Clara é anticapitalista: “(…) queremos propor uma visão que consideramos em sintonia com a radicalidade dos seus ensinamentos (do papa Francisco), e com a natureza revolucionária da fé cristã”, pontua o texto. “Queremos também colaborar para construir e dar visibilidade a experiências alternativas de ser e trabalhar, de usufruir dos bens da natureza, que não respondam à racionalidade do deus dinheiro, mas sim à necessidade do bem viver do nosso povo”.

Contato:
E-mail: eofc.americalatina@gmail.com
Telefones: +55 31 998726266 (Marina Oliveira) e +55 54 996530369 (Guilherme Cavalli)

Organizações que apoiam o seminário:

  1. Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Brasil
  2. Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Brasil
  3. Movimento dos Pequenos Agricultores, Brasil
  4. ALBA, Nuestra América
  5. Levante Popular da Juventude, Brasil
  6. CTEP, Argentina
  7. Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER, Arquidiocese de Belo Horizonte)
  8. Rede Igrejas e Mineração, Nuestra América
  9. Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara, Brasil
  10. Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) – Brasil
  11. Movimento Católico Global pelo Clima
  12. SINFRAJUPE, Brasil
  13. PAPDA, Haití
  14. Cáritas Nacional, Brasil
  15. Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Brasil
  16. Católicos Contra o Fascismo
  17. Campaña de Desinversión en Minería
  18. Serviço Pastoral do Migrante (SPM), Brasil
  19. Comissão Pastoral da Terra (CPT), Brasil
  20. Cáritas Regional Minas Gerais, Brasil
  21. Semana Social Brasileira, Brasil
  22. Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Brasil
  23. Coletivo das Pastorais do Campo, Brasil
]]>
36218