Conversão pastoral – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Tue, 21 Jul 2020 15:21:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Conversão pastoral – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Paróquias, transformar-se para evangelizar https://observatoriodaevangelizacao.com/paroquias-transformar-se-para-evangelizar/ Tue, 21 Jul 2020 15:21:46 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=35175 [Leia mais...]]]> Foi publicada a Instrução “A conversão pastoral da comunidade paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja”, nesta segunda-feira (20/07/2020), redigida pela Congregação para o Clero. Abordados os vários projetos de reforma das paróquias, entre a falta de vocações e o compromisso renovado dos leigos no anúncio.

Confira:

Isabella Piro/Mariangela Jaguraba – Vatican News

Na Igreja há lugar para todos e todos podem encontrar seu lugar, respeitando a vocação de cada um: este é o sentido da Instrução sobre a paróquia. Veja aqui o Documento!

Apesar de não conter novidades legislativas, ele propõe modalidades para aplicar melhor a normativa vigente, a fim de favorecer a corresponsabilidade dos batizados e promover uma pastoral de proximidade e cooperação entre as paróquias. O que emerge, sobretudo, é a urgência de uma renovação missionária, de uma conversão pastoral da paróquia, para que ela redescubra o dinamismo e a criatividade que a levam a ser sempre “em saída”, com a contribuição de todos os batizados.

Composta de onze capítulos, a Instrução pode ser dividida em duas grandes áreas:

  • a primeira (cap. 1-6), oferece uma reflexão ampla sobre a conversão pastoral, o sentido missionário e o valor da paróquia no contexto contemporâneo;
  • a segunda (cap. 7-11), se detém nas repartições das comunidades paroquiais, nas diferentes funções presentes nelas e nas modalidades de aplicação das relativas normas.

“A paróquia é uma casa em meio às casas”

Sinal permanente do Ressuscitado no meio do povo, “a paróquia é uma casa em meio às casas”, lê-se na primeira parte do documento, e o seu sentido missionário é fundamental para a evangelização. A globalização e o mundo digital mudaram o laço específico com o território, que não é somente um espaço geográfico, mas um espaço existencial. É justamente nesse contexto que surge a “plasticidade” da paróquia, capaz de entender as exigências dos tempos e adaptar seu serviço aos fiéis e à história. Por isso, a Instrução sublinha a importância de uma renovação missionária das estruturas paroquiais: longe de se tornar autorreferencial e de esclerosar-se, elas deverão investir no dinamismo espiritual e na conversão pastoral baseada no anúncio da Palavra de Deus, na vida sacramental e no testemunho da caridade.

A “cultura do encontro” é o contexto que promove o diálogo, a solidariedade e a abertura a todos: a comunidade paroquial é chamada a desenvolver uma verdadeira e própria “arte da proximidade”. A Instrução recomenda o testemunho da fé na caridade e a importância da atenção aos pobres que a paróquia evangeliza, mas pelos quais se deixa evangelizar. Todo batizado deve ser um “protagonista ativo da missão evangelizadora”, reitera a Congregação para o Clero, e isso exige “uma mudança de mentalidade e uma renovação interior” para que haja uma reforma missionária da pastoral. Naturalmente, estes processos de mudança deverão ser flexíveis e graduais, porque cada projeto deve estar situado na vida real de uma comunidade, sem ser imposto de cima e sem “clericalizar” o serviço pastoral.

Repartições paroquiais

A segunda parte da Instrução se abre com a análise das repartições paroquiais: elas deverão seguir o “fator chave” da proximidade, considerando a homogeneidade da população e as características comuns do território. O documento se detém nos procedimentos específicos relativos à incorporação, a fusão ou a divisão de uma comunidade paroquial em paróquias autônomas, e nos Vicariatos forâneos que reúnem várias unidades paroquiais, e as áreas pastorais que reagrupam mais Vicariatos forâneos.

O pároco, “pastor próprio” da comunidade

A seguir, se aborda o tema da atenção ao cuidado pastoral das comunidades paroquiais, tanto na forma ordinária quanto extraordinária: em primeiro lugar, é sublinhado o papel do pároco como “pastor próprio” da comunidade. Ele está a serviço da paróquia, e não o contrário, recorda a Instrução, e cuida plenamente das almas. Consequentemente, o pároco deve ter recebido a Ordem do presbiterado; qualquer outra possibilidade está excluída. Administrador dos bens da paróquia e representante jurídico da mesma, o pároco deve ser nomeado por tempo indeterminado, pois o bem das almas exige estabilidade e requer o conhecimento da comunidade e sua proximidade. No entanto, a Instrução recorda que, quando uma Conferência Episcopal estabelece por decreto, o Bispo pode nomear um pároco por um período determinado, desde que não seja inferior a cinco anos. Além disso, uma vez atingida a idade de 75 anos, o pároco tem o “dever moral” de apresentar a sua renúncia, mas não deixará o cargo enquanto a renúncia não for aceita e comunicada pelo Bispo por escrito. Em todo caso, a aceitação será sempre por uma “causa justa e proporcional”, de modo a evitar uma concepção “funcionalista” do ministério.

Diáconos: ministros ordenados, não “meio padres e meio leigos”

Uma parte do oitavo capítulo é dedicada aos diáconos: colaboradores dos bispos e dos presbíteros na única missão evangelizadora. São ministros ordenados e participam, ainda que de forma diferente, do Sacramento da Ordem, especialmente no âmbito da evangelização e da caridade, incluindo a administração dos bens, a proclamação do Evangelho e o serviço à mesa eucarística. Não devem ser considerados “meio padres e meio leigos”, afirma a Instrução, citando o papa Francisco, nem devem ser vistos na perspectiva do clericalismo e do funcionalismo.

O testemunho dos consagrados e o generoso compromisso dos leigos

A Congregação para o Clero reflete também sobre os consagrados e os leigos dentro das comunidades paroquiais: dos primeiros, se recorda não tanto “o fazer”, mas “o ser testemunhas de um seguimento radical de Cristo”, enquanto dos leigos, se enfatiza a participação na ação evangelizadora da Igreja e pede-lhes “um compromisso generoso” para um testemunho de vida conforme ao Evangelho e a serviço da comunidade paroquial. Os fiéis leigos podem também ser instituídos leitores e acólitos (ou seja, para o serviço do altar) de forma estável, com um rito especial, desde que estejam em plena comunhão com a Igreja Católica, haja uma formação adequada e uma conduta pessoal e pastoral exemplar. Além disso, em circunstâncias excepcionais, podem receber outras funções do Bispo, “a seu prudente juízo”: celebrar a Liturgia da Palavra e o rito das exéquias, administrar o Batismo, auxiliar nos matrimônios, com a permissão prévia da Santa Sé, e pregar na igreja ou no oratório em caso de necessidade. Não poderão, em nenhuma circunstância, fazer a homilia durante a missa.

Organismos de corresponsabilidade eclesial

A Instrução reflete também sobre os organismos paroquiais de corresponsabilidade eclesial, dentre os quais o Conselho para os Assuntos Econômicos. De carácter consultivo, presidido pelo pároco e composto por pelo menos três membros, ele é necessário porque a gestão dos bens de uma paróquia é “um âmbito importante da evangelização e do testemunho evangélico para a Igreja e para a sociedade civil”. Os bens são da paróquia e não do pároco, reafirma a Congregação para o Clero. A tarefa do Conselho para os Assuntos Econômicos será a de promover uma “cultura da corresponsabilidade, transparência administrativa e apoio às necessidades da Igreja”. O Conselho Pastoral Paroquial é também consultivo e sua instituição é “fortemente recomendada”. Longe de ser um simples organismo burocrático, este Conselho deve gerar uma espiritualidade de comunhão, destacando a centralidade do Povo de Deus como sujeito ativo da evangelização. A sua função principal é a pesquisa e o estudo de propostas práticas de iniciativas pastorais e caritativas da paróquia, em sintonia com o caminho da diocese. Para se tornarem operacionais, tais propostas devem ser aceitas pelo pároco. 

Não a um “preço a pagar” pelos Sacramentos, a oferta é gratuita 

O último capítulo se detém nas ofertas para a celebração dos sacramentos: elas devem ser “um ato livre” por parte de quem oferta e não devem ser exigidas como se fossem um imposto ou uma taxa. A vida sacramental não deve ser “negociada”, recomenda a Instrução, e a celebração da Missa, como outras ações ministeriais, não pode estar sujeita a tarifas, barganhas ou comércio. Os presbíteros são exortados a dar um exemplo virtuoso no uso do dinheiro, através de um estilo de vida sóbrio e uma administração transparente dos bens paroquiais. Deste modo, será possível sensibilizar os fiéis para que contribuam voluntariamente para as necessidades da paróquia, que também são suas responsabilidades.

Textos precedentes

Recorda-se que a atual Instrução vem depois da Instrução interdicasterial de 1997, dedicada ao tema:

e da Instrução de 2002, publicada pela Congregação para o Clero e centrada no:

Fonte:

www.vaticannews.va

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Os Luteros na Igreja de Hoje https://observatoriodaevangelizacao.com/os-luteros-na-igreja-de-hoje/ Mon, 06 Nov 2017 18:55:10 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=26663 [Leia mais...]]]> “A divisão espiritual e prática do Cristianismo é algo escandaloso. O único Deus trinitário, uma mesma fé e várias expressões divididas e contrapostas do que poderia ser a adesão à Única Verdade”, escreve nosso colaborador, Pe. Matias, ao analisar outras divisões no cerne da Igreja, 500 anos após Martinho Lutero.

“Tudo isso exigirá dos seus filhos uma verdadeira conversão pessoal e pastoral. Mas para isso acontecer, deverá ocorrer uma mudança no modo de ser de todos os membros da comunidade, a começar dos ministros ordenados, inclusive do próprio Papa, seja ele quem for, no presente e no futuro.”

 

Os Luteros na Igreja de Hoje

Pe. Matias Soares

O mundo cristão acabou de celebrar os 500 anos da chamada Reforma Protestante (31/10/1517-31/10/2017). Não pretendo entrar nos detalhes históricos, pois a perspectiva da reflexão não é esta, mas a análise da situação atual interna da Igreja.

Para quem acompanhou as celebrações e teve a percepção dos tantos atos intencionais, tanto da parte católica, quanto da luterana, pôde ter percebido que o movimento ecumênico – que teve no protestantismo suas primeiras motivações, já no pós-guerra, e que foi assumido enfaticamente pela Igreja Católica no Concílio Vaticano II – é um caminho a ser percorrido por quem é cristão e se deixa provocar pelo que Jesus Cristo na sua Oração Sacerdotal já rezava (cf. Jo 17). A divisão espiritual e prática do Cristianismo é algo escandaloso. O único Deus trinitário, uma mesma fé e várias expressões divididas e contrapostas do que poderia ser a adesão à Única Verdade.

Tanto quanto alguns de seus predecessores, o Papa Francisco tem assumido o desejo de testemunhar esse espírito ecumênico e de dialogo inter-religioso. Fujo dos detalhes, mas vos remeto ao que ele viveu em Buenos Aires e o que está relevando no seu ministério petrino. Ele é um Cristão que não barateia o Evangelho; e a divisão não é um sinal de conversão a Deus e ao seu Reino, que não pode se dividir contra ele mesmo (cf. Mc 3, 24). As diferenças são concomitantes ao dinamismo do Espírito Santo na vida da comunidade cristã (cf. 1 Cor 12), pois configuraram a beleza da sinodalidade eclesial.

Nos dias que precederam às celebrações dos 500 anos da Reforma, foram muitas as manifestações de ojeriza à pessoa de Martinho Lutero e, ainda mais, muitos sinais de renegação da postura ecumênica do Papa Francisco. Aliás, como é notório já há algum tempo, existem diversos católicos dentro da Igreja, que se dizem fiéis à doutrina da Igreja e ardorosos defensores da tradição, que repugnaram o reconhecimento que foi dado ao que o monge Lutero fez e que gerou a divisão do Cristianismo no Ocidente; mas que são os mesmos a rejeitar a comunhão com a proposta pastoral e de reforma que o Santo Padre está querendo para a Igreja nos tempos atuais. Há até quem o acuse de herético, mesmo sem ele ferir o que é essencial da fé da Igreja, em todos os tempos.

O que estes, que são mais católicos do que o Papa e mais guardiões do Evangelho do que Jesus Cristo, esquecem é que o seu comportamento em relação ao Sucessor de Pedro é pior do que o que Martinho Lutero teve; pois, Francisco em nada se comporta, nem aceita que a Igreja de Jesus Cristo tenha as mesmas atitudes que, infelizmente, a mesma Igreja teve na época de Lutero. Cartazes agravando o Pontífice, dúvidas sobre questões pastorais que foram pensadas em Sínodo, com a participação de fiéis do mundo inteiro, manifestos públicos de ataque e tantos escritos inflamados e claramente contra o Papa proclamados, na maioria das situações, por quem se diz muito católico. O que temos que ter presente é que Francisco está incomodando a vários sistemas. O Evangelho sempre vai inquietar, pois ele exige conversão a Deus e ao seu Reino, que é de serviço, justiça, paz, verdade e vida plena para todos.

O que está em jogo é um modelo de Igreja que o Papa Francisco está lutando para fazer florescer no coração da catolicidade. Uma Igreja pobre para os pobres, servidora, missionária, hospital de campanha, sinodal, misericordiosa, acolhedora, mãe e pastora e em saída permanente, que está a serviço do povo santo de Deus. Tudo isso exigirá dos seus filhos uma verdadeira conversão pessoal e pastoral. Mas para isso acontecer, deverá ocorrer uma mudança no modo de ser de todos os membros da comunidade, a começar dos ministros ordenados, inclusive do próprio Papa, seja ele quem for, no presente e no futuro. Lembrando de São João Paulo II, o Papa Francisco fala de uma conversão do Papado. Será que já paramos para pensar o que isso significa?

Por fim, o que a Igreja hoje, com suas alegrias e tristezas, pecados e virtudes, deve fazer é rezar pelo Santo Padre. Como ele mesmo nos pede, rezemos por este que veio lá “do fim do mundo”, e que no mesmo dia da sua eleição se inclinou e pediu para que o povo de Deus rezasse por ele. Quem é Igreja reza e está em comunhão com o Papa. Assim o seja!                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       PADRE MATIAS SOARES PERTENCE À ARQUIDIOCESE DE NATAL-RN. ATUALMENTE MORA NO PIO BRASILEIRO, EM ROMA, pe.-matias-9E FAZ MESTRADO EM TEOLOGIA MORAL NA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE GREGORIANA. COLABORA COM O OE ENVIANDO-NOS ARTIGOS DE OPINIÃO

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Amoris Laetitia e as consequências da centralidade do amor https://observatoriodaevangelizacao.com/amoris-laetitia-um-elogio-ao-amor/ Sat, 22 Apr 2017 03:10:54 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=16731 [Leia mais...]]]>

Há um ano da publicação da Exortação Pós-Sinodal a Alegria do Amor (Amoris Laetitia), do Papa Francisco, parece que poucos avanços pastorais foram empreendidos. É certo, todavia, que há muito um documento papal não gerava tantos debates na vida eclesial. Se os gestos de Francisco foram escandalosos para os ultraconservadores, a publicação de tal Exortação foi o estopim para que se escancarasse uma oposição ao pastoreio do atual Bispo de Roma.

O pensamento de Francisco, exposto na Exortação, não traz muitas novidades, do ponto de vista da teologia proposta no Concílio Vaticano II. Mas trata-se, sem dúvidas, de uma tentativa de efetivação da teologia eclesiológica e pastoral desse Concílio. O aspecto novo trazido pela Exortação A Alegria do Amor está na perspectiva adotada por Francisco: não se trata de um documento magisterial que tem por pretensão resolver um problema, no caso, o do acesso ou não à comunhão por parte dos divorciados e recasados.

Francisco tem como ponto de partida o aspecto de valorização do amor, logo, uma perspectiva positiva. Dessa maneira, Francisco dá um passo significativo rumo ao abandono da compreensão do sacramento do matrimônio, de um ponto de vista jurídico-legal. Tão logo, no início da Exortação, ele deixa claro que o objetivo do texto não é criar nenhuma regra canônica ou simplesmente mudar a vigente. Não partindo das dificuldades que a famílias enfrentam atualmente, mas sem ignorá-las, Francisco faz opção pelo mais fundamental da família: o amor.

E por essa ser a questão central na Exortação Pós-Sinodal, é que o Prof. Dr. Geraldo De Mori,  no primeiro artigo de nossa matéria especial, O amor no matrimônio segundo a Amoris Laetitia, debruça-se sobre o tema do amor, como chave de leitura para a compreensão do texto papal. No artigo, o autor nos ajuda a compreender o específico do amor conjugal, considerando os seus desafios e limites.

Considerando a complexa teia das relações familiares, porque humanas e logo frágeis, não é possível ignorar aqueles casos nos quais os casais encontram seus limites e põem fim às relações conjugais e, por demanda da própria vida, contraem nova relação amorosa, bem como de outros casos que fogem ao ideal cristão. Sobre essas realidades tão reais é preciso um cuidado pastoral responsável e evangélico, que supere o mero legalismo. É o que reflete o segundo artigo de nossa matéria especial, Acompanhar, discernir e integrar as fragilidades da realidade familiar, do Drdo. Edward Guimarães.

Para melhor compreendermos a abertura pastoral feita por Francisco, é preciso um olhar para uma dimensão fundamental do humano, que é a consciência. Tal chave de leitura, proposta por Francisco na Exortação, é o assunto do terceiro artigo de nossa matéria, Formar as consciências, não substituí-las, escrito pelo Ms. Rodrigo Ladeira, abordada de um ponto de vista teológico. Refletir sobre a consciência dos sujeitos crentes é, longe de dúvidas, colocar na pauta do diálogo uma nova abordagem a respeito da cidadania eclesial dos batizados e batizadas.

Boa leitura!

Felipe

Felipe Magalhães Francisco é doutorando em Ciências da Religião, pela PUC-MG, e mestre e bacharel em Teologia, pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia. Coordena a Comissão Arquidiocesana de Publicações, da Arquidiocese de Belo Horizonte. Articula a Editoria de Religião deste portal. É autor do livro de poemas Imprevisto (Penalux, 2015).

Fonte:

domtotal.com

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