Comissão Bíblico-Catequética da CNBB – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Mon, 19 Nov 2018 02:30:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Comissão Bíblico-Catequética da CNBB – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Mensagem da 4ª Semana Brasileira de Catequese aos catequistas do Brasil https://observatoriodaevangelizacao.com/mensagem-da-4a-semana-brasileira-de-catequese-aos-catequistas-do-brasil/ Mon, 19 Nov 2018 02:30:15 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29312 [Leia mais...]]]> Indaiatuba(Itaici), 18 de novembro de 2018.

 

“Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo” (Jo 4, 42)

 

Queridos (as) catequistas,

A 4ª Semana Brasileira de Catequese a serviço da IVC, cujo o lema, nós ouvimos e sabemos que Ele é o Salvador do mundo, mergulhou-nos em temas sobre a Iniciação à Vida Cristã.  Eis seu objetivo geral: compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da Iniciação à Vida Cristã, buscando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual. Gostaríamos que esta mensagem chegasse a vocês antes do nosso retorno. Afinal, nada do que refletimos aqui se torna realidade sem o trabalho dedicado de vocês aí.

Algumas questões muito relevantes abordamos aqui:

  • A transmissão da fé às novas gerações nos novos contextos e com novos interlocutores;
  • A mudança que o seguimento de Jesus traz à nossa compreensão do sentido da vida;
  • A importância da liturgia para mergulhar no segredo de Deus, isto é, no seu mistério e no compromisso com a vida;
  • O Senhor Jesus Cristo é a Palavra humana por Deus pronunciada. A Leitura Orante é a grande experiência de deixá-Lo falar.
  • Acolher essa palavra nos aproxima do irmão e nos faz viver em comunidade,
  • Os tempos mudaram, a linguagem digital domina os movimentos e os relacionamentos. Nós, catequistas, somos desafiados e desafiadas a comunicar nesta realidade, a alegria do Evangelho.

Como aconteceu com a Samaritana depois do encontro com Jesus Cristo,  queremos voltar para  comunicar a experiência que tivemos com Ele. Assim esperamos que muitas pessoas possam conhecer e acolher com alegria as boas notícias da parte de Deus. Os tempos são difíceis, mas as promessas de Deus são generosas. Tudo passa rápido, mas a fidelidade dele é permanente. E todos nós, catequistas, vivemos a emocionante alegria de sermos testemunhas deste anúncio do qual o mundo tanto precisa.

Se quisermos ser fieis à Igreja do Evangelho e ter criatividade ao em transmitir a pessoa de Jesus Cristo, o melhor caminho será abraçar a possibilidade de processos iniciáticos nas nossas comunidades. Onde já se começou, comunidades novas surgem. Quem é iniciado assume uma nova identidade.

Queridos catequistas, que Deus lhes multiplique em bênçãos a bênção que são vocês para a formação de novos discípulos, novos missionários e muitos novos iniciados.  São grandes os problemas, mas são maiores as nossas esperanças.

Hoje é fácil encontrar más notícias. Mas a Iniciação à Vida Cristã é uma grande geradora de boas notícias. Vocês, catequistas, são Palavras da Igreja na construção do mundo melhor que Deus sonha para todos os seus filhos.

Que Maria, a catequista de Nazaré, lhes seja uma grande fonte de inspiração na experiência do discipulado. Que ressoe em seus ouvidos a frase pronunciada em Caná: “fazei tudo o que Ele vos disser!”(Jo 2, 5) e assim nunca  faltará o vinho da alegria na festa da vida.

Fonte:

www.catequesedobrasil.org.br

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Retrospectiva da 4ª Semana Brasileira de Catequese https://observatoriodaevangelizacao.com/retrospectiva-da-4a-semana-brasileira-de-catequese/ Mon, 19 Nov 2018 02:25:21 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29309 [Leia mais...]]]> Dia 14.11.18

Este foi o primeiro dia

Depois de longa viagem

Achar um local e descansar

De nossa grande bagagem.

 

Entre sorrisos, abraços e mãos estendidas

Leveza do ambiente e muita animação

Encontrando com pessoas conhecidas

E com outras fortalecemos a união.

 

A missa nos deu sentido

De participação e comunhão

E as palavras destaque da homilia

Foi gratidão, gentileza e mansidão.

 

No cerimonial de abertura

Ir. Cida e o Vitor guiaram a pauta ordinária

Declararam que a IVC favorece o encontro com Cristo

Em vista de uma comunidade orante e missionária.

 

A 4ª semana brasileira foi aberta com solenidade

E a mesa foi composta, com muitas autoridades

Comunhão de ministérios e lideranças

Um sinal de compromisso  e também fraternidade.

 

Lucimara recordou, as semanas brasileiras

Fazendo um retrospecto, da caminhada inteira.

A primeira teve o tema: Fé e vida em comunidade.

Propôs renovação da Igreja, e transformação da sociedade.

 

A segunda propôs a catequese com adultos

Para crescer rumo a maturidade em Cristo

E a terceira propôs a Iniciação à vida cristã

Gerando novas reflexões e mais compromisso.

 

Na quarta semana estamos

A iniciação à vida cristã tem sentido profundo

Nós ouvimos e sabemos

Que Ele é o salvador do mundo.

 

Dom Leonardo alertou

Para sermos iniciados no vigor e força de Jesus

Pela grandeza do Evangelho, mesmo enfrentando a cruz.

Nossa missão é tocar o coração das pessoas

Para se deixar tomar por Jesus.

 

Dom Otávio da Santa Sé, encorajou-nos a continuar

Com entusiasmo e alegria, nossa fé testemunhar.

Unir catequese e liturgia, para a vida celebrar

No processo de evangelização, novos caminhos buscar.

 

Dom Peruso destacou, a paixão pela evangelização

A perseverança de quem acredita, é fidelidade em ação.

Colocar-se a caminho, crer na palavra e ser comunhão.

Para concluir o dia fizemos a oração.

 

Padre Antônio Depizolli, orientou no caminho

A sequência da pauta, ele expôs com carinho.

Toda esta caminhada, podemos fazer acontecer

Com afinidade e convívio, em proximidade viver.

 

Dia 15.11.18

Iniciamos o segundo dia com a Missa

Dom Mário lembrou de nossa missão

Trouxe presente as dores dos pobres

E o grito por libertação.

Precisamos nos aproximar dos excluídos

E fazer valer o bem e a justiça nesta nação.

 

Fraternidade, leveza e ternura

Destroem todos os desamores

Ou nós assumimos a mística dos crucificados

Ou a lógica dos crucificadores

 

Edward Guimarães, fez a palestra no início do dia

Sobre os novos interlocutores, explanou com  agilidade e alegria.

Convidou a ter a coragem  e fidelidade

Em meio as profundas transformações, que vivemos na sociedade.

 

É preciso resgatar, o encontro desconcertante com o ressuscitado

Encontro que pelo anúncio e testemunho é provocado

Suscitando vida nova, Justiça e fraternidade

Fé cristã é fonte de libertação e não combina com agressividade.

 

Profundas transformações epistemológicas,

Subjetividade, laicidade, urbanização

Pluralismo cultural, religioso, consciência ecológica

E o mundo dos pobres fez parte da contextualização.

 

A cidade é lugar de novas possibilidades

Na complexidade da convivência

Trabalharmos pela cultura da paz na urbanidade

Exige de nós coragem e paciência.

 

As pessoas precisam ser acolhidas

Valorizadas e respeitadas

Formação de comunidades

É força nesta caminhada.

 

O senso de co-responsabilidade

As lutas por terra, água, moradia e educação

Faz a Igreja mais alegre

Com leveza e fervor é, sinal de comunhão.

 

Irmã Vera Bombonato falou sobre o seguimento de Jesus

E que o sentido da vida também passa pela cruz.

Ser discípulo missionário é responder ao chamado

Jesus Cristo é a novidade da caminhada a ser revisitado.

 

Isso implica proximidade e também é movimento

Em uma longa viagem da periferia para o centro.

Ser catequista por vocação e testemunho de vida

A fé é a mais bela herança que por nós é transmitida.

 

Escutar e aprender com o mestre Jesus

É um caminho que dura toda a vida

Deixar-se olhar por Jesus e receber sua luz

E anunciar que Deus é amor sem medida.

 

Temos Deus sempre em nosso meio

Cultivemos a esperança

Vocação de amor serviço em nosso seio

Nos leva a uma atitude de mudança.

 

A tarde, nas oficinas

Muita coisa aprendemos

Trocamos várias ideias

A temática compreendemos.

 

Em sintonia de oração

Na capela com Cristo encontramos

Em comunhão e compromisso

Nossa tarde abençoamos.

 

A noite, Padre Zezinho, veio para ser homenageado

Uma placa de gratidão recebeu, pelo trabalho realizado.

Junto com Padre Joãozinho, a nossa noite animou

Com suas sábias palavras e as músicas que cantou.

 

Para concluir a noite, alimentação partilhamos

Doces e salgados de diversos sabores

Do Brasil inteiro experimentamos

E nas rodas de conversa, muita vida comunicamos.

 

16.11.18

Terceiro dia de encontro, na missa fomos participar

Dom Armando lembrou, que o amor tem razão na trindade.

No caminho da iniciação, há um processo a realizar

É necessário discernimento, firmeza e disponibilidade.

 

Na palestra desse dia, Dom Leomar Brustolin

Falou do querigma e a transmissão da fé

Da geração 4.0 com inteligência artificial

O físico e biológico e também o digital.

 

Uma sociedade do cansaço

E espiritualidade sem compromisso

Crise de alteridade e estranheza

Nós convivemos com isso.

 

Entre nós cresce o espírito

Do fazer, organizar, planejar

E a fé nossa, não a dos outros

Como fazer para encantar.

 

Encontrar-se com Jesus

Ele está na alteridade

No encontro do eu, tu, igual a nós

Catequista também é a comunidade.

 

Precisamos percorrer o caminho do anúncio

Do aprofundamento, purificação e iluminação

Sermos discípulos de Cristo no mundo

Ele nos chama para a missão.

 

O Querigma nos leva ao encontro

Dos socialmente excluídos e moralmente feridos

Com o Evangelho da alegria, as palavras e as obras

Tornamos Jesus conhecido.

 

Temos que ir, já, em missão

Com a pedagogia da presença e da escuta

Linguagem acessível e conversão pastoral

Lembrar a doutrina social.

 

Padre Tiago mostrou

A importância de celebrar e iniciar

Através dos ritos que nos levam à transformação,

O mistério da fé comunicar.

 

O rito é para ser realizado

De maneira afetiva, envolvendo os sentidos

A fonte batismal é como sepulcro e útero

Pela força da vida somos revestidos.

 

O Rica é inspirador

Na arte de celebrar

Espaço, música, oração

Para em nós vida gerar.

 

Importante formar discípulos

Sal da terra e luz do mundo

Formamos o exército da esperança

Celebrar é um gesto fecundo.

 

À tarde nas oficinas

Ricas experiências foram vivenciadas

Todas foram grandes sinais

Nesta nossa caminhada.

 

A oração das vésperas

Nos ajudou a entregar a Deus o dia

Na deliciosa refeição

Compartilhamos as alegrias.

 

Na terceira noite da quarta semana

Acolhemos as novidades do mercado editorial

Livros que nos inspiram

E ajudam na pastoral.

 

A noite foi de autógrafos

Diversos livros foram lançados

Dando brilho à Catequese

Deixando-nos mais informados.

 

TODOS: Escritores e editoras, ficaram bem animados.  

 

Dia 17.11.18

Na missa do novo dia, Dom Carlos nos alertou

Se deixarmos a oração a vida perde o sentido

Ao rezarmos, Deus se faz caminho aberto

E somos por ele revestidos.

 

Deus não é insensível

Ao grito dos sofredores

Na oração fortalecemos a fé

E nosso cântaro recebe rios de amores.

 

O Vitor iniciou dizendo

Que a Palavra de Deus crescia

Quem se encontra com Jesus

Se enche de alegria.

 

Dom Peruso conduziu

Com humor e simplicidade

No encontro com Jesus e o irmão

Viver em comunidade.

 

A Palavra de Deus

Foi escrita com ternura

Beijar, afagar, meditar

Aumenta no catequista a formosura.

 

O céu está sempre aberto

Deus é acessível e tira do fundo do mar

Vocação missão da Igreja

Nela somos chamados a participar.

 

Com Jesus e com a comunidade

As nossas redes deixar

Fazer-nos discípulos missionários

Amar é evangelizar.

 

O leigo Moisés Sbardelotto

Falou sobre a catequese na cultura digital

Tudo traz a linguagem da internet

Até mesmo o jornal.

 

Há 3 medos na juventude

Que faz perder a alegria

Sinal de internet fraco, celular lento

E ficar sem bateria.

 

Falou da síntese e da conectividade

Da ubiquidade e autonomia

Cultura e inculturação digital

Se mistura no dia a dia.

 

Trouxe presente os papas

Conectados com o mundo

Francisco bateu o record

Como o grande líder mais seguido.

 

As redes sociais podem ser espaço

De contemplação dos catequizandos

Pôr-se a escuta dos mesmos

Assim, evangelizando.

 

Dos  riscos, sombras e luzes

Falou com propriedade

Convidou ao jejum tecnológico

Dando lugar a espiritualidade.

 

Caminhos bíblicos de iniciação

Foram as oficinas do dia

Muitas experiências partilhadas

A bíblia foi motivo de encontro e alegria.

 

Foi feito agradecimento

Aos que coordenaram as oficinas do dia

Receberam o certificado e um presente

E com as salva de palmas ficaram cheios de alegria.

 

Dom Otávio, do Conselho pontifício

Falou da catequese, catecumenato e nova evangelização

Disse que experienciou no meio de nós

Um ambiente de fraternidade, amor e comunhão.

 

A secularização corrói o evangelho

Porém, o testemunho de vida torna atraente a fé que queremos transmitir

Este mundo tão conturbado

É lugar onde a Igreja é chamada a intervir.

 

A vida acontece em contexto bem concreto

Em meio a cultura líquida e todo o processo de secularização

A catequese neste ambiente

Está a serviço da nova evangelização.

 

O anúncio e o querígma

Deve ser central para a atividade evangelizadora

Ser discípulo missionário

Com força regeneradora.

 

A vocação comunicar gratidão

Fortalecer os vínculos com a comunidade

Passar da catequese de preservação da fé

Para uma proposição da fé, gerando vida e fraternidade.

 

Evangelizar é mostrar a arte de viver

Infundir esperança a quem se debate em meio a grandes incertezas

Apontarmos o caminho para a vida

Dando sentido e beleza.

 

América latina, continente multicultural e religioso

Exige esforço, seriedade, renovação

Apresentando um catecumenato seguro, sólido profundo

Exige de todos os catequistas muita formação.

 

A finalidade do catecumenato

É aprender a ser cristão

Uma verdadeira e autêntica mistagogia

É seguir Jesus, tomando o outro pela mão.

 

Todos: O catecumenato é uma escola de inculturação.

 

O catequista é a força basilar das comunidades cristãs

As famílias primeira evangelizadora no cotidiano

A comunidade é catequizadora

Nos tornando mais humanos.

 

Com a oração das vésperas

A Deus oferecemos os trabalhos finalizados

Teve na noite algumas homenagens

E um belo teatro de sombras foi realizado.

 

Agradecemos a Deus este encontro

Que nos envolveu até a alma

A todas as regiões do Brasil e aos organizadores

Deixamos nosso abraço e agradecemos com uma salva de palmas.

 

Ir. Leni Monfardini Lopes

Regional Sul 4 – Diocese de Chapecó

 

Fonte:

www.catequesedobrasil.org.br

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Destaques do 3º dia, 17/11/2018, da 4ª Semana Brasileira de Catequese https://observatoriodaevangelizacao.com/destaques-do-3o-dia-17-11-2018-da-4a-semana-brasileira-de-catequese/ Sun, 18 Nov 2018 11:54:34 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29304 [Leia mais...]]]> A Celebração eucarística foi presidida por Dom Carlo Verzeletti, bispo de Castanhal-PA. Após o café, às 9h, Dom José Antonio Peruzzo, arcebispo de Curitiba e presidente da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, proferiu a conferência “Do encontro com Jesus ao encontro com o irmão: viver em comunidade”.

Alguns destaques do conteúdo apresentado:

– A forma nominal “seguimento” não se encontra nos evangelhos. Seus autores empregam o verbo “seguir”.

– “Seguir Jesus” era uma realidade possível, cujo início dependia, fundamentalmente, de um encontro pessoal com Ele. Sem burocracias, sem pré-requisitos.

– O que se afigurava um encontro ocasional se tornou comunhão de vida e até participação plena na mesma causa dele. Nestas linhas, além de dialogar com os evangelistas, tendo diante dos olhos a suas palavras, é a Palavra de Deus que nos vai ensinar sobre o seguimento.

– No evangelho de Mc 1,16-20 o tema do seguimento está entre as primeiras palavras pronunciadas por Jesus. Isto é já sinal de que estamos ante uma das questões mais caras aos evangelistas. Viu e lhes pronunciou a palavra-convite. Aquele olhar e aquela palavra assinalaram um fim e um começo: deixaram de ser pescadores de peixes. Começou o caminho dos pescadores de homens.

–  Em Jo 1,35-39 – a resposta “Vinde e vede” (1,39) não propõe um endereço. Oferece-lhes sua relação de convívio. Isso não se aprende por informação, nem por lição vinda de um mestre. É por experiência, é mediante o encontro pessoal.

– E o seguimento continuou. Jesus, caminhando à beira do mar, viu… chamou… E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram (Mc 1,16-18). Assim também com Levi: “Ele se levantou e seguiu-o” (Mc 2,14). Algo semelhante aconteceu nos relatos de João. Apenas um exemplo: “Os dois discípulos ouviram esta declaração de João Batista e passaram a seguir Jesus” (Jo 1,37). Na realidade, os evangelistas querem estimular o leitor à adesão a Jesus. Por isso, aceleram o tempo da história. Mas houve um processo. Houve um caminho começado. E continuado até com dificuldades.

– O evangelista tem sempre ante seus olhos o leitor. A ele quer aproximar a história e os passos dos discípulos. Expõe seus caminhos, tropeços, e novos caminhos. Chegamos ao lava-pés (Jo 13,1-11). Impressionam o vs. 4-5. São vários verbos no presente: “Levanta-se… depõe o manto… cinge-se… derrama água na bacia…pôs-se a lavar… a enxugar”. Na língua grega isso significa que aqueles mesmos gestos e significados continuam a valer para o tempo do leitor. Pedro não entendera todos aqueles ritos. Referiu-se a Jesus como “Senhor”, mas custava-lhe ver Jesus com avental, água, toalha… Vê-lo como soberano não requer nova mentalidade. No seguimento Pedro seria interpelado a colocar o avental…, fazer-se e lavar os pés dos irmãos (Jo 13,13-17). É o caminho do discípulo.

– A fraternidade entre os seguidores de Jesus é uma verdade constitutiva do discipulado. Ou seja, se esta faltar não há mais seguimento.

– O mandamento novo “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos…”  não tem alcance cronológico, mas qualitativo. Por outro lado, o complemento “assim como eu vos amei” aponta para o fundamento que sustenta a missão de amar-se uns aos outros. Este decorre da experiência de amor que eles, discípulos, terão tido com Jesus. É ele a causa do amor entre eles. A amizade com Jesus, por eles experimentada, não é apenas comparação. É a realidade fundante.

– A Igreja no Brasil está a pedir a seus filhos que recomecemos a partir de Jesus Cristo. Nossa vocação e missão apontam para o encontro com Ele e com o irmão. Ou seja, para experiências comunitárias e eclesiais de seguimento.

– É hora da fé e da esperança no caminho da Iniciação à Vida Cristã. Os evangelistas parecem ter percebido isso desde seus primeiros escritos. Pedem que não nos atrasemos.

 

Após o intervalo, a palavra foi dada ao professor Moisés Sbardelotto para a conferência: “A catequese na era digital: novas linguagens, novos processos de comunicação”.

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Alguns destaques do conteúdo:

  • Não está em questão o uso de tecnologias, o que está em jogo é uma cultura nova que vai além do uso de tecnologias. A Igreja é convidada a repensar os seus processos de comunicação.
  • Não é uma questão de oferecer receitas para a catequese. Temos uma Igreja diversa, não adianta dar receitas porque a longo prazo não servirá. Não iremos refletir sobre o uso de maquinário técnico, o mais importante é entender as lógicas que movimentam isso. A cultura digital tem facetas próprias em vários locais.
  • Em 30 anos a transformação no mundo foi enorme. Também a Igreja mudou sua maneira de fazer comunicação. Alguns dados importantes:

Dados sobre o Brasil:

-Dos 210 milhões de habitantes, metade usa internet.

-130 milhões usam mídias sociais

-O tempo médio de uso da internet é de 9 horas de uso por dia.

Uso específico em mídias sociais: 4 horas por dia.

        É importante pensar esses dados à luz da fé.

  • A ferramenta mais utilizada é o YouTube, depois Facebook, Messenger, Instagram. São as principais.
  • Cresce o número de crianças e adolescentes conectados só pelo celular. A maioria não assiste televisão. O computador fixo também diminuiu o uso. 44% consomem informações via celular. 85% usou a internet ao menos uma vez em 3 meses. Também em classes de renda baixa.
  • Os maiores medos das novas gerações: não ter WiFi, ficar sem internet, ficar sem bateria.

Características dessa cultura digital

.Cultura sintética (digitalização de tudo).

–  Cultura da convergência.

–  Da multimídia à transmídia.

Vivemos nessa cultura digital, do link. Fala-se em transmídia. Verificar como cada uma pode ajudar no processo comunicacional.

.Cultura da conectividade

– Somos Aldeias globais.

– Mutação da relação com o conhecimento e com o outro: “inteligência coletiva” e “intercriatividade”.

.Ubiquidade

– A rede em toda a parte ao mesmo tempo. “Aqui, agora, já”. Mobilidade.

– Cultura instantânea, simultânea, “presenteísta”.

.Autonomia

– “Autocomunicação de massa” M. Castells

– “O amador ocupa o espaço livre entre o profano e o especialista” P.Flichy

– Cultura da participação.

– Cultura maker.

Se a catequese não circula no espaço digital, amadores ocupam este espaço. Quem é cultura da participação não suporta ficar sentado, precisa participar. O debate é mais precioso. É uma cultura do fazer.

Crianças querem fazer, colocar a mão na massa, também adolescentes e jovens.

Inculturação digital

– Pela inculturação, a Igreja “introduz os povos com as suas culturas na sua própria comunidade”, porque “cada cultura oferece formas e valores positivos que podem enriquecer o modo como o Evangelho é pregado, compreendido e vivido” (EG 116).

– É preciso ver o que há de positivo na cultura digital e como ela pode enriquecer a catequese. Não significa trazer tecnologia para dentro da Igreja e da catequese, mas as formas, os valores dessa cultura…

– A Igreja tem reflexão interessante sobre isso. Basta acompanhar as mensagens dos dias mundiais das comunicações sociais, por exemplo. A mensagem do próximo ano irá tratar sobre “Comunidades em rede e comunidades eclesiais”.

– A Igreja não só reflete, mas tenta encarnar o que propõe:

.março 95 – Vaticano lança um site.

.Papa João Paulo II enviou um primeiro e-mail, em novembro 2001, aos bispos do mundo inteiro.

.Papa Bento XVI inaugura sua página no Twitter. O primeiro papa que fala em nome próprio na cultura digital (dezembro de 2012).

.Papa Francisco continuou usando essa página no Twitter – O papa é o primeiro colocado na lista de líderes mundiais mais seguidos. Em março de 2016, criou sua conta no instagram.

É a tentativa de aproximar a Igreja nas redes.

Interfaces entre a catequese e a cultura digital

Didático-informativa

A internet é um “banco de dados” e ”memória sociocultural”. Que bom se a catequese puder se aproveitar disso, das imagens, dos textos. Os assuntos do momento também podem ser utilizados como sinais dos tempos…

O celular pode ser utilizado como recurso. Como aproveitar o celular como recurso catequético? Usar para fotos, para pesquisa…

Aplicativos podem ser desenvolvidos.

– Sombras:

  • Hiperinformação e infoxicação.
  • Fake News e desordem informacional (falso + nocivos). Mistura maldade, agressão.

“Na atualidade temos excesso de informação e insuficiência de organização, logo carência de conhecimento (E. Morin).

Os nativos digitais sabem usar a tecnologia, mas precisam ser educados no uso delas. Temos muita informação, mas o que se faz com ela para gerar conhecimento é que é a questão. 

– Luzes:

– Que os encontros possam organizar e ressignificar: deslocamento do doutrinal para o experiencial/vivencial. Ensinar a exigência irrenunciável do amor ao próximo (EG 161).

– Catequese querigmática e mistagógica (EG 160). A catequese pode ajudar a ler o que se vivencia em rede.

– Alfabetização midiática, presença significativa, ativa, autocritica e cristã. Formar para a informação.

– Discernimento: examinar, priorizar, escolher, decidir. Ajudar a ver quais prioridades tenho no dia a dia, a quem seguir, a quem bloquear

– Verdade – beleza – bem comum – são os critérios.

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Psicopedagógica

– Identificação e significação da pessoa. Fazer esforço para conhecer o perfil dos catequizandos e o contexto cultural em que estão inseridos. Podemos conhecer mais coisas das pessoas do que no presencial. Não é bisbilhotar a vida dos catequizandos, mas ver o que a rede nos apresenta sobre essa pessoa, se comunica a pessoa do catequizando. Tudo que se faz em rede não é neutro. Estamos falando sobre nós mesmos quando falamos em rede.

– É preciso colocar um ouvido no megafone que são as redes sociais e ouvir o que os catequizandos estão confessando sobre si. Captar a riqueza, valores, possibilidades…

– Ficar à escuta do povo para descobrir aquilo que os fiéis precisam ouvir. Um pregador é um contemplativo da Palavra e também um contemplativo do povo. Nunca se deve responder a perguntas que ninguém se põe (EG 154-155). Olhar as redes e ver quais perguntas aparecem sobre os catequizandos.

Sombras:

– Quanto sofrimento há na rede, ciberlullyng, pornografia, boatos, fraudes, isolamento…

– Supervelocidade: aceleração do tempo e perda de memória.

– Bolhas informacionais: mais do mesmo.

Luzes:

– Arte do acompanhamento espiritual: também nas redes sociais…

Ajudar a refletir o que se viu, o que os catequizandos postam.

– Nem tudo é bobagem no que a pessoa posta na rede. É ela que está se revelando.

– Somos chamados a formar as consciências, não pretender substituí-las (AL 37).

– Num tempo tão veloz podemos propor a lentidão, propor o jejum tecnológico, o deserto digital.

Sociocomunitária

Como a rede pode nos alimentar nas relações? É preciso ver as redes como facilitadoras e potencializadoras de comunidades.

– Podemos fazer teleconferências e intercâmbios catequéticos: uma catequese na diversidade, encontro com lideranças.

– Sala de catequese expandida: abertura à sociedade e ao mundo. Ruas e redes….

– “Gesto concreto digital”: doar tecnologias para periferias.

O Papa Francisco falou com um grupo de crianças do mundo inteiro. A maneira como foi realizada a preparação para o sínodo com seminários online também foi uma inovação.

 Teológico pastoral (algumas indicações)

– Oração via internet e aplicativos.

-Pregrinação virtual (visita a museus religiosos, viagem online à terra santa, caminhar pela terra santa via aplicativo)

– Buscar e encontrar Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus (Santo Inácio). Deus já age nas redes sociais antes de nós. Como perceber sua presença nesses ambientes é nossa tarefa.

– Dar testemunho em rede. O testemunho cristão nas redes não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros, atento às suas questões. Ter coerência dentro e fora dos encontros catequéticos.

Após o almoço, os participantes foram divididos em 20 novos grupos para uma experiência de vivência bíblica. Cada grupo recebeu um texto bíblico e teve a assessoria para a reflexão e vivência do mesmo.

Após o café, às 16h30, os participantes retornaram ao auditório para uma conferência de Dom Otávio Ruiz Arenas, secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (o resumo da sua conferência estará em outro texto).

Após o jantar, foram feitas homenagens a alguns entre os grandes colaboradores e colaboradoras da caminhada da catequese:

  • Ir. Israel José Nery
  • Therezinha Motta Lima da Cruz
  • Marlene Maria Silva
  • Dom Francisco Javier
  • Pe. Luiz Alves de Lima

Gratidão por todo empenho, dinamismo, reflexão e por todo o trabalho feito pela catequese no Brasil.

Fonte:

www.catequesedobrasil.org.br

 

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Destaques do 1º dia, 15/11/2018, da 4ª Semana Brasileira de Catequese https://observatoriodaevangelizacao.com/destaques-do-1o-dia-15-11-2018-da-4a-semana-brasileira-de-catequese/ Fri, 16 Nov 2018 17:43:54 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29290 [Leia mais...]]]> A Celebração da Eucaristia, presidida por Dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima, às 7h, abriu os trabalhos do primeiro dia da SBC.

 

A primeira conferência foi do professor Edward Guimarães, da PUC-Minas, com o tema “Anunciar-testemunhar Jesus Cristo num mundo plural: novos interlocutores”.

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Alguns temas abordados no conteúdo apresentado:

  1. Características do mundo em mudança
  2. Os novos interlocutores
  3. Desafios de repensar a fé cristã num mundo plural

O professor Edward ressaltou que ser cristão deixou de ser um desafio diário de conversão e que a vida cristã não tem provocado mudanças no agir das pessoas.  A conversão deixou de ser critério de inserção na comunidade que não exige um itinerário de fé. As mudanças do mundo atual exigem que se mude o jeito de acolher e viver a fé cristã.

O cristianismo não tem evangelizado, está “morno”. Há a necessidade de se superar estruturas caducas, ritualismos intimistas desligados do compromisso da experiência cristã que provoca vida nova a partir do cultivo da intimidade com Deus, da  fraternidade e justiça, do cultivo da fé de Jesus e não simplesmente da fé em Jesus. A vida digna é o culto maior a Deus. Deus é amar e não só amor.

Os interlocutores de hoje são pessoas transformadas pela cultura secularizada; pela experiência com as novas tecnologias; pertencentes a outras religiões e outras Igrejas; avessas à religião; carentes de afeto e reconhecimento; cientes da sua liberdade e igual dignidade; excluídas da mesa da cidadania e da dignidade humana.

Como anunciar Jesus neste mundo plural? É necessário superar o combate às demais tradições religiosas, a pretensão de desbancar outras Igrejas cristãs, o desconhecimento dos sem religião e sem fé em Deus, a apologética e o proselitismo, o sentido antigo de evangelizar. É preciso evangelizar fazendo ver, porque o seguimento precisa entrar pelos olhos e penetrar o coração. Viver o cristianismo exercitando o diálogo, o sentido coletivo e humanitário, assumindo o compromisso ético em defesa da vida, catequizar com leveza, alegria e com coragem profética.

 

Ir. Vera Bombonatto apresentou a 2ª conferência sobre “Seguimento de Jesus e sentido da vida”.

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Começou questionando o que significa seguir Jesus, hoje, na sociedade pós-moderna e na cultura digital. Destacou, entre outras coisas, que o evento fundante do cristianismo é a relação profunda e pessoal com Jesus e seu projeto. A finalidade do seguimento é assemelhar-se a Jesus. Ter o estilo de Jesus é o mais importante. O ser cristão começa com um encontro que dá sentido à vida. A história da salvação é uma história de seguimento. Na catequese à serviço da Iniciação à Vida Cristã(IVC) o discipulado é o fio condutor que culmina na maturidade do discipulo missionário.

Ir. Vera concluiu sua fala apresentando o vídeo com a mensagem do Papa Francisco no Congresso Internacional de Catequese, em Roma, em 2013. Este vídeo ressalta a necessidade de viver sob o olhar de Jesus e o “ir”, sair ao encontro do irmão. O Catequista não é um mero funcionário. Ser catequista é o mais importante.

 

Após o almoço, durante toda a parte da tarde, foram realizadas 20 oficinas, a saber:

  1. Palavra de Deus, fonte da Iniciação à vida cristã – Frei Ildo Perondi
  2. Leitura orante na Iniciação à vida cristã – Dom Carlo Verzeletti
  3. A dimensão celebrativa da Iniciação à vida cristã(RICA) – Pe. Vanildo de Paiva
  4. O Catecismo da Igreja Católica e Iniciação à vida cristã – Pe. Luiz Alves de Lima
  5. Iniciação à vida cristã numa Igreja missionária (Igreja em saída) – Dom Mário Antonio da Silva
  6. Comunidade fonte, lugar e meta da Iniciação à vida cristã – Ir. Israel José Nery
  7. Catequese à serviço da Iniciação à vida cristã – Pe. Abimar Oliveira de Morais
  8. Iniciação à vida cristã e experiência de Deus – Dom Armando Bucciol
  9. Unidade dos sacramentos da Iniciação à vida cristã – Dom Geremias Steimntz
  10. Formação Iniciática de catequistas – Débora Regina Pupo de Lima
  11. Metodologia dos processos iniciáticos – Pe. Márcio Martins Rosa
  12. Iniciação à vida cristã e compromisso ético – Laudelino Augusto dos Santos Azevedo
  13. Catequese e a via da beleza – A vida da beleza como transmissora da fé – Pe. Jordélio Siles Ledo
  14. Itinerários iniciáticos crianças, adolescentes, jovens e adultos – Pe. Eduardo Antonio Calandro
  15. Itinerários iniciáticos com pais e padrinhos (catequese batismal) – Maria Erivan Ferreira da Silva
  16. Itinerários iniciáticos com noivos – Pe. Paulo Cesar Gil
  17. Experiências de iniciação com povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos – Rose Medeiros
  18. Iniciação à vida cristã e situações de diversidade (inclusão) – Pe. Marcelo Luiz Machado
  19. Bibliodrama na catequese – Loredana Vigini
  20. Catequese e redes sociais (era digital, redes midiáticas) – Carla Regina de Miranda

Os participantes escolheram previamente as oficinas do seu interesse. Estas oficinas aprofundam o tema geral e os temas das conferências.

 

À noite, às 20h30, momento cultural e homenagem ao Pe. Zezinho por seu trabalho de evangelização e catequese, sobretudo, através da música.

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Marlene Maria Silva e Lucimara Trevizan

Secretárias da 4ª Semana Brasileira de Catequese

Fonte:

www.catequesedobrasil.org.br

 

 

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Sobre a abertura da 4ª Semana Brasileira de Catequese, em Itaici, no dia 14/11/2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/sobre-a-abertura-da-4a-semana-brasileira-de-catequese-em-itaici-no-dia-14-11-2018/ Fri, 16 Nov 2018 17:15:43 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29288 [Leia mais...]]]> As Semanas Brasileiras de Catequese tem como objetivo fazer uma balanço avaliativo do caminho percorrido e aprofundar o sentido da caminhada da catequese na Igreja do Brasil. Na 4ª Semana, de modo singular, tem como objetivo refletir sobre a ressignificação da Iniciação à Vida Cristã no contexto atual da Igreja e da Sociedade em que vivemos.

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A abertura oficial da 4ª Semana Brasileira de Catequese (SBC) se deu no dia 14 de novembro de 2018, às 20h, em Itaici-Indaiatuba-SP com a presença de autoridades eclesiásticas e acolhida oficial dos 425 participantes.

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Participaram da mesa de abertura e fizeram uso da palavra:

  • Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB;
  • Dom Otávio Ruiz Arenas (do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização);
  • Dom Antonio Peruzzo (bispo referencial da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB);
  • Pe. Antonio Marcos Depizolli (da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB).

Lucimara Trevizan, da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2 da CNBB, fez memória das Semanas Brasileiras de Catequese, destacando o conteúdo, detalhes dos participantes e compromissos de cada uma.

Após a celebração de abertura, Pe. Antonio Depizolli fez a acolhida, encaminhamentos da SBC e apresentação dos regionais presentes.

 

Fonte:

www.catequesedobrasil.org.br

 

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