Círculos Bíblicos – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Wed, 15 Jun 2022 20:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Círculos Bíblicos – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 O que é um Círculo Bíblico? Como eles surgiram? – por frei Carlos Mesters https://observatoriodaevangelizacao.com/o-que-e-um-circulo-biblico-como-eles-surgiram-por-frei-carlos-mesters/ Wed, 15 Jun 2022 20:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=45201 [Leia mais...]]]> No marco celebrativo dos 90 anos do grande biblista das comunidades, Frei Carlos Mersters, celebrado em outubro de 2021, publicamos um de seus incontáveis e memoráveis textos, que nos convida a perceber a beleza de cultivar a centralidade da Palavra de Deus em pequenos círculos bíblicos, de fé, cultivo da vida cristã e da partilha do amor fratersororal. E, assim, como os discípulos de Emaús, ressuscitarmos com Jesus Cristo, para amar e servir, cuidar dos sofredores e necessitados, para anunciar e testemunhar a vida nova e a alegria de quem renasceu pelo Evangelho de Deus para os pobres.

Boa leitura, 

Edward Guimarães

Muita gente pergunta: “O que vem ser um círculo bíblico?” Círculo Bíblico não é uma coisa nova. A prática do círculo bíblico vem desde o Concílio Vaticano II dos anos sessenta do século passado. O Concílio insistiu muito para que os cristãos retomassem a Bíblia em mãos e começassem a fazer dela seu livro de cabeceira.

Assim, desde aquela época do Concílio, os círculos bíblicos cresceram e aumentaram. Só Deus é quem sabe quantos são os círculos bíblicos no Brasil. São milhares e milhares! Na realidade, quase todas as famílias já possuem uma Bíblia em casa. A semente já está no chão. Só falta o sol e a chuva da reza e da reunião.

Círculo bíblico não é uma coisa nova. O primeiro encontro em torno da Palavra de Deus vem do próprio Jesus, quando andava com os dois discípulos na estrada de Emaús. Antes disso, ele mesmo, durante os trinta anos que viveu em Nazaré, todo sábado, participava da reunião da comunidade na sinagoga, onde se faziam três coisas, que até hoje fazemos nos círculos bíblicos:

  • Primeiro, eles rezavam e cantavam juntos;
  • Segundo, eles liam e meditavam um trecho da Bíblia;
  • Terceiro, eles procuravam ver como podiam ajudar-se mutuamente para colocar em prática a Palavra e, assim, resolver os problemas da vida.

Um grande Rabino daquela época, chamado Aquiba, dizia o seguinte sobre estes encontros semanais na sinagoga: “O mundo repousa sobre três colunas: a Lei, o Culto, o Amor”. A Lei era a Palavra de Deus. O Culto era a reza, a celebração. O Amor era a ajuda mútua para resolver juntos os problemas da vida. Foi o que Jesus fez durante todos os anos da sua vida. No fim, já depois da ressurreição, ele o fez pela última vez com os discípulos na estrada de Emaús (Lc 24,13-35).

No caminho de Emaús, a primeira coisa que Jesus fez foi aproximar-se dos dois discípulos, caminhar com eles, escutar e sentir de perto o problema deles. Eles ainda não se davam conta que aquela pessoa era Jesus (Lc 24,13-16). Jesus fazia perguntas. Queria saber porque estavam tristes. Mas eles não queriam muita conversa. Jesus insistiu em perguntar (Lc 24,17-18). Eles estavam tristes porque o governo e os anciãos tinham matado Jesus: “Nós esperávamos que ele fosse o libertador, mas já faz três dias que isto aconteceu” (Lc 24,19-21). Estavam desanimados. Nem foram capazes de crer no testemunho das mulheres que já tinham visto Jesus ressuscitado (Lc 24,22-24).

Aí Jesus começou a usar a Bíblia para iluminar aqueles problemas com a luz da Palavra de Deus. Ele disse: “Como vocês demoram para crer em tudo que os profetas falaram! Então, vocês não sabiam que o Messias devia passar por tudo isto para poder entrar na sua gloria?” (Lc 24,25-27). Enquanto assim conversavam, eles iam andando, chegando mais perto de Emaús. Foi uma conversa boa. Os dois gostaram. O coração ardia dentro deles enquanto Jesus explicava a Bíblia (Lc 24,32). Mesmo assim, eles ainda não perceberam que aquela pessoa era Jesus. A Bíblia, ela sozinha, não chegou a abrir os olhos. Então o que é preciso fazer para que a Palavra de Deus possa abrir os olhos e nos faça perceber Jesus presente no meio de nós?

Quando eles chegaram em Emaús, Jesus fez de conta que queria ir mais adiante. Mas os dois disseram: “Fique com a gente. Já é tarde. Passe a noite aqui e amanhã o senhor segue sua viagem” (Lc 24,29). Jesus aceitou o convite e entrou com eles. Sentaram à mesa, rezaram juntos e partilharam o pão. Neste exato momento os olhos se abriram e eles perceberam que era Jesus. E aí, Jesus desapareceu. (Lc 24,28-31). Aquilo que abriu os olhos e os fez perceber a presença de Deus, foi o gesto comunitário de convidar para entrar, sentar juntos à mesa, rezar juntos, partilhar o pão. Foi na partilha do pão que eles reconheceram Jesus (Lc 24,35).

Três coisas aconteceram neste primeiro círculo bíblico:

  • Primeiro: a preocupação de Jesus com a vida dos dois discípulos;
  • Segundo: meditar a Bíblia para clarear o problema dos discípulos com a luz da Palavra de Deus;
  • Terceiro: o encontro comunitário de sentar juntos à mesa, rezar juntos e partilhar o pão.

Até hoje, estas três coisas juntas, acontecem nos nossos círculos bíblicos, abrem nossos olhos e nos ajudam a perceber Jesus caminhando conosco. Até hoje, quando nos reunimos nas nossas casas em torno da Palavra de Deus, caminhamos com Jesus na estrada de Emaús e o coração da gente começa a arder, os olhos vão se abrindo e, aos poucos, vamos percebendo Jesus presente no meio de nós.

Numa destas reuniões dos círculos bíblicos, alguém perguntou: “Para onde é que foi Jesus depois que desapareceu diante dos dois discípulos?” Um outro respondeu: “Eu sei. Ele foi para dentro deles!” Resposta boa e muito bonita. Na realidade, eles mesmos ressuscitaram, porque naquela hora, de repente, tudo mudou. Eles estavam tristes, e ficaram alegres. Tinham perdido a esperança, e ficaram animados. Estavam com medo, e ficaram cheios de coragem. Tinham separado dos outros, e voltaram a reunir-se com eles em Jerusalém. Tinham perdido a fé em Deus e no testemunho das mulheres, e renasceu em neles a convicção de fé. Pareciam mortos, cadáveres ambulantes, e estavam vivos mais do que nunca. Eles mesmos ressuscitaram! Imediatamente levantaram e voltaram para Jerusalém para contar para os outros o que tinha acontecido com eles e como tinham reconhecido Jesus no partir do pão. A ressurreição que tinha acontecido em Jesus, estava acontecendo com eles e acontece conosco quando nos reunimos em torno da Palavra de Deus.

(os grifos são nossos)

Fonte:

fradescarmelitas.org.br

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Encontros Bíblicos – Abril: “É tempo de semear a Palavra” https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-abril-e-tempo-de-semear-a-palavra/ Tue, 05 Apr 2022 19:09:18 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44730 [Leia mais...]]]> A Igreja, como semente e sinal do Reino, nasceu para dar continuidade à missão de Jesus. No anúncio da Palavra, ela expressa sua vocação de evangelizar, de semear a Palavra de Deus e de celebrar o Mistério da fé cristã, o Mistério Pascal.
Em nossos dias, grandes têm sido as dificuldades de proclamar e anunciar a Palavra para todos, principalmente, devido às transformações no âmbito familiar e social. O anúncio de Jesus Cristo precisa ser mais explícito e continuado para que se possa favorecer a todos o encontro pessoal com ele.
Continuamos nossa reflexão sobre os Evangelhos do Domingo. Desejamos que nossos encontros com a Palavra de Deus sejam pontes de travessia para alcançar a cada irmão e aprofundar um pouco mais a nossa missão. Nesse tempo de pandemia, a Igreja exige de nós novas formas e meios de evangelização, para que a Palavra tenha um alcance maior nas mais diversas realidades.
Continuamos em sintonia com o projeto “Proclamar a Palavra” da nossa Arquidiocese, bem como em sintonia com o documento Estudos da CNBB114: E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14). Evangelizar constitui a graça e a vocação da Igreja. Sem a ‘Palavra de Deus’ é como se a Igreja quisesse evangelizar silenciando o próprio Jesus.
A Palavra de Deus é fonte primeira da evangelização e necessita ser semeada. “A Sagrada Escritura deve ser a alma da evangelização”, nos diz o documento de Puebla, n. 372. A Palavra de Deus, escrita por inspiração do Espírito Santo, é, com a Tradição, fonte de vida para a Igreja e alma de sua ação evangelizadora. Por sua vez, a Conferência de Aparecida fez ressoar uma forte advertência: “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo” (DAp, n. 247).
Nesta linha, a Igreja do Brasil nos propõe a Animação Bíblica da Pastoral. Ela reconhece que se quiser evangelizar com alma, com paixão, não há outro caminho mais efetivo do que deixar-se mover pela força da Palavra em todas as suas ações e em todos os seus projetos (cf. Estudos da CNBB 114, n. 24).
Em cada reunião, vamos trabalhar um pouco do nosso ministério de evangelização, seguindo o Evangelho do Domingo da semana corrente. Será sempre uma oportunidade para caminhar em sintonia com a nossa Arquidiocese e com a liturgia da Igreja. Embora cada grupo se reúna em locais e horários diferentes, estaremos unidos pela força da Palavra e pela comunhão com o Tempo Litúrgico.
Vamos aprofundar o nosso serviço à Palavra de Deus e nosso ministério de proclamadores da Palavra. Para isso, prepare bem as reuniões, convide as pessoas, com carinho, para participarem do encontro. Procure fazer com que as reuniões sejam alegres, participativas e com aquele gostinho de “quero mais”. Siga o roteiro e acredite na força evangelizadora da Palavra por meio dos grupos ou círculos bíblicos. Eles nos ajudam a ser uma presença missionária e evangelizadora no seio da Igreja, envolvendo a todos e de uma forma continuada. Maria, Mãe de Jesus, acolheu a Palavra e a colocou em prática. Sigamos o seu exemplo: é preciso “Proclamar a Palavra”!

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Encontros Bíblicos: agosto 2019 https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-agosto-2019/ Thu, 01 Aug 2019 15:32:01 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=30992 O CHAMADO AO SEGUIMENTO DE JESUS

ENCONTROS BÍBLICOS – agosto-2019

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Encontros Bíblicos: junho 2019 https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-o-testemunho-da-fe/ Wed, 12 Jun 2019 11:33:33 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=30714 O TESTEMUNHO DA FÉ

ENCONTROS BÍBLICOS – junho -2019

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Círculos Bíblicos: roteiro do mês de novembro de 2018 https://observatoriodaevangelizacao.com/circulos-biblicos-roteiro-do-mes-de-novembro/ Mon, 03 Dec 2018 11:51:31 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29456 [Leia mais...]]]> ENCONTROS BÍBLICOS

Outubro – 2018

A CRUZ: TRONO DE CRISTO REI

Para abrir o roteiro do mês de outubro clique em:  Encontros Bíblicos

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O Círculo Bíblico desperta e alimenta a consciência batismal (5) https://observatoriodaevangelizacao.com/o-circulo-biblico-desperta-e-alimenta-a-consciencia-batismal/ https://observatoriodaevangelizacao.com/o-circulo-biblico-desperta-e-alimenta-a-consciencia-batismal/#comments Wed, 03 Oct 2018 13:27:47 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29064 [Leia mais...]]]>

 

Nesta última parte da entrevista, Denilson Mariano fala sobre a importância do despertar e de investir na formação da consciência eclesial dos leigos. Pelo Batismo, somos chamados a acolher a graça de ser, de viver e de conviver como filho ou filha de Deus. Passamos, então, a compreender o sentido maior que nossa vida adquire quando a percebemos enraizada na vida de Jesus de Nazaré. Pela força e luz do Espírito Santo, Deus em nós, acolhemos a missão de cultivar a centralidade do amor de Deus, na prática da justiça, da misericórdia e do amor fraterno vivido em comunidade de fé e na construção diária da sociedade inclusiva e garantidora da vida para todos.

Mariano recorda, no contexto do Ano do Laicato, do Documento 105 da CNBB (Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade) e do magistério do papa Francisco, a beleza e profundidade da experiência da fé cristã que, pelo Batismo, nos consagra sacerdotes, profetas e reis. Somos ungidos pela graça de Deus para amar e servir (sacerdócio), anunciar-testemunhar o projeto do Reino e denunciar as injustiças (profetismo), bem como cuidar, proteger e defender a dignidade da vida de cada pessoa, desde os mais pobres e vulneráveis (reinado de Deus). Destaca que, pela reflexão de vida em torno da Palavra de Deus, como acontece nos Círculos Bíblicos, nós cristãos vamos experimentando o chamado para a missão de colocar-nos a serviço de nossos irmãos e irmãs, na comunidade de fé e na sociedade.

 

1ª parte da entrevista:

https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/2018/09/03/a-centralidade-da-palavra-de-deus-e-o-papel-dos-circulos-biblicos-na-vivencia-da-fe-crista/

2ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/10/circulos-biblicos-ajudam-a-palavra-de-deus-se-tornar-sabedoria-para-o-bem-viver/

3ª parte da entrevista:

https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/2018/09/18/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/

4ª parte da entrevista:

https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/2018/09/25/os-circulos-biblicos-descobrem-na-palavra-de-deus-uma-fonte-para-a-vida-em-comunidade/

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Os Círculos Bíblicos descobrem na Palavra de Deus uma fonte para a vida em comunidade (4) https://observatoriodaevangelizacao.com/os-circulos-biblicos-descobrem-na-palavra-de-deus-uma-fonte-para-a-vida-em-comunidade/ https://observatoriodaevangelizacao.com/os-circulos-biblicos-descobrem-na-palavra-de-deus-uma-fonte-para-a-vida-em-comunidade/#comments Tue, 25 Sep 2018 18:55:57 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=29023 [Leia mais...]]]>  

 

 

Na quarta parte da entrevista, Mariano fala da vida cristã como uma caminhada que exige clareza para onde estamos indo, coragem e disposição para empreendê-la. Para isso ele aponta a relação estreita e indissociável entre a Palavra de Deus e a própria vida cristã vivida em comunidade de fé e partilha de vida. Daí percebemos a importância da dinâmica que os Círculos Bíblicos criam em torno da reflexão da Palavra de Deus e da vida que vai sendo melhor compreendida a partir do cultivo da intimidade com Deus e com os membros do grupo. Os Círculos Bíblicos favorecem a experiência de intimidade com Deus que em Jesus vem ao nosso encontro, bate em nossa porta e provoca a nossa alegria com a gratuidade de seu amor que nos transforma.

Pensando nisso, Denilson fala da importância de aproveitarmos os tempos fortes da caminhada cristã, tais como a Campanha da Fraternidade, o Mês da Bíblia, a Novena do Natal, dentre outros, para fazer nucleação de novos Círculos Bíblicos. Que o entusiasmo e a alegria de quem já participa despertem o interesse em outros irmãos e irmãs da comunidade.

 

1ª parte da entrevista:

https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/2018/09/03/a-centralidade-da-palavra-de-deus-e-o-papel-dos-circulos-biblicos-na-vivencia-da-fe-crista/

2ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/10/circulos-biblicos-ajudam-a-palavra-de-deus-se-tornar-sabedoria-para-o-bem-viver/

3ª parte da entrevista:

https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/2018/09/18/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/

5ª parte de entrevista:

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Os Círculos Bíblicos dinamizam a vida eclesial (3) https://observatoriodaevangelizacao.com/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/ https://observatoriodaevangelizacao.com/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/#comments Tue, 18 Sep 2018 20:01:10 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28990 [Leia mais...]]]>  

 

Na terceira parte da entrevista, Denilson Mariano analisa a importância dos roteiros para que a caminhada dos Círculos Bíblicos seja marcada pela eclesialidade, ou seja, cada grupo, a medida que concretiza seus passos, cresce no sentimento de pertença à Igreja de Jesus Cristo. O roteiro, além de garantir a sintonia e uma certa unidade entre os diversos e diferentes grupos, indica a direção, o norte da caminhada, ao estimular o espírito de comunhão eclesial. Quando mais a nossa vida atual é refletida a luz da caminhada o povo de Deus, da vida de Jesus, de seus ensinamentos e posturas proféticas, e da própria experiência de seguimento dos discípulos e discípulas, mais a pessoas percebem que Deus é estradeiro conosco.

Mariano fala também da rica experiência celebrativa dos plenários, quando, no final de cada mês, as sínteses elaboradas das conversas e discussões recolhidas de cada encontro semanal, aquelas provocadas pelas perguntas-chave do roteiro, pela leitura bíblica e pelos fatos da vida, são aprofundadas e enriquecidas com a grande partilha. O plenário faz com que os Círculos Bíblicos se percebam como elos de uma grande corrente.

Denilson, em seguida, avalia o modo como os Círculos Bíblicos concretizam o seu potencial de dinamizar a vida eclesial. Eles aproximam as pessoas, suscitam e aprofundam relações de amizade, criam vínculos fraternos e aperfeiçoam as relações sociais. Enquanto espaço de evangelização e formação dos leigos e leigas, os Círculos Bíblicos, com profunda simplicidade, a médio e longo prazo, conseguem consolidar uma caminhada formativa capaz de fecundar, enriquecer e revitalizar os horizontes da catequese, da liturgia, das pastorais, dos movimentos e da necessária ação social provocada pela vivência da fé.

 

 

1ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/03/a-centralidade-da-palavra-de-deus-e-o-papel-dos-circulos-biblicos-na-vivencia-da-fe-crista/

2ª parte da entrevista:

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4ª parte da entrevista:

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5ª parte de entrevista:

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https://observatoriodaevangelizacao.com/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/feed/ 4 28990
Círculos bíblicos ajudam a Palavra de Deus se tornar sabedoria para o bem viver (2) https://observatoriodaevangelizacao.com/circulos-biblicos-ajudam-a-palavra-de-deus-se-tornar-sabedoria-para-o-bem-viver/ https://observatoriodaevangelizacao.com/circulos-biblicos-ajudam-a-palavra-de-deus-se-tornar-sabedoria-para-o-bem-viver/#comments Mon, 10 Sep 2018 13:03:27 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28915 [Leia mais...]]]>  

 

Denilson Mariano, na segunda parte da entrevista, destaca como uma das maiores riquezas da dinâmica dos círculos bíblicos o fato dela tornar a Palavra de Deus acessível, próxima da vida da gente e ao alcance de todos, sobretudo dos mais simples. A contribuição dos círculos bíblicos na evangelização é a de tornar a Palavra, de fato, uma luz que alimenta a nossa “fé na caminhada”, que ilumina o nosso jeito de conviver e enfrentar juntos os problemas e desafios do caminho, tendo a pessoa de Jesus como um mestre que é estradeiro sempre conosco e que, com a sua vida, nos ensina o sentido de viver confiantes na presença de Deus.

Mostra que a leitura de fé das Escrituras, sempre em diálogo com os acontecimentos da vida, é uma prática presente desde o início da caminhada do povo de Deus. Ela também pode ser observada na vida de Jesus com seus discípulos e na dinâmica da Igreja desde o início das primeiras comunidades. Para Denilson Mariano, os círculos bíblicos, como o arroz com feijão em nossas refeições, concretizam um método tão simples, acessível e descomplicado que muitos olham com preconceito. Muitos não acreditam no potencial de algo tão básico – pequenas rodas de conversa sobre a Bíblia e as realidades da vida – para formar cristãos adultos na fé, suscitar lideranças cristãs comprometidas com o seguimento de Jesus e com a caminhada das comunidades, pastorais e grupos diversos que surgem na vida eclesial, bem como o de concretizar uma ação evangelizadora profundamente transformadora na vida das pessoas, das famílias e das comunidades cristãs. Muitos ainda não descobriram a riqueza dos círculos bíblicos.

 

1ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/03/a-centralidade-da-palavra-de-deus-e-o-papel-dos-circulos-biblicos-na-vivencia-da-fe-crista/

3ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/18/os-circulos-biblicos-dinamizam-a-vida-eclesial/

4ª parte da entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/09/25/os-circulos-biblicos-descobrem-na-palavra-de-deus-uma-fonte-para-a-vida-em-comunidade/

5ª parte de entrevista:

https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/2018/10/03/o-circulo-biblico-desperta-e-alimenta-a-consciencia-batismal/

 

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“Círculos Bíblicos” são ou podem ser também “Grupos de Jesus”? https://observatoriodaevangelizacao.com/circulos-biblicos-sao-ou-podem-ser-tambem-grupos-de-jesus/ https://observatoriodaevangelizacao.com/circulos-biblicos-sao-ou-podem-ser-tambem-grupos-de-jesus/#comments Wed, 23 May 2018 20:21:11 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=28182 [Leia mais...]]]> O biblista espanhol José Antônio Pagola, autor de muitos estudos publicados sobre a pessoa de Jesus, os Evangelhos e seguimento de Jesus, vem promovendo a proposta de se formar “Grupos de Jesus”. Grupos de cristãos e pessoas de boa vontade que se reúnem para cultivar intimidade com o Evangelho do Reino e, assim, melhor conhecer a pessoa de Jesus, a fé de Jesus e o seu compromisso com o projeto do Reino de Deus, para mais amá-lo e segui-lo:

Os Grupos de Jesus são pessoas e grupos que querem viver juntos um processo de conversão individual e grupal a Jesus, mergulhando na essência do Evangelho de Jesus Cristo de maneira simples.

Estes grupos, convocados e encorajados por Jesus, vivem uma experiência renovadora num clima de amizade fraterna durante um período de quatro a cinco anos.

Isto não se destina a substituir outros processos catequéticos, de iniciação a vida cristã (catecumenatos) ou realidades semelhantes, que têm os seus próprios objetivos e métodos, mas sim para ajudar a construir uma Igreja mais fiel a Jesus, assim como colocar-se a serviço do projeto humanizador do Pai, o que Jesus chamava de Reino de Deus.

Esta nova experiência eclesial foi iniciada há anos por José Antonio Pagola. Auxiliados pelos dois livros de Pagola, “Voltar a Jesus” (apresentação e fundamentação da proposta) e “Grupos de Jesus” (roteiros para os grupos de Jesus), criamos um espaço virtual (www.gruposdejesus.com) de comunicação e participação de todos os grupos de Jesus que existem hoje e de todos os interessados ​​em viver juntos este processo, em rede, a partir da dinâmica da “Igreja em saída” promovido pelo papa Francisco.

 

Entre nós, desde o final dos anos 60, em nossa busca criativa de receber e concretizar o Concílio Vaticano II, faz história os “Círculos Bíblicos”. Pequenos grupos de cristãos que se reúnem para conhecer e cultivar intimidade com a Palavra de Deus e, com a luz que irradia dessa Palavras, refletir criticamente sobre a nossa caminhada, com seus desafios e urgências.

Que semelhanças há entre as duas propostas? Elas podem ser vividas conjuntamente e com mútua inspiração? Para avaliar conheçamos mais de perto a proposta de Pagola:

 

Para a organização dos “Grupos de Jesus”

Primeiros passos

Fazer parte dos “Grupos de Jesus” não requer preparação especial. É suficiente que um grupo de pessoas queira ouvir juntos o Evangelho para voltar a Jesus com o desejo de melhor conhecê-lo, para mais amá-lo e segui-lo.
Não é necessário que eles sejam cristãos praticantes. Podem participar pessoas que  já creem com convicção, pessoas que estão em busca por se sentirem atraídas por Jesus e até mesmo pessoas que se sentem em dúvida. Ele está no coração de todos, despertando nossa fé ou o desejo de uma vida mais digna.

Sobre o papel do(a) moderador(a) ou coordenador(a)

Para iniciar um “Grupo de Jesus” não é necessário a presença de presbítero ou religioso(a). Mas é necessário que alguém discretamente conduza, anime e encoraje o grupo. Não é necessário que esta pessoa saiba mais do que ninguém. O grupo não se reúne para ouvi-la, mas para ouvir a Jesus, que nos fala pelo Evangelho.
A missão do(a) moderador(a) ou coordenador(a) é a de convocar todos os membros,  garantir que todos participem de um diálogo amigável, com respeito mútuo e de maneira positiva, que o Evangelho seja ouvido e que seja criado um clima de oração e conversão a Jesus, seguindo os vários passos da reunião.

 

A iniciativa dos leigos e leigas

Os “Grupos de Jesus” podem ser constituídos e animados por qualquer cristão. Os leigos e leigas encontrarão nestes grupos um novo espaço para o seu compromisso evangelizador.
Não devemos pensar em grupos grandes e complexos, mas, acima de tudo, em pequenas células em torno de doze pessoas mais ou menos.
Há grande variedade de grupos:  grupos formados por amigos, vizinhos, casais cristãos, casais em situação irregular, ex-alunos de uma escola, jovens, trabalhadores, religiosos e mães…

Duplo compromisso

Começar a jornada em um “Grupo de Jesus” exige um duplo compromisso com o qual todos, juntos, são chamados a assumir e ser solidários:
1. Nós nos comprometemos a preparar pessoalmente a reunião: o bom progresso do grupo dependerá, em grande parte, do trabalho que cada um faz em casa antes da reunião.

2. Nós nos comprometemos a participar ativamente das reuniões. Nem todo mundo tem a mesma facilidade para falar e dialogar, mas todos nós estamos no grupo para, com toda simplicidade, contribuir e não apenas para receber.

Criatividade do grupo

No livro Grupo de Jesus, os participantes encontram todo o auxílio necessário: para descobrir entre todos a mensagem do Evangelho, para motivar a conversão pessoal, para estimular o compromisso do grupo no e com o projeto de Jesus e para praticar a oração. Sugestões de oração também são propostas ao grupo, mas, naturalmente, o grupo deve desenvolver sua própria criatividade (músicas, símbolos, gestos, música ambiente…).

Antes de começar a caminhada

É conveniente que a caminhada seja feita de forma correta, mas é o grupo que, com autonomia, tem que decidir, de acordo com a sua realidade, a periodicidade e o ritmo das reuniões, bem como o local mais adequado e a sua duração …
Portanto, antes de começar a caminhada é muito importante fazer uma reunião ou duas para começar a se conhecer, entender melhor o que é um “Grupo de Jesus”, especificar e buscar o consenso entre todos sobre os aspectos práticos necessários: o lugar e a frequência das reuniões, a distribuição das tarefas, a aquisição dos materiais, a preparação do primeiro encontro…

 

Fonte:

www.gruposdejesus.com

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