Arquidiocese de Belo Horizonte – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Fri, 26 Apr 2024 18:19:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Arquidiocese de Belo Horizonte – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Você conhece a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte? https://observatoriodaevangelizacao.com/voce-conhece-a-pastoral-de-rua-da-arquidiocese-de-belo-horizonte/ Fri, 26 Apr 2024 12:09:09 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=38913 [Leia mais...]]]> “Pois eu estava com fome, e me destes de comer; eu estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em sua casa; estava nu e me vestistes; doente e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me.”

Mateus 25, 35-36

“(…) a opção pelos pobres “envolve tanto à cooperação para resolver as causas estruturais da pobreza e promover o desenvolvimento integral dos pobres, como os gestos mais simples e diários de solidariedade para com as misérias muito concretas que encontramos” (EG, 188); passa não só pelos gestos pessoais e comunitários de solidariedade, mas também pela luta pela transformação das estruturas da sociedade.”

Prof. pe. Francisco de Aquino Júnior

 

Pastoral do Povo da Rua:  uma pastoral a serviço da vida!

A Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, criada em 1987, acontece em articulação com o Vicariato episcopal para ação social, política e ambiental – VEASPAM e com a Pastoral Nacional do Povo da Rua.

Sua missão? Ser presença libertadora e solidária junto à população em situação de rua e catadores de material reciclável, reconhecer os sinais de Deus presentes em sua história e desenvolver ações que transformem a situação de exclusão em projeto de vida para todos.

Em sua prática diária esta pastoral é comprometida com a educação para a cidadania, com a luta por direitos, contribuindo na inclusão social, promoção e respeito à dignidade de toda pessoa humana e na transformação da sociedade.

Rompendo com práticas assistencialistas e apostando no protagonismo, organização e promoção das pessoas, ao longo das últimas três décadas, a equipe da Pastoral de Rua vem incentivando e apoiando a mobilização de diferentes grupos para que conquistem seu espaço e lugar na sociedade. A organização dos catadores de material reciclável e da população em situação de rua, em torno da luta por direitos é uma das suas principais contribuições. Além disso, procura contribuir diretamente com a proposição, conquista e implementação de serviços públicos para que se tornem referência para a concretização de políticas públicas direcionadas para esse público em todo o nosso país.

 

 

O ideal humanitário de respeito às diferenças, de promoção da vida ameaçada e do protagonismo dos sujeitos de direitos orientam a ação cotidiana na relação de compromisso com a luta e organização desta população. Através de uma mística encarnada e profética, comprometida com a de defesa e promoção da vida. Enquanto uma Pastoral Social atua em articulação com a Pastoral Nacional do Povo da Rua e tem sua metodologia fundamentada nas seguintes dimensões:

  • Humana: Reconhecimento e respeito à dignidade;
  • Social: Metodologia que resgata o protagonismo, defende direitos constitucionais e promove projetos de inclusão;
  • Política: Denuncia os mecanismos de exclusão e morte e procura participar ativamente na proposição e na elaboração de políticas públicas;
  • Eclesial: Interlocução e sensibilização da Igreja com a realidade vivida nas ruas e promoção de espaço para vivência da mística cristã.

 

 

Nossos princípios estruturantes:

  1. Centralidade do reinado de Deus;
  2. Humanização da vida e das relações;
  3. Protagonismo do povo da rua e dos catadores de material reciclável;
  4. Participação na construção de projeto de sociedade: Mobilização e organização Social;
  5. Ecumenismo e diálogo inter-religioso;
  6. Construção de uma nova sociedade – civilização do bem viver e bem conviver.

 

 

Nossas diretrizes decisivas:

  1. Criar comunidades de fé e vida entre os catadores e a população em situação de rua;
  2. Fortalecer a organização e participação dos catadores e da população em situação de rua em vista à transformação social;
  3. Contribuir para elaboração e implementação de políticas públicas e exercer o controle social;
  4. Articular e sensibilizar a sociedade e a Igreja para a garantia dos direitos do povo da rua;
  5. Fortalecer a organicidade, identidade e a comunicação social da pastoral.

 

 

A Pastoral de Rua realiza suas atividades buscando promover o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida e a superação da situação de vida nas ruas. O dinamismo de suas ações é desenvolvido a partir de metodologia participativa que torna possível reconstruir laços humanos e sociais e estruturar a luta efetiva por direitos sociais.

Atua na promoção e defesa de diretos por meio de diversas linhas de ação:

  • Humanização, cuidado e transformação:  a partir da acolhida, atendimento, rodas de conversas, oficinas, atividades diversas na Comunidade Amigos de Rua e realização de encaminhamentos sociais. Promove também formação, cultura do cuidado e vivência da mística e espiritualidade com o Povo da rua e com os agentes de pastoral;
  •  Ser presença no habitat e defesa de direitos humanos: visitas sistemáticas junto à população em situação de rua com escuta atenta e amiga, rodas de conversas, diagnóstico participativo, encaminhamentos sociais, apoio na defesa e garantia de direitos;
  • Apoio à organização e luta por moradia da população em situação de rua: por meio de apoio à “Associação de Luta por Moradia Para Todos”, à “Ocupação Anita Santos”, à “Ocupação Ir. Fortunata”, à articulação e mobilização política e, de modo especial, o acompanhamento de pessoas em processo de saída das ruas;
  • Ações articuladas: com universidades, colégios, ONG’s e da própria sociedade em geral, seja por meio da implementação de projetos, como os organizados pela extensão da PUC Minas, da Faculdade Arnaldo, mas também em parcerias com entidades e órgãos diversos de defesa de direitos, tais como a “Rede socioassistencial e políticas diversas”;
  • Mobilização social e incidência em espaços de controle social: apoio ao “Movimento Nacional do Povo da Rura – MNPR”, organização e participação no “Fórum Municipal e População de Rua”, participação no “Comitê Municipal de Assessoramento e Monitoramento da Política para as pessoas em situação de rua”, capacitação e apoio à pessoas em situação de rua para sua participação em conselhos de direitos, conferências, audiências, entre outros;
  • Apoio às iniciativas de geração de trabalho e renda: trabalho articulado com a Pastoral Nacional do Povo da Rua para o desenvolvimento do “Programa Empreendendo Vidas” que acontece a partir de grupos de Economia Solidária:  Cozinheiros de Rua, plantação, mãos seletas, operações e logística, industrianato;
  • Articulação pastoral/ eclesial: Com o Vicariato episcopal social, político e ambiental – Veaspam, da Arquidiocese de Belo Horizonte, e a Pastoral Nacional do Povo da Rua, concretizamos presença e apoio em grupos, comunidades, paróquias, foranias, regiões que atuam junto à pessoas em situação de rua.

 

Alguns resultados que celebramos:

  • Humanização da vida e das relações;
  • Protagonismo, aumento da autoestima e respeito pela própria vida e a do outro;
  • Criação de vínculos e identidades;
  • Transformação social pela conquista e garantia de direitos;
  • Conquista da cidadania;
  • Articulação e mobilização.

 

Mapa da presença da Igreja junto da população em situação de rua na arquidiocese de BH:

Atuação da Pastoral de Rua durante a pandemia:

Com o fechamento da cidade e de diversos serviços de atendimento à população em situação de rua, a equipe da Pastoral manteve atendimento diário de forma articulada com a equipe da Acolhida Solidária D. Luciano de Almeida, na sede do Vicariato episcopal social, político e ambiental. Ao longo desse período, o número de pessoas que procurou por atendimento aumentou significativamente.

Em vista de assegurar os cuidados necessários, orientações e normas sanitárias, inicialmente o acesso acontecia em pequenos grupos, mediante higienização das mãos e manutenção de distanciamento entre as pessoas, com entrega diária de lanche. Com o aumento dos casos da COVID-19 e a dificuldade de manter o distanciamento entre os atendidos definimos por suspender os atendimentos na comunidade e passamos a fazer de forma individual no espaço da Pastoral com escuta e atendimento de demandas diversas vinculadas à solicitação de informação à cerca do benefício emergencial, documentação, entre outros.

Desde o início da pandemia, a Pastoral, em conjunto com a Pastoral Nacional do Povo da Rua e Vicariato Episcopal para Ação Social, Ambiental e Político iniciou  uma nova  frente de ação  por meio da articulação e mobilização de órgãos de Defesa de direitos, serviços  públicos e entidades filantrópicas  no intuito de construir um plano de contingenciamento voltado para o atendimento à população em situação de Rua de Belo Horizonte.

Entre as quais destacamos:

  • Preparação e entregar de 4.000 refeições e lanche no primeiro final de semana de fechamento do comércio e serviços diversos (21 e 22/04/2020);
  • Criação de uma central para recebimento de doações na quadra do colégio Santo Antônio com recebimento e entrega de kits lanche, kits higiene, copos de água, cestas básicas e gêneros alimentícios diversos;
  • Articulação política junto ao legislativo, executivo, Ministério Público, entre outros;
  • Articulação de ais de 50 grupos de doação de alimentação com entrega de 115.818 marmitex.

As ações realizadas pela sociedade civil ganharam visibilidade e reconhecimento por parte de alguns grupos da iniciativa privada, como o Instituto Unibanco que em maio de 2020 iniciou contato com a equipe da Pastoral no intuito de viabilizar apoio financeiro, para fortalecer e ampliar ações desenvolvidas pela rede já articulada. Além de doações diversas de gêneros alimentícios, produtos de higiene, máscaras, água realizadas por pessoas diversas, setores da iniciativa privada e grupos diversos. O que culminou na criação de uma Frente Humanitária que ampliou e qualificou significativamente a capacidade de atendimento.

O escopo aprovado para implementação da Frente humanitária, em consonância com articulação política diversas possibilitou a estruturação e montagem de espaço físico na Serraria Souza Pinto, onde passou a funcionar o Canto da Rua Emergencial com os seguintes eixos de atendimento:

  • Direito à dignidade e saúde: Avaliação básica de saúde, orientações para cuidados e prevenção; distribuição de kits lanche na Serraria Souza Pinto; guarda volumes; banho; sanitários; lavagem e troca de roupas;
  •  Direito civil à assistência: Escuta e atendimento social; articulação e encaminhamento para rede sócio assistencial; atendimento a violações de direitos; apoio para acesso ao auxílio emergencial e aquisição de documentação;
  •  Direito à proteção, segurança e moradia: Distribuição kits inverno; hospedagem e acompanhamento a grupos de risco da população em situação de rua; distribuição de café da manhã – sábados e domingos em diversas regionais;
  • Direito ao trabalho e renda: Inclusão de trabalhadores com trajetória de rua na estrutura operacional da ação; promoção de grupos de economia solidária na estruturação; fomento do trabalho e renda nas hospedagens;
  •  Direito à informação: Registro e publicização das ações; geração de conteúdos sobre direitos da população em situação de rua; geração de conteúdos transversais às ações principais; visibilidade e interlocução institucional e gestão de chancelaria.

O atendimento no espaço da Serraria Souza Pinto iniciou em 13/06/20 com financiamento do Instituto Unibanco durante 3 meses e, posteriormente, assumido por mais três meses com aporte financeiro por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social. O que foi possível, graças à visibilidade e importância que o espaço com todos os serviços ofertados passou a fazer no cotidiano da população em situação de rua.

Os números de atendimentos nos diversos serviços até a primeira quinzena de novembro são bastante expressivos.

  • Números de acessos na Serraria: 56.596;
  • Atendimento sócioassistencial: 8.620;
  • Atendimento de saúde: 634;
  • Ministério Público: 344;  
  • Defensoria pública: 430;
  • Centro de Defesa: 26;
  • Recivil: 383;
  • Distribuição de roupas: 8.961;
  • Lavanderia: 1.852;
  • Banhos e sanitários: 26.1280;  
  • Atendimento de Pets: 1.583,
  • Kit lanche: 79.400;
  • Distribuição de copos de água: 570.100;
  • Atendimento OdontoSesc: 824;
  • Entrega de 31.200 cafés da manhã nas diversas regionais da cidades;
  • Entrega de 1.500 kits invernos.
  • Como forma de assegurar local de proteção e cuidado, foram hospedadas 162 pessoas idosas e doentes em situação de rua.

Nesse tempo tudo foi e tem sido feito com uma intensidade inimaginável sem a força do Deus da da vida a nos impulsionar. Assim como o povo da rua, continuamos dispostas/os a prosseguirmos no caminho “(…)ameaçado de esperança, por mais que essa esperança possa ser ilutada.”  Caminhamos na teimosia dessa teia do encontro com o outro, que nos interpela como “Militantes da vida, pois vimos, viemos, sentimos, compadecemos e nos comprometemos com a luta e a labuta do povo da rua por uma vida digna com direitos assegurados”.

 

Para melhor conhecer o nosso trabalho de evangelização

Os interessados em acompanhar as atividades e participar da Pastoral da Rua pode encontrar mais informações da pastoral nos seguintes endereços eletrônicos:

 

Facebook:

www.facebook.com/Pastoral-de-Rua-BH

 

Instagram:

@pastoralderua1

 

E-mail:

pastoralrua@yahoo.com.br

 

Site da Pastoral Nacional do Povo da Rua:

https://pastoraldopovodarua.blogspot.com/

 

Endereço:

Rua Além Paraíba, 208 – CEP: 31210-120 – Lagoinha  – Belo Horizonte/ MG

Fones: (31) 3428-8366 / 3428-8002 / 988193052

  • Você gostaria de conhecer a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte?
  • Você já pensou em fazer parte de nossa Pastoral?

 

Sandra Regina de Sousa

Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte

Claudenice Rodrigues

Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte

Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães

Membro da equipe do Observatório da Evangelização

]]>
38913
Encontro de Jovens Universitários Cristãos Humanistas na PUC Minas https://observatoriodaevangelizacao.com/encontro-de-jovens-universitarios-cristaos-humanistas-na-puc-minas/ Wed, 24 Apr 2024 03:28:59 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.com/?p=49714 [Leia mais...]]]>
O EJUCH teve como eixo central o encontro com Jesus, proporcionando momentos de profunda conexão espiritual, criando oportunidades para novas amizades, por meio de reflexões sobre as relações da vida humana. O evento possibilitou ainda o fortalecimento da fé e a adesão aos valores do Evangelho.O 1º Encontro de Jovens Universitários Cristãos Humanistas (EJUCH) promovido pela Pastoral Universitária da PUC Minas promoveu , no Campus Coração Eucarístico, em Belo Horizonte. O encontro contou com a presença alegre de dezenas de jovens universitários dos diversos campi e unidades da Universidade e teve como fundamento o Ano das Juventudes, projeto pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, em 2024.
Durante o evento, foram realizadas atividades com músicas, danças e dinâmicas coletivas, que promoveram a interação entre os participantes e auxiliaram na formação da fraternidade.
O EJUCH teve como eixo central o encontro com Jesus, proporcionando momentos de profunda conexão espiritual, criando oportunidades para novas amizades, por meio de reflexões sobre as relações da vida humana. O evento possibilitou ainda o fortalecimento da fé e a adesão aos valores do Evangelho.

]]>
49714
A Arquidiocese de Belo Horizonte e a luta contra o Rodoanel https://observatoriodaevangelizacao.com/a-arquidiocese-de-belo-horizonte-e-a-luta-contra-o-rodoanel/ Thu, 12 May 2022 21:30:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44956 [Leia mais...]]]> A luta contra o Rodoanel de Belo Horizonte é, sobretudo, em defesa da nossa Casa Comum e está em plena sintonia com os princípios ecoteológicos e humanísticos das cartas Encíclica Laudato Si’ e Fratelli Tutti, da Economia de Francisco e Clara, do Pacto Educativo Global, bem como do documento final do Sínodo para a Amazônia.

A Arquidiocese de Belo Horizonte, cujo território episcopal poderá ser intensamente impactado pela referida obra viária, tem contribuído na defesa do meio ambiente e das comunidades tradicionais, contra o Rodoanel, por meio do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental, da Academia dos Juristas Católicos Humanistas de Belo Horizonte e da Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz.

No dia 4 de maio de 2022, os movimento socioambientais Salve Santa Luzia e SOS Vargem das Flores, protocolaram na Procuradoria-Geral do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, uma Manifestação de Apoio da Academia dos Juristas Católicos Humanistas de Belo Horizonte e da Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz da Arquidiocese de Belo Horizonte, à Representação dos deputados Rogério Correia (PT) e Beatriz Cerqueira (PT) sobre os impactos socioambientais e étnico-culturais do Rodoanel sobre as cidades metropolitanas[1].

O Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte

O Rodoanel se apresenta como uma rodovia de trânsito rápido destinada, especialmente, ao escoamento interestadual de carga pesada e de baixo valor agregado como o minério de ferro. Possuirá de 200m à 500m de largura por 100,6Km de extensão, os quais perpassarão mais de 10 municípios da RMBH entre a BR381 em Sabará e a BR040, na saída para o Rio de Janeiro. A obra custará R$4,5 bilhões, dos quais R$3,5 bilhões advém do acordo de compensação entre a mineradora Vale e o Estado de Minas Gerais, pelo crime do rompimento da barragem B1, Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, em 2019, que vitimou mais de 200 pessoas. Não obstante, a Parceria Público Privada do Rodoanel prevê um contrato de concessão de 30 anos, bem como a cobrança de pedágios entre R$0,28 à R$0,32 por Km rodado e uma estimativa de arrecadação de R$6,4 bilhões pela concessionária. O projeto estabelece que os estudos de impacto da obra só serão realizados pela empresa contratada após o leilão. A mesma empresa terá a autonomia para modificar o traçado do Rodoanel segundo o seu interesse econômico.

A luta popular contra o Rodoanel

 Desde 2021, vários movimentos sociais, ambientais e pastorais da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), como a Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais, o Serra Sempre Viva de Ibirité, o SOS Vargem das Flores de Contagem e o Salve Santa Luzia de Santa Luzia, tem defendido a ideia de que o Rodoanel Metropolitano é uma obra que gera destruição socioambiental local e contribui para a crise climática regional e planetária.

Os referidos movimentos participaram de todas as Audiências Públicas e do Seminário realizados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) do Governo de Minas, para discutir o projeto do Rodoanel. Destarte, constatou-se que os protocolos de divulgação do projeto, bem como os das consultas públicas e da promoção da participação popular, adotados pela Seinfra, resultaram em notória desinformação por parte dos munícipes das cidades da RMBH.

As Audiências Públicas foram recorrentemente, marcadas às pressas, em horário comercial, em localidades de difícil acesso para a população das cidades da RMBH e sem um protocolo de divulgação social eficiente. Tratou-se de reuniões esvaziadas em que os gestores do referido projeto fizeram proselitismo impositivo do Rodoanel, não apresentaram pesquisas que esclarecessem a população sobre os impactos do empreendimento nas cidades, nem estudos que comprovassem a efetividade dos objetivos da obra e ignoraram completamente as preocupações e anseios apresentados pelos movimentos sociais, ambientais e pastorais.

Os vários problemas e inconsistências da condução do projeto do Rodoanel, constatados durante 20° Reunião Especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, à 26 de novembro de 2021, resultaram no pedido, do presidente da casa legislativa Agostinho Patrus (PSD), de suspenção dos trâmites do projeto para a realização de auditoria pelos deputados. Não obstante, à 21 de janeiro de 2022, o governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Seinfra, publicou o Edital n°001/2022 de licitação e concorrência internacional do Rodoanel, sem diálogo com a população, com as prefeituras municipais e com a Assembleia Legislativa. E recentemente foi marcado o leilão do Rodoanel na Bolsa de Valores de São Paulo para o dia 28 de julho.

Frente as várias irregularidades identificadas no projeto do Rodoanel, bem como o seu grande potencial poluidor e degradador, afetando o meio ambiente, comunidades quilombolas, sítios arqueológicos e bairros urbanos periféricos, o deputado federal Rogério Correia (PT) e a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) protocolaram uma Representação na Procuradoria-Geral do Ministério Público de Minas Gerais

Leia abaixo o documento escrito pela Academia dos Juristas Católicos Humanistas de Belo Horizonte e a Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz:

 

EXMO. SENHOR PROCURADOR GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

A Academia dos Juristas Católicos Humanistas de Belo Horizonte (AJUCH/ABH) e a Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz da Arquidiocese de Belo Horizonte (CAJP), ambos órgãos ligados à Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte, vêm, em nome de seus representantes e membros, apresentar MANIFESTAÇÃO DE APOIO aos pedidos apresentados na Representação protocolada sob o número 20220019191 perante ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais, quais sejam:

a)Instauração de inquérito civil público para apurar as potenciais irregularidades e ameaças às comunidades quilombolas referidas, bem como e à integridade do patrimônio histórico inerentes às referidas comunidades;

b)Requerer os estudos preliminares de impacto junto ao Poder Público Estadual proponente;

c)Acompanhar as alterações eventuais no traçado projetado para o Rodoanel e seu impacto nas comunidades objetos desta representação;

d)Oitiva de especialistas, entidades e organizações da sociedade civil de defesa das comunidades quilombolas e do patrimônio histórico;

e)Adoção de medidas judiciais obstando assegurar a preservação das comunidades, do patrimônio histórico e do patrimônio público.

Os manifestantes reafirmam a importância constitucional de ouvir formalmente os setores da sociedade civil com o fito de evitar a violação de direitos coletivos de suma importância para toda à sociedade. A Representação protocolada chama a atenção deste importante Órgão Público para as diversas irregularidades que podem ser constatadas com a construção do Rodoanel. Impactos na flora, fauna, rios e nos povos quilombolas merecem a investigação e apuração pelo parquet.

Os representantes denunciam irregularidades que violam diretamente importantes dispositivos constitucionais. Ora, não se pode deixar de averiguar as informações trazidas pelos Movimentos Sociais, uma vez que são estes sofrem diretamente os impactos da obra em comento. Destaca-se o trecho em que se coloca em evidência irregularidades que merecem ser verificadas pelo MP, vejamos:

Os documentos integrantes do projeto do Rodoanel evidenciam uma série de irregularidades e ilegalidades que atingem áreas de preservação ambiental, ameaça a bacias hidrográficas imprescindíveis ao abastecimento humano e demais usos razão do traçado apresentado, bem como ordenamento urbano dos municípios.

De igual forma, o referido o traçado proposto originariamente afeta direta ou indiretamente as comunidades quilombolas indicadas anteriormente, bem como o patrimônio histórico, sendo que a maioria destas comunidades também estão associadas ao culto religioso de matriz africana, devendo, pois ser preservadas e protegidas.

Ocorre que, não se identifica dentre os projetos os estudos prévios de impacto da obra de grande magnitude, notadamente em relação ao meio ambiente, organização urbana, nem tampouco os efeitos do empreendimento em relação às comunidades quilombolas e religiosas indicadas, constituindo ameaça real desconsiderada pelo Poder Público Estadual, devendo, pois, ser objeto da atuação dos órgãos de controle e de proteção da sociedade e patrimônio público, em particular o Ministério Público Federal.

Nesse diapasão, em atenção aos direitos constitucionais e coletivos apresentados na representação, a AJUCH/ABH e a CAJP vêm, em nome de todos os seus membros e dirigentes, manifestar apoio à causa apresentada ao Ministério Público de Minas Gerais, bem como requerer que sejam apuradas as denúncias apresentadas.

Belo Horizonte, 05 de abril de 2022.

Professor Marciano Seabra de Godoi – Presidente da AJUCH/ABH
Academia dos Juristas Católicos Humanistas da Arquidiocese de Belo Horizonte

Professor José Luiz Quadros de Magalhães – Presidente da CAJP
Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz da Arquidiocese de Belo Horizonte


[1] Vídeo do Ato em frente ao Ministério Público de Minas Gerias na entrega da Manifestação de Apoio: https://www.facebook.com/100003188967630/videos/385201936834528/

/*! elementor – v3.6.5 – 15-05-2022 */ .elementor-widget-image{text-align:center}.elementor-widget-image a{display:inline-block}.elementor-widget-image a img[src$=”.svg”]{width:48px}.elementor-widget-image img{vertical-align:middle;display:inline-block}

Glaucon Durães da Silva Santos
Católico leigo da paróquia Bom Jesus e Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia/MG, doutorando em Ciências Sociais pela PUC Minas, professor de Sociologia, membro da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais e colaborador jovem do Observatório da Evangelização da PUC Minas. Desenvolve pesquisa nas áreas da Sociologia da Religião e da Sociologia Política
Atualmente é representante da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte (Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia) no Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Santa Luzia.

]]>
44956
Encontros Bíblicos – Abril: “É tempo de semear a Palavra” https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-abril-e-tempo-de-semear-a-palavra/ Tue, 05 Apr 2022 19:09:18 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44730 [Leia mais...]]]> A Igreja, como semente e sinal do Reino, nasceu para dar continuidade à missão de Jesus. No anúncio da Palavra, ela expressa sua vocação de evangelizar, de semear a Palavra de Deus e de celebrar o Mistério da fé cristã, o Mistério Pascal.
Em nossos dias, grandes têm sido as dificuldades de proclamar e anunciar a Palavra para todos, principalmente, devido às transformações no âmbito familiar e social. O anúncio de Jesus Cristo precisa ser mais explícito e continuado para que se possa favorecer a todos o encontro pessoal com ele.
Continuamos nossa reflexão sobre os Evangelhos do Domingo. Desejamos que nossos encontros com a Palavra de Deus sejam pontes de travessia para alcançar a cada irmão e aprofundar um pouco mais a nossa missão. Nesse tempo de pandemia, a Igreja exige de nós novas formas e meios de evangelização, para que a Palavra tenha um alcance maior nas mais diversas realidades.
Continuamos em sintonia com o projeto “Proclamar a Palavra” da nossa Arquidiocese, bem como em sintonia com o documento Estudos da CNBB114: E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14). Evangelizar constitui a graça e a vocação da Igreja. Sem a ‘Palavra de Deus’ é como se a Igreja quisesse evangelizar silenciando o próprio Jesus.
A Palavra de Deus é fonte primeira da evangelização e necessita ser semeada. “A Sagrada Escritura deve ser a alma da evangelização”, nos diz o documento de Puebla, n. 372. A Palavra de Deus, escrita por inspiração do Espírito Santo, é, com a Tradição, fonte de vida para a Igreja e alma de sua ação evangelizadora. Por sua vez, a Conferência de Aparecida fez ressoar uma forte advertência: “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo” (DAp, n. 247).
Nesta linha, a Igreja do Brasil nos propõe a Animação Bíblica da Pastoral. Ela reconhece que se quiser evangelizar com alma, com paixão, não há outro caminho mais efetivo do que deixar-se mover pela força da Palavra em todas as suas ações e em todos os seus projetos (cf. Estudos da CNBB 114, n. 24).
Em cada reunião, vamos trabalhar um pouco do nosso ministério de evangelização, seguindo o Evangelho do Domingo da semana corrente. Será sempre uma oportunidade para caminhar em sintonia com a nossa Arquidiocese e com a liturgia da Igreja. Embora cada grupo se reúna em locais e horários diferentes, estaremos unidos pela força da Palavra e pela comunhão com o Tempo Litúrgico.
Vamos aprofundar o nosso serviço à Palavra de Deus e nosso ministério de proclamadores da Palavra. Para isso, prepare bem as reuniões, convide as pessoas, com carinho, para participarem do encontro. Procure fazer com que as reuniões sejam alegres, participativas e com aquele gostinho de “quero mais”. Siga o roteiro e acredite na força evangelizadora da Palavra por meio dos grupos ou círculos bíblicos. Eles nos ajudam a ser uma presença missionária e evangelizadora no seio da Igreja, envolvendo a todos e de uma forma continuada. Maria, Mãe de Jesus, acolheu a Palavra e a colocou em prática. Sigamos o seu exemplo: é preciso “Proclamar a Palavra”!

]]>
44730
Sentidos da exposição das Dores de Maria em Santa Luzia https://observatoriodaevangelizacao.com/sentidos-da-exposicao-das-dores-de-maria-em-santa-luzia/ Thu, 24 Mar 2022 21:00:00 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44518 [Leia mais...]]]>

O Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia está realizando neste mês de março de 2022, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a exposição “Entre vestes e costumes: A devoção luziense a Nossa Senhora das Dores”. Tratasse de uma atividade comemorativa do centenário da arquidiocese de Belo Horizonte, que oportuniza a toda comunidade, conhecer mais sobre o rico acervo de arte sacra barroca da Matriz de Santa Luzia e sobre a devoção centenária de Nossa Senhora das Dores na cidade e, principalmente, convida a meditarmos sobre as 7 dores de Nossa Senhora, refletidas nas inúmeras dores da humanidade no mundo contemporâneo.

A bela imagem de Nossa Senhora das Dores da Matriz de Santa Luzia foi confeccionada em madeira policromada no século XVIII por escultor desconhecido. É uma Santa de Roca, ou seja, possui cabeça, braços, mãos, pés articulados em uma armação de madeira no lugar do tronco e das pernas. Os seus atributos são: um resplendor de prata com 7 estrelas representando as dores de Maria, uma adaga de prata cravada ao peito representando a profecia de Simeão (Lc 2, 22-35), o lenço branco nas mãos representando as lágrimas de Maria, o véu sobre a cabeça representando a pureza e virgindade e o manto sobre os ombros, representando a sua realeza. (SANTUÁRIO ARQUIDIOCESANO DE SANTA LUZIA, 2021)[1].

    O conjunto dos referidos atributos não se limitam a uma pura e simples beleza ornamental estética. Os seus significados simbólicos são a grande riqueza ética da Igreja. É preciso lembrar que Maria foi uma judia pobre, nascida no difícil contexto da dominação do Império Romano sobre Israel. Além disso, Maria engravidou antes do casamento e por pouco não foi apedrejada em público como ordenava a Lei do seu povo. Posteriormente, já velha e viúva de José, Maria acompanha, de “mãos atadas”, o martírio e crucificação do seu filho primogênito, pelo exército romano. Uma mulher naquele contexto era considerada como propriedade do seu marido, assim como os objetos e os animais de criação. Imaginem a situação deplorável na qual Maria – uma mulher velha e viúva – ficou após a crucificação do seu filho primogênito. Miserere nobis!

A vida e a morte de Jesus tem um simbolismo muito forte. Trata-se de um homem judeu e pobre que rompeu com todas as notas distintivas do povo hebreu de sua época, quais sejam: Descendência (Gn 17.2-7); Terra (Gn 15.18-21; 17.8); Nação (Gn 12.2; 17.4); Proteção e bênção (Gn 12.3). Não obstante, Jesus, até onde sabemos, não deixou descendência, não foi senhor de terras e era considerado como um louco por peregrinar pelas estradas da Galileia descumprindo as Leis de Moisés. Como consequência, morreu jovem, aos 33 anos de idade. E pior, morreu como um criminoso, entre dois ladrões, pelas mãos do exército de um outro povo. Miserere nobis!

É muito simbólico também que a exposição “Entre vestes e costumes: A devoção luziense a Nossa Senhora das Dores” esteja acontecendo na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no centro histórico de Santa Luzia. É uma igreja do século XVIII, construída pelos negros escravizados e que por décadas, entre os séculos XIX e XX, como nos conta Japhet Dolabella (1984, p. 207)[2], foi interditada pelo Arcebispo devido à compreensão preconceituosa de que o Congado é uma festa supersticiosa e pagã. Felizmente, com a Graça de Deus, neste Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, o entendimento sobre o Congado é outro. A Igreja tem acolhido as dores dos povos negros porque esta é a postura coerente com a vida de Jesus, relatada nos Evangelhos e ensinada pelo magistério da Igreja desde os primeiros séculos.

Ademais, as 7 dores de Maria nos fazem refletir as dores das mães brasileiras nesse país que violenta e mata a sua juventude negra, os transexuais, as mulheres, os povos indígenas e agora, no contexto da sindemia da Covid-19, mata por negligências do governo frente à obrigação constitucional de assegurar ao povo brasileiro o direito à saúde pública e de qualidade. Miserere, Miserere, Miserere nobis!

Mas não fiquemos temerosos, após a sexta-feira da paixão, sempre insurge o Domingo de Páscoa. Trocaremos as roupas roxas de Nossa Senhora das Dores pelas vestes brancas. Jesus há de ressuscitar e o reino de Deus há de se cumprir neste mundo e no outro. A nossa esperança é escatológica, porque Deus é Deus conosco e junto a nós, com a nossa luta de cada dia, dispensará os poderosos e opressores e exaltará os humildes.


[1] In: https://www.youtube.com/watch?v=ILIRh-ZB4Xs Acesso em: 24/03/2022.

[2] DOLABELLA, Japhet. Santa Luzia nasceu do rio… Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1984.

/*! elementor – v3.5.6 – 17-03-2022 */
.elementor-widget-image{text-align:center}.elementor-widget-image a{display:inline-block}.elementor-widget-image a img[src$=”.svg”]{width:48px}.elementor-widget-image img{vertical-align:middle;display:inline-block}

Glaucon Durães da Silva Santos
É católico leigo da paróquia Bom Jesus e Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia/MG, doutorando em Ciências Sociais pela PUC Minas, professor de Sociologia, membro da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais e colaborador jovem do Observatório da Evangelização da PUC Minas. Desenvolve pesquisa nas áreas da Sociologia da Religião e da Sociologia Política
Atualmente é representante da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte (Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia) no Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Santa Luzia.

]]>
44518
Livro sobre a Economia de Francisco e Clara para crianças é lançado em Belo Horizonte https://observatoriodaevangelizacao.com/livro-sobre-a-economia-de-francisco-e-clara-para-criancas-e-lancado-em-belo-horizonte/ Thu, 17 Mar 2022 23:15:48 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44400 [Leia mais...]]]> Elaborado em sintonia com o Diretório da Catequese e com o encontro convocado pelo Papa Francisco sobre a Economia de Francisco e Clara (EFC), foi lançado na Puc Minas Coração Eucarístico, o livro “Economia de Francisco e Clara para Crianças”. O mesmo tem como proposta uma Economia solidária que, por sua vez, está na contramão de uma economia de mercado, perversa e geradora de morte, desigualdade social e exclusão.

A publicação foi desenvolvida pela Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER) e o Grupo de Reflexão e Trabalho (GRT) da PUC Minas, em parceria com as editoras PUC Minas e Paulus. O reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, ressaltou a importância da obra: “Este livro pertence às crianças. Precisamos fazer chegar às crianças do Brasil inteiro. Eu não tenho conhecimento de outra iniciativa desta, de levar a EFC para crianças“.

Por sua vez, Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e responsável pela RENSER, ao destacar a importância desta obra não só para as crianças, mas também para os jovens enquanto chamados a serem protagonistas e não expectadores da difícil realidade que vivemos, disse que “Envolver as crianças é uma ação muito importante porque os jovens não podem ser apenas expectadores. Eles já estão pagando um preço muito alto por atitudes que são prejudiciais“. Além do mais o texto é genuinamente cristão, pois está ancorado no Evangelho de Jesus Cristo que veio para que todos tenham vida.

Você pode adquirir o seu exemplar através do link: https://www.paulus.com.br/loja/economia-de-francisco-e-clara_p_6589.html

]]>
44400
Encontros Bíblicos – Março: “Fraternidade e Educação” https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-marco-fraternidade-e-educacao/ Tue, 15 Mar 2022 21:37:07 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=44349 [Leia mais...]]]> Neste mês de março, o nosso roteiro vai se ocupar com a Campanha da Fraternidade 2022 (CF 2022). Estamos na Quaresma, tempo de conversão. Converter-se é voltar-se para Deus, deixando o individualismo e a indiferença. A Igreja no Brasil procura trabalhar a espiritualidade quaresmal, despertando a nossa solidariedade em relação a um problema concreto que envolve a nossa sociedade, buscando soluções à luz do Evangelho.

Os bispos do Brasil nos convidam para, à luz da fé, refletir sobre a educação em nosso país, certos de que ela é indispensável para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Somos convidados a não ser indiferentes à nova e desafiante realidade que se abre à nossa frente. O objetivo principal desta CF 2022 é: Promover diálogos a partir da realidade educativa do Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário.

O roteiro é disponibilizado pela internet, de modo gratuito.

Clique no arquivo abaixo, acesse seu exemplar digital.

]]>
44349
Arquidiocese de Belo Horizonte realiza assembleias sinodais https://observatoriodaevangelizacao.com/arquidiocese-de-belo-horizonte-realiza-assembleias-sinodais/ Sat, 19 Feb 2022 14:32:21 +0000 https://atomic-temporary-74025290.wpcomstaging.com/?p=43729 [Leia mais...]]]> Assim como outras dioceses do Brasil, a Arquidiocese de Belo Horizonte tem caminhado no processo sinodal abrindo espaços de diálogo e partilha entre as comunidades eclesiais. É um testemunho que anima e abre perspectivas de um caminho missionário de comunhão e participação. Leia a nota:


Vicariato Episcopal para Ação Missionária (Veam), da Arquidiocese de Belo Horizonte, seguindo as indicações da fase diocesana do sínodo “Por uma Igreja Sinodal”, realizou em cada dimensão (Vilas e Favelas; Condomínios e Edifícios; Artes, Cultura e Bens Culturais) as assembleias sinodais visando a promoção do processo de escuta.

 Os encontros contaram com a presença de lideranças leigas, membros de movimentos, missionários, agentes de pastoral, representantes das regiões episcopais, religiosos, diáconos e presbíteros. 

As reuniões envolveram reflexões e partilhas em relação aos trabalhos desenvolvidos na Arquidiocese de Belo Horizonte e especialmente do Vicariato Episcopal para Ação Missionária em suas dimensões.

Fonte: https://arquidiocesebh.org.br/noticias/vicariato-episcopal-para-acao-missionaria-realiza-assembleias-sinodais/

]]>
43729
Encontros Bíblicos – Fevereiro: “Caminhar juntos, fazendo história neste chão!” https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-fevereiro-caminhar-juntos-fazendo-historia-neste-chao/ Tue, 01 Feb 2022 12:49:12 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=43313 [Leia mais...]]]> Em comunhão com toda a Igreja no Brasil, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio da Comissão Arquidiocesana de Publicações, disponibiliza o subsídio com os Encontros Bíblicos para o mês de fevereiro.

Neste mês, os fiéis são convidados a vivenciarem a escuta da Palavra de Deus, a partir do tema “Caminhar juntos, fazendo história neste chão!”.

O Roteiro Bíblico tem por objetivo promover a espiritualidade, um resgate da centralidade da Palavra de Deus, como compromisso do Projeto de Evangelização “Proclamar a Palavra”. Uma excelente oportunidade para cultivar a fé e a espiritualidade na companhia de seus familiares.

O roteiro é disponibilizado pela internet, de modo gratuito.

Clique no arquivo abaixo, acesse seu exemplar digital.

]]>
43313
Encontros Bíblicos – Janeiro 2022 https://observatoriodaevangelizacao.com/encontros-biblicos-janeiro-2022/ Tue, 28 Dec 2021 10:00:00 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.wordpress.com/?p=43273 [Leia mais...]]]> Jesus, dá sentido à nossa vida”. Essa é a mensagem do exemplar de janeiro dos Encontros Bíblicos, um convite para iniciarmos o novo ano com a presença de Jesus. Acompanhando semanalmente o Evangelho, temos a oportunidade de firmar nossos passos em nossa caminhada de fé, certos de que o Senhor está conosco.

O conteúdo é produzido pelo Vicariato Episcopal para Ação Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio da Comissão Arquidiocesana de Publicações, que disponibiliza o roteiro pela internet, de modo gratuito. É um oportuno momento para cultivar a fé e a espiritualidade na companhia de seus familiares, reafirmando a centralidade da Palavra de Deus, como compromisso do Projeto de Evangelização “Proclamar a Palavra”.

Clique no arquivo abaixo, acesse seu exemplar digital e continue fazendo do seu lar um lugar de oração:

Fonte:

https://arquidiocesebh.org.br/noticias/encontros-biblicos-janeiro-2022/

]]>
43273