“Quem acolhe o menor, a mim acolhe” – 30 anos de resposta

 

A Casa Dom Bosco nasce em 1987 justamente como uma resposta à Campanha da Fraternidade daquele ano, que tematiza a problemática do menor que vive perambulando nas ruas das grandes metrópoles do país.

Havia, então, uma grande efervescência social no Brasil.  Finda a ditadura, o povo, que tanto se mobilizara em anos anteriores pelas eleições diretas, se organiza, naquele ano, para garantir a participação popular na Assembleia Nacional Constituinte. Conscientes de que sua voz só será ouvida se sair às ruas em grandes mobilizações, diversos setores da sociedade se organizam e conseguem uma verdadeira revolução na política brasileira, incidindo na vida de todos, sobretudo garantindo direitos dos mais empobrecidos da nação.

É nesse contexto de luta por dignidade, por direitos, que a CNBB lança a Campanha da Fraternidade com o tema: A Fraternidade e o Menor. O lema, reportando-se à fala de Jesus (Mc 9, 37), ecoa fortemente: “Quem acolhe o menor, a mim acolhe”.

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Na Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo, arcebispo então, solicita aos salesianos uma resposta a esse apelo, que se concretiza, no mesmo ano, na instauração da Casa Dom Bosco. Abaixo você verá como se deu o início do processo dessa casa que, hoje, 30 anos depois, segue acolhendo adolescentes cujos direitos foram violados e que demandam fortalecimento dos vínculos familiares e sociais.

Tânia Jordão

 

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