Quando nos aproximamos da complexa realidade da vida em sociedade imediatamente percebemos a diversidade de situações concretas, os inúmeros desafios sociopolíticos e econômicos para que todas as pessoas tenham a sua dignidade e os seus direitos de cidadãos respeitados, bem como a gravidade da falta de políticas públicas, de modo muito particular, para os mais pobres, marginalizados e socialmente vulneráveis.
O principal dever da sociedade civil é cuidar do senso coletivo e exigir que o Estado e o poder público exerçam o seu papel de fazer cumprir a Constituição, garantido que toda a população, em cada etapa da vida – concepção-gestação, infância-adolescência-juventude, adulta e velhice – tenha seus direitos sociais respeitados. Em outras palavras, que todos tenham acesso à moradia, saúde, educação, saneamento básico, trabalho, transporte, segurança, previdência, cultura e lazer.
Importa, então, criarmos espaços para o cultivo do senso coletivo e conhecimento da realidade social com suas demandas e urgências, bem como pistas para solução. Precisamos criar espaços para as pessoas, grupos e movimentos serem ouvidos, conversarem entre si, trocarem ideias, partilharem sonhos, pistas de ação coletiva e projetos sociais de aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de vida em sociedade.
Assista ao vídeo 04 com as seguintes questões:
- Como estamos superando a tentação individualista e ineficaz do “cada um pra si” no contexto em que vivemos?
- O que fazer para termos espaços criativos para cultivar o senso coletivo, conhecer melhor uns aos outros e os desafios da realidade social, sermos mais ouvidos, trocar ideias, sonhos e projetos e exigir a concretização de políticas públicas?
- Quando temos presente os avanços sociais conquistados, ainda que pequenos e aquém de nossas reais necessidades sociais, que lições aprendemos?