O Observatório da Evangelização começa as suas atividades de campo no mês de setembro. A equipe executiva aproxima-se de uma significativa experiência de evangelização localizada na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Bairro Castelo, na Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Inspirada nas primeiras comunidades, narradas no livro do Ato dos Apóstolos, o projeto “pequenas fraternidades”, nome como é conhecido, tem cerca de 15 anos de caminhada.
Hoje conta com quase setenta fraternidades. Cada uma tem seu nome, dia de reunião, em sistema de rodízio, nas casas dos integrantes e participação definida em escala de serviços no calendário litúrgico da paróquia. São variadas no tempo de caminhada, no número de participantes, na configuração e no processo de constituição. A maior parte é constituída por casais, mas há também algumas formadas apenas por mulheres e outras por jovens. Quase todas as pequenas fraternidades surgem após a dinâmica do encontro de casais. Mas há também as que surgem por iniciativa missionária de membros das antigas fraternidades ou por desejo de um grupo de pessoas que toma conhecimento da experiência.
Que há de novo nessa instigante experiência? Ela consegue concretizar caminhada de aprofundamento e crescimento na dinâmica da vida cristã? Responde satisfatoriamente ao desafio de ser cristão na cidade? Qual a sua concepção eclesial? Contribui para o desafio de construir rede de comunidades proposta pelo Documento 100 da CNBB Comunidade de Comunidades: A Nova Paróquia? Estimula o protagonismo dos leigos, da mulher e dos jovens como enfatiza as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB? Desperta os participantes para assumir a dimensão missionária do ser cristão tão bem explicitada na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco? Aguarde para os próximos dias o resultado de nossas observações e as análises de nossos articulistas.
Edward Guimarães
P/ equipe executiva
Eu participo. É uma experiência maravilhosa!
Eu participo! Excelente experiência. A comunidade do Castelo só tem a agradecer ao idealizador deste movimento: Padre Celso!