A localização dos dispositivos que acessam a Internet mostrados nos pontos em vermelho do mapa permitem diversas leituras. O que isso nos diz? Que os EUA e a Europa, juntamente com outras ilhas tecnológicas, dominam e são os principais produtores e consumidores de conteúdo da Internet? Que a maioria da população mundial ainda está fora e excluída da Internet? Que podemos falar de concentração e de exclusão das mídias digitais? Que devemos nos preocupar com a massa de “info-pobres”, “info-excluídos”? Que significa pensar a ação evangelizadora desde a Internet? E você, o que pensa sobre isso?
Onde fica a Internet?
Um mapa pode explicar melhor do que qualquer estatística poderia esperar: Os hotspots vermelhos mostram onde a maioria dos dispositivos que podem acessar a Internet estão localizados.
Este mapa foi feito por John Matherly, o fundador do Shodan (https://www.shodan.io/). Matherly, coletou os dados enviando pedidos de ping (“Packet Internet Network Grouper” – algo como Procurador de pacotes da Internet) para cada endereço IP (Internet Protocol) e armazenando as respostas positivas.
Matherly planeja acompanhar as mudanças na conectividade de internet do globo ao longo do tempo. Segundo ele, “com a proliferação da Internet das Coisas, estamos fadados a ver alguns desses buracos negros colorirem lentamente nos próximos anos”.
Saiba mais em: https://bit.ly/2Zh53zI
NOTA: Um ping é um utilitário de rede que envia uma mensagem de solicitação de eco (conhecida como pacote) para um endereço IP – a versão da Internet de “hey, você está aí?”
Fonte: