Outra onda de ataques dos católicos ultraconservadores, de perfil fundamentalista, contra o Papa está em pleno curso. O objetivo, ao que parece, é derrubar Francisco.
Pelo menos, três ondas de ataque ao papa Francisco
É a terceira tentativa de golpe da extrema-direita católica desde novembro de 2016, quando quatro cardeais, os alemães Walter Brandmüller e Joachim Meisner, o italiano Carlo Cafarra, e norte-americano Raymond Burke, divulgaram uma carta privada que haviam enviado dois meses antes a Francisco. A carta ficou conhecida como “dubia” (dúvida), mas não apresentava dúvida alguma, era na verdade um ataque frontal à exortação apostólica Amoris Laetitia sobre o amor na família – especialmente pela abertura para que os casais de segunda união pudessem comungar.
Depois, em setembro de 2017, um grupo de 62 teólogos e padres, igualmente de extrema direita, emitiram uma ‘Correctio filialis de haeresibus propagatis’ (literalmente, ‘Uma correção filial concernente à propagação de heresias’), que nada tinha de filial, era um novo e violento ataque ao papa.
Em fins de abril de 2019, uma nova onda. Um grupo de 19 teólogos e católicos fundamentalistas renovou o ataque ao Papa acusando-o formalmente de “heresia” e, na prática, conclamou o colégio de cardeais a depor Francisco -a carta foi enviada a todos os bispos do mundo e especialmente aos 222 cardeais que compõem o colégio eleitoral papal.
Os fundamentalistas católicos no Brasil
Não há nenhum brasileiro na lista de assinaturas da carta que concita à deposição de Francisco, mas os fundamentalistas católicos do país têm sido ativos na articulação global; em 2019, trouxeram ao país o cardeal Burke, o principal porta-voz do grupo, e ele foi tratado como um santo, em meio a suas roupas milionárias, com um sem-número de capas e dobras. Na última semana, veio ao Brasil o Cardeal Gerhard Muller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, deposto pelo Papa em 2017, e novamente foi recebido em êxtase pela ultradireita. Recebeu salamaleques de ninguém menos que o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer.
As acusações ao Papa não são diferentes dos ataques que os fundamentalista realizam no Brasil aos democratas, à esquerda e, historicamente, à Teologia da Libertação. No ataque de agora, há uma ampliação do escopo das críticas ao Papa. Elas soam como inacreditáveis para qualquer pessoa minimamente tolerante, aberta ao outro, mas estão lá.
Quais são as críticas mais significativas contra o Papa?
1. Francisco defende o direito à comunhão de pessoas divorciadas que voltaram a se casar;
2. Francisco é aberto ao acolhimento dos homossexuais na Igreja;
3. Francisco defende uma postura de compreensão em relação às mulheres que fazem aborto;
4. Francisco está aproximando os católicos dos protestantes, encerrando a guerra teológica de séculos;
O Papa afirmou mais de uma vez que as intenções de Martinho Lutero “não eram equivocadas” e assinou um comunicado conjunto com luteranos no qual menciona os “presentes teológicos” da Reforma protestante. Para os fundamentalistas, Lutero é quase uma encarnação do diabo.
5. Francisco está cometendo o “delito” de aproximar católicos e muçulmanos;
Os ultraconservadores respiram até hoje o espírito das Cruzadas. No texto de acusação a Francisco, foi criticado o comunicado conjunto que o ele assinou em fevereiro com o Grande Imame de Al-Azhar Ahmed Al-Tayyibum no qual se afirma que a diversidade de religiões é um “desejo de Deus”.
Fonte:
Francisco, depois de São João Paulo ll, é a maior bênção divina que a humanidade recebeu de Deus! Ele está correto em aproximar “os excluídos”, somo todos iguais!!! Deus o abençoe grandemente e o proteja de todos os seus algozes!
Olá Heloiza, como vai? Receba nossa prece e abraço fraterno. Deus, de fato, nos envia suas bençãos e nos chama a fazer de nossas vidas dom e serviço de amor. Os papas são chamados a ser os servos dos servos de Deus e exemplos de amor e santidade. E muitos conseguem servir ao povo de Deus. Devemos rezar por eles. Você e eu também somos dons de Deus para de quem nos fazer próximos.
Com carinho,
Edward Guimarães
Secretário Executivo do OE PUC Minas
É impossível agradar a Deus sem fé.
Não acredito que Deus esteja contente com todas religiões como falou Francisco, a Salvação foi estendida a todos, isso é verdade, mas depende de cada um de nós crer que foi por Jesus Cristo, Filho Único do Deus Vivo, que a salvação chegou até nós.
Olá Maria, como vai? Que alegria receber a sua participação… É o que enriquece o nosso Observatório.
Para nós cristãos, Jesus é o enviado do Pai, pela força do Espírito Santo, para nos salvar. Jesus é Caminho que nos leva ao Pai.
Quanto a Deus estar contente com as religiões ou não, confesso, não consigo avaliar plenamente. Mas penso que todas podem contribuir pelo respeito mútuo e diálogo fraterno (é o que defende Francisco que acontece entre as Igrejas e entre as religiões), podem ajudar no cultivo do amor fraterno (todos somos filhos e filhas amados de Deus) e na práxis da justiça, da inclusão dos marginalizados e da cultura do cuidado com a vida e com a nossa Casa comum.
Como são feitas por pessoas, todas elas as religiões e Igrejas são ambivalentes, podem errar (já fizeram guerras e cometeram muitos erros ao longo da história…) e desse modo, podem atrapalhar ou retardar os avanços do Reino de Deus na história, a concretização do projeto salvífico universal de Deus, a nós revelado em Jesus.
O mais importante Jesus nos mostrou com a sua própria vida: devemos procurar discernir e fazer a vontade de Deus! Isso é mais importante do que qualquer religião, não é mesmo?
Fique com Deus, cultive sempre a postura de respeito, diálogo e amor fraterno… E reze por nós.
Com estima,
Edward Guimarães
Secretário Executivo do OE PUC Minas
Apoio plenamente a forma do nosso Papa Francisco conduzir a nossa igreja Católica Apostólica Romana, afinal o Pai Eterno faz o sol nascer para todos, sem distinção.