Hoje teve grande repercussão nas mídias digitais o texto de Franca Giansoldati, para o Mensageiro, sobre o resultado do Sínodo da Igreja Católica da Alemanha, caracterizado como “passo histórico”, pois, fala de aprovação do pedido ao papa Francisco, dentre outras coisas, de abolição do celibato obrigatório ao clero e de abertura para que as mulheres tenham acesso ao ministério de presbítero.
Confira:
O passo da Igreja Alemã. Na Alemanha, o Sínodo aprovou a abolição do celibato obrigatório e a abertura ao sacerdócio feminino
Passo histórico da Igreja Católica Alemã. 86% dos membros da reunião do Sínodo em Frankfurt se manifestaram a favor da abolição do celibato obrigatório para os padres e da admissão de mulheres ao sacerdócio. Após dois anos de debates e pesquisas entre bispos e outros expoentes da Igreja Católica Apostólica Romana da Alemanha, foi votada uma proposta com ampla maioria que se abre aos padres casados, afrouxando a malha da atual proibição secular.
Paralelamente, foi votado outro documento em que se faz referência a um maior envolvimento das mulheres e à proibição de qualquer exclusão. O Sínodo alemão solicita a Conferência Episcopal na Alemanha que encaminhe pedidos específicos ao Papa para que avance nessa direção. KNA, a agência dos bispos alemães, informou sobre o resultado da votação.
Ao sublinhar o valor do celibato como estilo de vida dos sacerdotes, o texto pede que os homens casados sejam a partir de agora admitidos ao sacerdócio por decisão do Papa ou de um Concílio. O Sínodo alemão também pede que o Papa permita que padres católicos se casem e permaneçam no cargo para administrar paróquias ou igrejas. O diretor da KNA, Ludwig Ring-Eifel, explicou que o debate sobre o celibato nos últimos meses foi fortemente influenciado pelo escândalo dos abusos sexuais.
Em várias ocasiões, os consultados haviam recomendado mudanças na prática, permitindo assim que os padres se casassem, a fim de resolver os problemas devidos ao alto índice de solidão dos padres e às dificuldades de muitos em suportar o fardo da castidade. O Sínodo da Igreja Alemã foi iniciado em 2019 pelo Cardeal de Munique, Reinhard Marx, um dos colaboradores mais próximos e influentes do papa Francisco. Foram abordadas quatro questões:
- “Autespecialistasoridade, participação e separação de poderes” na Igreja;
- “moral sexual”;
- “forma de vida presbiteral”;
- “mulheres nos ministérios e ofícios da Igreja”.
Também foi votado e aprovado um terceiro documento apelando para a transformação das estruturas de poder da Igreja em conformidade com os padrões dos estados constitucionais democráticos, mesmo que seja enfatizada a impossibilidade de imitar votos e democracia e que, em vez disso, deve ser identificado um caminho na “sinodalidade”.
Franca Giansoldati para o Mensageiro
Fonte:
Sem dúvida, um grande passo, principalmente vindo de uma Igreja europeia.
Um grande passo para a destruição da fé católica neste país…
Qual a necessidade de mudad a estrutura da Igreja criada por Cristo ? O homem precisa ter o desejo de se transformar, converter para fazer jus ao sofrimento de Cristo para nós salvar e não se empenhar o que existe desde o início e deu certo.
Mas só você mesma pra acreditar que o celibato está na Igreja colo imposição desde Jesus Cristo! Então é mentirosa a passagem do evangelho em que Jesus cura a SOGRA de Pedro(primeiro papa), sem contar na tradição dos primeiros cristãos, ainda vivenciais pelas Igrejas Orientais onde homens casados sempre foram ordenados às sagradas ordens. Apenas a partir das proximidades do segundo milênio o passou a ser exigência para ser ordenado. E isso apenas na Igreja do Ocidente!
Boa a observação do João Bosco. Celibato obrigatório é uma criação histórica da Igreja. Não tem nada a ver com Jesus Cristo, mas algo de caráter institucional. Não vem “desde o início” e dá para ver que não deu tão certo, assim. Pode existir como opção, mas não como algo obrigatório.