O amor e a misericórdia não têm religião

“Fomos deixando de nos ver como irmãos e passamos a nos ver como concorrentes. Isso, dentro da comunidade cristã, é um pecado grave e que ignoramos. Quando olhamos para os passos de Jesus percebemos que suas escolhas não se parecem com as nossas.”  Afirma Rafael Morais em relação à vida cristã e ao ecumenismo. “Ele amava o que ninguém queria amar. Hoje, mesmo cheios de estudos e formações sobre o cristianismo, nós ainda não sabemos fazer as mesmas escolhas.” Continua o jovem que retornou, recentemente, de uma experiência de três meses em Taizé. “O amor e a misericórdia não têm religião, nasce do coração de Deus e cabe a nós, cristãos, darmos testemunho sincero em meio ao mundo.”

Esse jovem sensível ao Outro provoca-nos, pois, a olhar para o Mestre da Galileia e buscar realizar escolhas que Ele próprio faria se vivesse em nossa realidade. Abrir-nos, deixar-nos interpelar pelos desafios da sociedade à luz do Espírito de Jesus, unir oração à ação, cultivando sempre a beleza da escuta, do encontro… São interpelações que nos vem ao ler a entrevista de Rafael no jornal Opinião e Notícias desta arquidiocese. Vale a pena conferir!

rafael-taize

FONTE: OPINIÃO E NOTÍCIAS