Igreja e Sociedade: desafios contemporâneos (II)

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Prosseguindo na reflexão acerca do tema da Campanha da Fraternidade 2015 – Fraternidade: Igreja e Sociedade, abordado no primeiro encontro do Ciclo de Debates produzido em parceria NESP / Centro Loyola, o Observatório da Evangelização apresenta como se dá a relação entre Evangelização e Sociedade/ política na visão de mais alguns dos presentes ao evento:

Frei Oton Júnior, OFM (Betim, MG):

A Igreja, como discípula do Senhor, quer anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo de maneira integral, voltada para todo o homem e o homem todo.

Por isso, o anúncio do Reino perpassa a dimensão Política.

A Igreja do Brasil, por ocasião da CF 2015, diz que “Veio para Servir”, não para disputar ou pedir privilégios. Que avancemos nesse caminho.

Maria da Glória Santos:

Como relacionar evangelização com sociedade? Eu penso que está em nossa obras, é o resultado da nossa fé. E a conversão verdadeira passa pelo agir em comunidade, nunca desviando do bem comum.

Leide Maria:

A Evangelização deveria (se quisesse e pudesse) estar a serviço da sociedade.

Sociedade —- pessoas

Evangelização  —  pessoas que buscam o sentido para a vida.

O Evangelho de Jesus está dirigido a todas as criaturas e também é política. É a maneira de convivermos, re-vivermos, re-novar-nos… Criaturas à procura do bem comum, da verdade, da solidariedade, da liberdade.

Evangelizar é trazer o Projeto do Criador a cada criatura.

Possível? Talvez! Não podemos desacreditar.

Frei Juliano Marçal, OFM:

Entendo que nossa evangelização deve acontecer indo ao encontro da sociedade. As palavras da Evangelii Gaudium devem ecoar em nós quando somos chamados a ser Igreja em saída. Desta forma é preciso que haja tal integração, pois o Reino de Deus se manifesta em uma sociedade transformada.

É necessário coragem para que isso aconteça. Vamos sair da zona de conforto para viver o Evangelho.