Leigos, coordenadores de pastorais, padres e religiosos se reuniram na tarde do último sábado, 02 de fevereiro, para o Fórum Missionário das Vilas e Favelas da Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança (RENSE). Porém, a discussão sobre as visitas missionárias nas vilas e favelas começou logo cedo, ainda no sábado, com a equipe articuladora criada para motivar e incentivar as ações.
O grupo se reuniu das 08h30 às 12h30, na paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, no bairro Caiçara, para uma manhã de formação. A equipe, cerca de 15 integrantes, teve momentos de oração e interação, e na sequência uma breve formação sobre “A missão de Cristo e da Igreja”, conduzida por Daniel Reis, Pastoralista para a Liturgia na RENSE. Em seguida Frei Adilson Corrêa, Vigário Episcopal para a Região Esperança sugeriu uma dinâmica de grupo, para que dessa forma a equipe pudesse interpretar sua atuação nas visitas missionárias.
Tendo terminado a parte da manhã iniciou-se o Fórum Missionário das Vilas e Vilas da Região Esperança, conduzido pelo padre Wagner Calegário, Vigário Episcopal para a Ação Missionárias – Vilas e Favelas (VEAM). Dom Vicente Ferreira, bispo responsável por esse Vicariato também participaria do evento, mas devido intensas atividades na Região de Brumadinho não foi possível comparecer.
Ao todo foram 85 participantes, um número considerável. As paróquias da RENSE enviaram seus representantes, padres e religiosos também participaram. Padre Wagner apresentou a todos um mapa que identifica as Regiões Episcopais da Arquidiocese de BH, e nelas as vilas e favelas existentes. Padre Wagner reforçou que “estamos vivendo o Ano Missionário em nossa Arquidiocese, com isso é importante formar e fortalecer a presença das comunidades missionárias na casa da Palavra, da Eucaristia e da Caridade, mas que isso seja feito continuamente, não somente em um mês, em um período ou somente neste ano.”
Ainda no final do encontro houve a presença marcante de dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar para a RENSE, que destacou “Se a gente faz esse trabalho missionário levando a Palavra de Deus, sem necessariamente levar o devocionismo em primerio lugar, passaremos a perceber que a Palavra de Deus nos faz conversar sobre tudo, vamos poder dialogar sobre todos os assuntos com essas pessoas que serão visitadas. Assim vamos formando aos poucos as comunidades, mas não esqueçamos a Palavra de Deus.” Ressaltou.
Por Janaína Gonçalves
Fotos: Pascom RENSE