Paróquia da Arquidiocese de Belo Horizonte ampara refugiados haitianos e promove o desenvolvimento da comunidade…
O cuidado que a comunidade recebe, ela retribui ajudando pessoas que não têm a quem recorrer no Brasil. Há quatro anos, haitianos que deixam seu país em busca de trabalho e melhores condições de vida, são acolhidos.
O cultivo da centralidade do amor faz maravilhas. Esse tem sido o fundamento dos trabalhos realizados pelas lideranças da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em comunhão com toda a comunidade do bairro Jardim Industrial, em Contagem.
Todo o cuidado que a comunidade recebe, ela retribui ajudando pessoas que não têm a quem recorrer aqui no Brasil. Há quatro anos, haitianos que deixam seu país em busca de trabalho e melhores condições de vida, são acolhidos.
Atualmente, mais de cem residem na região do bairro Jardim Industrial, em casas alugadas, que foram montadas com donativos. A Paróquia atua informando sobre as necessidades dos imigrantes, direcionando o que a comunidade doa e auxiliando os imigrantes a encontrar trabalho. Um exemplo de organização, boa comunicação mas, sobretudo, de amor ao próximo.
Pensando nas pessoas que têm dificuldade para comprar suas roupas, os bazares – um da Associação Internacional de Caridade – AIC e outro dos missionários seculares – comercializam os produtos de um modo diferente: o comprador é quem determina o preço de cada produto, conforme suas possibilidades.
Inspirada na espiritualidade de São Vicente de Paulo e a exemplo das conferências vicentinas, os membros da Associação Internacional da Caridade – AIC participam das visitas aos doentes, auxiliando no atendimento de suas necessidades. Para as famílias que têm alguém em casa com dificuldade de locomoção, a Paróquia empresta equipamentos ortopédicos: cadeiras de banho, cadeira de rodas, bengalas, cama hospitalar e muletas. Uma médica acupunturista realiza trabalho voluntário na comunidade, com atendimentos semanais.
As aulas de capoeira refletem a preocupação da Paróquia com a saúde física e emocional de crianças e adultos. Essa é uma das maneiras encontradas também para promover a socialização, incentivando o convívio entre as pessoas da região e a tolerância frente às diferenças. Com o mesmo propósito, os idosos são convidados a participar das aulas de ginástica coordenadas por uma fisioterapeuta.
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