Para realizar a sua missão de evangelizar no contexto atual, como nos ensina o papa Francisco, a Igreja – Sacramento do Reino de Deus, Reino de fraternidade, de justiça e paz – precisa se tornar uma “Igreja em saída”. Trata-se de uma Igreja – Rede de comunidades de fé e partilha de vida, que sai do conforto e segurança de seus muros para ir ao encontro das pessoas, de modo primeiro das mais pobres, vulneráveis e excluídas, para acolhê-las fraternalmente e reconhecer a sua dignidade de filhos e filhas, amados de Deus. E ao fazê-lo, a Igreja é chamada a escutar seus medos e receios, sofrimentos e dores, seus anseios de fraternidade, justiça e paz; testemunhar-anunciar a elas o amor gratuito e libertador de Deus; e sobretudo, como o Bom Pastor, defendê-las do perigo, unir forças e participar de suas lutas por dignidade e inclusão cidadã.
Na sociedade em que vivemos, a Igreja não consegue realizar plenamente a sua missão sem assumir para valer a dimensão sociopolítica e econômica do Evangelho do Pai Nosso que nos iguala e nos irmana pelos vínculos de amor. No projeto de Deus está implicado o cultivo da centralidade do amar e servir. Quem ama cuida da dignidade, educa para a partilha solidária, protege do mal do egoísmo, da exclusão e da indiferença social e promove incansavelmente a inclusão de todos na mesa da justiça e da fraternidade.
Assista ao vídeo 01 com a seguinte questão: Que passos concretos podemos dar, enquanto membros de uma Igreja em saída, para sermos fieis aos apelos da Palavra de Deus e do grito dos que sofrem pela falta de políticas públicas em nosso país?