Revela-se necessário e enriquecedor cultivar, com alegria e gratidão, como realidade viva e significativa, a memória das pessoas que marcam a nossa vida e/ou a nossa caminhada da fé.
Trata-se de um cultivo que nos humaniza, pois enquanto seres que nascem e vão se fazendo ao longo da vida, podemos contemplar a beleza de um precioso itinerário de vida.
Além disso, fazer memória nos ajuda a alimentar o horizonte de sentido, porque nos desperta para a importância do perseverar e do cultivar valores.
E, por fim, cultivar a memória viva faz bem a quem tem a sua trajetória de vida reconhecida e valorizada como realidade significativa para nós. Não podemos esquecer que somos seres espirituais que aqui estamos fazendo uma experiência histórica. Estamos aqui para aprender a bem viver.
A vida nos ensina que o seu segredo e o seu sentido maior está no aprender a colocar, no centro de nosso existir, o dinamismo da lógica de amar e servir.
Nesta primeira parte da entrevista, Wilma Dias apresenta-nos suas origens na cidade de Ponte Nova e compartilha suas experiências significativas da infância no seio familiar, na escola, os primeiros passos de sua “teografia”: a experiência da fé no Deus da vida como realidade profunda de amor e graça.
Fala-nos da importância da descoberta da vocação – a que viemos para esta vida? – no seio familiar e nas primeiras vivências eclesiais com o pai e com as irmãs salesianas. Em tudo amar e servir: eis a grande descoberta do fio condutor da vida.
Confira aqui a série completa de entrevistas com Wilma Dias.
Wilma Dias pessoa maravilhosa! Que encanto de depoimento!