“Pai Nosso, dos pobres marginalizados. Pai Nosso, dos mártires, dos torturados. Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida. Teu nome é glorificado, quando a justiça é nossa medida. Teu reino é de liberdade, de fraternidade, paz e comunhão. Maldita toda violência que devora a vida pela repressão.”
“Um dia para se questionar e relembrar nossas próprias atitudes! Um dia para fazer ecoar o grito pelo respeito e dignidade de cada pessoa. Eu sou porque nós somos.” (Makota Celinha)
Foi através de um sentimento de luta pela Cultura da Paz, em um diálogo inter-religioso, que aconteceu o Ato pela Diversidade, Democracia e Liberdade. O encontro foi na última quinta-feira, 17 de maio, com uma proposta de diálogo fraterno realizada pelo Fórum Inter-religioso, na presença dos importantes apoiadores: Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC/MG), Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB), DCE PUC Minas, Pastoral Universitária PUC Minas, Educafro, REPLUD (Grupo de Pesquisa em Religião, Pluralismo e Diálogo do Programa de Pós Graduação em Ciências da Religião PUC Minas), UFM, CUT-MG, e OFM (Ordem dos Frades Menores).
Com a presença de adeptos de várias religiões, grupos apoiadores e pessoas interessadas, o Ato Inter-religioso, conduzido por representantes do Candomblé e Umbanda, foi repleto de momentos reflexivos, breves encenações teatrais e poesias, tudo isso encantou o espaço do evento, que aconteceu no CENARAB, bairro Calafate, em BH.
O desafio de conviver com a diversidade está presente no cotidiano de cada um e cada uma. E quando esse desafio aborda a religião, é importante lembrar que o pluralismo convida a sociedade a enxergar várias possibilidades. Vivenciar as diferenças é o convite que se faz hoje, para que não se esqueça de que o diálogo nasce aí, nos olhares que diferem nesta dinâmica cultural.