Desafios para que a justiça seja justa

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Se fôsseis cegos,
não teríeis pecado;
mas dizeis: ‘Nós vemos!’
Vosso pecado permanece.
(Jo 9,41)

Segundo Johan Konings, todo o evangelho de João serve para nos ensinar a ver com olhos novos. “Não com os olhos da carne (= meramente humanos), mas com olhos iluminados pelo sopro do Espírito divino que se manifestou na ressurreição de Jesus”[i]. Isso ocorre inclusive na liturgia apresentada no dia de Páscoa (Jo 20,1-9).

Que lástima observarmos, em nós e ao nosso redor, atitudes de quem diz enxergar, no entanto… há quem chegue a se expressar nos termos abaixo e ainda se presuma um detentor da justiça:

“A mulher moderna – dita independente, que nem de pai para seus filhos precisa mais, a não ser dos espermatozoides – assim só o é porque se frustrou como mulher. Tanto isto é verdade – respeitosamente – que aquela que encontrar o homem de sua vida, aquele que a satisfaça como ser e principalmente como ser sensual, tenderá a abrir mão de tudo (ou de muito), no sentido dessa ‘igualdade‘ que hipocritamente se está a lhe conferir. A mulher quer ser amada. Só isso. Nada mais”.

Quando teremos justiça e equidade tendo juízes desses atuando por aqui? Para conhecer melhor o posicionamento do juiz Rodrigues, de Sete Lagoas, acesse o portal abaixo:

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/03/07/machismo-no-judiciario-pode-limitar-impacto-de-nova-lei-do-feminicidio.htm

[i] http://domtotal.com/blog/johan/ 2 de abril de 2015