Ecumenismo – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com Fri, 31 May 2024 00:14:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://i0.wp.com/observatoriodaevangelizacao.com/wp-content/uploads/2024/04/cropped-logo.png?fit=32%2C32&ssl=1 Ecumenismo – Observatório de Evangelização https://observatoriodaevangelizacao.com 32 32 232225030 Corpus Christi: outra compreensão necessária a partir dos sinais dos tempos https://observatoriodaevangelizacao.com/corpus-christi-outra-compreensao-necessaria-a-partir-dos-sinais-dos-tempos/ https://observatoriodaevangelizacao.com/corpus-christi-outra-compreensao-necessaria-a-partir-dos-sinais-dos-tempos/#respond Thu, 30 May 2024 13:50:13 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.com/?p=49889 [Leia mais...]]]> A Eucaristia, na experiência cristã católica, é o sacramento do Corpo de Cristo. Jesus de Nazaré, o enviado no Pai, pela luz e força do Espírito Santo, revelou-nos o Amor de Deus por nós e abriu-nos um caminho de salvação, um caminho a ser trilhado: transformados pela força da experiência do amor gratuito de Deus por nós, somos chamados a cultivar o amar, cuidar e servir. Na Eucaristia celebramos este Mistério de Amor que vem até nós e, com claridade solar, nos revela que somos filhos e filhas, amados de Deus, que somos irmãos e irmãs e que o caminho da salvação é amar como Jesus nos amou. Os cristãos batizados, que enraizaram as suas vidas em Jesus, são chamados a uma missão: serem o “Corpo de Cristo” hoje. Continuarem, portanto, a missão de Jesus. Em pequenas comunidades de fé e partilha de vida, os cristãos são chamados a ser fermento, sal e luz de outra sociedade possível e necessária. Sociedade firmada na mesa da irmandade, na prática da justiça divina, da misericórdia e da compaixão pelos sofredores, pela partilha solidária com os pobres, pela defesa da dignidade da vida de quem está excluído.

Jesus, em sua última ceia, depois de lavar os pés de seus discípulos, na véspera de sua paixão-morte-ressurreição, sintetizou, num gesto profundamente simbólico, o sentido maior que deu à sua vida: uma entrega, com fidelidade ao Projeto salvífico de Deus! Jesus fez de sua vida um serviço a Deus, concretamente como serviço ao próximo. A práxis acolhedora-libertadora de Jesus, desde os desfigurados da dignidade humana: escravizados, explorados, empobrecidos, marginalizados, encarcerados, por serem considerados impuros desprezados, doentes, sofredores. Em nome de Deus, pela força da Ruah divina, Jesus, o Filho amado, libertou da cegueira, da surdez, da paralisia, da exclusão do amor social, das garras do mal… Após a sua traição, prisão, condenação, tortura e execução na cruz, Jesus, por sua fidelidade a missão, foi ressuscitado pelo Pai. A Ressurreicão de Jesus confirma, aos olhos da nossa fé, que o Caminho aberto por Jesus, é o nosso caminho de salvação. A vida de Jesus, para a fé cristã, é sim: o nosso caminho de salvação, a verdade do Projeto de Deus e a fonte geradora de vida, de vida nova com a consciência de nossa filiação divina e de compromisso fratersororal. Como nos diz o papa Francisco, “somos todos irmãos e irmãs” (Fratelli Tutti).

 

Um pouco da história da festa de Corpus Christi

Tapete de Corpus Christi 002Tapete para a festa de Corpus Christi

A festa de Corpus Christi, tradicionalmente, teve como objetivo maior o testemunho público da fé e da devoção católica na adoração ao Corpo de Cristo presente na hóstia consagrada. Segundo antiga tradição, a festa de Corpus Christi teve origem em torno do ano de 1243, em Liège, na Bélgica, quando uma freira, Ir. Juliana de Cornion, teve visões nas quais o próprio Jesus Cristo pede que o mistério celebrado na Eucaristia tivesse maior destaque e reconhecimento público. Ela compartilha as suas experiências espirituais com aquele que, mais tarde, viria a se tornar o papa Urbano IV. Este, no ano de 1264, decide instituir esta festa litúrgica para toda a Igreja.

Procissão de Corpus ChristiProcissão de Corpus Christi

O Papa pediu, então, que Tomás de Aquino preparasse textos litúrgicos específicos para esta data. A procissão com a hóstia consagrada, como um cortejo público de ação de graças a Deus, teve início no ano de 1274. No Brasil, como em Portugal, tornou-se popular a tradição de enfeitar as ruas com lindos tapetes com imagens e símbolos religiosos. Na liturgia, a celebração de Corpus Christi inclui missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Tapete para a festa de Corpus Christi Confecção dos tapetes com símbolos cristãos para a festa de Corpus Christi

Um contexto cultural de insensibilidade ecumênica e de pouca atenção à necessidade de diálogo inter-religioso favoreceu deturpações e muitos conflitos religiosos. A festa de Corpus Christi, em muitos lugares, tornou-se mais que uma celebração da liturgia cristã católica. Passou a ser encarada ou utilizada, por muitos infelizmente, como momento oportuno para explicitar, publicamente, a supremacia do catolicismo, em relação às outras igrejas cristãs, bem como às outras tradições religiosas.

 

Outra compreensão se faz necessária a partir dos sinais dos tempos

Hoje, nós cristãos somos chamados a agir na Igreja e na sociedade, com a consciência de sermos desafiados a ser o Corpo de Cristo, ou seja, a continuar a missão de Jesus em nosso contexto. Somos interpelados pela vida de Jesus, a testemunhar o amor universal de Deus e o amor fratersororal entre nós. Pelo diálogo fraterno, somos chamados a melhor cuidar da Casa comum e defender, irmanando-se nas lutas dos movimentos populares, a igual dignidade de todos os filhos e filhas amados de Deus. O amor de Deus nos irmana e nos compromete com a unidade da família de Deus: a humanidade.

Para os cristãos, não deveria haver fronteiras culturais ou religiosas para irradiar, cultivar e praticar o amor, pois, pela vida de Jesus, todo ser humano, independente de qualquer critério, é acolhido como filho e filha amado de Deus. Ser cristão, portanto, é um desafio que se faz compromisso sociopolítico, econômico, ecológico e religioso – em todas as dimensões da vida – de testemunhar-anunciar a boa notícia da universalidade, gratuidade e incondicionalidade do Amor de Deus, desde os últimos, Amor que nos transforma em cuidadores da inclusão de todos na grande mesa da irmandade e da igual dignidade dos filhos e filhas amados de Deus.

Grito dos excluídos - 2014Caminhada ecumênica de 7 de setembro – Grito dos excluídos organizado pelas Igrejas cristãs em defesa da dignidade da vida.

Aconteceram muitas mudanças culturais em nosso meio que se tornam autênticos sinais dos tempos, como nos ensinou o papa João XXIII, nos albores do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965). Dentre outras, merecem destaque:

  • cresce a consciência planetária e que a humanidade compartilha uma mesma “aldeia global”;
  • cresce a percepção de dois gritos: dos pobres e da Terra. Nossos modelos de desenvolvimento e busca do progresso e da felicidade, nem inclui a todos – parcela significativa de irmãos e irmãs ficam de fora, é excluída da mesa -, nem cuida do equilibrio e do futuro da vida na Terra;
  • com as novas tecnologias de transporte e comunicação passamos a reconhecer a beleza enriquecedora do pluralismo cultural e religioso;
  • em muitos países, o Estado se tornou laico e democrático, defensor dos direitos fundamentais, entre estes o da liberdade de crença, de culto e também de convicções areligiosas;
  • em vista da paz entre os povos, nações, grupos, pessoas, cresceu a consciência da importância de desenvolvermos e cultivarmos o espírito ecumênico entre as igrejas cristãs e posturas de diálogo inter-religioso, diante, sobretudo, da conquista da legitimidade cultural da diversidade religiosa.

Tais sinais clamam por outras posturas sociopolíticas e religiosas possíveis e necessárias. A Igreja católica, há 60 anos, no Concílio Ecumênico Vaticano II, reconheceu essas mudanças culturais, legitimou e convocou os cristãos católicos, a  assumirem o movimento ecumênico com as outras igrejas cristãs e posturas dialógicas para com as outras tradições religiosas. Alguns passos já foram dados, mas ainda temos muito que aprender e caminhar.

Mutirão pela moradia para todos!Mutirão ecumênico por moradia para todos!

A festa de Corpus Christi – como todas as festas valorizadas pelo cristianismo católico, tais como Natal, Semana Santa, Páscoa, Pentecostes, festividades de Nossa Senhora e todos os santos e santas da devoção popular – é chamada a deixar-se fecundar e transformar pelos sinais dos tempos. Em toda ação evangelizadora da Igreja, por fidelidade a Jesus Cristo e a tradição apostólica, não deve conter qualquer resquício de espírito apologético agressivo ou mentalidade eclesiocêntrica ou religiocêntrica arrogante e que provoca beligerância religiosa em nome de Deus. Importa dizer não a qualquer compreensão de guerra santa!

Mutirão pelos desabrigadosMutirão pelos desabrigados promovido por iniciativa da Caritas.

A festa de Corpus Christi, balizada pelos valores do Evangelho do Reino, tem como objetivo favorecer aos fiéis oportunidades criativas de encontro com o Jesus Ressuscitado, de crescimento na vida cristã e aprofundamento da identidade cristã católica, mas sem qualquer pretensão de agredir ou diminuir outras igrejas cristãs e/ou tradições religiosas.

O fundamento bíblico deve prevalecer na ação evangelizadora: cada cristão, enquanto seguidor ou seguidora de Jesus e alguém que se alimenta da vida do Mestre do Caminho, do Verbo de Deus ressuscitado e sempre estradeiro conosco, é chamado pelo batismo a concretizar em suas ações, no contexto em que vive, a vontade de Deus. Ele se nutre da memória dos feitos de Jesus para, juntamente com seus irmãos e irmãs de fé, agir e atuar na Igreja e na sociedade, em vista do bem comum, com a consciência de ser membro vivo do Corpo de Cristo hoje.

Para refletirmos: que significa celebrar a festa de Corpus Christi no contexto em que vivemos?

Sobre o autor:

Edward  Guimarães é doutor em Ciências da Religião pela PUC Minas e mestre em Teologia pela FAJE.  Professor do Mestrado Profissional em Teologia Prática e de Cultura Religiosa da PUC Minas.
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Para a SOUC – Semana de Oração pela Unidade Cristã https://observatoriodaevangelizacao.com/para-a-souc-semana-de-oracao-pela-unidade-crista/ Wed, 24 Apr 2024 12:44:05 +0000 https://observatoriodaevangelizacao.com/?p=49733 [Leia mais...]]]>
A busca da unidade ao longo de todo o ano

Promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério Norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.


No hemisfério Sul, por sua vez, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

Levando em conta essa flexibilidade no que diz respeito à data, estimulamos a todos os cristãos, ao longo do ano, a expressar o grau de comunhão que as Igrejas já atingiram e a orar juntos por uma unidade cada vez mais plena, que é desejo do próprio Cristo (Jo 17:21). Clique aqui e baixe a logomarca da Semana.
Semana de Oração (SOUC), edição 2024

▶ PERÍODO
De 12 a 19 de maio.

▶ TEMA

“Amarás a Deus e a pessoa próxima como a ti mesmo.” (cf Lc 10,27)

▶ ORAÇÃO OFICIAL

Clique aqui e confira a Oração oficial da SOUC para 2024.

▶ E-BOOK DA SOUC 2024
Desde o ano de 2021, os materiais alusivos à SOUC passaram a ser exclusivamente virtuais.
Clique aqui e baixe o Caderno de Celebração (e-book da SOUC 2024).
Clique aqui e baixe Rodas de Conversa (com temas bíblicos) que preparamos como material complementar.

▶ VÍDEOS DA SOUC
Preparamos uma série de vídeos para animar a Semana de Oração 2024. Clique aqui para assistir.

▶ PLAYLIST (VÍDEOS) E PARTITURAS
Clique aqui e acesse a playlist de cantos preparada pela Comunidade Taizé de Alagoinhas.
Clique aqui e baixe as partituras (também preparadas prla Comunidade Taizé de Alagoinhas).

▶ CARTAZ

A arte escolhida foi enviada por Larissa Bichuete.

Clique aqui e leia a explicação do autor para a arte.
Clique aqui para baixar o cartaz em alta resolução.

▶ INTRODUÇÃO AO TEMA PARA O ANO DE 2024
Amarás a Deus e a pessoa próxima como a ti mesmo (cf. Lc 10, 27) é o tema da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC).
Os materiais da Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2024 foram preparados por uma equipe ecumênica de Burkina Faso, coordenada pela Comunidade Chemin Neuf (CCN). A CCN é uma comunidade católica com vocação ecumênica, nascida em Lyon, França, em 1973. Sua inspiração é a dinâmica do Vaticano II, a tradição inaciana e a experiência da Renovação Carismática. Para elaborar o material da SOUC 2024, a Comunidade Chemin Neuf convidou pessoas da Arquidiocese Católica de Uagadugu, das igrejas protestantes, dos órgãos ecumênicos e da CCN de Burkina Faso.
No Brasil, o CONIC convidou a Comunidade de Taizé de Alagoinhas/Ba para realizarem a adaptação dos subsídios. Para a nossa felicidade, a Comunidade de Taizé aceitou o convite e adaptou, com espírito ecumênico e comunitário, o material proposto pelas igrejas de Burkina Faso. Agradecemos profundamente a generosidade e a disposição dos irmãos e irmãs da Comunidade de Taizé de Alagoinha. O caderno apresenta três roteiros celebrativos, que formam um caminho com três paradas. Primeira: somos um; segunda: oração da cruz e terceira: oração da luz.
A escolha pelo versículo bíblico do Evangelho de Lc 10,27 brota do contexto permanente de tensão e perseguição experimentados pelas comunidades cristãs de Burkina Faso, um país cultural e religiosamente plural, em que aproximadamente 64% da população é muçulmana, 9% adere às religiões tradicionais africanas e 26% é cristã, sendo 20% católica e 6% protestante. Esses três grupos religiosos estão presentes em todas as regiões do país e em praticamente todas as famílias.
Nossos irmãos e irmãs de Burkina Faso nos contam que todas as comunidades religiosas são impactadas pela profunda crise de segurança vivida pelo país, em consequência de um grande ataque jihadista, organizado fora do país, ocorrido no ano de 2016. Burkina Faso enfrenta uma proliferação de ataques violentos promovidos por grupos extremistas, de ilegalidade e o tráfico de pessoas. Inúmeras escolas, centros de saúde e prefeituras foram fechados e grande parte da infraestrutura socioeconômica e de transporte foi destruída. Os ataques direcionados a grupos étnicos específicos aumentam o risco de conflitos intercomunitários.
As igrejas cristãs têm sido alvo específico de ataques armados. Sacerdotes, pastores e catequistas foram mortos durante celebrações e muitos foram sequestrados e seus paradeiros são desconhecidos.  Comunidades cristãs no norte, leste e noroeste do país foram fechadas por causa das ameaças extremistas. Não há mais culto cristão público em muitas dessas áreas. Em poucos locais somente é possível celebrar sob proteção policial, desde que os cultos e missas sejam breves.
Amarás a Deus e a pessoa próxima é um convite para refletir sobre os extremismos e exclusivismos religiosos. Deus jamais é a favor de perseguições, guerras e intolerâncias religiosas.
No Brasil, nós, pessoas cristãs, podemos celebrar e orar em liberdade e segurança. No entanto, isso não significa que a violência em nome de Deus esteja ausente. Se em Burkina Fasso há comunidades cristãs perseguidas, aqui, no Brasil, pessoas indígenas que praticam as espiritualidades ancestrais e pessoas afro-brasileiras, adeptas das inúmeras tradições religiosas aprendidas com seus antepassados são perseguidas por grupos cristãos extremistas.
Burkina Faso nos diz que a única possibilidade que a fé em Jesus Cristo nos oferece é expressar o amor a Deus amando a pessoa próxima, isso significa, respeitar e amar pessoas com práticas religiosas diferentes das nossas, pois o convívio e a unidade são a melhor forma de comprometimento com o amor gratuito de Deus pela humanidade.
Este ano, vamos fazer da Semana de Oração pela Unidade Cristã uma Semana com forte apelo Ecumênico. Vamos nos dar a oportunidade de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que vivem a sua fé de maneira diferente da nossa. Experimentar o amor em diversidade é encontrar Deus revelado na pessoa próxima. Estes encontros nos tornam pessoas melhores, menos conflitivas e mais amorosas.
▶ OFERTA DA SEMANA DE ORAÇÃO
A oferta da SOUC simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que acreditamos realmente na unidade dos cristãos (João 17:21). Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o CONIC Nacional, para projetos de maior alcance.
Vale lembrar que a oferta faz parte da celebração, logo, reserve um momento da liturgia para realizá-la. É um momento de gratidão pelas coisas boas que recebemos de Deus. Ofertas também poderão ser recolhidas nos encontros temáticos, durante a Semana.
Faça sua oferta ou doação por esse QR Code:

Ou faça um Pix:
conic@conic.org.br

 

 

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