Vivemos tempos de profunda transformação nos diversos âmbitos da vida humana em sociedade. O cristianismo como qualquer outra religião só pode existir de forma encarnada na realidade da vida das pessoas que recebem o anuncio do Evangelho ou que o acolhem. O que afeta concretamente a vida das pessoas necessariamente afeta a vivência da religião e o modo como esta pensa a si mesma e como (re)interpreta a sua própria Tradição. A religião, como a cultura, é algo vivo e sempre dinâmico e em transformação. Uma religião fossilizada desaparece e passa a pertencer ao baú da história. É preciso responder aos novos desafios que surgem no caminho com sabedoria, discernimento, leveza e graça. Graça que é sempre dom de Deus!
Tendo isso como pressuposto, em que medida podemos dizer que está cada vez mais clara a postura da Igreja Católica em relação aos gays?
Por um lado, a postura de acolhida e acompanhamento das pessoas e suas famílias, independente de qualquer critério que as discrimine, como por exemplo, a sua etnia, condição social, orientação sexual etc.
Por outro, a postura de condenação e combate profético a toda forma de exclusão ou “fobia”, como por exemplo, a xenofobia que nos leva a globalizar a indiferença diante dos/as refugiados/as, a mortalidade de jovens negros em nossas cidades, o descaso diante da situação da população apegada, a pedofilia, e do mesmo modo, a violência contra gays, a homofobia ou a homotransfobia.
E você, o que pensa sobre isso?
Leia as duas matérias abaixo e envie-nos o seu comentário teológico, pastoral ou mesmo a sua maneira de pensar sobre esta temática tão contemporânea.
- http://www.ihu.unisinos.br/560747-como-papa-eu-tambem-acolho-e-acompanho-os-homossexuais-entrevista-com-o-papa-francisco-no-retorno-da-georgia
- http://www.ihu.unisinos.br/567512-portas-abertas-aos-gays-e-vigilias-anti-homofobia-a-reviravolta-da-igreja-tambem-nas-paroquias