A Palavra se fez Carne

Hoje é dia 18 de novembro, 5ª feira da 33ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus se aproximou de Jerusalém e vendo a cidade, começou a chorar” diz o evangelho de hoje. Os habitantes desta cidade, embora tinham acolhido Jesus com aclamações e louvores, fecham-se, agora, ao projeto de Deus que Ele, Jesus, tinha apresentado. Recusaram-se a entrar no projeto salvífico de Deus. Jesus se compadece da humanidade quando a mesma não acolhe os sinais da presença de Deus e não trilha os seus caminhos. Peça ao Senhor a graça de acolher o seu projeto de vida e amor e se comprometer com a sua palavra.

Com seu coração aberto, acolha o Evangelho de Lucas 19, 41-44:

“Naquele tempo, Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada.'”

Jesus se compadece dos habitantes de Jerusalém por causa dos seus procedimentos. Em razão destes, a cidade seria destruída. O desvio do caminho de Deus gera na vida de quem assim procede, as consequências que culminam em vários sofrimentos. Diante do Senhor, temos a oportunidade de acolher sua presença e seu projeto, ou nos colocarmos na contramão de sua proposta. Diante do Senhor, examine a sua vida e peça a graça de ser fiel aos seus ensinamentos e perseverante em seus caminhos.

À luz do evangelho de hoje, deixe-se questionar: você é capaz de reconhecer a presença de Jesus em tua vida e no teu caminho? Você está buscando acolher e viver o projeto de Deus em tua vida?

“Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”, diz o evangelho de hoje. O Senhor continua a nos visitar e convidar-nos a lutar pela vida enquanto princípio fundamental de seu Reino. Escute o poema “Senhor como estás longe e oculto e presente” de Sophia de Mello Breyner Andresen:

Senhor, como estás longe e oculto e presente!
Ouço apenas o ressoar do teu silêncio que avança para mim
e a minha vida apenas toca a franja límpida da tua ausência.
Fito em meu redor a solenidade das coisas como quem tenta decifrar uma escrita difícil.
Mas és Tu quem me lês e me conheces.
Faz que nada do meu ser se esconda.
Chama à tua claridade a totalidade do meu ser para que o meu pensamento se torne transparente
e possa escutar a palavra que desde sempre me dizes.

Termine sua oração agradecendo a Deus sua palavra de vida e luz. Peça a Ele a luz do Espírito Santo, capaz de te ajudar a reconhecer sua presença em sua vida e em seu caminho ajudando-te a seguir seus passos e realizar sua vontade.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Fonte:

https://arquidiocesebh.org.br/palavra-se-fez-carne/