Entrevista do prof. Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães – bispo auxiliar de Belo Horizonte, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, reitor da PUC Minas e coordenador do Observatório da Evangelização concedida a Everton Barbosa da TV Evangelizar.
I
No primeiro momento, do primeiro bloco da entrevista, Dom Mol fala sobre sua trajetória de vida como catequista, religioso, presbítero, professor e bispo a serviço da Igreja e do povo de Deus. Explicita alguns de seus valores e aborda sobre educação, cultura, comunicação e o desafio da qualidade cristã católica.
No segundo momento, do primeiro bloco, trata da questão da qualidade cristã católica na cultura e na educação. Há tempos lidando com a educação cristã católica, como professor e reitor da PUC Minas, fala sobre a missão humanista da Universidade Católica:
Uma universidade católica? É uma universidade chamada a cuidar da qualidade das relações. Se ela não oferecer, o que tem que oferecer, com qualidade apurada, ela não mereceria ser chamada de católica… A universidade é o lugar do diálogo, pois é o lugar da diversidade e da universalidade, das diversas áreas do conhecimento. Trata-se por isso de uma construção diária e permanente, que nunca acaba.
A educação católica, por causa de seu projeto humanista, é chamada a dialogar com todos e, na diferença, afirmar os princípios e valores cristãos…
A universidade é o lugar da militância e do ativismo na sociedade, ou seja, capacitar pessoas bem formadas na sua área e comprometidas com a participação e transformação das estruturas injustas da sociedade, com o cuidado com a vida e com a ecologia integral.
II
No primeiro momento, do segundo bloco da entrevista, Dom Mol aborda o tema específico da comunicação católica:
A gente pode resumir numa frase só qual é a meta da atual Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, eu diria: nós queremos que a CNBB encare a comunicação como estratégica.
No segundo momento, do segundo bloco, Dom Mol aborda temas complexos da atual sociedade e da comunicação e reflete sobre a necessidade do cultivo do respeito mútuo e da capacidade de se criar pontes de diálogo.
Para ele, a Igreja, que nasce do coração aberto de Jesus, precisa ser fiel ao Evangelho.
Num mundo desigual e injusto, ser criticado por determinados grupos é sinal de que a Igreja é fiel a sua missão. “Ser elogiado por alguns segmentos da sociedade, me ofende. Agora, ser criticado por alguns setores da sociedade me confirma que estou no lugar certo… Amar o inimigo é tirar dele o poder de continuar a fazer o mal, ainda que ele fique com raiva e faça críticas”.
Assista à entrevista na íntegra: