Memória do Projeto pastoral “Construir a Esperança” (III)

O Projeto Pastoral “Construir a Esperança” representa um marco importante na caminhada da Igreja Particular de Belo Horizonte. Vale a pena revisitá-lo com olhar prospectivo e atento aos desafios e urgências pastorais de nosso tempo. O Observatório da Evangelização disponibiliza aqui uma preciosa memória: a análise do projeto e dos dados coletados nas pesquisas pelo olhar penetrante do teólogo pastoralista João Batista Libanio.

Confira:

A Igreja e sua capacidade de satisfazer às demandas religiosas Projeto “Construir a Esperança”

Fizeram-se na Arquidiocese de Belo Horizonte amplo levantamento do perfil do católico que a frequenta (1) e uma pesquisa por amostragem sobre as opiniões religiosas das pessoas, procurou-se analisar os resultados numa consideração teológico-pastoral (2) e tentou-se traçar um primeiro esboço do rosto da Igreja presente nesse projeto (3). Outra pesquisa de relevo foi feita, no primeiro semestre de 1991, foram entrevistadas 40 pessoas em cada paróquia, assim distribuídas: 10 católicos militantes, 10 católicos praticantes, 10 católicos não-praticantes e 10 não-católicos (sem ou de outras religiões) de diversas faixas etárias acima de 15 anos, homens e mulheres. Somente 9% das paróquias não entregaram os questionários. Somaram-se 6.440 questionários preenchidos. As 4 perguntas feitas foram as seguintes:

  • 1. Para você a religião é importante? Pessoalmente, o que procura na religião?
  • 2. O que lhe satisfaz ou grada mais na Igreja Católica?
  • 3. O que não lhe satisfaz ou desagrada mais na Igreja Católica?
  • 4. Que sugestões gostaria de dar à Igreja de Belo Horizonte? O que ela deveria fazer?

Os entrevistadores das paróquias foram treinados e orientados pela profª. Leticia Barreto. A organização das respostas através de palavras-chave mostrou-se difícil. Houve a colaboração de voluntários orientados pela Comissão Central do Projeto e pela Profª. Letícia Barreto e pelo Pe. Pedro Leboulanger.

Há uma dificuldade fundamental na análise. Os termos escolhidos para a tabulação não são unívocos e deixam espaço para muita imprecisão de intelecção. São vagos e cobrem-se frequentemente um ao outro em vez de oporem-se. Isso quase impossibilita uma análise. Por isso toda a reflexão que se segue está pisando sobre ovos e goza de certa fluidez e inexatidão. Entretanto, ela pode servir para, ao menos, despertar dúvidas, discussões (4).

1. Relevância da religião

O resultado geral, já que não está indicada a qualidade religiosa de quem respondeu, mostra a alta vinculação entre religião e relação com Deus (63,6%). É o conceito fenomenológico mais difundido. Dentro dessa classificação, percebem-se alguns matizes interessantes. Na relação com Deus, o aspecto de “elo, sintonia, conhecimento (não intelectual), amor de Deus” domina (1.136 respostas) (5) enquanto a dimensão de palavra, de conhecimento intelectual é menor (343 respostas), mas com certa relevância. Isso significa que o trabalho dos círculos bíblicos e toda a renovação bíblica têm produzido efeito, ainda que não se possa compará-lo com a tradição antiga e mais longa de uma religião objetiva de atos. A relação carismática (louvar, rezar, pedir, agradecer: 86 respostas) não tem muita força, como o crescimento de tal movimento poderia fazer imaginar. Nem também aparece tão claro, como aparecera na pesquisa anterior do Instituto “Opinião — Consultoria e Pesquisa”, a predominância de uma relação com Deus, “força e energia superior” (cotação relativamente baixa: 109 respostas). Evidentemente o primeiro item não decide sobre que tipo de ideia de Deus está por trás. Por isso, esta reflexão fica prejudicada. Vai uma simples suspeita.

Podia-se imaginar que o afã de busca de salvação fosse muito relevante. O número é relativamente pequeno (223 respostas) sobretudo se se pensa que a evangelização romanizante se centrou fundamentalmente no “salva a tua alma”. Será que a resposta mais valorizada reflete uma certa dose de gratuidade na religião? Seria já sinal de uma pureza religiosa maior?

São surpreendentemente escassas as respostas (13,7%) que apontam para o encontro com o irmão, já que esta dimensão é fundamental e original no cristianismo. Talvez das nossas pregações apareça a ideia de que a caridade fraterna seja antes consequência de nossa fé cristã. Falta-nos dar um salto em maior profundidade, mostrando que o amor ao irmão é elemento constitutivo da própria fé cristã numa identidade indestrutível. Não há encontro com Deus sem mediação do irmão e não há encontro verdadeiro com irmão sem encontro com Deus.

De certa maneira, é ainda mais surpreendente a baixa pontuação dos ritos e símbolos (1,6%). É sabido que a religiosidade popular está impregnada de ritos, símbolos, gestos externos. Por que então aparece tão pequena referência?

Avento a hipótese de que esses ritos e símbolos, no caso, cumprem bem sua função de mediação da relação com Deus. Essa relação está no centro. Com isso, fica descartada a interpretação mágica dos ritos. Eles não são buscados em si, mas enquanto ligam o fiel com Deus. E se no fundo a ação é de Deus, o rito passa para segundo lugar. E a dimensão mágica também.

Já aparece uma preocupação moderna e pós-moderna presente na religião: a “função terapêutica” individual, a busca de sentido para a vida. a auto-realização, a harmonia interior etc. É sabido que sempre os ritos desempenharam certa função terapêutica, sobretudo o da confissão. Mas não eram nem buscados explicitamente, nem entendidos como tal. Já a pesquisa indica esta busca terapêutica da religião como fonte de paz. tranquilidade, alívio. Entende-se sobretudo por causa da crescente agressividade da vida moderna para todos os segmentos sociais, ainda que de maneira diferente.

É muito positivo que o aspecto repressivo da religião apenas seja mencionado (2%). Pode ser que ela cumpra essa função inconsciente e tal aspecto esteja escondido nos outros itens. Entretanto, de maneira explícita, ela não é vista como Voltaire queria: um freio da sociedade.

Concluindo, apesar de todo o fenômeno de secularização a religião obtém um altíssimo índice de importância (94%). Somente 5,5% se dispensam da religião. Dado um pouco inferior àqueles que se declararam explicitamente sem religião (6,8%) na pesquisa sobre religiões em BH. 94% acham-na importante.

Da maneira como as respostas estão tabuladas não se consegue perceber a importante distinção entre religião e fé. Ambas estão sob as mesmas categorias. Assim não é possível saber se a especificidade da fé cristã é, de fato, colhida e vivida ou ela se perde na generalidade religiosa. Fica esta questão para ulteriores pesquisas. Contudo dois dados apontam para a fé especificamente cristã (Jesus Cristo e Igreja, e conhecimento da Bíblia) e significam 663 respostas em 2.673.

2. A Igreja católica e sua capacidade/ possibilidade de satisfazer a demanda das pessoas

Já estamos num campo mais concreto. Já não se trata da religião em geral, mas da forma católica. Os resultados permitem algumas hipóteses explicativas que ficam à espera de ulterior verificação.

A Igreja pode ser vista na sua dupla face da vida interna (ad intra) e de presença na sociedade (ad extra). É uma instituição que cultiva uma vida interna e que alimenta com ela seus fiéis. É também um corpo social que atua na sociedade segundo a especificidade de sua natureza. Apesar de todo o esforço de a Igreja depois do Concílio Vaticano II e sobretudo de Medellin-Puebla ter uma presença crítica na sociedade, o que ainda mais agrada nela é sua vida “ad intra”. Se somarmos os itens relativos à vivência, celebrações e doutrina, temos 4.244 respostas (6) que dizem respeito portanto à vida interna da Igreja. Por sua vez, as respostas que se referem à atuação da Igreja na sociedade somam 371. A referência aos valores humanos não reflete uma presença da Igreja na sociedade, já que tais valores são de natureza estritamente pessoal (silêncio, conforto, ânimo, alegria). Vê-se a enorme desproporção entre a satisfação vinda pelos elementos “ad intra” e a pelos “ad extra”.

Avento três hipóteses:

  • Às pessoas não agrada que a Igreja se meta nos assuntos sociopolíticos sem mais;
  • Não concordam com a maneira como o faz;
  • Algumas pela primeira razão e outras pela segunda.

Se se trata da primeira hipótese, estamos diante de um público típico da ideologia liberal capitalista que quer ver a Igreja confinada ao reduto religioso. Tais respostas refletiriam já uma verdadeira secularização em nível institucional, em que cada esfera social e cultural reivindica sua autonomia, de um lado, e, de outro, não aceita que outra lhe invada o campo. Cabe à esfera religiosa cuidar dos bens espirituais e ponto final.

Se se trata da segunda hipótese, podemos ter pessoas das mais diversas visões culturais. Pessoas conservadoras que se desagradam com as posições sociais progressistas da Igreja; pessoas de esquerda que não concordam com posições conservadoras da Igreja em certos assuntos e momentos. Torna-se quase impossível deduzir algo consistente desse dado.

E, ainda se complica mais a interpretação se os números exprimem a confluência de pessoas dos diversos universos culturais da ideologia liberal, conservadora e progressista, a cujos interesses a Igreja não responde, mas por razões diametralmente opostas.

Descendo aos elementos mais específicos que agradam na vida interna da Igreja, percebe-se que o item mais salientado são as celebrações (901) a que se podem somar os itens da eucaristia, sacramentos, expressões da religiosidade popular frequentemente vinculadas a ritos celebrativos. Nesse caso teríamos 1.564 respostas. Tal dado revela a capacidade celebrativa da Igreja que consegue agradar às mais diversas pessoas.

Apesar de certa tradição autoritária da Igreja e dos atuais recuos no momento presente, ou, quem sabe, por causa disto, o número de pessoas que apontam a liberdade ou itens semelhantes (abertura para os leigos, acolhimento, capacidade de se renovar) é relativamente alto: 813. Isso indica que a Igreja, se quiser responder a esses anseios, deve ficar muito atenta a evitar medidas autoritárias e continuar um esforço de manter o clima de liberdade no seu interior.

O aspecto doutrinal permite constatação relevante. A Igreja tridentina pusera enorme empenho no ensinamento de catecismos de cunho dogmático-doutrinal e em pregações moralizantes. Entretanto, o que agrada, segundo a maioria das respostas deste item, é precisamente o fenômeno mais recente da valorização da Escritura (509 respostas). As respostas que refletem mais diretamente o aspecto dogmático são menos numerosas (205 respostas). O item catequese (115 respostas) não permite saber a que tipo de catequese se refere. O mesmo vale de termos como atualização, formação (95 respostas) e presença verdadeira de Deus (72 respostas).

A presença da Igreja na sociedade recebe, como já vimos, uma marcação relativamente pequena. Analisando os itens aí indicados, podemos avançar a hipótese de que esta presença é mais apreciada nos seus aspectos assistencialistas (165) que de movimentos de base e comunitários (127 respostas). Este dado reforça a outra pesquisa em que se via que a presença crítico-social da Igreja ainda é relativamente fraca.

Isso nos leva mais uma vez a perceber que a orientação de Medellín-Puebla está longe de ser a consciência comum da Igreja. Antes reflete uma minoria. Ou está ausente, ou provoca resistência, de maneira que não aparece entre os fatores que agradam e satisfazem. Temos no campo social ainda uma tarefa enorme a cumprir, enquanto alguns pensavam, apressadamente, que tínhamos saturado os fiéis. Ainda não os atingimos em profundidade. Estamos ainda longe da posição de Paulo VI na Evangelii Nuntiandi, onde ensina que há laços profundos entre promoção humana — desenvolvimento, libertação — e evangelização (EN 31) e do Sínodo de 1974 que fala da libertação como parte integrante da fé. Alguns bispos sinodais usaram a expressão “parte essencial”.

3. A Igreja e as críticas

Universo muito diversificado (7). Difícil de tirar conclusões ou mesmo levantar hipóteses qualificadas.

Nas críticas, os interrogados se mostram mais sensíveis aos aspectos negativos das pessoas (fiéis e clero: 2.465 respostas) do que aos da instituição e estrutura da Igreja (1.836 respostas). O juízo tipicamente crítico-institucional é menos forte do que o feito às pessoas, ainda que tenha seu peso sobretudo no universo da prática sacramental (506 respostas). Na prática sacramental a crítica se refere às homílias e à maneira mecânica de conduzir o rito (371 respostas) além do aspecto econômico das taxas e de igreja de portas fechadas (135 respostas).

O ponto mais vulnerável na conduta dos fiéis apontado pela pesquisa se refere ao seu procedimento dentro da igreja, no sentido de templo (desatenção, desrespeito, vestimentas: 415 respostas). Tais críticas revelam ainda um sentido sagrado do nosso povo que não pode ser descuidado. O sagrado necessita guardar certa dignidade, hieraticidade. Uma modernização dos ritos não pode ser confundida com sua banalização. vulgarização, que se manifesta na maneira de conduzir o rito e de estar das pessoas. A pesquisa serve de alerta para a maneira de levar à frente as reformas litúrgicas. sempre necessárias e sempre em processo. Nunca acabadas.

A conduta pessoal dos católicos — já não mais dentro do templo, mas no cotidiano — também tem peso no descrédito da Igreja: hipocrisia (268 respostas), ignorância religiosa (239 respostas). Merece breve consideração a problemática dos leigos que colaboram na Igreja. 233 respostas criticam a qualidade de sua presença (fechados, donos da igreja, acúmulo de tarefas, desunião, fofoca). Uma sempre maior participação dos leigos pode vir obviar tais questões, que acontecem onde somente poucos leigos participam. Portanto não se trata de colocar em questão a participação do leigo, antes de ampliá-la. O risco é de alguns deles clericalizarem-se demasiadamente, assumindo os defeitos do clero, sem talvez ter as suas qualidades e capacidade.

Certa inércia do fiel é também sentida (229 respostas). O projeto pode ser ocasião para obviar parte dessa dificuldade, abrindo-lhe novas possibilidades na pastoral.

Diante das falhas pessoais do clero, aparece uma atitude compreensiva e tolerante das pessoas. Elas são mais rigorosas diante da negligência dos mesmos na realização dos ritos sagrados [371 respostas) do que nos seus comportamentos pessoais irregulares (namoro, corrupção: 20 respostas), incoerência (164 respostas). Entre seus defeitos o mais sentido é a falta de acolhida e caridade para com os fiéis (232 respostas). Se a esta falha se acrescenta o estilo autoritário e discriminativo (106 respostas) e a estrutura piramidal e autoritária temos uma avaliação um pouco mais elevada (425 respostas).

A conclusão pode ser de que os fiéis esperam do clero muito mais acolhimento, aceitação das pessoas, bom trato. O caráter conservador e antiquado não impressiona quer a respeito da instituição eclesial [93 respostas) quer referente aos padres (54 respostas), seja porque já existem poucos padres e instituições deste tipo, seja porque o povo não se importa muito com essa atitude.

A divisão interna na Igreja tem uma repercussão negativa (124 respostas) maior, ainda que não exageradamente.

Uma preocupação que tem agitado muito a teologia e pastoral modernas no referente à adaptação da linguagem e comunicação a ponto de falar-se do maior problema da pregação atual não recebe na pesquisa esta importância. Queixam-se da linguagem difícil e falta de comunicação somente 66 pessoas.

4 . As sugestões

A maior preocupação se refere à formação dos leigos (1.221 respostas) (8) com uma menção especial ao conhecimento da Bíblia (625 respostas). Nesse sentido, o projeto tem procurado responder com as inúmeras iniciativas de cursos de formação para leigos e clero em 1992 a essa expectativa maior.

Infelizmente o relatório sobre a pesquisa não oferece, como nos itens anteriores, os números para os diferentes subitens. Estamos desarmados no referente à prioridade, a não ser a respeito do item geral.

Assim a temática genérica da renovação da Igreja recolhe depois da formação as mais numerosas sugestões. Dentro desse item, há questões que vão desde a união do clero e unidade da pastoral até a valorização da mulher. Fala-se de criar mais comunidades de base, de adotar a teologia da libertação, como também de deixar o celibato opcional, de implantar o dízimo, de instituir novos ministérios ou de estabelecer a eleição, rodízio e escolha dos padres. Entretanto, não temos a porcentagem em cada uma dessas sugestões. O conjunto delas constituí um universo de 1.204 respostas.

Prescindindo, portanto, do peso numérico e só considerando a qualidade das sugestões, observa-se uma tendência a duas orientações fundamentais: unidade e abertura a novas situações. A unidade se refere ao clero e à pastoral. A abertura visa à estrutura ministerial da Igreja (celibato, eleição do clero, novos ministérios, papel da mulher, papel do leigo).

Estas sugestões estão a pedir, portanto, um trabalho maior de diálogo entre as forças vivas da Igreja em busca de pontos de consenso. Esta união e unidade não pode vir em detrimento da criatividade e pluralismo, tão necessários no mundo moderno. Por sua vez, a estrutura ministerial da Igreja está carente de uma revisão em profundidade. Contudo, ela defrontará com os limites da catolicidade, romanidade e das leis canônicas.

A renovação litúrgica é um desideratum de sempre. Aparece aqui mas em números menores (614 respostas), pois nesse campo já se têm feito muitos progressos. Já não é como nos anos do Vaticano II o cavalo de batalha. Já se tem caminhado muito e os frutos já se fazem sentir.

O campo social recebe um número médio de sugestões (533 respostas). Levando em consideração os outros dados, confirma-se a hipótese de que ainda não entrou na consciência do católico médio que a problemática social pertence intrinsecamente à vivência da fé cristã e portanto à prática da Igreja. Parece antes um ato supletivo e assislencialista. As opções e orientação de Medellín-Puebla necessitam continuar sendo reforçadas e nem de longe minoradas.

Sobre a comunicação social, que está quase no mesmo pé de igualdade que a pastoral social (513 respostas), vale a observação anterior. Tem-se progredido, mas é ainda um campo aberto a iniciativas. A criatividade do projeto necessita concentrar-se mais nesse campo.

Como último ponto explicitado, está a questão da juventude. Recebe um conjunto de 390 respostas. Sendo um campo bem específico e que, de certo modo, está presente também nos anteriores, os números já mostram uma séria preocupação. Neste ano com a campanha da fraternidade sobre a “Juventude – Caminho aberto” há mais possibilidades de dar grande avanço nessa pastoral. Em outras análises se tinham constatado a fraca presença jovem e o seu êxodo da Igreja. As sugestões vêm de encontro a esta constatação e apontam um caminho a ser trilhado pelo projeto: criar sempre mais iniciativas que envolvam os jovens.

Conclusão

As reflexões carecem de maior densidade e objetividade por se tratar de uma pesquisa aberta e de difícil estruturação. Entretanto, algumas pistas já surgem, como tentamos assinalar.

Notas:

1. Religião na Grande BH. Primeiro relatório das pesquisas promovidas pela Arquidiocese de BH, Projeto Construir a Esperança, 1991; Ver também: Construir a Esperança. Informativo do Projeto Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte. nº 2 (jan.1991). nº 3 (março 1991>.

2. J. B. LIBANIO. “Projeto pastoral ‘Construir a Esperança'”. PT 24 (1992) 77-92.

3. J. B. LIBANIO. “Rosto da Igreja de Belo Horizonte a partir do projeto ‘Construir a Esperança'”. PT 24 (1992) 237-246.

4. Elaborações dos dados foram apresentadas em: Construir a Esperança. Informativo do Projeto Pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, nº 9 (nov. 1991) e nº 12 (março 1992).

5. O total das respostas neste subitem “Encontro com Deus” é de 2673. Portanto os números indicados devem ser interpretados em relação a este número.

6. Estamos trabalhando sobre um total de 5.236 rescostas. As respostas nesse item não são exclusivas. Isso significa que uma mesma pessoa pode ter dado varias respostas.

7. Nessa item trabalhamos com um universo de 4130 respostas.

8. O número de respostas que apresentarr sugestões é de 5.107, Portanto as respostas parciais se entendem em confronto com esse número.

João Batista Libanio, S.J.
(1932-2014)

Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), Libanio foi um grande teólogo da libertação, pastoralista, professor de teologia sistemática e da práxis cristã, escritor, orientador de estudos, conferencista, assessor da CNBB, da CRB, das CEBs, de grupos de jovens e de muitos outros grupos, movimentos e pastorais. Além disso, foi vigário paroquial. 

(os grifos são nossos)

Fonte:

Perspectiva Teológica