Partindo da iniciativa de Francisco, na busca por uma Igreja em Saída, por uma Igreja que vai ao encontro dos que vivem nas periferias geográficas e existenciais, a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política (VEASP), lança a Capacitação para agentes da Pastoral de Rua.
Criada em 1987, por meio da Fraternidade das Oblatas de São Bento, a Pastoral de Rua trabalha com o direito de convivência solidária nas ruas, viadutos e “lixões”, estimulando a redescoberta da autoestima e da dignidade do povo da rua.
Nesse caminho, seus agentes trabalham no sentido de incentivar a organização dos moradores de rua em busca da superação do estigma da exclusão e da conquista da cidadania.
A partir da organização comunitária, a Pastoral procura manter atividades na própria rua e, ao mesmo tempo, possibilitar a multiplicação de agentes. A dedicação de alguns Moradores de Rua, junto ao movimento, resultou em conquistas de projetos importantes, dentre eles, a República Reviver, o Centro de Referência da População de Rua e o Ambulatório Carlos Chagas.
A ação junto aos Catadores de Papel resultou na fundação da Asmare – Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável – em 1990. A partir de 2000, essa experiência foi-se disseminando em outros 21 municípios de Minas Gerais.