A Igreja celebra, neste ano, 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II e, segundo Massimo Faggioli, em entrevista à IHU on-line, somente agora temos um Papa que aceita as orientações conciliares e pensa através dela.
Para o historiador, Francisco pensa uma Igreja mais simples, comprometida com o diálogo e aberta para o povo. E isso renova essa instituição milenar.
“O catolicismo do Papa Francisco se expressa na capacidade de combinar o antigo e o novo, o radicalismo evangélico e as devoções”, afirma. Em outro momento, destaca que essa forma de governar não é acolhida com unanimidade. Há uma tríplice oposição ao estilo bergogliano. “Há uma oposição institucional (aqueles do status quo eclesiástico), a oposição teológica (as mesmas pessoas que estão contra o Vaticano II) e uma oposição política (aqueles que veem Francisco como um Papa que não entenderia a necessidade de o catolicismo ser politicamente conservador)”, explica. Finalmente, apresenta sua leitura sobre o “conceito de misericórdia” e o “significado do jubileu” proposto por Francisco.
Para conhecer a perspectiva desse historiador em relação ao Papa e sua adesão plena ao concílio, acesse a entrevista abaixo: